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Ficha de avaliação da unidade

Como vocês já viram, há muitas atividades para serem feitas no Cantinho da Unidade. E uma delas, atribuição do secretário da unidade, é preencher a ficha de presença.

Não existe uma ficha padrão oficial, porém muitos conhecem e trabalham com uma ficha que geralmente é distribuída pelos Campos. 

Qual o objetivo dessa ficha? Além de ser uma ficha de presença, ela é o “raio x” da unidade, uma fonte de informações para que os conselheiros e diretores associados saibam como está a vida do desbravador dentro do cantinho da unidade e até mesmo fora dele.

A ficha de avaliação da unidade é fundamental para o bom andamento do Clube, por isso deve ser preenchida em todas as reuniões. Se você ainda não tem um modelo em seu Clube, clique AQUI e AQUI para baixar. O primeiro arquivo é em formato .docx, para que você possa substituir o nome do seu Clube, o logo, o esquema de cores e até mesmo os requisitos avaliados, caso julgue necessário. O segundo arquivo é em formato .pdf, para uma correta visualização do arquivo. Talvez seja necessário instalar uma fonte nova, clique AQUI para baixá-la.

Esta ficha faz parte do projeto Desbravador Destaque (em outro momento postamos sobre o projeto aqui). Nela trabalhamos os seguintes requisitos: pontualidade, uniforme, material, disciplina, leitura bíblica, ajuda comunitária e mensalidade. Cada item vale 10 pontos, cabendo ao Clube definir como será feita a adaptação dos pontos não completos, por exemplo, atrasado 5 minutos, 10 minutos…


Fim de acampamento

Clube de Desbravadores Guerreiros do Planalto/APlaC

Domingo, fim do feriado prolongado. A maioria dos Clubes de Desbravadores do Brasil esteve acampamento neste feriadão. Acampamento faz parte da essência de ser desbravador, tanto que é impossível, por exemplo, concluir qualquer das classes regulares sem ter participado de um ou mais.

Como foi o seu acampamento? Você atingiu os seus objetivos? Tudo ocorreu conforme planejado?

Como vimos no post Dia mundial dos desbravadores – avaliação, avaliar como foi um evento é importantíssimo para o sucesso dos próximos. Como um departamento da Igreja Adventista do Sétimo Dia, o nosso trabalho no Clube deve ser muito bem feito, pois Deus nos pedirá contas do que foi ou não feito no Dia do Juízo! Que responsabilidade!

Se reúna com a sua diretoria no próximo final de semana, quando as idéias e memórias ainda estiverem frescas na mente. Com base no roteiro do nosso acampamento (clique AQUI), anote aí alguns pontos para analisar com a sua diretoria:

Física: As provas foram planejadas com antecedência? Todo o material necessário para cada uma delas estava disponível? Havia um programa detalhado de cada uma delas, de forma que qualquer pessoa poderia pegar e executá-las? Foram adaptadas para as capacidades de todos os desbravadores? Foram seguras? Tinham um objetivo? Teve algum momento de recreação? Foi dirigido? Todos os desbravadores puderam participar? Quais foram os resultados?

Mental: Todos os requisitos das classes que precisavam ser cumpridos num acampamento foram ensinados? Foi feita uma lista antecipada de todos esses requisitos? Cada instrutor foi preparado para instrui-los? Todo o material necessário para a instrução estava preparado? Houve tempo suficiente para a instrução satisfatória de cada um deles? Houve algum tipo de concurso? Se sim, qual? Foi divulgado com antecedência? Quais foram os resultados?

Espiritual: Toda a programação espiritual foi planejada cuidadosamente antes do acampamento? Havia um responsável para cada um dos programas? Houve equilíbrio entre as partes física, mental e espiritual? Em todas as programações teve momento de cânticos? Os programas noturnos tiveram conexão com o tema do acampamento? Houve participação dos desbravadores? A mensagem espiritual foi clara, breve e teve uma aplicação prática na vida dos desbravadores? A programação se tornou chata? Os devocionais foram cristocêntricos? Foi pedido para alguma unidade (no acampamento) fazer o momento devocional ou programação noturna? Foi pedido com antecedência (de pelo menos 3 semanas) a alguma unidade para dirigir algum momento espiritual no acampamento? Teve fogo do conselho? A música foi de qualidade e animada? Teve brincadeiras ao redor da fogueira? Momentos de humor? Lembrança dos acampamentos passados?

