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Respeito à diversidade, para a classe de Companheiro (PI)

diversidade-religiosa

“E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas”. Atos 10:34

Tanto perante Deus quanto perante os homens, todos somos iguais. Deus não faz acepção de pessoas e “todos somos iguais perante a lei”. Ao mesmo tempo, somos todos diferentes! Temos diferentes opiniões, personalidades, maneiras de vestir, agir, profissões, preferências pessoais, aparências, cor, corte de cabelo… O conjunto de todas essas coisas nos torna únicos em nosso planeta.

Uma importante crença fundamental da nossa Igreja é a Unidade no Corpo de Cristo, que nos ensina que devemos manter a unidade na diversidade. Apesar de parecer paradoxo, essa é exatamente a ideia de Deus, visto que Ele mesmo foi o autor da diversidade! Imaginem um mundo onde todos os homens e mulheres fossem iguais! Não seria nada legal, não é mesmo?!

O que precisamos ensinar aos nossos desbravadores, em especial aos da classe de Companheiro, é a respeitar as diferenças entre as pessoas. Abaixo segue uma sugestão de plano de instrução para o ensino deste requisito. Para aprender mais sobre a importância do plano de instrução no ensino das classes, clique AQUI.

Caso você tenha sugestões de atividades para nos ajudar, deixe seu comentário ou entre em contato conosco. Abaixo segue o plano de instrução. Caso prefira, clique AQUI para baixar.

  1. Objetivos
    1. Promover reflexão sobre as diferenças e a riqueza contida na diversidade;
    2. Refletir sobre intolerância e suas consequências;
    3. Comparar diferenças e igualdades;
    4. Desenvolver o raciocínio lógico, o sentido reflexivo e crítico, de tal maneira que possam tornar-se cidadãos conscientes de seus deveres e direitos;
    5. Refletir sobre bullying.
  2. Materiais
    1. Papel pardo.
    2. Durex.
    3. Papel sulfite.
    4. Lápis preto e de cores.
    5. Borracha.
    6. Giz de cera.
    7. Tesoura.
    8. Vídeos do Youtube.
    9. Equipamento para passar os vídeos (computador, caixa de som).
  3. Vídeo interessante
    1. Eu quero ser negro.
  4. Metodologia
    1. Dinâmica;
    2. Discussão livre em grupo;
    3. Apresentação de vídeo;
    4. História.
  5. Desenvolvimento
    1. Encontro Único (50 minutos)
      1. Introdução: Realizar a seguinte dinâmica: Faça o desenho de um aquário do tamanho de um papel pardo e fixe-o na sala. Entregue aos participantes um pedaço de papel sulfite e peça-lhes que desenhem um peixinho, como desejarem e depois recortem. Peça que, assim que terminem, vão ao papel pardo e fixem seu peixinho no aquário. Após todos fixados, peça para que eles observem o que realizaram e manifestem o que entenderam sobre a atividade, deixe-os à vontade para falar. Observar as diferenças entre cada peixinho e, se necessário, vá conduzindo a conversa para o lado moral, da ética, do respeito às diferenças individuais.
      2. O instrutor pode ampliar a discussão, promovendo a reflexão sobre as diferenças entre as pessoas, entre homens e mulheres, meninos e meninas. Questionar com seus desbravadores coisas do cotidiano como “isso não é coisa de menino?” Exemplo: “Gostar de estudar é coisa de menino ou menina?” “Chorar é coisa de menino ou menina?”… Diga que em uma perspectiva histórica, podemos afirmar que o conceito de gênero menino e menina foram produzidos no interior das relações sociais e faz parte do nosso cotidiano, por isso, aprendemos a repeti-los e naturalizamos. Deve-se questionar comportamentos preestabelecidos e com isso desconstruir os estereótipos. Tratar do bullying como uma das implicações da intolerância às diferenças.
      3. Conte de forma resumida a historia de Eliseu e as duas ursas, um caso clássico de bullying e a intolerância de Deus a esta prática: Elias tinha sido trasladado para o Céu, e o seu manto tinha caído sobre Eliseu. Então rapazes ímpios, que haviam aprendido com seus pais a desprezar o homem de Deus, seguiram Eliseu, e, zombando, gritavam: “Sobe, calvo, sobe, calvo!” II Reis 2:23. Insultando assim o Seu servo, insultavam a Deus e atraíam Sua punição de imediato. Eliseu era um homem de espírito brando e bondoso; mas que podia também ser severo, como é mostrado pela maldição que lançou quando, a caminho de Betel, foi escarnecido por rapazes ímpios que haviam saído da cidade. Esses rapazes tinham ouvido da ascensão de Elias, e fizeram deste solene acontecimento o assunto de suas zombarias, dizendo a Eliseu: “Sobe, calvo; sobe, calvo.” Ao som de suas zombeteiras palavras o profeta voltou-se e, sob a inspiração do Todo-Poderoso, pronunciou uma maldição sobre eles. O terrível juízo que se seguiu foi de Deus. “Então duas ursas saíram do bosque, e despedaçaram quarenta e dois daqueles pequenos.” II Reis 2:23 e 24.
      4. Pergunte se as crianças sabem o que é raça e etnia? Tratar sobre o racismo e sua crueldade com as pessoas. Sobre a legislação brasileira, que proíbe essa prática, sobre o mandamento: ama a teu próximo como a ti mesmo; e como Deus não faz acepção de pessoas. Os versos que muitos se utilizam para argumentar que Deus ama a todos indistintamente, e por isso não faz acepção de pessoas são: “Porque, para Deus, não há acepção de pessoas” [Rm 2.11]; e, ainda: “Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas” [At 10.34]. Raça se expressa nas características visíveis da pessoa, ela engloba as características físicas, tais como tonalidade de pele, formação do crânio e do rosto e tipo de cabelo. A etnia também se refere a isso, mas ela vai além das características físicas da pessoa, ela inclui a cultura, nacionalidade, afiliação tribal, religião, língua e tradições. A partir dessa união de raças desenvolveu-se o que é o país hoje em dia, e como passaram a ser criados novos costumes e tradições, nascendo assim a etnia.
      5. Além das diferenças individuais há as diferenças sociais e culturais, incluindo as diferenças típicas de cada região do país e de outros países em relação ao Brasil. Aborde o tema e os conceitos estereotipados também fixados pela sociedade. Piadas são frequentemente realizadas em sentido pejorativo, reforçando tais conceitos. Pode-se perguntar se eles conhecem algumas e o que há de estereótipos nelas. Mencione que a intolerância a diferenças produziu massacres como o promovido pelo nazismo ao povo judeu.
      6. De um modo geral, mulheres, negros, indígenas e nordestinos são sub-representados no espaço escolar, na mídia e no mercado de trabalho, com diferenças salariais marcantes entre homens e mulheres.
      7. Conclusão: Ensinar que a diferença pode ser bela, que a diversidade é enriquecedora e não pode ser sinônimo de desigualdade. Pode-se apresentar, neste momento, o vídeo sobre o menino que queria mudar de cor: Eu quero ser negro. Com isso, buscamos romper com as verdades socialmente construídas de que para ser belo, tem que ser branco ou magro.
  6. Avaliação
    1. Criar uma frase que expresse o que você entende por respeitar as diferenças.

