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Planejar um acampamento, para a classe de Líder

Sabemos que um líder não é formado apenas por cumprir 16 ou 88 requisitos de um cartão. Existe muito mais além disso: espiritualidade, dedicação, garra, esforço, amor… E se existe um requisito, tanto na classe de Líder quanto em Classes Agrupadas, que junta todos esses fatores é: “Demonstrar o crescimento de sua liderança e habilidade no ensino, completando três dos seguintes requisitos: Ajudar a planejar e coordenar um acampamento de Clube ou unidade.” 

Na coordenação de um acampamento o líder encontra diversas situações onde pode desenvolver de maneira prática as habilidades que tem aprendido nas instruções teóricas da classe. O que ele aprender, jamais esquecerá!

Existem vários pontos a considerar ao se planejar e coordenar um acampamento: segurança, tipo de terreno, acesso, água, transporte, alimentação… Aqui mesmo no Cantinho da Unidade vocês já viram dicas para montar o programa, as provas, além de diversas outras dicas sobre: mapas topográficos, bússola, declinação magnética, purificação de água, barracas, sacos de dormir… Tudo isso você encontra na nossa seção Arte de Acampar.

O foco de hoje é no planejamento do acampamento pelo aspirante a líder. O modelo abaixo é bastante útil e didático, pois delimita bem as atribuições de cada um, facilitando a organização geral. A idéia é que o instrutor explique cada atribuição e faça a divisão, conferindo, posteriormente, o andamento de cada uma das seções.

Para um melhor aproveitamento, é recomendado que este planejamento seja iniciado com pelo menos 3 meses de antecedência, para que haja tempo hábil para todos cumprirem satisfatoriamente as suas funções. Lembrem-se que o planejamento adequado é a chave do sucesso!

São sete as áreas a serem trabalhadas: I – Programação espiritual; II – Provas; III – Instrução; IV – Inspeção e Disciplina; V – Civismo; VI – Infra-Estrutura; VII – Intendência.

Eis as atribuições de cada uma:

I – Aos responsáveis pela Programação Espiritual compete:
a. Planejar e dirigir as meditações matinais;
b. Planejar e dirigir o Programa de Abertura;
c. Planejar e dirigir o Programa de Encerramento;
d. Planejar e dirigir o Fogo do Conselho;
e. Planejar e dirigir o culto noturno;
f. Providenciar pessoas responsáveis em dirigir o momento de cântico das programações;
g. Providenciar, no mínimo, um cantor para cada programação.

II – Aos responsáveis pelas Provas compete:
a. Planejar todas as provas do acampamento, sejam instrutivas, recreativas ou histórias;
b. Listar, para cada prova, o tempo necessário para a realização, número de pessoas envolvidas, objetivos, materiais necessários;
c. Dirigir e fiscalizar a realização de todas as provas;
d. Desenvolver as planilhas do sistema de pontuação.

III – Aos responsáveis pela Instrução compete:
a. Listar todas as atividades das classes possíveis de serem realizadas no acampamento;
b. Planejar e desenvolver uma metodologia de ensino para cada uma destas atividades;
c. Providenciar meios para o cumprimento das mesmas.

IV – Aos responsáveis pela Inspeção e Disciplina compete:
a. Fazer a inspeção de toda a área do acampamento, incluindo: barracas, uso de pioneirias, cozinha, latrina;
b. Fazer anotações referentes aos atos de indisciplina cometidos pelos desbravadores durante todo o período do acampamento;
c. Assegurar o cumprimento das normas estabelecidas para o bom funcionamento do acampamento;
d. Desenvolver as planilhas a serem utilizadas na inspeção.

V – Aos responsáveis pelo Civismo compete:
a. Providenciar um local para o hasteamento das bandeiras;
b. Coordenar o hasteamento e arriamento das bandeiras;
c. Conduzir a apresentação dos ideias e hino dos desbravadores;
d. Providenciar e responsabilizar-se pelos materiais necessários à realização desta atividade.