“Amigos líderes, estas são apenas algumas considerações para que vocês saibam onde estão acertando ou não. Todos nós erramos todos os anos, corrigimos e erramos outras coisas. O mais importante é nunca erramos naquilo que já acertamos. Com a ajuda de Deus, caminharemos para a perfeição, sendo reflexos do nosso Mestre Jesus!”

Como foi o seu acampamento? Mande-nos fotos e uma pequena descrição, para que possamos publicar no nosso Cantinho da Unidade. Contamos com o apoio de vocês!

Avaliação de especialidades

Como definir a forma de avaliação das especialidades no clube? Qual é a melhor forma de avaliar uma especialidade? Prova? Trabalho? Apresentação? Questionários? Outros? E como elaborar essas avaliações? Essas são perguntas muito importantes e que precisam ser bem respondidas.

O primeiro ponto que precisamos ter em mente é que as avaliações, além de servir para medir o aprendizado, também são importantes ferramentas desse processo. Ou seja, a forma que vamos escolher para avaliar a especialidade deve ajudar no aprendizado dela. Além disso, as avaliações não devem ser vistas como ameaça, isso prejudica o desempenho.

Como a avaliação também objetiva o aprendizado, devemos pensar nos desbravadores ao escolher a forma de avaliação e ao elaborar a avaliação. Nada de aplicar sempre o mesmo tipo de avaliação, só mudando as questões. Cada grupo é único, então deve ter uma avaliação pensada exclusivamente para ele.

O segundo ponto que precisamos pensar é no equilíbrio entre teoria e prática na especialidade e na avaliação. Especialidades com mais requisitos teóricos devem ter maior peso teórico na avaliação. Especialidades com mais requisitos práticos devem ter avaliações com maior peso na parte prática. O que não pode ser feito é desprezar uma das partes (teórica ou prática), por julgar que ela seja pequena na especialidade.

Todas as formas de avaliação têm suas peculiaridades. Vamos falar brevemente sobre algumas das formas mais comuns de avaliação que podemos utilizar no clube.

 

