Arquivo | maio 2011

Verdadeiro significado da observância do sábado, para a classe de Excursionista

“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.” Êxodo 20:8-11.

Deus é justo! Por isso declara claramente aos Seus filhos a Sua vontade, através das páginas da Bíblia. A verdade sobre o sábado está de Gênesis a Apocalipse, mas nos versos acima encontramos Deus explicitando-a em alto e bom som, depois gravando-a numa pedra!

Infelizmente, as Igrejas modernas ensinam o contrário… Mas, como vimos no post A Placa, não podemos nos basear no que os líderes religiosos dizem, mas sim unicamente na Bíblia.

Mais uma vez o Clube de Desbravadores tem uma missão importantíssima a cumprir: ensinar a presente verdade sobre o sábado num mundo onde todos estão apontando o domingo ou dia nenhum. Esse requisito é estudado especificamente na seção Descoberta Espiritual, requisito 3, da classe de Excursionista: “Através do estudo da Bíblia, descobrir o verdadeiro significado da observância do Sábado.”

Para ajudar a cumprir esse requisito, sugerimos que levem para os seus desbravadores o estudo 11, da Série Princípios: Um dia para aliviar o estresse. Faça o download abaixo:

Download

Clique AQUI para baixar o conteúdo teórico dos vídeos, que está disponível na revista Princípios.

Não se esqueçam que os desbravadores precisam verificar por eles mesmos a veracidade do que vocês estão ensinando, através do estudo da Bíblia. Por isso, cliquem AQUI para baixar um pequeno estudo que utilizo nos Clubes da minha região. Pode acontecer de surgirem muitas dúvidas nas cabeças deles, então estejam preparados para solucioná-las!

Especialidade de Palmeiras: aprendendo a pesquisar


Esta especialidade fala sobre um dos grupos de plantas mais importantes das regiões tropicais: as palmeiras: Você vai aprender sobre os troncos de palmeiras, suas raízes, folhas, flores e frutos. Vai aprender como as palmeiras crescem.

Você vai aprender sobre a importância das palmeiras no Brasil e que formas elas são importantes. E vai aprender também como algumas palmeiras são usadas como alimentos ou na preparação de alimentos, e de que forma eles são preparados.

E finalmente vai estudar as escrituras para aprender sobre as palmeiras e as pessoas nos tempos bíblicos.

Estes são os requisitos para concluir a especialidade de Palmeiras:

  1. Apresentar as características gerais de uma palmeira, especialmente a respeito das seguintes partes:
    • tronco ou caule
    • raízes
    • folhas
    • inflorescência, ou flores
    • frutas

    • O que acontece quando a coroa de uma palmeira é cortada?
    • O que acontece quando o tronco da palmeira é danificado?
  2. No Brasil há várias espécies de palmeiras que são úteis ao homem. Citar duas delas, e relacionar todas as formas de utilidade das mesmas que lhe ocorrerem.
  3. Identificar seis diferentes tipos de palmeiras que crescem na região em que você vive.
  4. Desenhar e dar o nome de seis palmeiras que você já tenha identificado na natureza, mostrando claramente a formação das folhas, flores e formato das sementes, bem como do fruto.
  5. Partes das palmeiras são usadas como alimento, ou para ajudar na preparação de alimentos. Mencionar quais partes da palmeira são comestíveis em sua cultura, e qual o método de prepará-las.

Esta especialidade é uma adaptação da especialidade Palms, criada na Missão Fiji, posteriormente adotada por toda a Divisão do Sul do Pacífico (DSP) com algumas adaptações. Após ser adotada pela DSP, a especialidade foi adotada pela Associação Geral (AG) com o nome Palm Trees. A especialidade que temos disponível aqui na Divisão Sul-Americana é uma versão adaptada dela. Tanto a versão da AG quanto a da DSA não contém o seguinte requisito: Identificar e descrever brevemente algumas referências bíblicas que se relacionam com as palmeiras. Pelos objetivos das especialidades, entre eles a promoção do crescimento espiritual, nós acreditamos que é muito importante que esse requisito seja trabalhado, mesmo não estando entre os os requisitos obrigatórios da especialidade da DSA. 

Logo abaixo estão as alguns sites com informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade.


Caso você tenha alguma indicação de fonte, nos mande um e-mail ou deixe um comentário.

Mochilas – parte 2

Nosso segundo post da série Mochilas vai tratar sobre como organizar a mochila. E a situação no momento em que escrevia este post chega a ser engraçada: dividindo o tempo entre escrever sobre organização de mochila e arrumar a minha mochila para um pernoite. Se você ainda não tem uma mochila de camping ou pretende trocar a sua, veja aqui algumas dicas de como escolher uma boa mochila.

Mochila

A organização da mochila é dividida em dois momentos: organizar o material que vai ser levado e colocar o material na mochila. O ideal é que a mochila seja arrumada um ou dois dias antes da saída para viajar. Não tenha pressa para arruma sua mochila, o sucesso da sua caminhada, seu pernoite, seu acampamento, sua viagem, etc, depende da sua paciência.

