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Dia Nacional dos Desbravadores

Hoje é um dia histórico para os desbravadores do Brasil! Por meio da Lei nº 14.665/2023, sancionada nesta data, fica instituído oficialmente o Dia Nacional dos Desbravadores, a ser comemorado anualmente no dia 20 de setembro.

O poder público, ao aprovar esta lei, reconhece os relevantes serviços realizados pelos Clubes de Desbravadores de todo o país.

Parabéns, desbravadores!

A fanfarra no Clube de Desbravadores

Desfile cívico de Maringá: presença das fanfarras dos Clubes Cidade Canção, Jardim Alvorada e Refúgio

Desfile cívico de Maringá: presença das fanfarras dos Clubes Cidade Canção, Jardim Alvorada e Refúgio

Desde que participei do meu primeiro campori, em 1999, me encantei ao ver as fanfarras de alguns Clubes tocando. Observar e ouvir pessoas tocando sempre me chamou a atenção, tanto é que às vezes gosto de tentar sublimar a voz dos cantores para prestar atenção nos instrumentos de algumas músicas. Para quem estava acostumado apenas em ouvir um pianista na Igreja, ver dezenas de crianças tocando, cada uma um instrumento diferente, foi motivo de grande admiração! Infelizmente, meu Clube não tinha uma fanfarra…

Não ter uma fanfarra infelizmente é a regra, e não a exceção nos Clubes de Desbravadores. Provavelmente, o alto valor dos instrumentos e a falta de um profissional para ajudar nos ensaios sejam os principais motivos. Porém, queremos lançar a vocês um desafio para 2014, montar uma fanfarra para o seu Clube! Para isso, dedicaremos alguns posts sobre esse assunto nas próximas semanas.

Desfile cívico de Maringá: presença das fanfarras dos Clubes Cidade Canção, Jardim Alvorada e Refúgio

Desfile cívico de Maringá: presença das fanfarras dos Clubes Cidade Canção, Jardim Alvorada e Refúgio

A música é fundamental no desenvolvimento humano. Ela inspira, eleva, fortalece nossas capacidades mentais e espirituais (dependendo da música, é claro, rs). O próprio Deus foi o autor da música e ela deve ter um papel importante na vida do cristão. Podemos citar também os benefícios da música para a saúde que são amplamente divulgados pela mídia, como estimular o desenvolvimento cognitivo, acalmar, aliviar dores, melhorar a memória…

beneficios-da-musica-para-a-saude

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/06/musica-acalma-ajuda-na-atividade-fisica-e-tambem-pode-aliviar-dores.html

Isso considerando apenas o ouvir a música. Com relação a tocar um instrumento, há o desenvolvimento da coordenação motora, do raciocínio, da disciplina e da socialização, visto que cada um deve tocar o seu instrumento para formar uma única música que seja harmônica, rítmica. Nada melhor para crianças de 10 a 15 anos em pleno desenvolvimento físico, mental e espiritual, não acham?!

O melhor é que os instrumentos de uma fanfarra são simples de serem tocados e todas as crianças têm capacidade para aprender um, ainda que sejam os pratos ou o triângulo, que são indispensáveis em uma boa marcha ou música! Sim!, basta tirar esses dois instrumentos e veremos que muitas músicas/marchas não terão a mínima graça!

Clube de Desbravadores Luzeiros do Vale

Clube de Desbravadores Luzeiros do Vale

Mas enfim, como vou conseguir montar uma fanfarra para o meu Clube? Fique de olho no nosso Cantinho que em breve traremos algumas sugestões.

1- Alberto

 

Regulamento de uniformes – novidades

Regulamento de uniformes

Por volta do mês de maio de 2013, poucos meses após o Pr. Udolcy Zukowski assumir o Ministério de Desbravadores da DSA, foi lançado um novo Regulamento de Uniformes, substituindo o anterior (publicado em 2011) que determinava vigência obrigatória até 1/1/13. Ou seja, 4 meses após o Regulamento estar em plena vigência, foi substituído por um novo, de início imediato.

Poucas foram as mudanças e talvez por isso não houve um período para adaptação. Entre as principais alterações observadas (no que diz respeito à seção dos Desbravadores) temos o uso das meias para as desbravadoras de 10-15 anos [anteriormente ¾ e atualmente soquete, sem alteração para as moças de 16 anos acima] e esclarecimentos sobre o uso de emblemas na faixa de especialidades.