Prova objetiva
definição Série de perguntas diretas, para respostas curtas, com apenas uma solução possível
função Avaliar quanto o aluno apreendeu sobre dados singulares e específicos do conteúdo
vantagens É familiar às crianças, simples de preparar e de responder e pode abranger grande parte do exposto em sala de aula
atenção Pode ser respondida ao acaso ou de memória e sua análise não permite constatar quanto o aluno adquiriu de conhecimento
planejamento Selecione os conteúdos para elaborar as questões e faça as chaves de correção; elabore as instruções sobre a maneira adequada de responder às perguntas
análise Defina o valor de cada questão e multiplique-o pelo número de respostas corretas
como utilizar as informações Liste os conteúdos que os alunos precisam memorizar; ensine estratégias que facilitem associações, como listas agrupadas por idéias, relações com elementos gráficos e ligações com conteúdos já assimilados
Prova dissertativa
definição Série de perguntas que exijam capacidade de estabelecer relações, resumir, analisar e julgar
função Verificar a capacidade de analisar o problema central, abstrair fatos, formular idéias e redigi-las
vantagens O aluno tem liberdade para expor os pensamentos, mostrando habilidades de organização, interpretação e expressão
atenção Não mede o domínio do conhecimento, cobre amostra pequena do conteúdo e não permite amostragem
planejamento Elabore poucas questões e dê tempo suficiente para que os alunos possam pensar e sistematizar seus pensamentos
análise Defina o valor de cada pergunta e atribua pesos a clareza das idéias, para a capacidade de argumentação e conclusão e a apresentação da prova
como utilizar as informações Se o desempenho não for satisfatório, crie experiências e motivações que permitam ao aluno chegar à formação dos conceitos mais importantes
Seminário
definição Exposição oral para um público leigo, utilizando a fala e materiais de apoio adequados ao assunto
função Possibilitar a transmissão verbal das informações pesquisadas de forma eficaz
vantagens Contribui para a aprendizagem do ouvinte e do expositor, exige pesquisa, planejamento e organização das informações; desenvolve a oralidade em público
atenção Conheça as características pessoais de cada aluno para evitar comparações na apresentação de um tímido ou outro desinibido
planejamento Ajude na delimitação do tema, forneça bibliografia e fontes de pesquisa, esclareça os procedimentos apropriados de apresentação; defina a duração e a data da apresentação; solicite relatório individual de todos os alunos
análise Atribua pesos à abertura, ao desenvolvimento do tema, aos materiais utilizados e à conclusão. Estimule a classe a fazer perguntas e emitir opiniões
como utilizar as informações Caso a apresentação não tenha sido satisfatória, planeje atividades específicas que possam auxiliar no desenvolvimento dos objetivos não atingidos
Trabalho em grupo
definição Atividades de natureza diversa (escrita, oral, gráfica, corporal etc) realizadas coletivamente
função Desenvolver o espírito colaborativo e a socialização
vantagens Possibilita o trabalho organizado em classes numerosas e a abrangência de diversos conteúdos em caso de escassez de tempo
atenção Conheça as características pessoais de cada aluno para evitar comparações na apresentação de um tímido ou outro desinibido
planejamento Proponha uma série de atividades relacionadas ao conteúdo a ser trabalhado, forneça fontes de pesquisa, ensine os procedimentos necessários e indique os materiais básicos para a consecução dos objetivos
análise Observe se houve participação de todos e colaboração entre os colegas, atribua valores às diversas etapas do processo e ao produto final
como utilizar as informações Em caso de haver problemas de socialização, organize jogos e atividades em que a colaboração seja o elemento principal
Debate
definição Discussão em que os alunos expõem seus pontos de vista a respeito de assunto polêmico
função Aprender a defender uma opinião fundamentando-a em argumentos convincentes
vantagens Desenvolve a habilidade de argumentação e a oralidade; faz com que o aluno aprenda a escutar com um propósito
atenção Como mediador, dê chance de participação a todos e não tente apontar vencedores, pois em um debate deve-se priorizar o fluxo de informações entre as pessoas
planejamento Defina o tema, oriente a pesquisa prévia, combine com os alunos o tempo, as regras e os procedimentos; mostre exemplos de bons debates. No final, peça relatórios que contenham os pontos discutidos. Se possível, filme a discussão para análise posterior
análise Estabeleça pesos para a pertinência da intervenção, a adequação do uso da palavra e a obediência às regras combinadas
como utilizar as informações Crie outros debates em grupos menores; analise o filme e aponte as deficiências e os momentos positivos
Relatório individual
definição Texto produzido pelo aluno depois de atividades práticas ou projetos temáticos
função Averiguar se o aluno adquiriu conhecimento e se conhece estruturas de texto
vantagens É possível avaliar o real nível de apreensão de conteúdos depois de atividades coletivas ou individuais
atenção Evite julgar a opinião do aluno
planejamento Defina o tema e oriente a turma sobre a estrutura apropriada (introdução, desenvolvimento, conclusão e outros itens que julgar necessários, dependendo da extensão do trabalho); o melhor modo de apresentação e o tamanho aproximado
análise Estabeleça pesos para cada item que for avaliado (estrutura do texto, gramática, apresentação)
como utilizar as informações Só se aprende a escrever escrevendo. Caso algum aluno apresente dificuldade em itens essenciais, crie atividades específicas, indique bons livros e solicite mais trabalhos escritos
Autoavaliação
definição Análise oral ou por escrito, em formato livre, que o aluno faz do próprio processo de aprendizagem
função Fazer o aluno adquirir capacidade de analisar suas aptidões e atitudes, pontos fortes e fracos
vantagens O aluno torna-se sujeito do processo de aprendizagem, adquire responsabilidade sobre ele, aprende a enfrentar limitações e a aperfeiçoar potencialidades
atenção O aluno só se abrirá se sentir que há um clima de confiança entre o professor e ele e que esse instrumento será usado para ajudá-lo a aprender
planejamento Forneça ao aluno um roteiro de auto-avaliação, definindo as áreas sobre as quais você gostaria que ele discorresse; liste habilidades e comportamentos e peça para ele indicar aquelas em que se considera apto e aquelas em que precisa de reforço
análise Use esse documento ou depoimento como uma das principais fontes para o planejamento dos próximos conteúdos
como utilizar as informações Ao tomar conhecimento das necessidades do aluno, sugira atividades individuais ou em grupo para ajudá-lo a superar as dificuldades