Portanto a primeira coisa que deve ser feita para se organizar uma mochila é listar todo o material necessário. Uma das coisas mais comuns (e chatas) que acontecem em acampamentos é lembrar que esqueceu de alguma coisa importante. Essa organização, além de ajudar a não esquecer nada, serve para visualisar melhor o volume do equipamento que está sendo separado. Para essa parte existem dois bons métodos, que usados em combinação são ainda melhores: checklist e divisão em grupos. Abaixo temos um checklist bastante abrangente, retirado do Blog Trekking Brasil, um excelente blog sobre excursionismo. Nem tudo o que está nesta lista se aplica à excursões da igreja e dos desbravadores, veja o que se aplica à suas e monte o seu próprio checklist.

Se você listar o material sem diferenciá-los terá um monte de equipamentos e não será capaz de dizer se algo ali no meio é útil ou não. Contornar este problema é simples! Divida os equipamentos em grupos, por exemplo: 

  • Material de cozinha (panelas, talheres, pratos, fogareiro, isqueiro, combustível…);
  • Roupas comuns (calças, bermudas, camisas, meias e roupas íntimas);
  • Roupas especiais (montanha, mergulho, etc);
  • Calçados (botas, tênis, chinelos, etc);
  • Comida e água;
  • Material de higiene e primeiros-socorros;
  • Material de foto-vídeo (câmeras, tripés, baterias, pilhas, memórias…);
  • Acessórios (lanterna, bússola, mapa, canivete, GPS, óculos escuros…);
  • Material de barraca (barraca, saco de dormir, isolante…);
  • Equipamentos específicos (material de escalada, mergulho, etc);
  • Extras (mp3, um livro, etc. Cuidado com os extras.) 

Após separar os equipamentos em grupos sobre a cama ou no chão você será capaz de visualizar muito melhor as coisas e determinar se falta alguma coisa em algum dos grupos, isso acontece porque você não estará olhando para um monte de trecos misturados, mas sim para grupos específicos de itens, facilitando a tarefa.

Quando estiver montando o seu checklist vá separando os grupos já no papel, assim ao arrumar as coisas você separa tudo de forma organizada. Não existe uma lista de equipamentos universal, isso depende muito dos destino, tempo de viagem, atividades e afins. O melhor é partir de um checklist básico.

Um dica para separar as roupas é o chamado “método do toque”. Basta encostar em determinada parte do corpo e separar os itens que são utilizados nela. Por exemplo: 

  • Mãos: luvas e relógio;
  • Cabeça: bonés, gorros, óculos escuros;
  • Pés: meias e calçados em geral;
  • E assim por diante.

Lembrando que esse método só serve para as roupas, pois não dá conta de materiais como barraca, saco de dormir, equipamentos de cozinha.

Um ponto importante que já falamos, mas vale a pena relembrar é o peso da mochila. Guilherme Cavallari, em seu Manual de Trekking e Aventura, recomenda o seguinte percentual de peso da mochila em relação ao peso do usuário:

  • excelente preparo físico (atletas): até 40%;
  • bom preparo físico: até 33%;
  • algum preparo físico: até 25%;
  • sem preparo físico: até 20%.

Isso precisa ser considerado cuidadosamente, principalmente quando se vai carregar a mochila por vários dias. Também devemos considerar a idade de quem carrega, crianças devem carregar menos peso para não terem problemas.

Já separamos todo o material que vamos levar e agora é só organizar dentro da mochila, né? Não, antes de guardar tudo na mochila temos duas dicas muito importantes. 

  • Enrole suas roupas – Além de dobrá-las direitinho, enrole-as depois, uma a uma, para facilitar na hora de acondicioná-las dentro da mochila. Desta forma, elas amassam menos também!

  • Guarde tudo dentro de saco plástico – Esta dica funciona bem no Brasil e em lugares úmidos, já que não há nada mais desagradável do que roupa molhada no final do dia. Pior ainda se isto acontecer com a roupa limpa que deveria estar seca e quentinha. Não se esqueça de verificar se os sacos não possuem furos, pois um temporal não perdoa nem mesmo os menorezinhos. E procure separar em embalagens menores ao invés de usar um grande saco para tudo, isso facilita o acesso.

Agora sim, vamos organizar tudo dentro da mochila. A organização da mochila deve ser feita com bastante critério e organização, pois a acessibilidade aos materiais na sua mochila e seu conforto durante a caminhada dependem da sua paciência e experiência nesta prática.

A mochila deve se comportar como um anão de jardim: deve ficar em pé sozinha. O maior segredo é colocar a barraca dobrada em forma quadrada ou retangular no fundo da mochila. Feito isso e estando descalço, comece a cômica cena de adentrar na mochila, e pisotear a barraca no fundo para ela ir assentando. Comece a preencher a mochila pelo seu corpo principal, deixando as bolsas laterais e superiores por último.

É nesse momento como é importante ter todos os itens que serão adicionados à mochila muito bem distribuídos em uma mesa de modo que facilite sua decisão de qual será o próximo item a entrar. E conforme for adicionando as coisas, sacuda a mochila para assentar o conteúdo. Não tenha dó: pode bater a valer. Preencha todos os mínimos espaços vazios encaixando tudo bonitinho, e o mais importante: não deixe nenhuma ponta do que quer que seja. Pontas podem ser muito incomodas e prejudiciais à sua mochila. Uma dica encontrada no blogus é o de usar pratos rasos e colocá-los de pé em forma de escudo na parte que vai às costas, conforto garantido. Se ao final da arrumação sua mochila ficar em pé sozinha (como na foto abaixo), parabéns. Caso contrário, tire tudo de dentro e comece novamente.