O texto anterior dava a entender que todos os itens listados deveriam ser usados na faixa:

O que colocar na faixa

  1. Bandeira do país centralizada e bordada a 4 cm abaixo da costura do ombro medindo 5,2 cm X 3,3 cm

  2. Distintivos de classes regulares e de liderança. Usados acima da tira do nome

  3. Tira com o nome do desbravador, 8 cm abaixo da costura do ombro

  4. Tira com nome da última classe

  5. Distintivo de função na unidade, abaixo da tira da classe

  6. Distinções honrosas outorgadas oficialmente ao desbravador

  7. Distintivos das classes de aventureiros, se concluídas e investidas na idade correspondente

  8. Insígnias das especialidades alcançadas (na frente), agrupadas por grupo e conforme a cor de fundo, encabeçadas pela insígnia de mestrado (conforme orientação do Manual de Especialidades)

  9. Trunfos de eventos de Associação, Missão, Divisão e União nos quais tenha participado (atrás), e nestes deve constar o nome do evento, data e local. O uso de trunfos de eventos em que o desbravador ou líder não participou somente poderão ser usados no colete. O tamanho padrão de trunfos é de 7,2 cm quadrados

O novo Regulamento deixa especificado o que DEVE ser usado e o que PODE ser usado:

O que colocar na faixa

  1. Bandeira do país centralizada e bordada a 6 cm abaixo da costura do ombro medindo 5,2 cm X 3,3 cm

  2. Insígnias das especialidades alcançadas agrupadas por categoria e cores, e quando for o caso encabeçadas pela insígnia de mestrado (conforme orientação do Manual Administrativo do Clube de Desbravadores)

O que pode ser usado na faixa

  1. Distintivos das classes de aventureiros, concluídas e investidas na idade correspondente

  2. Distintivos das classes regulares e de liderança, com exceção do distintivo da última classe investida

  3. Tira com o nome do desbravador

  4. Tira com o nome da última classe investida ou em andamento

  5. Distintivo de função na unidade

  6. Tiras das classes concluídas, usadas atrás em local de preferência

  7. Trunfos de eventos de Associação, Missão, União e Divisão nos quais tenha participado (atrás) e nestes deve constar o nome do evento, data e local. O uso de trunfos de eventos em que o desbravador ou líder não participou somente poderão ser usados no colete. O tamanho padrão de trunfos é de 7,2 cm quadrados

Caso tenha alguma dúvida quanto ao uso do uniforme de gala, deixe seu comentário ou entre em contato com nossa Equipe.

1- Alberto

Programa do Clube: Ordem unida

Seguindo a proposta de currículo que apresentamos para o Curso de Treinamento de Diretoria – nível básico, estamos dando continuidade à nossa série de posts, com a nossa quarta aula. O tema de hoje é uma das atividades que os desbravadores mais gostam no Clube, que ajuda no desenvolvimento da disciplina, respeito e coordenação motora: ordem unida!

Continuem ligados, pois temos ainda mais novidades!

Alguns slides possuem comentários embaixo, então é necessário baixar o arquivo e ler com atenção. Qualquer dúvida, estamos à disposição.

Bandeira Nacional, para a classe de Companheiro de Excursionismo

Com frequência dizemos que estamos no mundo, mas não somos do mundo. Como cidadão do Reino Celestial, o desbravador tem que agir desta forma, devemos ser cidadãos cristãos diariamente. E conhecer os símbolos nacionais é uma demonstração de cidadania.

Na classe de Companheiro de Excursionismo, requisito 1, devemos “Saber a composição, significado e uso correto da Bandeira Nacional”.

De uma forma resumida, a Bandeira Nacional é composta por um losango amarelo em campo verde, tendo no meio a esfera celeste azul, semeada com 27 estrelas e atravessada por uma zona branca com a inscrição “Ordem e Progresso” em verde.

Vamos agora trabalhar na composição e significado da Bandeira Nacional de uma forma mais detalhada.

Lema

“Ordem e Progresso” é o lema nacional da República Federativa do Brasil a partir do momento de sua formação. A expressão é o lema político do positivismo, forma abreviada do lema de autoria do positivista francês Augusto Comte: “O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim”. Seu sentido é a realização dos ideais republicanos: a busca de condições sociais básicas (respeito aos seres humanos, salários dignos etc.) e o melhoramento do país (em termos materiais, intelectuais e, principalmente, morais).

Estrelas

As constelações que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889 (doze horas siderais) e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste.

A Bandeira Nacional deve ser atualizada sempre que ocorrer criação ou extinção de Estados, sendo que os novos Estados serão representados por estrelas que compõem o aspecto celeste descrito no parágrafo anterior, de modo a permitir-lhes a inclusão no círculo azul da Bandeira Nacional sem afetar a disposição estética original, e serão suprimidas da Bandeira Nacional as estrelas correspondentes aos Estados extintos.

A grandeza e brilho das estrelas e sua posição no céu não estão retratadas de forma exata, havendo diversas distorções.

Formas e dimensões

A feitura da Bandeira Nacional deve obedecer às seguintes regras:

  • Para cálculo das dimensões, tomar-se-á por base a largura desejada, dividindo-se esta em 14 partes iguais, sendo que cada uma das partes será considerada uma medida ou módulo: 1 M.
  • O comprimento será de 20 M. A distância dos vértices do losango amarelo ao quadro externo será de 1,7 M.
  • O círculo azul no meio do losango amarelo terá o raio de 3,5 M.
  • O centro dos arcos da faixa branca estará 2 M à esquerda do ponto do encontro do prolongamento do diâmetro vertical do círculo com a base do quadro externo.
  • O raio do arco inferior da faixa branca será de 8 M; o raio do arco superior da faixa branca será de 8,5 M.
  • A largura da faixa branca será de meio módulo (0,5 M).
  • As letras da legenda “Ordem e Progresso” serão escritas em cor verde. Serão colocadas no meio da faixa branca, ficando, para cima e para baixo, um espaço igual em branco. A letra P ficará sobre o diâmetro vertical do círculo. As letras da palavra Ordem e da palavra Progresso terão 0,33 M de altura. A largura dessas letras será de 0,30 M. A altura da letra da conjunção E será de 0,30 M. A largura dessa letra será de 0,25 M.
  • As estrelas serão de cinco dimensões: de primeira, segunda, terceira, quarta e quinta grandezas. Devem ser traçadas dentro de círculos cujos diâmetros são: de 0,30 M para as de primeira grandeza; de 0,25 M para as de segunda grandeza; de 0,20 M para as de terceira grandeza; de 0,14 M para as de quarta grandeza; e de 0,10 M para a de quinta grandeza.

Cores

Apesar de ser bastante popular a interpretação de que o verde representa as florestas; o amarelo, os minérios; e o azul, o céu, e da explicação de um agente diplomático em 1823 de que a cor verde era em referência à casa de Bragança, da qual fazia parte D. Pedro I, e a cor amarela simbolizaria a casa de Habsburgo, da qual fazia parte D. Leopoldina, não há nenhuma lei ou decreto explicando o significado das cores adotadas na Bandeira Nacional.

Foram mantidas as cores verde e amarela da bandeira imperial, pois o decreto n.º 4, de 19 de novembro de 1889, que criou a bandeira republicana, afirma que: “[…] as cores da nossa antiga bandeira recordam as lutas e as vitórias gloriosas do exército e da armada na defesa da pátria e […] que essas cores, independentemente da forma de governo, simbolizam a perpetuidade e integridade da pátria entre as outras nações”.

Agora que já sabemos a composição e o significado dos elementos da Bandeira Nacional, vamos ver alguns pontos principais quanto ao seu uso correto.

  • A Bandeira Nacional pode ser usada em todas as manifestações do sentimento patriótico dos brasileiros, de caráter oficial ou particular.
  • A bandeira poderá ser apresentada das seguintes formas:
    1. hasteada em mastro ou adriças, nos edifícios públicos ou particulares, templos, campos de esporte, escritórios, salas de aula, auditórios, embarcações, ruas e praças, e em qualquer lugar em que lhe seja assegurado o devido respeito;
    2. distendida e sem mastro, conduzida por aeronaves ou balões, aplicada sobre parede ou presa a um cabo horizontal ligando edifícios, árvores, postes ou mastros;
    3. reproduzida sobre paredes, tetos, vidraças, veículos e aeronaves;
    4. compondo, com outras bandeiras, panóplias, escudos ou peças semelhantes;
    5. conduzida em formaturas, desfiles, ou mesmo individualmente;
    6. distendida sobre ataúdes, até a ocasião do sepultamento.
  • Hasteia-se a bandeira:
    1. diariamente nos órgãos públicos federais, estaduais e municipais, nas missões diplomáticas brasileiras e nas unidades da Marinha Mercante;
    2. nos dias de festa e de luto nacional, também nos estabelecimentos de ensino e sindicatos;
    3. pelo menos uma vez por semana, em caráter solene, nas escolas públicas ou particulares.
  • A bandeira pode ser hasteada e arriada a qualquer hora do dia ou da noite, mas normalmente isso é feito às 8 horas e às 18 horas, respectivamente. Apenas no Dia da Bandeira (19 de novembro), o hasteamento é realizado às 12 horas, em solenidade especial. Durante a noite a bandeira deve estar iluminada.
  • Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas simultaneamente, a bandeira brasileira é a primeira a atingir o topo e a última a dele descer.
  • Se a bandeira estiver a meio-mastro ou a meia-adriça, em sinal de luto, no hasteamento ou arriamento, deve ser levada inicialmente até o topo. Em marcha, o luto é assinalado por um laço de crepe atado junto à lança.
  • Hasteia-se a bandeira em funeral, em todo o País, quando o presidente da República decretar luto oficial, salvo nos dias em que o luto coincida com alguma festa nacional. Quando não for decretado luto oficial, o hasteamento em funeral fica limitado à Casa Legislativa ou ao Tribunal em que haja ocorrido o falecimento de um de seus membros.
  • A bandeira deve sempre ocupar lugar de honra, em posição central, destacada à frente de outras bandeiras e à direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou de trabalho.
  • Nas missões diplomáticas em países estrangeiros, estas regras podem-se tornar mais flexíveis em atenção às leis, usos e costumes do país hospedeiro.

Para saber mais sobre a a composição, o significado e a utilização correta da Bandeira Nacional, sugerimos a leitura do Decreto nº 4, de 19 de novembro de 1889, e principalmente da Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, que também trata dos outros Símbolos Nacionais.

Hasteamento e disposição de bandeiras

É impossível a um líder de desbravadores ter domínio em todas as áreas de conhecimento do Clube. Tanto, que nas classes de Líder Master e Líder Master Avançado você escolhe apenas 2 áreas e 1 área, respectivamente, para você ser investido. Porém, nós precisamos ter um conhecimento básico sobre os procedimentos de rotina do Clube de Desbravadores, e entre eles está o civismo.