1- Edneide

Pressão de grupo, para a classe de Pesquisador (PI)

“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da nossa mente”. Romanos 12:2 

Hoje temos uma super novidade no nosso Cantinho! Nossa amiga Edneide Nogueira, que já nos ajudava com alguns posts, agora é uma colaboradora oficial do Cantinho da Unidade. Para conhecê-la um pouco mais, clique AQUI.

Os adolescentes precisam de conhecimento e estímulo para tomarem decisões conscientes e não sofrerem influências de grupos que os cercam. Para se estabelecer objetivos, é necessário que eles estejam embasados em um sistema de valores pessoais. Influências diversas interferem na formação desses valores: família, escola, religião, amigos, leituras e mídia em geral. Dessa forma, é conveniente saber escolher valores que ajudem e não prejudiquem a vivência e a convivência das pessoas.

Os valores, geralmente, estão relacionados com instituições (família, igreja, trabalho), sentimentos (amor, paixão, paz, prazer) ou princípios éticos (honestidade, verdade, coerência). Quando tratamos de pressão de grupo, devemos estar atentos ao fato de que nada que venha de fora para dentro será eficaz. Queremos que os nossos desbravadores estejam preparados para não se amoldarem ao padrão deste mundo. Os amigos, a mídia, a escola, os adultos… todos ditam as normas do pensamento, das ações, do julgamento, do comportamento do mundo. Porém, desejamos que cresçam nos moldes de Cristo! Lembremos que Jesus, de certa forma, morreu porque não andou em conformidade com este mundo.

Ao querermos que o desbravador diga não à pressão do grupo, muitas vezes nos esquecemos que o “não” de fora para dentro não exerce o efeito desejado. É necessário que primeiro o adolescente diga “sim” sincera e verdadeiramente a uma Pessoa – a esse Cristo, que não cedeu à pressão do grupo em que estava inserido. Ele proveu o antídoto para toda e qualquer pressão! O antídoto para a conformação ao grupo é a transformação da mente em Cristo. Necessitamos estar em frequente estado de alerta em relação às nossas crianças e adolescentes para provermos os meios ao nosso alcance, favorecendo a eles experimentarem a transformação continua da mente, em Cristo.

Abaixo segue uma sugestão de plano de instrução para o ensino deste requisito. Para aprender mais sobre a importância do plano de instrução no ensino das classes, clique AQUI.

Caso você tenha sugestões de atividades para nos ajudar, deixe seu comentário ou entre em contato conosco. Abaixo segue o plano de instrução. Caso prefira, clique AQUI para baixar.

  1. Objetivos
    1. Compreender a influência que o grupo exerce sobre as pessoas e sobre si;
    2. Identificar grupos de pressão na escola, na Igreja e nos demais espaços sociais em que o desbravador convive. Analisar suas estratégias;
    3. Refletir sobre a pressão de grupo sobre a sua vida;
    4. Analisar seus pontos frágeis diante da pressão de grupo;
    5. Descobrir formas de resistir à pressão de grupo negativa.
  2. Materiais
    1. Balões.
    2. Lápis.
    3. Questionário A medida da pressão.
    4. Texto Plano sob pressão (dicas para resistir à pressão de grupo).
    5. Meditação Pressão de Grupo.
    6. Vídeos do Youtube.
    7. Equipamento para passar os vídeos (computador, caixa de som).
  3. Vídeo interessante
    1. Influencia social.
    2. Presión de grupo y toma de decisiones.
  4. Metodologia
    1. Dinâmica;
    2. Apresentação de vídeos;
    3. Questionários;
    4. Discussão/debate.
  5. Desenvolvimento
    1. 1º Encontro (50 minutos)
      1. Realizar a seguinte dinâmica: Pedir que escrevam em seus balões três valores, um em cada balão. Formar dois círculos. O círculo externo deverá seguir as seguintes regras: movimentos para dentro-fora/direita-esquerda para fazer com que os participantes percam seus valores (balões). Os participantes do círculo interno deverão defender seus valores, impedindo que estes caiam. Os balões devem permanecer no ar. Discutir em grupo como cada um se sentiu ao ver seus balões serem perdidos e como isto pode ser aplicado à vida de cada um.
      2. Meditação: Ler a meditação “Pressão de grupo”, comentando alguns trechos para destacar o que é mais importante. Estabelecer a análise à luz da vivência da dinâmica.
      3. Assistir ao vídeo Presión de grupo y toma de decisiones, que retrata das mudanças de atitudes da pessoa frente ao grupo. Discutir com o grupo outras maneiras de “seguir” o grupo e até onde vai o “tá todo mundo fazendo…”.
      4. Pedir ao desbravador que identifique em sua escola grupos que procuram fazer com que outros os sigam. Por que estas pessoas querem que outros ajam como elas?
      5. Nós não enfrentamos, com tanta frequência, pressões tão explícitas, porém passamos de certa forma pelo mesmo tipo de pressão de grupo. Vejamos como ela afeta a você e a mim pessoalmente:
      6. Realizar o questionário A medida da pressão, dando tempo para as respostas (recolha-o, ao final).
      7. Terminar com uma oração, pedindo que Deus dê discernimento a cada um para identificar e resistir às pressões, quando estas surgirem.
    2. 2º Encontro (50 minutos)
      1. Assistir ao vídeo “Influencia social” (vídeo didático com o objetivo de retratar situações que ocorrem em estudos e pesquisas). Resgatar as discussões do último encontro.
      2.  Enfatizar que os adultos também sofrem a influência da pressão de grupo, apesar de tantas vezes o tema ser abordado apenas referindo-se a algo típico da adolescência. A pressão de grupo pode ocorrer, ainda, dentro da Igreja. A pressão nem sempre é negativa.
      3. 3) Refletir oralmente junto com os desbravadores sobre Gálatas 2:11-16. Observe que o grupo mencionado parece ser de professores que estavam causando problemas:
        1. Por que você acha que estes professores estavam pressionando os cristãos que não eram de origem judaica pra seguirem os costumes dos judeus?
        2. Por que dá para afirmar que Pedro sentiu a pressão destes professores?
        3. Por que você acha que Pedro fez isto? (2:12)
        4. Como a atitude de Pedro afetou os outros crentes? (2:13)
        5. Como Paulo lidou com a pressão para adaptar-se? (leia Atos 15:7-11)
        6. O que aconteceu que o fez tomar posição?
        7. Quais tipos de pressão do grupo nesta história você acha que foram bons? Quais não foram? Como você sabe? Enfatizar a necessidade de identificarem e avaliarem qual o tipo de pressão estão sofrendo, quando esta ocorrer, se boa ou má. Isto é um passo em direção ao discernimento de quando é bom ceder à pressão do grupo e quando não é.
      4. Peça aos desbravadores que olhem o questionário A medida da pressão (redistribua-o). Peça que compartilhem algumas de suas respostas. Evite pressioná-los. Solicitar que eles utilizem os sinais de mais, menos e zero, marquem quais pressões em sua lista eles acham que são boas para eles, quais os incentivam a desobedecer a Deus e quais não parecem empurrá-lo em nenhuma dessas direções. Pergunte: há itens em sua lista em que vocês estão resistindo à pressão? Sua resistência é negativa ou neutra?
      5. Distribua o texto Plano sob pressão e peça que cada desbravador leia e comente uma dica para resistir à pressão.
  6. Avaliação
    1. Depois de trocar ideias, peça que cada um diga, oralmente, qual a utilidade do tema para a sua vida.
    2. Termine com uma oração, pedindo as bênçãos de Deus e o fortalecimento de cada desbravador e seu também, para enfrentar as pressões que porventura surgirem nos seus caminhos.