Tenha uma lista mental de qual item você irá precisar com mais frequência (headlamp, barrinha de cereal, CamelBak, GPS, casaco corta-chuva etc.). Estes serão os últimos a entrar e ficarão alojados nos bolsos lateriais e tampas superiores. Itens pendurados? Nem pensar! No máximo o boot de caminhada (enquanto você viaja confortavelmente de chinelão ou papete), mas prenda-o com alguns mosquetes, não confie nunca na fita de aperto sozinha.

O bom equilíbrio da mochila nas costas é fundamental para o conforto e desempenho do usuário. A distribuição de peso, e dos equipamentos, na mochila varia conforme o tipo de atividade a ser praticada (Legenda: azul = material leve; amarelo = centro de gravidade; verde = material pesado; rosa = saco de dormir).

  • Caminhadas leves (terrenos suaves e descampados) – coloque o material pesado o mais alto possível e perto das costas, de forma a manter o centro de gravidade da carga na altura dos ombros.

  • Caminhadas médias (terrenos acidentados e trilhas em mata) e escaladas – Em situações que exigem passos altos, pulos, agachamentos e balanços laterais, o centro de gravidade deve ser baixado para a altura do meio das costas e próximo à mesma. Uma mochila grande, com centro de gravidade alto, pode derrubar seu dono durante um agachamento. Além disso, a colocação do material mais pesado no lugar certo também facilita a operação de colocar e tirar a mochila sem ajuda.

  • Caminhadas difíceis (terreno muito acidentado e mata fechada) e grandes cargas – Em expedições de vários dias ou aproximações de grandes montanhas, pode-se colocar o equipamento pesado no fundo da mochila, o que permite maior liberdade de movimentos e, conseqüentemente, menor desgaste físico durante a jornada.

Uma dica muito importante: nunca, em hipótese alguma, coloque no fundo materiais que possam quebrar e só leve esse tipo de material se for essencial.

Na próxima semana encerramos a série Mochilas falando sobre como regular a mochila no corpo e alguns cuidados simples para conservação deste material tão importante.

Fontes:

http://blog.blag.us/infografico-mochila/

http://mochileiroliso.blogspot.com/2008/12/como-organizar-sua-mochila-bsico.html

http://trekkingbrasil.com/nao-esqueca-de-nada/

http://www.curtlo.com.br/dicas2.asp?weHik0=8693610

http://www.trilhaserumos.com.br/dicas_ler.asp?IdDica=26

A placa

“Os bereanos eram mais nobres do que os tessalonicenses, pois receberam a mensagem com grande interesse, examinando todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo.” Atos 17:11


Sábado passado tínhamos uma importante missão, ir até a cidade de São João d’Aliança/GO fazer uma programação especial dos desbravadores na igreja. No ano passado o Escritório da DSA “adotou” a igreja realizando o projeto impacto esperança, reformando a igreja e mantendo um obreiro bíblico na cidade. Entretanto, depois que o obreiro bíblico foi embora, a igreja esfriou e nossa idéia é fundar um clube de desbravadores como meio de evangelizar a cidade.

O processo de fundação do clube levará alguns meses e essa programação foi o pontapé inicial. Nas semanas anteriores revisamos todos os detalhes: pessoas para passar a lição, música especial, sermão motivador e convidamos um clube animado para mostrar para os irmãos quem são os desbravadores.

Tudo certo? Quase. Não sabíamos chegar à cidade que fica a uns 180 km de nossa casa. Então ligamos para o pastor do distrito e ele deu as coordenadas.

Saímos de casa antes das seis da manhã. No caminho vimos uma placa indicando que devíamos virar à esquerda, mas o pastor disse que devíamos seguir reto, então seguimos reto. 95 km depois, preocupados, pois já devíamos ter chegado, paramos em um posto e pedimos informação. Estávamos no caminho errado. Se não tivéssemos errado estaríamos lá por volta de oito horas. Já era quase isso e mal sabíamos onde estávamos.

Foi triste, mas para resumir a história, fizemos todo o caminho de volta, encontramos a placa e viramos à esquerda como deveríamos ter feito. Quando chegamos à igreja, às 10h45min, desci do carro direto para o púlpito. Com a graça de Deus ocorreu um bom programa e os irmãos estão animados em ter um clube.

Todo esse transtorno nos fez pensar em um problema muito sério: muitas pessoas deixam de confiar na Bíblia para dar ouvidos a pastores, padres e outros líderes espirituais. Às vezes a contradição é evidente, mas assim como fizemos, deixam de lado a placa [Bíblia] para seguir uma opinião.

É o que acontece com aquelas seitas que promovem suicídios coletivos, ou que anunciam o fim do mundo, ou ainda as inúmeras religiões que dizem que deve-se guardar o domingo enquanto a Bíblia é clara em apontar que o sábado é o verdadeiro dia de guarda. Estão todos errando o caminho!