Hino nacional, ordem unida e hasteamento de bandeiras são os nossos principais programas nesta área, que devem ser praticados todas as reuniões de domingo. Já vimos aqui até como dobrar bandeiras, mas está faltando o que vem exatamente antes disso: o hasteamento!

A primeira etapa do processo é a entrada das bandeiras. Escolham os desbravadores que vão participar, sendo 2 para cada bandeira. Os desbravadores que estarão carregando a bandeira serão a testa, e atrás virão os seus auxiliares. Eles devem entrar marchando e se posicionarem em frente aos mastros. Lembrando que apenas alguém da guarda bandeira pode dar os comandos, nunca alguém externo. Vejam um exemplo no vídeo abaixo. (Nele, apenas 1 está carregando a bandeira, enquanto tem 2 auxiliares. Mas cada um carregaria uma bandeira e atrás deles viriam outros 3, como auxiliares).

Ao chegarem aos mastros, deve ser dado o comando: FORA DE FORMA, MARCHE! Com os auxiliares, devem amarrar a bandeira e se posicionarem atrás dos mastros, de frente para o pelotão. Os auxiliares se posicionam à frente dos mastros.

A disposição das bandeiras é um item importantíssimo. Principalmente quando se trata de um número ímpar de bandeiras. Mas não tem segredo: quando em número ímpar, a bandeira Nacional deve ser a do centro, e as demais dispostas em ordem de importância, alternadamente à direita e à esquerda da bandeira Nacional, ou seja, à esquerda e à direita de quem olha. Confira o esquema abaixo:

Quando número par, a bandeira Nacional deve estar ao lado direito do centro e as demais dispostas por ordem de importância, alternativamente à esquerda e à direita da bandeira Nacional, ou seja, à esquerda do centro e alternadamente à direita e à esquerda de quem vê. Confira o esquema abaixo:

Para fixar bem, confira os exemplos abaixos, extraídos do Guia da Ordem Unida da Missão Alagoas:

Um outro excelente material para ajudá-los a ensinar aos seus desbravadores é essa apresentação da Associação Mineira Sul. Clique AQUI para baixar. (Ao olhar as bandeiras, você está na posição do pelotão, de frente para elas).

As bandeiras são hasteadas ao som do hino nacional, ou do toque militar próprio para o momento. (No nosso caso, usamos o hino nacional). As bandeiras devem atingir o topo de acordo com a ordem de importância, por exemplo, a bandeira nacional deve ser a primeira a atingir o topo e a última a descer, no arriamento, sendo que o momento deve culminar com o término do hino! Elas podem ser hasteadas e arriadas a qualquer hora do dia ou da noite, porém, à noite, elas devem estar iluminadas.

“Nas cerimônias de hasteamento ou arriamento, nas ocasiões em que a Bandeira se apresentar em marcha ou cortejo, assim como durante a execução do Hino Nacional, todos devem tomar atitude de respeito, de pé e em silêncio, o civis do sexo masculino com a cabeça descoberta e os militares em continência, segundo os regulamentos das respectivas corporações.” (Lei 5.700, de 1º de setembro de 1971).

Para o arriamento, o pelotão se dirige aos mastros, arria as bandeiras também ao som do hino nacional, obedecendo-se a ordem de descida. Ao final é só dobrá-las. Faça esse cerimonial todos os domingos no seu Clube, faz parte do nosso programa!

Ordem unida para desbravadores

Como vimos no post Reunião Normal – O que fazer numa reunião do Clube de Desbravadores, “A ordem unida não deve ser a única programação da reunião, como já vi em alguns Clubes. É super importante, mas deve ter um equilíbrio de tempo entre os demais componentes da programação, para que não pequemos pelo excesso e nem pela falta! Se o seu Clube tem fanfarra, é este o momento de ensaiá-la também. Você pode intercalar os ensaios, por exemplo, num domingo ensaia a fanfarra, no outro ordem unida e assim sucessivamente”.

Então, para que possamos dirigir bem o momento cívico do nosso Clube, vamos aprender um pouquinho mais sobre ordem unida:

OBJETIVOS DA ORDEM UNIDA

a) Proporcionar aos desbravadores e às unidades os meios de se apresentarem e se deslocarem em perfeita ordem, em todas as circunstâncias.

b) Desenvolver o sentimento de coesão e os reflexos de obediência que são fatores preponderantes.

c) Construir uma verdadeira escola de disciplina.

d) Permitir que o clube apareça em público, de forma elegante e marcial.

CONCEITOS BÁSICOS

Formação:é a disposição dos elementos de um grupo em linha ou em coluna. Exemplo: Formação por 04 (em que são formadas 4 colunas), Formação por unidades (em que os capitães assumem as suas unidades na testa e o restante se posiciona um atrás do outro, do maior para o menor.

Linha: é a disposição de um grupo cujos desbravadores estão dispostos um ao lado do outro.

 

Fileira: é a formação em que os desbravadores estão colocados na mesma linha, um ao lado do outro, tendo todos a frente voltada para o mesmo ponto. 

Intervalo: é o espaço entre dois desbravadores colocados na mesma fileira (um do lado do outro).