VI – Aos responsáveis pela Infra-Estrutura compete:
a. De acordo com a realidade do local do acampamento, montar uma planta de toda a estrutura a ser montada;
b. Providenciar os materiais necessários para a construção das cozinhas e dos sanitários;
c. Construir os sanitários;
d. Auxiliar as unidades na montagem das cozinhas e do acampamento;
e. Responsabilizar-se pela segurança estrutural de todos os locais onde será realizada alguma atividade.

VII – Aos responsáveis pela Intendência compete:
a. Fazer um levantamento de todo o material que será utilizado pelas outras equipes;
b. Fazer um orçamento deste material;
c. Providenciar a aquisição destes materiais;
d. Responsabilizar-se por ele durante todo o evento.

VIII – À secretaria compete:
a. Providenciar as autorizações para a participação dos desbravadores no evento;
b. Providenciar o seguro;
c. Gerenciar o sistema de pontuação do acampamento;
d. Cuidar do equipamento de primeiros socorros. 

Não se esqueçam que, ao final do acampamento, é necessária uma avaliação.

Mapas: de orientação x topográfico

Algum tempo atrás escrevi alguns posts sobre mapa topográfico, declinação magnética, bússola e, mais recentemente, sobre a especialidade de orientação. Resolvi escrever este post de esclarecimento porque em alguns sites com especialidades respondidas há uma confusão entre os sinais usados nos mapas topográficos e nos mapas de orientação.

Como já falamos no post sobre mapa topográfico, mapas diferentes servem a diferentes finalidades. É a mesma coisa com esses dois mapas, servem para objetivos diferentes. Mapas topográficos são uma representação gráfica detalhada e precisa dos relevos naturais e artificiais, permitindo que se tenha uma visão tridimensional de uma paisagem a partir de uma superfície bidimensional, o mapa. Os mapas de orientação são uma versão dos mapas topográficos, sendo utilizados para corridas de orientação, sendo que a principal característica de ambos são as curvas de nível. Porém eles possuem uma diferença considerável nos símbolos utilizados na legenda, poucos são os símbolos comuns aos dois.

Abaixo temos um mapa topográfico e um mapa de orientação.

Mapa topográfico, Brasília – NO, DF, Brasil, 1:25.000

 

Mapa de Orientação do Parque da Cidade Sarah Kubitschek, Brasília – DF

Como pode-se observar, os mapas possuem uma diferença significativa nos símbolos encontrados nas legendas e, consequentemente, na aparência do mapa. Portanto, conhecer bem a legenda de um mapa topográfico não significa conhecer a legenda de um mapa (de corrida) de orientação e vice-versa, por isso é tão necessário ter cuidado ao ensinar e/ou cobrar os requisitos que falam sobre mapa topográfico.

Cozinhando no acampamento – Receitas

Em continuidade ao post Cozinhando no acampamento, listamos aqui algumas receitas fáceis de preparar, que não necessitam de muitos utensílios e são gostosas.

Arroz Caipira

Com essa receita é possível fazer o arroz e as verduras em uma mesma panela. É bem prático. Serve de cinco a seis pessoas.

Ingredientes

2 xíc. de arroz

1 cenoura grande ou duas pequenas

1 espiga de milho

Alho ou tempero pronto

3 c.s. de óleo

2 c. chá de sal

Mais ou menos 1 litro de água

Modo de fazer

Doure o alho ou tempero, em seguida adicione o arroz e refogue até ficar brilhante. Acrescente a cenoura ralada e em seguida o milho cortado. Refogue por mais um minuto e acrescente a água. Quando a água do arroz estiver secando tampe a panela e reduza o fogo.

Roasted potato (batata assada)

É uma receita muito fácil que dispensa o uso de panelas, mas é um pouco demorada.

Ingredientes

Uma batata grande para cada membro da unidade

Requeijão ou molho de tomate

Sal

Papel alumínio

Modo de fazer

Lave bem as batatas e fure-as com um garfo, enrole-as em um papel alumínio e coloque nas brasas da fogueira. O tempo de cozimento depende da quantidade de brasas, mas costuma demorar de 1h00min à 1h30min. Espete a batata com um grafo ou palito para conferir se estão macias e retire da fogueira com cuidado. Retire a batata do papel alumínio, corte a batata ao meio e coloque uma pitada de sal. Coloque o molho de tomate ou requeijão por cima e sirva.