1- Edneide

Dilúvio e fossilização, para a classe de Pioneiro (PI)

“Eis que vou trazer águas sobre a terra, o Dilúvio, para destruir debaixo do céu toda criatura que tem fôlego de vida. Tudo o que há na terra perecerá. Mas com você estabelecerei a minha aliança, e você entrará na arca com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos”. Gênesis 6:17-18

A multiplicação da raça humana caída sobre a terra, amaldiçoada pelos pecados de Adão e Caim, foi acompanhada pela multiplicação também do pecado e da maldade. Apesar de os seres humanos poderem contemplar a natureza ainda com perfeitos traços do Criador, e mesmo o próprio Jardim do Éden, guardado por um anjo, o coração dos homens se tornou tão mal e perverso que não mais poderiam contaminar a Terra.

Foi necessário que tudo isso acabasse e Deus enviou um dilúvio sobre o  nosso planeta. As águas lavaram não apenas a perversidade dos habitantes da Terra, mas também a beleza original da criação de Deus. A partir desse momento, toda a natureza foi modificada e como resultado do grande soterramento de seres vivos (animais e vegetais), imensa quantidade de fósseis e petróleo foi formada.

Essa é uma história muitas vezes criticada pelos ditos cientistas modernos. Porém, precisamos ensinar aos nossos desbravadores essa verdade bíblica, mostrando a eles evidências científicas do seu acontecimento. Esse é um dos objetivos do requisito 1, Estudo da Natureza, da classe de Pioneiro: “Estudar a história do dilúvio e o processo de fossilização”.

Abaixo segue uma sugestão de plano de instrução para o ensino deste requisito. Para aprender mais sobre a importância do plano de instrução no ensino das classes, clique AQUI.

Caso você tenha sugestões de atividades para nos ajudar, deixe seu comentário ou entre em contato conosco. Abaixo segue o plano de instrução. Caso prefira, clique AQUI para baixar.

  1. Objetivos
    1. Conhecer a história do dilúvio.
    2. Aprender porque Deus enviou o dilúvio.
    3. Saber diferenciar criacionismo de evolucionismo.
    4. Descobrir como é formado um fóssil.
  2. Materiais
    1. Bíblia.
    2. Livro Patriarcas e Profetas (Ellen White).
    3. Vídeos do Youtube.
    4. Equipamento para passar os vídeos (computador, caixa de som).
    5. Cartolina.
    6. Lápis para colorir.
    7. Artigos do blog Criacionismo.
    8. Fotos de fósseis.
  3. Vídeo interessante
    1. Histórias de pescador (Série Criacionismo).
    2. As pedras falam (Série Criacionismo).
    3. Recomenda-se ao instrutor assistir todos os vídeos da série.
  4. Trabalhos
    1. Desenhar a arca e suas divisões. Obs.: A arca não era no formato que muitos desenhos apresentam, na forma de um barco convencional. AQUI e AQUI temos duas fotos de uma miniatura que se encontra na Sociedade Criacionista Brasileira.
    2. Utilizando a Bíblia e o livro Patriarcas e Profetas, fazer um quadro comparando a sociedade nos dias de Noé e nos dias atuais.
  5. Metodologia
    1. 1º Encontro (50 minutos)
      1. Atividade introdutória: Ler a história do Dilúvio na Bíblia.
      2. Entregar uma resenha do capítulo 7 (O dilúvio) do livro Patriarcas e Profetas para cada desbravador.
      3. Assistir ao vídeo As pedras falaram.
      4. Pedir aos desbravadores para fazerem o trabalho 2 para trazer no último encontro.
    2. 2º Encontro (50 minutos)
      1. Atividade introdutória: Entregar para os desbravadores artigos que falem sobre o dilúvio e sobre fósseis. (Sugestões: Dilúvio, lenda ou fato? Dilúvio: águas de cima e de baixo, Dilúvio universal e suas implicações, Dilúvio em Marte. E na Terra, não? Quanto tempo durou o dilúvio? Encontrados na Austrália fósseis de marsupiais gigantes, Fósseis de baleia azul são encontrados em Iguape, Baleias fósseis são descobertas em deserto chileno, Fósseis comprovam que cobras nem sempre rastejaram, Tartarugas fósseis foram soterradas “no ato”, Montanha chinesa tem mais de 20 mil fósseis marinhos).
      2. Assistir ao vídeo Histórias de pescador.
      3. Mostrar fotos de fósseis para os desbravadores e explicar o processo de fossilização.
      4. Entregar uma cartolina e uma foto da arca para cada desbravador e pedir que eles façam o trabalho 1 para entregar no último encontro.
    3. 3º Encontro (50 minutos)
      1. Atividade introdutória: realizar uma atividade diagnóstica sobre o conhecimento prévio dos desbravadores sobre o tema, por meio de algumas perguntas ao grupo. Anotar as respostas em um quadro e comparar ao final da aula.
      2. Explicar as principais diferenças entre o criacionismo e o evolucionismo.
      3. Através de estudo dirigido, verificar o aprendizado dos desbravadores.
      4. Receber os trabalhos.
  6. Avaliação
    1. Pedir aos desbravadores para fazerem um relatório das atividades realizadas no caderno de atividades.
    2. Apresentação dos trabalhos (1 e 2).
    3. Estudo dirigido.