Coluna: quando os desbravadores estão um atrás do outro, independente da distância e intervalo, entre blocos ou grupos. 

Cobertura: é o espaço entre dois desbravadores, onde estes estão um atrás do outro.


Testa: os desbravadores que estão na primeira fileira. 

Alinhamento: disposição de vários desbravadores enfileirados em uma linha reta, todos voltados para a mesma direção, um ao lado do outro.

Cadência: sucessão harmoniosa de sons e movimentos. Determinada pelo homem-base.

Homem-base: desbravador base para todos os comandos de ordem unida. Este é o testa da coluna da direita.

Retaguarda ou cauda: último desbravador ou última fileira de desbravadores de uma formação.

 Relembrando:

Fonte: Guia de Ordem Unida MisAl

OS COMANDOS EM ORDEM UNIDA

Formas de comando

Corneta – só serão utilizados de acordo com o respectivo manual de toques e marchas das forças armadas. Recomendado somente para clubes que já estão em adiantado progresso e conhecimento em ordem unida. (Não percam na semana que vem um post com os toques de corneta, para você começar a ensaiar no seu Clube)

Gestos – utilizado à distância quando não houver condições dos comandos em viva voz.

Voz – é a maneira padronizada pela qual o instrutor exprime verbalmente sua vontade. A mais usada em ordem unida, pois permite execução simultânea e imediata.

Apito – comandos por meio de apitos serão dados mediante o emprego de silvos longos e curtos, longos p/ advertência e curtos p/ execução.

Vozes de comando

Geralmente são compostas pelos seguintes elementos:

a) Voz de advertência: é um alerta que se dá ao grupo, prevenindo-o para o comando que será anunciado. Exemplo: Atenção clube!

b) Comando propriamente dito: tem por finalidade indicar o movimento a ser realizado pelos executantes. Exemplo: Direita… Esquerda… Meia Volta… Ordinário… É necessário que este comando seja dado com clareza e em voz alta, de forma que todo o pelotão escute e entenda o comando.

c) Voz de execução: tem por finalidade determinar o exato momento em que o movimento deve começar ou cessar. Quando a voz de execução é uma palavra oxítona, ou seja, com a última sílaba tônica, o instrutor deve alongar a enunciação dessa sílaba, sendo esta enérgica. Exemplo: Vol-ver, Des-can-sar, Co-brir. Já quando esta voz é uma palavra paroxítona, ou seja, com a penúltima sílaba tônica, o instrutor quase não pronuncia a sílaba final. Exemplo: Mar-che, Al-to, Em Fren-te, Pas-so.

O instrutor deve emitir o comando na posição de sentido, com a frente voltada para o grupo, de forma que todos possam vê-lo e ouvi-lo.

Comandos a pé firme

Sentido:o desbravador fica imóvel, em silêncio, olhando para frente. Os calcanhares se unem com o bater do calcanhar direito e as mãos batidas na coxa. As pontas dos pés abertas em 45º (10 para as 2), as mãos espalmadas na altura das coxas, mantendo os braços levemente dobrados com os cotovelos na direção do corpo, retos. Busto aprumado e cabeça e ombros erguidos. Esta posição é a base de todas as outras na Ordem Unida.

Fonte: J. F. Leite Junior

Descansar: este comando só pode ser dado a partir da posição Sentido, com o mover e bater do pé esquerdo para o lado, mantendo o corpo confortavelmente distribuído entre os dois pés distanciados à mesma distância entre um ombro e o outro. Simultaneamente a mão esquerda segura a mão direita fechada na altura da cintura, em posição confortável. O desbravador permanece em silêncio e em forma. Esta é a posição usada para entrar em forma.

Fonte: J. F. Leite Junior

À vontade: a partir da posição de DESCANSAR, mantendo a posição e em forma. Isto permite ao desbravador ficar à vontade, podendo falar e se mexer, mantendo a posição do pé direito como base.

Fonte: J. F. Leite Junior

Para o voto, posição: não usamos o APRESENTAR ARMAS. Em lugar disto usamos a posição para o voto. A partir da posição de SENTIDO, o desbravador levanta sua mão direita à frente, rente ao corpo, até a altura do ombro, com a palma para a frente, os dedos unidos e o polegar cruzando a palma. (Esta é a posição de Maranata, os quatro dedos são os quatro A’s da palavra Maranata: amar, anunciar, apressar e aguardar a volta de Cristo. O polegar cruzado significa o cristão curvado, em reverência a Deus).

Cobrir: a partir da posição de SENTIDO, todos estendem o braço esquerdo para frente, com exceção da testa, que o estende para o lado, sendo o braço estendido à altura do ombro do desbravador, independente do tamanho do desbravador da frente ou ao lado. A palma está para baixo. Este comando é usado para acertar o alinhamento e a cobertura. A contra-ordem é firme, onde o desbravador abaixa o braço e volta à posição de SENTIDO.

Fonte: J. F. Leite Junior

Cobrir sem intervalo: segue o mesmo padrão do comando COBRIR, só que a testa cobrem com o braço esquerdo dobrado, com a mão fechada tocando a cintura.