Tabule de acampamento

Ingredientes

1 pepino grande

2 tomates

1 cebola pequena

½ xíc. de triguilho

Sal

Modo de fazer

Coloque o triguilho de molho por 45 min. Corte o tomate, o pepino e a cebola em cubinhos. Escorra a água do triguilho e esprema-o bem. Misture tudo e acrescente o sal.

Maçã com goiabada

É uma sobremesa muito fácil e gostosa, também dispensa panela.

Ingredientes

Uma maçã para cada membro da unidade

Canela em pó

Goiabada

Papel alumínio

Modo de fazer

Lave as maçãs e corte-as ao meio. Retire o miolo, polvilhe canela em pó em cada uma das metades. Coloque um pedacinho de goiabada na maçã, junte as duas metades e enrole no papel alumínio. Coloque as maçãs nas brasas da fogueira. Fica pronto em uns 30 minutos.

Mingau de aveia

Ingredientes

4 xíc. de leite

1 canela em pau

8 c.s. de aveia em flocos

4 c.s. de açúcar

Modo de fazer

Coloque todos os ingredientes em uma panelinha e leve ao fogo baixo. Mexa sem parar até atingir a consistência desejada. Retire a canela e sirva. Serve 4 pessoas. 

Cozinhando no acampamento

Existem vários tipos de acampamento: de instrução, recreativo, fixo, móvel, rústico e etc. Algo em comum entre todos é a “cozinha”, desde a mais rústica até a mais “equipada”. Quando alguns clubes acampam, geralmente levam uma cozinheira que prepara as refeições para todos; em outros casos, cada unidade é responsável pelo seu alimento podendo ou não levar fogareiros ou fogões de acampamento.

Não há nenhum empecilho para que o clube tenha uma só cozinha, mas ao menos uma vez no ano deve haver um acampamento em que as unidades cozinhem. Disso depende o cumprimento de vários requisitos de classes e especialidades que vão desde fazer o cardápio até dispor corretamente do lixo.

Para ter uma alimentação saudável, higiênica e gostosa no acampamento em que a unidade vai cozinhar é necessário ensinar aos desbravadores algumas técnicas que até mesmo alguns líderes desconhecem, são elas:

Cardápio

Muitos clubes ainda permitem o uso de alimentos cárneos no acampamento, como igreja temos recomendação de que esse tipo de alimento não seja utilizado. O clube de desbravadores é um departamento da igreja, portanto deve observar essa regra.

O cardápio deve ser preparado com antecedência, as unidades devem ter a oportunidade de, segundo as preferências de seus membros, elaborar o seu. Entretanto, a diretoria deve supervisionar o trabalho das unidades.

No cardápio deve haver alimentos de todos os grupos (aqueles aprendidos na classe de amigo!): carboidratos, proteínas, leite e ovos, verduras e frutas e oleaginosas, além dos alimentos energéticos, que devem ser utilizados com moderação.

Alimentos desidratados são aqueles que passaram por um processo de secagem, onde a água do alimento é retirada, aumentando assim a sua conservação. Também utilizamos esse tipo de alimento, pois ele é mais leve e, portanto, mais fácil de carregar. São exemplos de alimentos desidratados: leite em pó, frutas em passas, proteína vegetal, sopas instantâneas, etc. Granola e macarrão instantâneo (tipo Miojo) não são alimentos desidratados; a granola é composta por cereais e o macarrão instantâneo é como todos os tipos de macarrão, devem ser cozidos em água, mas não quer dizer que são desidratados.

Em relação ao macarrão instantâneo é necessário ter cuidado para que ele não seja a principal refeição do acampamento. Tanto o macarrão convencional quanto o instantâneo são carboidratos e devem fazer parte de uma dieta balanceada, por exemplo, não se deve colocar macarrão, arroz e batata em uma mesma refeição. Assim o macarrão deveria ficar restrito a duas ou três refeições.