Não adianta culpar exclusivamente os líderes espirituais. Temos a responsabilidade de pesquisar e investigar por nós mesmos. No nosso caso não teria nos custado nada dar uma olhadinha no Google Maps antes de sair de casa. rs
Não adianta só escutarmos o sermão, temos de ler a Bíblia! Só ela pode nos mostrar a direção segura.
E aí, você está atento?


Recomendamos

O peregrino

A caminhada cristã é desafiadora, passamos por diversas situações, às vezes dificuldades, às vezes bons momentos na companhia de amigos especiais. John Bunyan descreve de maneira incrível essa caminhada em seu livro O Peregrino, publicado na Inglaterra em 1687.

O Cristão sai da Cidade da Destruição, deixando a família e os amigos que não acreditam na mensagem do Evangelista, para chegar à Jerusalém Celestial. Na jornada ele enfrenta diversos perigos e encontra personagens como: Hipocrisia, Boa-Vontade, Sr. Intérprete, gigante Desespero e vários outros. Sua narrativa alegórica traduz os sentimentos e experiências de nossa vida, como por exemplo, o peso do fardo do pecado e a alegria da certeza do perdão.

É um livro muitíssimo conhecido no meio cristão, já foi publicado em vários idiomas e mesmo já tendo mais de 300 anos continua sendo editado. Ellen White comenta na pagina 252 do livro o Grande Conflito que as palavras de Bunyan têm guiado a muitos no caminho da vida.

A história é curta, umas 110 páginas, mas é emocionante. Como o livro é muito antigo seu texto já está em domínio público, portanto você pode baixá-lo AQUI. Comece a ler hoje mesmo, é uma literatura perfeita para as horas do sábado!

Planejando um acampamento para os desbravadores – Programa

Acampar é uma das atividades que os desbravadores mais gostam de fazer no Clube, se não for a que eles mais gostam! Todo domingo aqui no seu Cantinho você acompanha a seção Arte de Acampar, encontrando várias dicas para os seus acampamentos.

Daqui a um mês teremos um feriado prolongado e com certeza muitos clubes irão aproveitar para acampar. Como toda atividade do Clube, o acampamento precisa ser muito bem planejado, pois o sucesso dele dependerá fundamentalmente disso! Não adianta chegar lá e ir fazendo o que vier na cabeça, além de não dar certo, os desbravadores irão notar a falta de compromisso… péssimo exemplo.

Por isso, vamos aprender aqui algumas dicas para planejar um bom acampamento de desbravadores. O nosso foco hoje será no programa.

A primeira coisa que precisamos ter em mente é que o programa do acampamento precisa abranger com equilíbrio as áreas física, mental e espiritual. Uma não pode estar em sobreposição à outra.

Física: As atividades físicas são as que mais impactam o desbravador no acampamento. São as provas e a recreação, que, se forem bem elaboradas, independente do que tenha acontecido de ruim, eles vão se lembrar do evento como algo muito bom! Quem aqui não se recorda com carinho de um Campori pelas provas que realizou?!

Mas agora no Clube, como membros da diretoria, somos nós que temos que elaborar essas provas super legais para eles. Ao planejar uma prova, (tendo em mãos papel e caneta, é claro), você precisa dar um nome a ela, descrever exatamente como ela acontece, relacionar os materiais necessários, quantos desbravadores estão envolvidos e como será a avaliação. Você pode até achar que não é necessário tudo isso, mas eu te garanto que se assim for feito, eu que nunca fui no seu Clube poderei pegar o seu planejamento e executar a sua prova, caso você não possa. Inclusive é essa a idéia, qualquer pessoa que pegar o planejamento entenderá claramente o que deve ser realizado.

Algumas das provas mais esperadas nos acampamentos são: torta na cara, caça ao tesouro, circuitos, fogueiras, nós, barracas, ordem unida… Uma idéia para deixá-las ainda mais interessantes é colocar algum fator complicante. Desbravadores não gostam de coisas fáceis! Então, por exemplo, em vez de fazer uma corrida de nós simples, por que não fazer uma corrida de nós na água?

Confiram o modelo abaixo (clique para ampliar):

Se você quer exemplos de provas para o seu acampamento, não percam o post de quinta feira que vem!

A recreação também faz parte das atividades físicas e deve ser trabalhada nos acampamentos. Ela vai depender muito da estrutura que vocês tiverem, por exemplo, se na fazenda que vocês estão tem alguma cachoeira, não deixem de levar os desbravadores lá pelo menos 1 dia! Lembrem-se que o momento da recreação também deve ser planejado e dirigido, principalmente em relação à segurança dos desbravadores!

Mental: As atividades mentais são basicamente as instruções e os concursos. É impossível a um desbravador ser investido numa classe sem participar de um acampamento! Então, sente com todos os seus instrutores e anote todos os requisitos de todas as classes que precisam ser cumpridos lá, inclusive especialidades.

Já procure saber como ensinar cada um deles e quais os materiais que você vai precisar. O desbravador precisa voltar do acampamento sabendo fazer bem o que é exigido na sua Classe!

Os concursos são muito usados em Camporis, como concurso de música, oratória, perguntas e respostas, clube do livro, ano bíblico… mas nada impede de os utilizarmos nos nossos acampamentos internos também.