Frente para a Retaguarda: com o grupo em DESCANSAR, após o comando, todos dão um pulo fazendo um giro no ar de 180º para a esquerda, dando um grito característico (Rá ou alguma combinação do grupo, como por exemplo o nome do clube e unidade), sem, no entanto, deixarem a posição DESCANSAR.

Frente para a Esquerda: segue o mesmo princípio do comando FRENTE PARA A RETAGUARDA, só que o grupo dá um giro de apenas 90º, também para a esquerda.

Frente para a Direita: segue o mesmo princípio do comando FRENTE PARA A ESQUERDA, só que o giro de 90º é para a direita.

Fora de forma:o desbravador bate fortemente seu pé esquerdo no chão, à frente, como no Rompimento de marcha. Pode-se combinar um grito característico.

Fonte: J. F. Leite Junior

Voltas a pé firme

Esquerda: após o comando VOLVER, o desbravador voltar-se-á para o lado esquerdo, a um ângulo de 90º, sobre o calcanhar do pé esquerdo e a planta do pé direito. Terminando o movimento, assentará a planta do pé esquerdo no solo, unirá depois o pé direito, batendo energicamente os calcanhares.

Direita: após o comando VOLVER, o desbravador voltar-se-á para o lado direito, a um ângulo de 90º, sobre o calcanhar do pé direto e a planta do pé esquerdo. Terminando o movimento, assentará a planta do pé direito no solo, unirá depois o pé esquerdo, batendo energicamente os calcanhares.

Meia volta: após o comando VOLVER, o desbravador voltar-se-á para o lado esquerdo, a um ângulo de 180º, sobre o calcanhar do pé esquerdo e a planta do pé direito. Terminando o movimento, assentará a planta do pé esquerdo no solo, unirá depois o pé direito, batendo energicamente os calcanhares.

Oitava à esquerda: após o comando VOLVER, o desbravador voltar-se-á para o lado esquerdo, a um ângulo de 45º, sobre o calcanhar do pé esquerdo e a planta do pé direito. Terminando o movimento, assentará a planta do pé esquerdo no solo, unirá depois o pé direito, batendo energicamente os calcanhares.

Oitava à direita: após o comando VOLVER, o desbravador voltar-se-á para o lado direito, a um ângulo de 45º, sobre o calcanhar do pé direto e a planta do pé esquerdo. Terminando o movimento, assentará a planta do pé direito no solo, unirá depois o pé esquerdo, batendo energicamente os calcanhares.

Olhar à direita/esquerda: a partir da posição de sentido, após a voz de execução, os desbravadores girarão a cabeça energicamente para o lado direito/esquerdo, sem desviar a linha dos ombros e sem modificar a posição. O contracomando é OLHAR FRENTE. Observação: a testa e a coluna base não executam o comando.

Fonte: J. F. Leite Junior

Movimentos em marcha

Marche: usado como VOZ DE EXECUÇÃO para os comandos em marcha. Pode ser precedido pelo tipo de passo (ORDINÁRIO, ACELERADO, SEM CADÊNCIA) ou ainda pela direção a seguir (DIREÇÃO À DIREITA, DIREÇÃO À ESQUERDA).

Sem cadência: após o comando MARCHE, os desbravadores romperão com o pé esquerdo só que não precisam marchar, devendo apenas manter-se alinhados e em formação.

Acelerado: após o comando ACELERADO, o grupo responde com Rá e flexiona os antebraços à altura dos cotovelos, então dá-se o comando MARCHE e o grupo rompe marcha em ritmo acelerado, mas mantendo a cadência e o alinhamento.

Ordinário:após o comando MARCHE, o grupo rompe marcha (sempre com o pé esquerdo) e mantém uma cadência em ritmo de passo normal, porém com postura marcial, batendo os pés no chão com a mesma força, os braços deverão fazer um movimento acompanhando o movimento do corpo, sendo a mão com os dedos espalmados e unidos e chegando à altura do cinto.

Erros mais comuns:


Alto: deve ser usada uma Voz de Advertência antes, pois o ALTO é a VOZ DE EXECUÇÃO. Preferencialmente é dado no pé esquerdo, mas independente disto conta-se dois passos a partir do pé direito, parando a marcha no segundo passo, ou seja, no esquerdo (sempre). Ao parar, unem-se os pés, levando o direito energicamente junto ao esquerdo, e as palmas das mãos batidas contra as coxas, retornando assim à posição de sentido. No passo ACELERADO, contam-se quatro passos, ao invés de dois, parando no quarto.

Marcar passo:geralmente utilizado para marcar a cadência. Os desbravadores deverão estender os braços ao lado do corpo, mantendo os dedos unidos e espalmados. O desbravador então começa a marchar sem sair do lugar, elevando um pouco mais os pés, mas sem exageros. Pode ser desfeito com o comando ALTO ou EM FRENTE MARCHE, onde os desbravadores rompem marcha em passo ordinário.

Voltas em marcha

As voltas em marcha só deverão ser executadas nos deslocamentos em PASSO ORDINÁRIO.