Purificação de água – Clor-in

Não é porque estamos em um acampamento que devemos esquecer dos princípios básicos de higiene. Diarreias e vômitos são, na maioria esmagadora das vezes, causados por problemas alimentares, devido, principalmente, à ingestão de água não filtrada e/ou vegetais não lavados adequadamente.

Em complementação ao post sobre meios de purificar a água em um acampamento, hoje vamos falar sobre um meio de desinfecção química disponível no mercado: o Clor-in. Utilizado de maneira adequada, o Clor-in tem eficácia comprovada na eliminação de micro-organismos como E. coliV. choleraPseudomonas aeruginosaKlebsiellaS. faecalis, entre outros, amplamente reconhecidos por causarem distúrbios gastrointestinais.

O Clor-in é um poderoso potabilizador à base de cloro de origem orgânica, cujo princípio ativo é o Dicloro-S-Triazinetione de Sódio, que possui um poder germicida de 80 a 300 vezes superior aos tipos de cloro inorgânicos até hoje mais conhecidos, sendo totalmente inócuo à saúde. Foi elaborado para tratamento de água para consumo humano, eliminando os micro-organismos causadores das doenças de veiculação hídrica, e é encontrado na forma de pastilhas em diversas dosagens, facilitando sua utilização na água para consumo e na higienização de alimentos.

O Clor-in é aprovado e registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (M.S.), possui laudos de eficiência e testes de inocuidade de diversas instituições públicas (veja aqui) e é utilizado pelo Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, indústrias de alimentos e refrigerantes, entre outros.

Em relação às dosagens, existem duas que podem ser mais comumente utilizadas em acampamentos, dependendo do tipo de acampamento: o Clor-in 1 e o Clor-in 10, indicados para tratamento de água em recipientes de 1 litro e 10 litros, respectivamente. Os dois são vendidos em cartelas com 30 pastilhas, seus preços variam entre R$10 e R$15 e podem ser encontrada em lojas de material de camping, pesca e em farmácias.

Sua utilização é muito simples e, quando utilizado nas doses especificadas, não altera o sabor, o odor ou a cor da água a ser consumida.

Clor-in 1: basta dissolver 1 pastilha para cada 1 litro de água e esperar 30 minutos para poder consumir.

Clor-in 10: para consumo, é só dissolver um pastilha para cada 10 litros de água, esperar 30 minutos e pode beber. A dose de 2 pastilhas dissolvidas para cada 1 litro de água de molho para frutas , verduras e legumes durante 15 minutos é o suficiente para uma higienização segura.

Para conhecer melhor os dados técnicos do Clor-in, acesse http://www.clorin.com.br/dados_tecnicos.html

A purificação de água é um ponto que não podemos negligenciar nos acampamentos. Nem mesmo a água de uma nascente ou mina que você encontrou é 100% confiável, por isso devemos utilizar algum meio confiável para garantir que a água que estamos consumindo está realmente boa para consumo e não termos nenhuma surpresa desagradável. E o Clor-in é uma forma simples e barata de garantir que a água que vamos utilizar no acampamento será mais confiável.

Espírito Santo, para a classe de Excursionista (PI)

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós”. João 14:16-17.

O desbravador de 14 anos já está intelectualmente capacitado para receber uma orientação mais sólida no que diz respeito às Escrituras. Por esse motivo, a classe de Excursionista trabalha importantes crenças fundamentais da nossa Igreja. Uma delas é o estudo sobre o Espírito Santo: “Conhecer e entender a pessoa do Espírito Santo, como ele se relaciona, e qual o Seu papel no crescimento espiritual de cada ser humano”.

Em uma época onde a pessoa do Espírito Santo está sendo atacada diretamente pelo inimigo, temos a importante missão de revelar aos desbravadores a verdade sobre o Maravilhoso Conselheiro. Para que o aprendizado dos desbravadores seja efetivo, é necessário um bom preparo da instrução e 3 reuniões reservadas para o seu ensino, através das atividades descritas abaixo.

Caso você tenha sugestões de atividades para nos ajudar, deixe seu comentário ou entre em contato conosco. Abaixo segue o plano de instrução. Caso prefira, clique AQUI para baixar.

  1. Objetivos
    1. Explicar a Trindade e saber o papel de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.
    2. Explicar quem é o Espírito Santo.
    3. Explicar quando se iniciou o trabalho do Espírito Santo e até quando vai durar.
    4. Explicar sobre como o Espírito Santo é tratado no Espírito de Profecia.
    5. Explicar sobre o pecado contra o Espírito Santo
    6. Aprender o que é o batismo do Espírito Santo e o que devemos fazer para consegui-lo.
  2. Materiais
    1. Bíblia.
    2. Vídeos do Youtube.
    3. Equipamento para passar os vídeos (computador, caixa de som).
    4. Capítulo 22 da Revista Princípios – o conteúdo texto deve ser estudado antes do momento da instrução. Deve ser impressa uma cópia para cada desbravador.
  3. Vídeo interessante
    1. Uma grande e bonita verdade (Série Princípios) – vídeo de abordagem inicial ao requisito.
    2. O que é o pecado contra o Espírito Santo?
  4. Trabalhos
    1. Explicar por meio de redação ou cartaz a atuação do Espírito Santo desde a Criação até a Volta de Cristo.
    2. Preparar um cartaz citando 10 características da personalidade do Espírito Santo.
  5. Metodologia
    1. 1º Encontro (50 minutos)
      1. Atividade introdutória: assistir ao vídeo Uma grande e bonita verdade.
      2. Entregar a cópia do texto aos desbravadores e pedir para fazerem o estudo dirigido do tema (última página) no momento da instrução.
      3. Pedir para lerem o conteúdo em casa, para fixar a matéria.
      4. Pedir aos desbravadores para fazerem o trabalho 1 e 2 para trazer no último encontro.
    2. 2º Encontro (50 minutos)
      1. Atividade introdutória: realizar uma atividade diagnóstica sobre o conhecimento prévio dos desbravadores sobre o tema, por meio de algumas perguntas ao grupo. Anotar as respostas em um quadro e comparar ao final da aula.
        • Usar as perguntas do estudo dirigido, de forma a solidificar as respostas corretas.
      2. Conseguir a lição dos adolescentes do 1º trimestre de 2010. Copiar a seção O que você acha em um formato atrativo. Entregar a eles dar uns 3-5 minutos para pensarem. Aplicar a atividade descrita no Auxiliar (lição 2).
      3. Copiar a seção Estudando a História e entregar aos desbravadores para lerem, em grupos. Dar uns 5 minutos para discutirem com os grupos. Em seguida, dirigir um debate fazendo as seguintes perguntas:
        1. Qual foi o sinal físico do Espírito Santo descrito na história? Qual seria a sua reação se tivesse visto essa manifestação?
        2. Que milagre o Espírito Santo realizou? Por quê?
        3. Em sua opinião, o que o Espírito Santo fez por eles pessoal e individualmente?
        4. Qual foi a reação das pessoas que observavam a cena? Qual teria sido sua reação?
      4. Conferir com os desbravadores o andamento do trabalho (1 e 2) e lembrá-los que devem trazê-lo no próximo encontro.
    3. 3º Encontro (50 minutos)
      1. Atividade introdutória: realizar uma atividade diagnóstica sobre o conhecimento prévio dos desbravadores sobre o tema, por meio de algumas perguntas ao grupo. Anotar as respostas em um quadro e comparar ao final da aula.
      2. Dividir os desbravadores em grupo e entregar trechos do Espírito de Profecia. Pedir aos grupos para discutirem entre sim. Após alguns minutos (5-10), pedir para cada grupo expor as suas opiniões. [Nota: O instrutor deve ter um roteiro de perguntas que deseja que os desbravadores saibam a respeito e conduzir o debate de forma que eles cheguem a essas conclusões sozinhos].
      3. Perguntar o que os desbravadores sabem sobre pecado contra o Espírito Santo e anotar as respostas em um quadro branco.
      4. Mostrar o vídeo O que é o pecado contra o Espírito Santo?
      5. Através de estudo dirigido, verificar o aprendizado dos desbravadores.
      6. Receber os trabalhos.
  6. Avaliação
    1. Pedir aos desbravadores para fazerem um relatório das atividades realizadas no caderno de atividades.
    2. Apresentação do trabalho (1 ou 2)