Se você planejar algum concurso, lembre-se que ele deve ser divulgado com bastante antecedência, para que os desbravadores possam se organizar para participar. Deixe bem claro, por escrito, todas as regras e quais serão os critérios avaliados, para evitar dor de cabeça. Bem conduzidos são uma ótima opção para as tardes de sábado e programas noturnos.

Espiritual: Infelizmente, hoje vemos muitos líderes que não trabalham a parte espiritual no acampamento, ou é a mais mal planejada de todas. Outro extremo disso são aqueles que trabalham apenas a parte espiritual, não fazem nada de físico e mental. Em qualquer atividade do Clube deve haver o equilíbrio entre as três áreas!

As principais atividades envolvidas são os cultos (programações noturnas), as meditações matinais e o fogo do conselho.

No culto tenha à frente da programação um líder carismático, que anime os desbravadores. Peça a ele para dirigir o momento de cânticos, para tornar esse momento o mais esperado do evento! 

O tema do programa noturno deve ter conexão com o tema do acampamento. Envolva os desbravadores no programa, seja dando um testemunho, demonstrando alguma habilidade, apresentação musical… A mensagem espiritual deve ser clara, breve e ter uma aplicação prática na vida dos desbravadores. Temos que tomar muito cuidado para não tornar esse momento chato. Para isso, um bom planejamento ajuda!

O devocional deve ser cristocêntrico. Parece óbvio, mas não é bem o que acontece. O que você costuma ler no seu devocional pessoal? Estorinhas? Acredito que não. Você lê a Bíblia, a meditação, a lição. Então por que insistimos em ficar contando essas estorinhas no devocional das crianças? Não podemos subestimar a capacidade delas. No devocional temos que abordar um tema bíblico, assim como fazemos o nosso em casa.

Uma aplicação prática é fundamental para que o desbravador possa realmente adotar aquela atitude para a sua vida. Fazer alguma meditação relacionada ao local do acampamento ou a alguma coisa que aconteceu ajuda muito a eles entenderem o contexto.

Uma coisa que NUNCA pode acontecer é você pedir (no acampamento!) para uma unidade fazer o devocional. Se você que é líder, já trabalha há tempos com desbravadores deixou de última hora e não programou nada, quanto mais os desbravadores!!! É importante que eles saibam dirigir o momento devocional, mas peça a eles com pelo menos 3 semanas de antecedência!

O fogo do conselho é uma das atividades mais tradicionais que temos. Faz parte da história do movimento mundial. Deve ter uma boa música, animada, brincadeiras apropriadas ao redor  da fogueira, momentos de humor, descontração, reflexão sobre acontecimentos do dia, sobre a vida espiritual, relembrar de acampamentos passados… Este é o momento em que todos os desbravadores se reúnem ao redor da fogueira para ouvir o que os líderes têm a ensinar a eles. Faça o fogo do conselho ser tradição no seu Clube também, guarde sempre um pouco das cinzas para colocar no próximo fogo do conselho e assim por diante.


Cristianismo, para a classe de Pioneiro

Hoje em dia muitas pessoas professam ser cristãs. Em cada esquina que você passa tem pelo menos 1 igreja, todas dizendo seguir o nosso Mestre. Mas afinal, o que é ser cristão de verdade? É apenas acreditar em Jesus e pronto?! Como diria Paulo: de maneira nenhuma!

O Clube de Desbravadores desempenha uma função importantíssima na vida de cada garoto: ensinar o verdadeiro cristianismo, com base nos princípios bíblicos. Esse assunto é tratado com mais profundidade na classe de Pioneiro, na seção Descoberta Espiritual, requisito 1: “Conversar em seu clube ou unidade sobre: a. O que é o cristianismo. b. Quais são as características de um verdadeiro discípulo. c. O que fazer para ser um cristão verdadeiro.”

No Manual de Pioneiro temos uma parábola muito interessante, que ajudará a cumprir a primeira e a última exigência do requisito. Clique AQUI para baixar.

O texto é um pouco longo, logo, não daremos ele aos desbravadores para lerem durante a instrução, ok? rs. Dê uma cópia a cada um e estudem durante a semana. Na reunião seguinte, montem uma peça, para que vocês possam encená-la para todo o Clube no devocional. Ao ler em casa, ensaiar e encenar, certamente eles memorizarão e fixarão o que é cristianismo e o que fazer para ser um cristão verdadeiro!

Com relação às qualidades de um verdadeiro discípulo, leve para a classe revistas e jornais velhos, leve também cola, tesouras e folhas em branco. Peça para cada desbravador fazer um anúncio de jornal (usando palavras recortadas das revistas e jornais), procurando um discípulo. Dessa maneira, eles terão que descrever as características do discípulo que estão procurando e concluirão a segunda exigência do requisito! Depois, exponha o trabalho dos desbravadores no mural da Igreja, da sala da escola sabatina ou na recepção.

 

Especialidade de Felinos: aprendendo a pesquisar

Saiba mais sobre a magnífica família dos gatos – tigres, pumas, onças, jaguares, leopardos, linces e, naturalmente, o rei dos animais. Existe o seu gatinho de estimação – e todas as diferentes raças de gatos.

Alguma vez você já se perguntou como os gatos enxergam no escuro, como suas orelhas são protegidas, ou porque têm bigodes? As patas dos gatos e seus dentes, você diz, são usados para destruir coisas em sua casa – ou há mais que isso?