Direita: após o comando VOLVER, que deverá ser dado no pé direito, com o pé esquerdo o desbravador dará um passo mais curto e volverá à direita, sobre as plantas dos pés, prosseguindo a marcha com o pé esquerdo, na nova direção.

Esquerda: após o comando VOLVER, que deverá ser dado no pé esquerdo, com o pé direito o desbravador dará um passo mais curto e volverá à esquerda, sobre as plantas dos pés, prosseguindo a marcha com o pé direito, na nova direção.

Meia volta: após o comando VOLVER, que deverá ser dado no pé esquerdo, com o pé direito o desbravador dará um passo mais curto e fará um giro de 180º, sobre as plantas dos pés, sempre pelo lado esquerdo, prosseguindo a marcha com o pé direito, na nova direção.

Olhar à direita: a VOZ DE EXECUÇÃO é dada no pé esquerdo, depois o desbravador dará mais um passo com o pé direito e no próximo passo esquerdo ele baterá mais forte o pé no solo e girará a cabeça para o lado direito, sem que isso interrompa a marcha. A testa e a coluna da direita não executam o comando. O comando é desfeito pelo OLHAR FRENTE.

Passos em frente: o instrutor informará a quantidade de passos a ser dados, sempre em número ímpar, e após o comando MARCHE, os desbravadores romperão marcha só que ao completar o número de passos exigidos eles automaticamente executarão o ALTO (no último passo), sem que este seja dito pelo instrutor. Este comando é usado para deslocamentos curtos. Exemplo: 5 PASSOS EM FRENTE, MARCHE.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O ensino da Ordem Unida para o novo desbravador deverá ser, inicialmente, individual. A instrução coletiva só deverá ser iniciada após o desbravador ter conseguido destreza na execução individual dos movimentos.

As instruções deverão ter um desenvolvimento gradual, isto é, começar pelas partes mais simples, atingindo progressivamente as mais difíceis.

Os treinos de deverão ser freqüentes, mas de no máximo 30 minutos, para que não canse e nem desgaste os desbravadores, pois isto pode fazer com que eles criem repulsa pelo exercício e, progressivamente, pelo clube.

A Ordem Unida sempre deverá ser dirigida por um instrutor que siga os princípios cristãos defendidos pelos Adventistas do Sétimo Dia, de forma a não ridicularizar e nem menosprezar ninguém, tratando a todos de forma igualitária e respeitando as limitações individuais, mas mesmo assim mantendo uma postura firme de forma a obter o respeito do grupo.
Comandos errados não devem ser executados.

Nota: O Clube de Desbravadores ainda não possui um manual próprio para ordem unida, o movimento adota o Manual de Campanha do Exército (clique AQUI para baixar). Então, o material acima está baseado neste manual. Se você preferir, clique AQUI para baixar o conteúdo acima.

Como hasteamento de bandeiras faz parte do nosso civismo, clique AQUI e confira como dobrar as bandeiras após o arriamento.

O Hino Nacional, para a classe de Amigo

O programa das classes sem dúvida é fundamental para o bom funcionamento do Clube, por isso ele deve ser muito bem feito! Infelizmente essa é uma área muito carente de muitos Clubes, pois temos pouquíssimos materiais atualmente para ajudar na instrução. Por isso, a cada semana aqui no Cantinho, teremos um material ou idéia para ajudá-los nessa difícil e gratificante tarefa.

Já aprendemos um pouco sobre o método do tutorial, como fazer o planejamento de instrução e aqueles que são novos conheceram a idéia do programa das classes. Então, vamos começar com a classe de Amigo.

Na seção de Desenvolvendo Amizade, no requisito 2, temos o seguinte: “Conhecer o Hino Nacional de seu país e o que ele significa”. Parece algo simples, afinal, isso se aprende na escola, é muito fácil conseguirmos o hino nacional, a letra, a música, até mesmo a partitura… O grande problema é o Hino Nacional Brasileiro tem uma linguagem arcaica e, por isso, de difícil compreensão.

O Mateus encontrou 2 vídeos muito legais que podem ser usados como apoio para ensinar esse requisito. É uma animação feita com um garoto cantando o hino sem as “palavras complicadas”. Ele usa algumas gírias, mas dá para entender o significado do hino que os garotos devem saber.

Se você preferir, pode baixar os vídeos AQUI e AQUI.

Nota: Infelizmente só temos o hino nacional brasileiro. Você amigo que nos acompanha de outros países, fique à vontade para nos disponibilizar o seu hino também, que ficaremos honrados em publicá-lo aqui também. 

Como dobrar bandeiras: esclarecimento

Uma das primeiras postagens do Cantinho da Unidade foi sobre como dobrar corretamente as bandeiras. Já faz 2 meses, mas nesta semana este assunto voltou a ser discutido entre o grupo de regionais da APlaC. No final, uma dúvida ficou pairando no ar: será que só existe esse jeito de dobrar mesmo?

Bem, para solucionar o problema, entrei em contato com o Ministério da Defesa, pelo site deles e hoje recebi a resposta:

Prezado Alberto,

O Ministério da Defesa agradece o envio da sua mensagem. Em atenção ao seu questionamento sobre a maneira correta de se manusear a bandeira nacional, informamos que o MD [Ministério da Defesa] cumpre as normas contidas na Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971. Com relação ao modo correto de dobrar a bandeira, nós seguimos as orientações contidas no Decreto nº 4.447, de 29 de outubro de 2002, especificamente o artigo 2-2-16. 