Cartão de controle do instrutor para as Classes

Em setembro de 2011, postamos AQUI no nosso Cantinho os cartões de controle para instrutores de classes. Neles tem listado todos os requisitos da classe e tem o espaço para colocar o nome de cada desbravador. Assim, conforme o desbravador for cumprindo o requisito, o instrutor faz a marcação, permitindo assim um melhor controle.

Apesar de bastante simples, esses cartões são extremamente úteis para aqueles que querem organizar melhor a instrução da sua classe. A Equipe Cantinho da Unidade traz para vocês a versão atualizada desses arquivos, com os requisitos das nossas novas classes. Basta clicar nas imagens abaixo para fazer o download.

Observação: Os arquivos foram feitos no Power Point, em tamanho Ofício. Então, para que a visualização seja correta, ou vocês precisam imprimir em um papel ofício ou marcar a opção “ajustar à área de impressão” ou “ajustar ao tamanho do papel”, na hora de mandar imprimir, conforme figura abaixo (clique para ampliar):

Santuário, para a classe de Guia (PI)

“E farão um santuário para mim, e eu habitarei no meio deles”. Êxodo 25:8

A compreensão da doutrina do santuário é de fundamental importância para o completo entendimento do plano da redenção. “Há um santuário no céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas na cruz”. (Nisto Cremos, p. 385).

É por esse motivo que temos na classe de Guia o seguinte requisito: “Estudar a estrutura e serviço do santuário no Antigo Testamento e relacionar com o ministério pessoal de Jesus e a cruz”.

E é exatamente pela importância e complexidade do requisito que precisamos ter um bom plano de instrução, para que o desbravador, de fato, aprenda e assimile o proposto pelo cartão da classe. Para aprender mais sobre a importância do plano de instrução no ensino das classes, clique AQUI.

Caso você tenha sugestões de atividades para nos ajudar, deixe seu comentário ou entre em contato conosco. Abaixo segue o plano de instrução. Caso prefira, clique AQUI para baixar.

  1. Objetivos
    1. Identificar cada compartimento do santuário.
    2. Identificar cada móvel, dizendo de que material era feito e como apontava para o sacrifício de Jesus.
    3. Descrever as vestes do sumo sacerdote e estudar em Hebreus 7 e 8 qual é o trabalho de Jesus, hoje, como Sumo Sacerdote.
    4. Descobrir porque quando Jesus morreu o véu do santuário se rasgou.
    5. Correlacionar a profecia das 2300 tardes e manhãs com o serviço do santuário terrestre.
  2. Materiais
    1. Bíblia.
    2. Vídeos do Youtube.
    3. Equipamento para passar os vídeos (computador, caixa de som).
    4. Capítulo 16 da Revista Princípios – o conteúdo texto deve ser estudado antes do momento da instrução. Deve ser impressa uma cópia para cada desbravador.
    5. Capítulo 17 da Revista Princípios – o conteúdo texto deve ser estudado antes do momento da instrução. Deve ser impressa uma cópia para cada desbravador.
  3. Vídeo interessante
    1. Deus tem um endereço? (Série Princípios) – vídeo de abordagem inicial ao requisito.
    2. O dia que o mundo não acabou (Série Princípios).
  4. Trabalhos
    1. Fazer uma série de cartazes ilustrando todos os cômodos e móveis do santuário, seja por meio de desenhos, colagens ou figuras. Cada cômodo/móvel deve ter em sua descrição o nome, o(s) material(is) utilizado(s) na sua construção e a sua função; ou,
    2. Montar uma maquete do santuário, representando cada cômodo e móvel.
  5. Metodologia
    1. 1º Encontro (50 minutos)
      1. Atividade introdutória: assistir ao vídeo Deus tem um endereço?.
      2. Entregar a cópia do texto aos desbravadores e pedir para fazerem o estudo dirigido do tema (última página) no momento da instrução.
      3. Pedir para lerem o conteúdo em casa, para fixar a matéria.
      4. Pedir aos desbravadores para fazerem o trabalho 1 ou 2 para trazer no último encontro.
    2. 2º Encontro (50 minutos)
      1. Atividade introdutória: realizar uma atividade diagnóstica sobre o conhecimento prévio dos desbravadores sobre o tema, por meio de algumas perguntas ao grupo. Anotar as respostas em um quadro e comparar ao final da aula.
        • Usar as perguntas do estudo dirigido, de forma a solidificar as respostas corretas.
      2. Assistir ao vídeo O dia que o mundo não acabou.
      3. Entregar a cópia do texto aos desbravadores e pedir para fazerem o estudo dirigido do tema (última página) no momento da instrução.
      4. Pedir para lerem o conteúdo em casa, para fixar a matéria.
      5. Conferir com os desbravadores o andamento do trabalho (1 ou 2) e lembrá-los que devem trazê-lo no próximo encontro.
    3. 3º Encontro (50 minutos)
      1. Atividade introdutória: realizar uma atividade diagnóstica sobre o conhecimento prévio dos desbravadores sobre o tema, por meio de algumas perguntas ao grupo. Anotar as respostas em um quadro e comparar ao final da aula.
        • Usar as perguntas do estudo dirigido, de forma a solidificar as respostas corretas.
      2. Através de um diagrama e da Bíblia, descrever as vestes sacerdotais e explicar aos desbravadores o seu significado.
      3. Receber os trabalhos.
      4. Através de estudo dirigido, verificar o aprendizado dos desbravadores.
  6. Avaliação
    1. Pedir aos desbravadores para fazerem um relatório das atividades realizadas no caderno de atividades.
    2. Apresentação do trabalho (1 ou 2)

Preparando a instrução

“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma”. Eclesiastes 9:10.