Há histórias famosas da família dos gatos na história e, mais importante, na Bíblia. Esta tudo na especialidade de Felinos.

Esses são os requisitos para se tornar um “especialista” em felinos:

  1. Qual é o nome científico do gato doméstico?
  2. Como a estrutura da pata é semelhante em todos os felinos?
  3. De que maneira os olhos de todos os felinos são semelhantes?
  4. Qual é o principal alimento da família dos gatos? De que forma os dentes dos gatos estão preparados para isto?
  5. Para que servem os bigodes dos gatos?
  6. Como são protegidos os ouvidos dos gatos?
  7. Identificar, a partir de fotografias/ilustrações, ou ao natural, quatro tipos de gatos domésticos. Descrever o temperamento de cada um.
  8. Qual o benefício, para o homem, dos gatos domésticos?
  9. Identificar a partir de fotografias/ilustrações, ou ao natural sete tipos de gatos selvagens. Dizer em que parte do mundo são encontrados.
  10. Que animal é conhecido como o rei dos animais? Por que recebe este título? Como é o seu temperamento?
  11. Contar a história de Androcles e o leão.
  12. Contar quatro histórias da Bíblia nas quais um membro da família dos felinos é mencionado.

Esta especialidade apresenta erro de tradução na primeira questão, o requisito da especialidade original pergunta o nome científico da família do gato e não o nome científico do gato doméstico. Para cumprir o requisito da melhor maneira possível, sugerimos que se cumpram as duas coisas.

Logo abaixo estão as alguns sites com informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade. Apesar de confiáveis, alguns deles podem apresentar informações sob a visão evolucionista, expressões como “milhões de anos”, “processos evolutivos”, “ancestrais”, “antepassados”, etc. Desconsiderem essas informações.

Caso você tenha alguma indicação de fonte, nos mande um e-mail ou deixe um comentário.

Mochilas – parte 1

 

Existem três coisas essenciais que precisamos saber em relação à mochilas de camping: como escolher, como organizar, como regular e como cuidar de sua mochila.
Hoje começamos uma série sobre esse tema, dividida em três postagens. A primeira vai tratar sobre pontos importantes que devemos observar ao escolher nossa mochila de camping.

A escolha da mochila certa exige atenção. A mochila ideal é aquela que mais se adequa às suas atividades e à sua estrutura física. A primeira característica que deve ser observada é o tamanho e a segunda são os detalhes técnicos da mochila.

  • Tamanho

O tamanho de uma mochila é determinado pela sua capacidade em litros. Isso sempre soa muito abstrato para quem está pouco familiarizado com o assunto e pode não significar absolutamente nada para quem está comprando sua primeira mochila. As mochilas pequenas, de uso diário, têm capacidade entre 10 e 40 litros. Elas são uma boa alternativa para um dia de caminhada ou pedalada. A capacidade das mochilas médias varia de 40 a 60 litros, são chamadas mochilas de uso misto, e as grandes tem capacidade entre 60 e 90 e são chamadas cargueiras.

Para escolher o tamanho da mochila, pense antes o tipo de atividade que você vai praticar. O mais razoável é que uma mochila de fim de semana, para uma atividade como o excursionismo, tenha um tamanho que oscile entre os 55 até 75 litros, sendo que para crianças devemos diminuir esse tamanho para volumes entre 35 e 60 litros. Caso você escolha uma capacidade inferior à necessária, acabará sendo obrigado a transportar bens pelo lado de fora da mochila, o que muitas vezes acaba se transformando num transtorno, principalmente em caminhadas em meio a vegetação mais densa. Por sua vez, escolher mochilas com capacidade superior farão com que se possa transportar muitas coisas, algumas delas extremamente desnecessárias, o que resultará em fadiga e desequilíbrio ao usuário, podendo causar acidentes.

Portanto a norma geral demanda que se deve realizar uma previsão correta do volume e peso a transportar e, uma vez estudado o que vai se colocar na mochila, escolher uma com capacidade justa, ou inclusive menor, para acostumar-se a levar só o imprescindível, descartando carregar uma grande quantidade de roupa para trocar ou aqueles acessórios que nunca se usam.

Outro ponto importante, mais até do que a quantidade de equipamento que você pretende carregar, é saber o que se agüenta carregar! Lembre-se que uma pessoa acostumada a trilhas e que esteja bem preparada fisicamente deverá carregar, no máximo, 1/3 de seu peso. Pouco preparo? Diminua para ¼. Sem preparo ou nenhuma experiência? 1/5 e não se fala mais nisso!

Os detalhes técnicos que vamos falar agora são para mochilas cargueiras, mas os principais podem e devem ser aplicados para mochilas de uso misto.

Principais características de uma boa mochila cargueira:

  • Barrigueira

É aqui que o peso principal da mochila será aliviado, sobre seu quadril, sendo assim escolher uma mochila com a barrigueira fina demais, curta ou mesmo longa demais ou com um ajuste ruim pode arruinar a sua viagem ou trilha. Ao vestir a mochila na loja, principalmente se você for magro(a), peça ao vendedor para enche-la com alguma coisa – sacos de dormir são ótimos pra isso – assim você poderá testar o ajuste da barrigueira e saber se ela fecha bem ou se machuca quando a mochila tem alguma carga. Além do ajuste frontal da barrigueira uma boa mochila tem também um ajuste entre a barrigueira e a mochila em si, esse ajuste também deve ser verificado na compra e é importante para uma boa dispersão do peso.