Depois de escolher o tipo (ou os tipos) de avaliação que vai ser utilizada na especialidade, é hora de elaborar a avaliação. Para isso, temos algumas dicas que para nos ajudar nesse processo muitas vezes complicado.

  • Sempre elabore as questões de acordo com o que foi passado em aula e não apenas de acordo com o plano de aula. Alguns pontos podem ser esquecidos na aula e outros podem ser melhor explorados no momento da aula. Para isso, pode-se pegar emprestado as anotações de algum desbravador.
  • As regras e orientações da avaliação devem sempre estar claras. A criança pode errar na avaliação por não haver orientações claras sobre o que se pedia e não por falta de conhecimento do conteúdo.
  • As questões devem ser objetivas, seja claro no que é pedido. Exclua termos como “comente”, “disserte”, “o que você acha?”. Usando termos assim, nem a criança e nem você saberão exatamente o que é a resposta certa, dificultando avaliação e correção.
  • Os enunciados devem ser claros. Não utilize termos que possam dificultar a compreensão e/ou comprometer o entendimento. Só use “palavras difíceis” se elas forem o objeto da avaliação.
  • O tempo deve ser pensado também. Juvenis e adolescentes não mantém a concentração em uma coisa por muito tempo, evite longas provas.
  • Pense no espaço para as respostas, assim se evita papéis e anexos em excesso. A criança pode esquecer de responder uma questão por não haver espaço. Você também pode corrigir alguma questão incompletamente, pois a resposta estava dividida em dois lugares pela falta de espaço.

Uma dica que pode ajudar bastante a verificar se a avaliação foi bem elaborada é a chamada oficina de prova. Após elaborar a avaliação, passe-a para outras pessoas que conheçam a especialidade e a turma a ser avaliada (pode-se passar as anotações das crianças para as pessoas). Eles deverão ler a avaliação e verificar o seguinte:

  • As perguntas se justificam diante do que o professor quer saber?
  • As questões estão claras?
  • Há espaço para as respostas?
  • As orientações estão adequadas? 

Então eles devolvem a avaliação a quem elaborou com observações e sugestões de pontos a melhorar. Pode-se repetir o processo até que a avaliação esteja no nível desejada.

Para os que preferem provas, aqui está uma “receitinha” com algumas dicas de como elaborar uma prova equilibrada.

  • 25% questões “fáceis”;
  • 50% questões “médias”;
  • 25% questões “difíceis”.

Com esse critério:

  • Só os “muito bons” vão conseguir a nota máxima;
  • A maioria vai conseguir a nota “média”;
  • Ninguém se sentirá desestimulado por encarar uma prova impossível.
Vantagens de uma prova equilibrada:
  • Mesmo os mais fracos conseguem uma nota diferente do desagradável zero;
  • A maioria conseguirá a nota intermediária (a média);
  • Só os destaques da classe atingem a nota máxima, valorizando o esforço deles.
Obs.: por questões difíceis entenda questões que exijam raciocínio e não apenas “decoreba”. Não entram também cobranças além do que foi ensinado.

O texto Elaboração de provas objetivas, de Nelcy Ramos, apresenta alguns princípios básicos para elaboração de questões objetivas e os tipos de questões, além dos cuidados que devem ser tomados na elaboração de cada um dos tipos.

Para se aprofundar um pouco mais no assunto, recomendo a leitura por completo das fontes utilizadas para elaboração deste texto.