Segundo o verso bíblico, podemos inferir que aqui temos uma obra a fazer!  Enquanto  estivermos aqui, então, teremos obra,  projeto, conhecimento e sabedoria. E isso é maravilhoso!

Qual é a obra que veio à sua mão para fazer? Instrução de classes e especialidades de desbravadores!

Então, vamos pensar um pouquinho: Quem é o instrutor? Qual é a sua função? Quais as suas responsabilidades? Qual a sua importância?

“Instrutores são pessoas que ensinam matérias específicas ou assuntos como Bíblia, crescimento pessoal, especialidade, trabalhos ao ar livre ou artes”. Manual Administrativo do Clube de Desbravadores.

É necessário realizar uma reflexão honesta e com base no que Deus espera de nós: “faze-o conforme as tuas forças.”  Em outras palavras: faça o melhor que puder.

E, para uma obra ser bem feita, é necessário haver um projeto, seja qual for essa obra, é necessário pensar, investir tempo, estudo, conhecimento, dedicação, amor…

Para ensinar algo a alguém devemos, além do conteúdo a compartilhar, ter um projeto, certo?

Devemos ter em mente: qual é a responsabilidade do instrutor? Será apenas ensinar algum conhecimento específico?

Nossa primeira responsabilidade é  com os nossos jovens, que devem receber nosso apoio e orientação para firmar sua fé em Jesus como seu Salvador pessoal e a usarem seu potencial para Cristo.” (Manual Administrativo do Clube de Desbravadores).

Ele deu uns como apóstolos, outros como profetas, outros como evangelistas, outros como pastores e mestres (ensinadores), tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos para o trabalho do ministério, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo…” Efésios 4:11-13.

O Manual Administrativo dos Desbravadores deixa muito claro que o instrutor tem responsabilidades que vão muito além de ensinar uma técnica ou um conhecimento. O compromisso do instrutor é com nosso Criador! É auxiliar seus filhos, que estão em formação, a desenvolverem seu potencial (habilidades e competências) para chegarem à medida da estatura de Cristo. Compreende a importância dessa obra para o Senhor?

E, como você ensina? Já parou para pensar se está ensinando “conforme as tuas forças”?

E como fazer o melhor, quando se trata de ensinar? Como fazer um projeto para se realizar uma instrução? É necessário planejar! Planejar,  por quê?

O plano de aula organiza as atividades do professor e do aluno, possibilitando melhores resultados e maior efetividade do ensino.

Antes de planejar, o que devo me perguntar?

  • Para quem vou ensinar? Quem é esse aluno/desbravador? Conheço quem é essa criança/adolescente? Em qual processo de desenvolvimento e transformação seu cérebro se encontra? Como ele/ela pensa, sente, aprende? Suas limitações e potencial.
  • O que pretendo alcançar? Quais são meus objetivos para esta aula específica?
  • Domino o conhecimento, as técnicas as quais vou ensinar? Estou preparado para ensinar?
  • Como alcançar esses objetivos? Qual estratégia de trabalho utilizarei para alcançar meus objetivos? Quais os métodos mais apropriados?
  • O que fazer e como fazer? Qual a melhor maneira de introduzir esta aula? Como posso transmitir o conteúdo desta lição de maneira atraente e interessante? Que tipo de aplicação seria mais eficiente nesta aula?
  • Quais os recursos que utilizarei para motivar esse desbravador à aprendizagem?
  • Em quanto tempo? Em qual prazo executarei as diversas fases dessa instrução? Quanto tempo gastarei para a introdução da aula? E no seu desenvolvimento? E na conclusão? Esse tempo será suficiente para auxiliar o desbravador a fixar este conhecimento?
  • Como concluir essa lição eficazmente a ponto de suscitar no meu aluno o desejo de retornar a classe na reunião  seguinte? Quais os procedimentos que deverei usar? De quais recursos deverei dispor? Como levar o desbravador a compreender qual a utilidade desse conhecimento para a vida dele? Em quais ocasiões poderá usar este mesmo procedimento ou conhecimento?
  • Como ele poderá generalizar e transpor, aplicando o conhecimento para novas situações?
  •  Como avaliar o que foi alcançado? Quais os instrumentos de avaliação que utilizarei? Em que período do processo de ensino deverei avaliar? No início? No meio? No final? Ou em todos?

E, então, elaborar o seu planejamento, seguindo os seguintes passos básicos: Clientela, Tema, Introdução, Objetivo , Metodologia, Duração, Recursos, Desenvolvimento, Conclusão  e  Avaliação (não só do desbravador, porém, em primeiro lugar, sua).

Tendo um bom planejamento em mãos, com flexibilidade, dispondo de um plano alternativo, em caso de surgir a necessidade de adaptar-se a imprevistos, sempre contando com a sabedoria do Senhor, tenha a certeza: sua instrução será um sucesso!!!  Seu desbravador subirá alguns degraus a mais na sua escada de habilidades e competências em direção ao céu.

“E o Senhor, certamente, dirá a seu respeito:  Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe com coração contente o teu vinho, pois já Deus se agrada das tuas obras.” Eclesiastes 9:7-8

1- Edneide

Como aprendemos? A importância de um plano de aula para as classes

Sempre que temos algo importante a realizar é comum surgirem em nossa mente pensamentos os mais diversos a respeito do tema. Imaginamos, planejamos, e nos preparamos, tendo em mente questões do tipo: O quê? Como? Onde? Quando? Para quem?…

Se planejarmos uma festa de aniversário, de casamento, a construção de uma casa ou até mesmo algo simples como comprar um presente para alguém especial, estas perguntas serão o eixo do nosso pensamento. E de como utilizamos estas respostas dependerá o sucesso ou o fracasso daquilo que planejarmos.

Quando assumimos funções como instrutores, professores, coordenadores, conselheiros, essas questões deveriam permanecer em nossas mentes por todo o período em que tivermos algo a ensinar. Se o desejo de fazer o melhor é o nosso direcionador, então as perguntas estarão presentes especialmente antes de iniciarmos o nosso trabalho, não é mesmo?

O objetivo do trabalho de um bom instrutor é que, ao final de sua instrução, todos saiam sabendo e praticando o que gostaria que aprendessem.

Já sabemos que o planejamento é essencial para que o conteúdo a ser transmitido siga o caminho desejado e que seu resultado seja um sucesso, pois o plano de ensino é um organizador das atividades do instrutor e do desbravador, possibilitando melhores resultados e maior efetividade do ensino.