Segue abaixo uma transcrição do referido artigo, bem como de um vocabulário das expressões marinheiras utilizadas. Estamos enviando, também, o endereço do atalho para acessar o referido documento:  https://www.mar.mil.br/menu_v/cerimonial_mb/cerimonial_mb.htm.

Atenciosamente,

 

Transcrição do Art. 2-2-16 do Cerimonial da Marinha Brasileira

MODO DE DOBRAR A BANDEIRA NACIONAL BRASILEIRA 

A Bandeira Nacional, no arriamento, após ser desenvergada, é dobrada da seguinte forma: 

I – segura pela tralha e pelo lais, é dobrada ao meio em seu sentido longitudinal, ficando para baixo a parte em que aparecem a estrela isolada Spica (Alfa da Virgem – Pará) e a parte do dístico “ORDEM E PROGRESSO”; 

II – ainda segura pela tralha e pelo lais, é, pela segunda vez, dobrada ao meio, novamente no seu sentido longitudinal, ficando voltada para cima a parte em que aparece a ponta de um dos ângulos obtusos do losango amarelo; a face em que aparece o dístico deve estar voltada para a frente da formatura; 

III – a seguir é dobrada no seu sentido transversal, em três partes, indo a tralha e o lais tocarem o pano, pela parte de baixo, aproximadamente na posição correspondente às extremidades do círculo azul que são opostas; permanece voltada para cima e para a frente a parte em que aparecem a estrela isolada e o dístico; 

IV – ao final da dobragem, a Bandeira Nacional apresenta a maior parte do dístico para cima e é passada para o braço flexionado do mais antigo, sendo essa a posição para transporte; 

V – para a guarda, pode ser feita mais uma dobra no sentido longitudinal, permanecendo o campo azul voltado para cima. 

===== VOCABULÁRIO ====== 

DESENVERGAR = Tirar (a bandeira) da verga; 

VERGA = Barra delgada de metal ; 

ARRIAR = Abaixar, descer (o que estava suspenso ou levantado); 

TRALHA = Cabo cosido em uma bandeira, insígnia, etc., e por meio do qual esta é presa à adriça que permite içá-la num mastro, verga, etc. 

ADRIÇA = Cabo de laborar utilizado para içar bandeira, flâmula, roupa, maca e determinadas vergas e velas; 

LAIS = Cada uma das extremidades de uma verga; Extremidade oposta ao pé, num pau de surriola (mastro, haste); 

OBTUSO = Que não é agudo; rombo, arredondado.

Nota: O Ministério da Defesa (isso inclui também o Exército, a Marinha e a Força Aérea) utiliza esse cerimonial, regulamentado pelo Decreto acima. Essa é a única norma que trata sobre o assunto, não existe nenhuma outra Lei, Decreto ou Portaria. Então, podemos concluir que esta é a única maneira que temos (pelo menos por enquanto, é claro).

Como o Decreto é um Decreto que regulamenta um procedimento militar, legalmente falando ele não se aplicaria ao Clube, mas como não existe nenhuma outra normativa a respeito, então o melhor é o Clube de Desbravadores adotar o procedimento, assim como adotamos o manual de ordem unida do Exército (clique AQUI para baixar), e passar a ensinar aos desbravadores e novos líderes.

A maneira descrita por eles tem um vocabulário muito difícil, mas confira a postagem inicial, com uma linguagem mais simplificada e um gif para ajudar: Como dobrar bandeiras.

Como dobrar bandeiras

O civismo faz parte do programa do Clube de Desbravadores. Domingo após domingo, muitos clubes fazem na abertura da reunião o hasteamento das bandeiras. Até aí tudo bem, mas quando termina temos que dobrar as bandeiras.

Será que existe uma maneira correta de se dobrar? Afinal, cada clube dobra de um jeito diferente mesmo! Mas como bandeiras fazem parte de um cerimonial nacional, as Forças Armadas regulamentaram a maneira correta de se dobrar. Parece frescura, mas já que existe uma norma para isso, que tal nos esforçarmos para fazer o correto?! Somos o povo da verdade e temos que fazer tudo o mais certo possível!

Então para não ter mais erro, vamos à “técnica”, hehe:
Primeiro segure a bandeira com o avesso para cima. Em seguida, dobre a bandeira ao meio, de forma que a parte inferior da bandeira fique por cima. Depois dobre ao meio novamente, agora a parte superior da bandeira ficará por cima. Agora vem a parte mais chata, essa parte de cima não pode mais ser sobreposta e ela deve ser dobrada em três, então fazemos a dobradura por baixo.

Difícil? Só escrevendo assim é meio difícil de entender mesmo, mas é só seguir o exemplo do gif abaixo:

Daí vocês usam o mesmo esquema para dobrar as demais bandeiras. Aqui está o link do manual do cerimonial da Marinha para conferência.

Cerimonial da Marinha Brasileira



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