Fontes:

http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/index.asp?id_projeto=27&ID_OBJETO=29759&tipo=ob&cp=000000&cbhttp://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/coordenador-pedagogico/como-elaborar-provas-ajudam-aprendizagem-avaliacao-teste-exame-539183.shtml

http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/avaliacao/avaliacao-nota-10-424569.shtml

http://vocesabendomais.blogspot.com/2008/09/como-elaborar-uma-prova-equilibrada.html

Nossa Herança – Simulado

15 de maio, já estamos na metade de mais um mês… 2011 está voando. Você pode estar agora na reta final do semestre na faculdade; ou ter um trabalho bem difícil para entregar; ou as duas coisas! Mas, além das atividades do dia-a-dia, ainda temos as nossas responsabilidades com o Clube e com a Igreja. Semana que vem, dia 22, será a prova de líder aqui na APlaC.

Na semana passada você viu AQUI no seu Cantinho da Unidade um simulado para essas provas. Como você foi? Se saiu bem? Independente disso, espero que tenha sido mais uma ajuda para o aprendizado de vocês. Procure nos livros as questões que vocês erraram e estudem mais essas partes dos livros.

Como prometido, confira hoje mais dois simulados, o tipo B de cada uma. Confiram AQUI e AQUI.

Nossa Herança – simulado

No mês de março, vimos AQUI no nosso Cantinho, um material de apoio para ajudá-los na prova de história denominacional da classe de líder. Todos os líderes que eu já tive contato ficaram no mínimo preocupados com essa prova.

Tanto a prova de doutrinas bíblicas quanto a de história denominacional são bem dinâmicas e costumam mudar todos os anos. Aqui na APlaC mesmo funciona assim, a cada ano temos novas versões delas. Então, para ajudá-los, cliquem AQUI, AQUI e AQUI para conferirem alguns simulados, para que vocês possam fixar melhor o conteúdo estudado.

Dica: não façam as provas antes de terem terminado os livros e não se baseiem somente nelas também. Elas são apenas mais um instrumento de estudo e não o objeto de estudo. Por isso, estamos postando hoje apenas os modelos A da prova. Depois de terminá-los, confiram as respostas nos seus livros e corrijam os erros. Na semana que vem, postaremos aqui as versões B delas. Não percam!

Dia mundial dos desbravadores – avaliação

No último sábado, 30 de abril, toda a Divisão Sul Americana esteve envolvida na grande festa dos desbravadores. Este dia especial, comemorado ao 4º sábado do mês de abril (neste ano, excepcionalmente foi no 5º, por causa da semana santa) deve ser realmente uma festa para o Clube e para a Igreja.

Aqui no nosso Cantinho vocês já acompanharam como foi a programação em vários Clubes. Bem, mas, depois de um evento do tamanho deste, precisamos fazer a avaliação dele. Ela é importantíssima para o crescimento de um líder e também do Clube. Este é o momento que temos para vermos o que precisa ser melhorado. Inclusive, avaliar uma cerimônia, como o dia mundial, faz parte das classes de Companheiro de Excursionismo e Pesquisador de Campos e Bosques. Infelizmente, isto não costuma acontecer em muitos Clubes.

A avaliação é uma das etapas do famoso ciclo PDCA (do inglês plan, do, check, act), muito usado pela administração: Check (avaliação) : monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos e resultados, confrontando-os com o planejado, objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações, eventualmente confeccionando relatórios.

Reúna a sua diretoria neste próximo final de semana, quando as idéias e memórias do evento ainda estão “frescas”. Não perca essa oportunidade! Dela depende o sucesso ou fracasso dos seus próximos eventos.

Bem, para avaliarmos, precisamos primeiramente termos planejado (plan). A partir do projeto inicial é que podemos saber o que deu certo ou não. Se não tivermos nada planejado, o que acontecer de bom é lucro e o que der errado cairá sobre nossas costas. Então, de acordo com o nosso roteiro de cerimônias (clique AQUI), anote aí alguns pontos para analisar com a sua diretoria:

Comunhão com Deus: toda a diretoria do Clube, principalmente o diretor, esteve em constante oração pelo evento? Deus foi consultado a respeito do programa? Tudo o que foi feito foi o melhor que poderiam fazer para honrar o nome de Deus? Deus se agradou de tudo o que foi executado?