  • Divisão para saco de dormir e abertura frontal 

A divisão para o saco de dormir existe na maioria das mochilas cargueiras, contudo em algumas mochilas chamadas de “alpinas” essa abertura não existe. Caso sua mochila tenha uma abertura frontal grande, a divisão para o saco de dormir não fará tanta falta, porém se a sua mochila não tiver uma boa abertura frontal e não tiver abertura para o saco de dormir vai ser muito ruim para remover os itens que estão mais no fundo.

A abertura frontal é, na visão de muitos, uma obrigatoriedade em qualquer boa cargueira atual. É muito bom poder pegar algum objeto durante uma viagem ou trilha sem ter que abrir a mochila por cima. Esse é um item que, com certeza, merece destaque como diferencial na compra de uma cargueira. Se eu tiver que escolher entre duas mochilas, uma mais cara com abertura frontal e uma mais barata sem abertura eu fico com a mais cara, sem pensar muito.

Na parte de dentro de algumas mochilas a divisão do saco de dormir tem um ziper que permite separar o interior da mochila em duas partes, uma acima da divisão do saco de dormir e a outra sendo a própria área do saco de dormir, coisa muito útil em algumas situações.

  • Fitas de compressão laterais

Essas fitas laterais tem duas funções, comprimir o conteúdo da mochila e prender alguma coisa que vai do lado de fora da mochila, como o isolante térmico ou mesmo uma corda.

  • Bolsos laterais e porta garrafas

Os porta garrafa não são considerados fundamentais. Os bolsos laterais, quando bem espaçosos, são muito mais interessantes que os porta garrafas, principalmente por que é possível carregar em um desses bolsos uma bolsa de água, um camelback, e assim dispensar o uso das garrafas e ainda facilitar a ingestão de água durante o percurso.

  • Regulagem de altura das alças

As cargueiras são mochilas que transportam muito peso por isso mesmo o ajuste de altura das alças é um item fundamental para que o peso na mochila não prejudique a coluna do usuário. Uma boa mochila deve ter algum ajuste para permitir que a altura dela se adapte ao corpo do usuário, uma mochila com alças fixas pode se transformar em um problema e um grande desconforto durante uma caminhada maior.

  • Alças e costado acolchoados

Por mais que o peso esteja bem distribuído e a barrigueira bem ajustada ainda assim você vai querer ter um bom costado e alças bem acolchoadas. Dois outros fatores são importantes nestes itens, o costado além de bem acolchoado deve ser bem desenhado e com uma confecção que permita as costas do usuário respirar sem maiores problemas. O material usado tanto no acolchoamento das costas quanto das alças deve ser macio para evitar que alguma blusa mais frágil seja danificada pelo atrito entre a alça/costado e a roupa – o que acontece com muitas blusas de dry-fit.

  • Barras de estabilização nas costas

Esse item nem sempre é notado quando olhamos ou mesmo pegamos rapidamente a mochila, mas essas barras de metal – que podem ser acessíveis ou não – são fundamentais para o conforto de quem vai transportar muita carga. As barras mantém a mochila reta e assim evitam que os usuários dobrem de forma incorreta as costas, sobrecarregando a coluna. Essas barras são importantes em qualquer mochila acima dos 40-50l, mochilas sem elas costumam ser muito desconfortáveis.

  • Fita de peito ou fita peitoral

A função desta fita é estabilizar ainda mais a mochila nas costas do usuário, ela é importante quando a mochila está carregada e a pessoa está em terreno acidentado. Essa fita deve deslizar pela alça permitindo ajustar a altura dela para que fique mais acima ou abaixo do tórax, esse ponto da regulagem é uma coisa que deve ser levada em conta principalmente pelas mulheres. A fita peitoral no caso de uma mochila usada por uma mulher tem que obrigatoriamente ser ajustável já que não deve ficar por cima dos seios pressionando eles.

  • Capa de chuva
Pode até ser que isso já venha na sua mochila. Mas mesmo que você opte por uma cargueira sem esse acessório reserve algum dinheiro para comprar uma capa de chuva que caiba nela. A capa de chuva, além do uso óbvio, serve para proteger a sua mochila nos bagageiros de trens, ônibus, jipes, etc. Uma mochila sem capa de chuva irá se tornar um grande problema se você for pego de surpresa por uma tempestade durante uma trilha mais longa.

Caso a sua mochila venha com capa de chuva, observe se ela pode ser separada da mochila. Isso será uma boa opção quando você tiver que trocar a capa de chuva ou mesmo lavar a cargueira.

Se a diferença de preço entre as mochilas que você escolheu for muito grande e as características forem as mesmas, opte por aquela que vem sem capa de chuva e compre uma capa a parte depois. Existem boas capas no mercado por preços baixos.