Porém, algumas “perguntas desanimadoras” surgem em nossas mentes, quando planejamos e caprichamos em nosso planejamento e o resultado não é aquele que desejamos: O que aconteceu? Onde eu errei? Será que esses desbravadores têm algum problema? …

Então, buscando contemplar estas questões, faremos algumas reflexões, de forma bastante simplificada, sobre alguns aspectos de igual modo, simples, porém, bastante significativos para o sucesso de qualquer instrução: como nosso cérebro aprende?

A aprendizagem é um fenômeno extremamente complexo, envolvendo aspectos cognitivos, emocionais, orgânicos, psicossociais e culturais. A aprendizagem é resultante do desenvolvimento de aptidões e de conhecimentos, bem como da transferência destes para novas situações.

Durante o processo de aprendizagem, nós usamos, basicamente, duas partes da memória.

A primeira delas é a memória de longo prazo, que é aquela em que ficam registrados todos os conhecimentos que nós já temos e as coisas que já sabemos.

A segunda é a memória de trabalho, que é aquela na qual raciocinamos e aprendemos. Esta é bem menor, se comparada à memória de longo prazo.

Todos nós estamos inseridos em um ambiente externo, que nos provê estímulos, através dos nossos sentidos (visão, audição, tato, paladar e olfato). Estes estímulos vão cair na memória de trabalho, em forma de informações novas. Essas informações novas funcionam como uma espécie de ímã, que atrairá informações correlatas, que se encontram na memória de longo prazo. Assim, juntando as informações novas às armazenadas, previamente, são formadas novas ligações entre elas.

À medida que são formadas novas conexões, estas são armazenadas na memória de longo prazo e vão se tornando cada vez mais fortes à medida que haja repetições. Estas conexões tornam-se fortalecidas ao ponto de se tornarem fixas na memória de longo prazo e, então, a nova informação transforma-se em conhecimento adquirido.

Sendo assim, percebemos a importância de alguns elementos essenciais à aprendizagem significativa:

  1. Estímulos externos (professor, contato com o meio ambiente, uma comida nova, livros, um filme etc.). Quanto mais canais de entrada, através dos cinco sentidos, mais fácil o acesso à memória de longo prazo. Quando a informação é transmitida por canais multi-sensoriais, asseguramos ao aluno maior oportunidade de entrada dessa informação. Se a informação se realizar por um canal visual e a pessoa tem dificuldades na percepção visual, por exemplo, limitamos suas possibilidades de aprendizagem. Porém, se for apresentado a esta pessoa a informação por mais um canal auditivo, como uma música, provavelmente, o benefício será maior e se for oferecido, ainda, uma outra experiência tátil, certamente as conexões formadas serão mais significativas;
  2. Limitação na capacidade de aprender (memória de trabalho). É impossível aprender de uma só vez grandes volumes de informações, então, o melhor é que o conhecimento seja fracionado. Ao planejar sua instrução, considere a necessidade de prever tantos encontros quanto sejam necessários para assegurar que não haja uma sobrecarga de informações em uma única oportunidade, pois a memória de trabalho não conseguirá tratar o conteúdo de maneira dedicada e você, provavelmente, não atingirá o objetivo de uma aprendizagem efetiva;
  3. Repetição do processo de fazer conexão entre o conhecimento que já se encontra na memória de longo prazo e a nova informação para que o novo conhecimento seja fortalecido.
  4. É importante, ainda, ressaltar o tempo do desbravador para a aprendizagem. O instrutor deve ter em mente que cada pessoa aprende de acordo com um tempo próprio de aprendizagem. Porém, é igualmente importante compreender que o tempo adequado de exposição ao conteúdo permitirá novas oportunidades a essa pessoa que aprende, para que possa realizar as conexões que serão fixadas como conhecimento na memória de longo prazo.
  5. Atenção. É a nossa grande porta de entrada do aprendizado. É comum ouvirmos pessoas afirmarem que conseguem manter a atenção em várias coisas ao mesmo tempo. Porém, o que ocorre é uma rápida alternância do foco de atenção. É impossível ao cérebro, segundo a neurociência, manter a atenção em dois focos ao mesmo tempo. A atenção funciona como um filtro, que decide qual a informação que deverá ser processada de maneira especial e, apenas uma informação sobrevive a esse filtro e ganha acesso à memória de trabalho, que, como já vimos, é bastante limitada e só funciona com aquilo que está no foco da sua atenção. Portanto, se ela não tem uma única informação, essas informações não permanecem na memória de trabalho.

Então, sempre que o instrutor oferece recursos que favoreçam o despertar da atenção do desbravador, estará assegurando maior possibilidade de aprendizagem a ele.

Há ainda outros fatores que exercem influência positiva para o aprendizado. Neste momento, destacaremos apenas três deles:

  1. Prática: é a oportunidade de se consolidar um conhecimento. “Ninguém pode se tornar um bom pianista sem nunca ter tocado um dedo em um piano”.
  2. Motivação: é o querer aprender. É ela quem determina o empenho à prática. É o processo que mobiliza o organismo para a ação. Uma das grandes virtudes da motivação é melhorar a atenção e a concentração, nessa perspectiva pode-se dizer que a motivação é a força que move o sujeito a realizar atividades. Ao sentir-se motivado, o indivíduo tem vontade de fazer alguma coisa e se torna capaz de manter o esforço necessário durante o tempo necessário para atingir o objetivo proposto. Motivar passa a ser, também, um trabalho de atrair, encantar, prender a atenção, seduzir o desbravador, utilizando o que o juvenil/adolescente gosta de fazer como forma de engajá-la no ensino.
  3. Método: é importante lembrar que cada pessoa apresenta preferência por determinada forma de aprender. Há pessoas que realizam cálculo mental, por exemplo, de forma mais eficiente que cálculo escrito. Para que o instrutor seja apto a ensinar com qualidade deve conhecer os mais variados métodos de ensino, suprindo, assim, a necessidade daquele que aprende. Há métodos individualizados e socializados. Técnicas como o estudo dirigido, o trabalho em grupo, aula expositiva, demonstrativa, estudo de caso, saída de campo, etc. Qualquer método ou técnica só terá êxito nas mãos de quem os realiza com entusiasmo e espontaneidade.

É necessário que, ao planejarmos uma instrução, esses fatores sejam os principais direcionadores do processo de ensino e aprendizagem, então as “perguntas desanimadoras” terão pouca chance de aparecerem novamente.

Com esse novo conhecimento em mãos, nossa seção Classes agora está em um novo formato. Colocaremos aqui não apenas ideias e materiais para se cumprir os requisitos, mas disponibilizaremos um plano de instrução, de forma que o requisito seja bem trabalhado e os desbravadores possam, de fato, assimilar o conteúdo. Acreditamos que esse formato pode, realmente, fazer diferença na vida futura do desbravador.