Tema para a cerimônia: foi escolhido um tema? Todas as partes do programa estavam conectadas a ele? O tema foi apropriado para a sua realidade?

Local adequado: o local estava preparado para o evento planejado? Tinha espaço suficiente para todos os membros e também para as participações? Foi agendado com antecedência?

Ornamentação: o local estava com aquela cara de desbravador? Estava atrativo? Será que as pessoas que estavam assistindo pensaram: “nossa como está bonito aqui, bem confortável e aconchegante; ou, nossa, tá na cara que isso foi feito de última hora ontem, esses desbravadores não fazem nada direito mesmo, tomara que acabe logo”?

Divulgação: todas as pessoas que vocês queriam que estivessem presentes foram convidadas com antecedência? Pregador e cantores foram convidados com tempo hábil para se prepararem? A Igreja e os pais dos desbravadores estavam sabendo do programa? Havia algum cartaz à vista da Igreja? Foi divulgado no boletim? Foi mostrado algum vídeo convidando a Igreja para o programa?

Preparar o material com antecedência: todos os prêmios, insígnias, bottons, lenços estavam preparados no seu devido lugar? Tudo o que era necessário para a programação estava à mão? Os equipamentos necessários foram testados e estavam ok? Músicas e apresentações que precisem do computador foram levadas em mais de um armazenador (pen drive, cd)?

Trilha sonora: havia música de qualidade para todas as partes do programa? Foram bem conduzidas e sem exageros? Eram músicas que não causaram escândalos em ninguém?

Apresentação musical de qualidade: os cantores estavam preparados e fizeram uma boa apresentação musical? A música era apropriada para os desbravadores e para os membros da Igreja?

Premiação: alguém foi premiado no programa? Os prêmios estavam à mão para serem entregues?

Hino e ideais: os ideais e o hino dos desbravadores foram projetados ou entregues a todos na Igreja para que toda a congregação pudesse participar?

Intervalo de tempo: tudo foi muito bem ensaiado e todo o programa correu com naturalidade? Houve tempos vazios e grandes intervalos entre uma parte e outra? As pessoas da Igreja puderam dizer ao diretor: “nossa, como o programa de vocês foi bem feito?!”

Uniforme: todos os desbravadores estavam impecavelmente uniformizados? O Regulamento de Uniformes foi observado? O Clube providenciou os emblemas que estavam faltando? O Clube providenciou os emblemas que os desbravadores iriam receber?

Amigos líderes, estas são apenas algumas considerações para que vocês saibam onde estão acertando ou não. Todos nós erramos todos os anos, corrigimos e erramos outras coisas. O mais importante é nunca erramos naquilo que já acertamos. Com a ajuda de Deus, caminharemos para a perfeição, sendo reflexos do nosso Mestre Jesus!

Aliás, como foi o seu dia mundial? Mande-nos as fotos e uma pequena descrição do evento, para publicarmos aqui no nosso Cantinho. Contamos com o apoio de vocês!

Provas finais

Não tem nada mais tenso na vida de uma pessoa do que provas finais. Sei muito bem disso porque amanhã mesmo (ou hoje, visto que passamos da meia noite) tenho 2 provas finais. Já ouvi muitas pessoas reclamando do sistema de avaliação da educação brasileira, baseada em provas, que seria muito ultrapassado… Pode até ser que existam outros métodos mais interessantes, mas já que esse é o que temos e o mais usado, então vamos saber lidar com ele.

Mas o que isso tem a ver com Desbravadores? Tudo! Pois se por um lado nós fazemos as provas finais e passamos por essa situação de angústia, como passam os nossos desbravadores que vão ser investidos e precisam ser avaliados pelo regional? Não sei quanto a vocês, mas é a mesma sensação de quando eu fui avaliado nas classes também!