Itens secundários na escolha da mochila cargueira:

  • Porta piolet ou bastão de caminhada

Este item não é de fundamental importância para quem não faz uso de bastões de caminhada ou piolets (aquelas piquetas usadas em escalada na neve/gelo). O uso de piolets pode ser incomum para muita gente, mas os bastões de caminhada são usados por muitos trekkers e acondicioná-los dentro da mochila pode fazer com que eles furem alguma coisa caso não estejam com as pontas protegidas. Portanto pense se este item é ou não importante para você. Para quem vai pra alta montanha o porta piolet é um item importante para facilitar o transporte deste equipamento.

  • Alça de transporte

Não é um item tão importante, mas está em todas as mochilas em geral, vai fazer falta na hora de fazer alguns movimentos durante o transporte da mochila, mas nada que vá lhe prejudicar caso a sua mochila não tenha.

  • Bolso na barrigueira

Esse também não é um item obrigatório, mas lhe ajudará muito naquelas situações onde você precisa pegar a carteira ou algo do gênero e então descobre que nem sempre é fácil tirar o que você quer do bolso quando a sua mochila está nas costas. Algumas coisas que podem ser colocadas nesse bolso durante a caminhada são a bússola, lanterna e pilhas ou algumas besteiras para comer.

Outros itens que merecem ser comentados:

  • Bolsos, em geral, quanto mais melhor. Na maioria das cargueiras bem feitas você encontrará dois bolsos na tampa da mochila, no alto. Um interno e outro acessível por fora, que fica voltado para parte de trás da cabeça do usuário, dentro deste bolso muitas mochilas trazem um bolso telado menor para servir como porta objetos – pilhas, chaves, alguma outra miudeza.
  • Dentro da mochila – pelo menos em muitas delas – existe um bolso grande e bem largo, esse bolso tem a função de carregar itens que estejam úmidos, como toalhas por exemplo. Outra coisa que pode ser carregada nesse bolso é uma lona que para colocar embaixo da barraca.
  • Algumas mochilas são forradas duplamente por dentro para aumentar a capacidade de resistência à água. Esse é um ponto positivo mas não obrigatório. Uma boa capa de chuva ajuda nesta questão.
Dicas:
  • Existem mochilas desenvolvidas para proporcionar mais conforto para as mulheres, com ajustes para se adaptar perfeitamente à anatomia feminina.
  • Existem mochilas que se ajustam ao tamanho da carga a ser carregada. Assim você evita levar materiais desnecessários apenas para preencher espaço na mochila ou que sua carga fique passeando dentro da mochila caso não esteja cheia. Esses ajustes são indicados na capacidade em litros da mochila (exemplos: 35+10L, 50+10L, 60+15L, 75+15L) e são muito úteis.

Assista este vídeo que mostra alguns pontos importantes na escolha de sua mochila cargueira.

Fontes:
http://altamontanha.com/colunas.asp?NewsID=2045
http://mochileiroliso.blogspot.com/2009/01/uma-vez-que-este-blog-trata-de.html
http://trekkingbrasil.com/diferenciais-na-escolha-de-uma-mochila-cargueira/
http://www.trilhaserumos.com.br/dicas_ler.asp?IdDica=24

A longa viagem das borboletas-monarca

A migração anual das borboletas-monarca fascina os seres humanos há mais de um século. Quando o inverno se aproxima, milhões desses insetos deixam diversos lugares do norte dos Estados Unidos e sul do Canadá e voam ininterruptamente até uma única localidade, com cerca de 100 km², na região central do México. Como elas são capazes de tal precisão é a pergunta que sempre se fizeram muitos cientistas.

Vários estudos mostraram nos últimos anos que o instrumento de navegação das borboletas-monarca é na verdade seu relógio biológico, que funciona como uma espécie de bússola solar que se orienta pela duração do dia e da noite. As engrenagens desse relógio biológico, no entanto, só foram reveladas recentemente numa pesquisa realizada na Universidade de Massachusetts.

Os pesquisadores identificaram um novo mecanismo associado ao relógio biológico, diferente do de outros insetos e de mamíferos, levando a crer que a bússola solar das borboletas-monarca é um marca-passo interno ainda mais antigo do ponto de vista evolutivo. “Esses resultados estão nos ensinando muito sobre a evolução dos relógios biológicos em geral”, diz o biólogo Steven Reppert. Segundo o pesquisador, essas borboletas se orientam por dois mecanismos: um deles é parecido com o de outros insetos e o outro, com o dos mamíferos. “Em algum ponto da história deste planeta, essas engrenagens bioquímicas seguiram caminhos diferentes”, acredita o autor.

Fonte: Mente e Cérebro

Nota: Esse relógio biológico migratório das borboletas-monarca é realmente fantástico: se elas demorassem demais para iniciar a migração morreriam, pois são uma espécie que não suporta o frio do inverno das regiões de origem; se iniciassem sua migração muito cedo também morreriam, pois temperaturas mais amenas (como as encontradas durante a migração) mantém seu metabolismo mais baixo, proporcionando uma economia de energia. Além disso, se errarem o caminho, morrem por exaustão (assim como ocorre com outras espécies migratórias). Se o relógio biológico migratório das borboletas-monarca e seu senso de orientação são resultado de milhões de anos de evolução (como afirmam os darwinistas), essa espécie estaria extinta. Sua existência é resultado de uma combinação de fatores que deveriam funcionar perfeitamente desde o princípio.

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