Inclusive, nosso primeiro post nesse formato foi publicado ainda no ano passado, confiram AQUI. E se liguem, pois temos muito mais novidades por aí!

1- Edneide

Como as classes dos desbravadores auxiliam na salvação?

O slogan do Ministério Jovem como um todo é Salvação e Serviço. O Serviço, nós líderes sabemos bem como é rs, mas como o Clube age para a Salvação dos garotos?

Todas as atividades do Clube têm um propósito específico na Salvação das crianças e adolescentes, todas, inclusive os nós e os sinais de pista! Se só a parte espiritual fosse importante e só ela fosse suficiente, não seria necessário haver Clube, só a Escola Sabatina e a Classe Bíblica atenderiam à necessidade dos garotos e garotas.

Mas não é isso que acontece, o que ocorre muitas vezes é que no período de maiores transformações na vida de uma pessoa, a adolescência, as bases não são fortes o bastante e a fé acaba desmoronando. O resultado é o abandono dos valores até então defendidos, o que leva, ás vezes, até a comportamentos auto-destrutivos como o envolvimento com álcool, drogas e criminalidade.

A adolescência é um período tão complexo, mas tão complexo, que demanda os mais intensos estudos científicos. Hoje os neurocientistas são capazes de nos explicar muitos fenômenos que até a década passada eram desconhecidos. Atualmente já se sabe que na adolescência o cérebro ainda não está pronto, ele já tem o tamanho do cérebro adulto, mas ainda não está completamente desenvolvido. Vários dos mecanismos presentes nos adultos os adolescentes ainda não possuem, por isso a grande instabilidade que marca esse período.

Alguns dos pontos mais sensíveis são:

  • Tédio;
  • Falta de coordenação motora;
  • Descoberta do interesse pelo sexo oposto;
  • Ausência da capacidade de sentir empatia;
  • Incapacidade para antecipar problemas.

Para auxiliar em cada uma dessas dificuldades há uma atividade específica do Clube. Ajudar a formar seres humanos equilibrados é a principal meta dos Desbravadores, por isso nosso símbolo é um triângulo, pois o desenvolvimento físico, mental e espiritual é feito de forma integrada. Então vejamos como isso acontece.

Tédio – Um desequilíbrio no sistema de recompensa faz com que o adolescente comece a perder o prazer em realizar as atividades que ele gostava. Por exemplo, a menina deixa de gostar da boneca e começa a se interessar por maquiagem. Eles não querem fazer mais nada que seja “coisa de criança”. Mas além disso, esse desequilíbrio torna tudo aparentemente chato e sem graça. Nesse momento costuma aparecer o gosto por emoções fortes e pelo risco.  Aí é que entra as trilhas, os ralas, as caminhadas noturnas, as falsas baianas, as subidas em montanhas e as especialidades recreativas. Essas atividades oferecem risco calculado e emoções capazes de vencer a apatia dos adolescentes. É uma maneira saudável de obter prazer. Do contrario o prazer pode ser buscado em sexo e drogas ou outras atividades onde o risco não é controlado.

Falta de coordenação motora – O corpo cresce de maneira assombrosa, alguns crescem até meio metro em 2 anos (meu irmão foi um desses), o cérebro demora um pouco a reconhecer onde estão as extremidades do corpo e por isso o adolescente fica um pouco, ou muito, desastrado. Nesse momento a ordem unida, os nós e as amarras são um grande auxílio. Para realizar os movimentos necessários o cérebro precisa esforçar-se no processo de adaptação ao novo tamanho corporal e assim essa fase passa mais rápido.

Descoberta do interesse pelo sexo oposto – Alterações no hipotálamo, região do cérebro que controla as reações hormonais, desencadeiam o interesse pelo sexo oposto. Apesar de na puberdade o corpo já estar fisiologicamente preparado para uma relação sexual, o cérebro ainda não é capaz de lidar com a carga emocional de um envolvimento sexual. Nessa faixa etária, o programa do Clube traz discussões sobre pressão de grupo, relacionamento familiar, autoestima, aborto, DSTs e o plano do Deus para o sexo, tudo isso para que o adolescente compreenda a responsabilidade necessária para se ter uma sexualidade saudável. O Clube também proporciona atividades supervisionadas em que os adolescentes de ambos os sexos podem interagir e criar laços de amizade, desenvolvendo assim o respeito pelo sexo oposto.

Ausência da capacidade de sentir empatia – A capacidade de compreender os sentimentos do outro e mesmo de se colocar no lugar do outro só aparece no fim da adolescência. Até então ele não se preocupa com brincadeiras e palavras maldosas, pois não consegue entender a dor que outro irá sentir. Para auxiliar o desenvolvimento dessa habilidade, as seções Desenvolvendo Amizade e Servindo a Outros trazem atividades para estimular o sentimento de empatia e solidariedade.

Incapacidade para antecipar problemas – Há uma razão para a maioridade penal ser aos 18 anos, a neurociência aponta que apenas aos 18 ou 19 anos é que o jovem terá a plena capacidade de raciocinar e prever todas as consequências de seus atos. É por isso que nessa idade os adolescentes fazem coisas “sem noção” e não se preocupam com sua própria segurança. Por exemplo, para eles o único motivo de os pais os obrigarem a voltarem cedo para casa é que os “velhos” não querem que ele se divirta, não conseguem ver que é uma tentativa de pô-los a salvo da violência das ruas. Por isso o Clube ensina o valor da obediência e do respeito à hierarquia. É também uma forma de auxiliá-los a tomar decisões sábias. A classe de Líder é especialmente importante nessa fase, pois irá ajudá-los a compreender o tamanho da responsabilidade que a vida adulta trará para eles.

Esses são apenas alguns pontos. Ao analisarmos apenas esses 5 pontos já é possível ver a importância do Clube de Desbravadores na vida desses indivíduos que estão a caminho da idade adulta. Quanto maior o tempo em que o adolescente estiver em contato com essas atividades, mais benefícios elas trarão.

É muito importante preocupar-se com o ensino de cada requisito e cada atividade, pois cada uma deles foi pensado com vistas a suprir uma necessidade específica da criança/adolescente. A exclusão de uma ou outra poderá prejudicar o desenvolvimento deles e nós sabemos a quem teremos de prestar contas no final.

Que todo o nosso planejamento esse ano possa ser realizado levando em consideração esses fatos, que nada seja burlado ou deixado de  lado para que não venha a fazer falta no futuro. Que os responsáveis por cada instrução estejam cientes da importância de seu trabalho. Assim certamente conseguiremos alcançar o objetivo de salvar do pecado e guiar no serviço.

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