Prestar uma prova é difícil, mas considero mais difícil ainda ser o avaliador, pois temos que buscar maneiras justas de avaliar os candidatos.

Então, para ajudar nesse ponto, seguem algumas dicas de como fazer uma avaliação final das classes regulares.

1. Em primeiro lugar, devemos ter claro em nossa mente que avaliações são necessárias para o Clube! Parece meio óbvio, mas algumas pessoas que acreditam que isso não é necessário no Clube. Agora, as avaliações não necessariamente precisam ser escritas; elas podem ser práticas ou orais também. Às vezes um pouquinho de cada torna a avaliação mais completa.

2. No nosso mundo moderno, plagiar está cada vez mais fácil. Basta digitar “especialidades” no Google que em questão de poucos minutos um desbravador consegue as respostas de quase todas as especialidades. Tudo ali, mastigadinho. Basta um CTRL C CTRL V e pronto! Especialidade concluída! Bem, mas vamos voltar ao nosso foco que são as classes, mais para frente teremos um post só sobre avaliação de especialidades.

De qualquer forma, há muitas formas do desbravador simplesmente utilizar um material sem nem saber do que se trata. Não sou contra a internet, absolutamente não, inclusive incentivo meus desbravadores a usá-la como fonte de pesquisa, mas temos que ensiná-los a pesquisar. Portanto, como avaliadores, devemos ser muito cautelosos com o que os desbravadores estão escrevendo, ou com os trabalhos que eles fizeram, pois se eles conseguirem nos enganar, quem estará perdendo nessa história toda são eles mesmos!

3. Outra coisa importantíssima também é entender que no Clube existem garotos e garotas de diferentes níveis intelectuais. Temos que usar o princípio da equidade para podermos avaliá-los, iguais como iguais e diferentes como diferentes. Precisamos saber até onde podemos cobrar dele para que ele cresça e não para que ele seja desincentivado e abandone a classe. Esse trabalho, somente o instrutor com um bom tempo na companhia deles vai estar apto a fazer.

4. Não sei como vocês trabalham nos Campos de vocês, mas aqui na APlaC as classes de liderança precisam de uma pasta com o registro de todos os requisitos. Muitas pessoas têm dificuldades quando vão iniciar a classe de líder, pois nunca tiveram esse preparo antes. Por isso, acho importantíssimo cobrarmos dos nossos desbravadores o registro de todos os requisitos cumpridos. Pode parecer chato a princípio, ou até meio quadrado, mas por experiência própria sei que isso edifica as faculdades mentais deles a longo prazo. Além do mais, fica muito mais fácil avaliá-los com esses relatórios em mãos.

5. Somente após o requisito ter sido bem cumprido e estar com um bom relatório em mãos é que podemos dar o visto no cartão. Este visto atesta que nós concordamos com o cumprimento dele de forma integral. Logo, se não fizermos uma avaliação justa e sairmos assinando apenas por assinar, estaremos enganando a nós mesmos e fazendo um péssimo trabalho como líderes. Os relatórios devem ser feitos com base nas instruções dadas, logo, a melhor pessoa para avaliá-los é o instrutor que os acompanhou.

6. Ao concluir todos os requisitos do cartão, os desbravadores precisam dar uma boa revisada no conteúdo, pois terão que fazer a avaliação final com o regional. Eu sugiro que alguém no Clube faça essa avaliação previamente, de preferência o diretor associado, pois ele é o responsável no Clube pelo funcionamento das classes. O objetivo dessa prévia é preparar os desbravadores para a prova final, de forma que nenhum deles deixe de ser investido. É o momento de colocar tudo em ordem e não deixar faltando nada. Faça desse momento um bate-bapo com eles. Verifique, através de uma boa conversa, se realmente eles estão afiados com o conteúdo do cartão. Temos que fazer o possível para que a avaliação não seja um bicho de sete cabeças para eles.

Após tudo isso, finalmente o desbravador está liberto dessa tensão terrível. O jeito mais prático de se prevenir isso é nós, instrutores, prepará-los bem durante todo o ano, fazendo um trabalho de qualidade e garantir que os requisitos sejam cumpridos conforme as nossas forças.


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