Outro alimento que muitos gostam e alguns acham até mesmo indispensável é o feijão, mas muitos consideram impossível ter esse alimento no acampamento. Realmente levar uma panela de pressão é incomodo, mas não é necessário ter este utensílio para cozinhar o feijão. Deixando os grãos de molho durante a noite eles vão cozinhar mais rápido no outro dia. Para não perder tempo, deixe a fogueira com o fogo baixo ou só com brasas (nesse caso deve ter bastante) e coloque o feijão para cozinhar durante o período da manhã. Deste modo na hora do almoço basta temperar. Para que o feijão não estrague, ferva-o uns cinco minutos à noite e tente deixá-lo em lugar mais fresco durante o dia.

Os ovos são alimentos muito versáteis, entretanto levá-los para o local do acampamento é um pouco complicado. Para que você não chegue lá com um omelete pronto, deixe os ovos na embalagem que você comprou no mercado, se for aquela de uma dúzia, ou corte ao meio a bandeja (aquela de trinta ovos) e coloque uma parte por cima e amarre com barbante. Acondicione-os na parte de cima da mochila dentro de um saquinho plástico para evitar acidentes.

Batata, beterraba, chuchu, cenoura, repolho, brócolis, couve flor, abobrinha, vagem, milho, pimentão e tomate são exemplos de alimentos de fácil conservação e preparo, além de possuir elevado valor nutricional. Alface, cheiro verde, espinafre, agrião, enfim todas as folhas tendem a ficar murchas fora da geladeira, além de ser difícil transportá-las sem danificá-las, portanto é melhor substituí-las. 

Não perca na semana que vem dicas de receitas para fazer no seu acampamento!

Utensílios de cozinha

Quando se pensa nos utensílios, geralmente lembra-se das panelas, talheres, pratos e copos. Alguns clubes esquecem de levar bacias para picar os alimentos e até mesmo faca. Para evitar esse incomodo atente-se à lista dos utensílios indispensáveis para o acampamento.

Faca – Deve ser boa de corte. Os desbravadores menores só devem usá-las sob a supervisão do conselheiro. Facas de serra são inapropriadas para descascar e cortar verduras, portanto evite-as. Não utilizar a faca da cozinha para cortar madeira, sisal ou abrir latas.

Conchas e colheres – É perigoso utilizar colheres e conchas de cabo muito curto para preparar as refeições. Para saber se está levando a quantidade certa conte quantos pratos haverá em cada refeição, deve haver uma para cada e mais uma de reserva.

Panelas – três costuma ser suficiente. O tamanho de cada uma depende do tamanho da unidade, de preferência que se encaixem entre si, assim há uma melhor utilização do espaço. Talvez possa incluir um fervedor para facilitar na hora de aquecer o leite ou prepara um chá ou cevada.

Ralador – é um pouco incomodo para transportar, mas facilita muito na hora de fazer a salada ou uma farofinha de cenoura.

Bacias – são indispensáveis para lavar e cortar os vegetais ou preparar uma salada.

Pano de prato – além de enxugar a louça, serve para tirar as panelas quentes da fogueira, cobrir os alimentos e etc.

Além desses é importante levar jarra, abridor de latas, potes ou vasilhas com tampa, fósforo e sacos para lixo. Não podemos esquecer também de levar bucha, sabão e esponja de aço.

Higiene

Mesmo estando no acampamento devemos manter os hábitos higiênicos como lavar as mãos, lavar frutas e verduras e não deixar lixo acumulado. Além destes, é necessário também outros cuidados:

Água – para cozinhar deve ser utilizada água filtrada ou fervida. Mesmo que a água venha de um riacho limpo é necessário purificá-la.

Armazenamento – os alimentos não devem ficar expostos diretamente ao sol e muito menos no chão. O mesmo em relação aos utensílios da cozinha.

Mesa – deve haver uma pequena “mesa”, um lugar para colocar os alimentos depois de prontos e servir de apoio no momento de prepará-los. Pode ser um caixote virado para baixo ou uma pioneiria. Seja criativo.

Lixo – para dispor do lixo orgânico (restos de comida, cascas de frutas e verduras) cavar um buraco no chão de uns 20 cm de largura por 40 cm de profundidade. Somente o lixo orgânico deve ser depositado nele. Jogar uma camada de terra para cobrir o lixo. O lixo seco deve ser levado de volta para casa. Para não gerar mau cheiro, enxágüe as embalagens e deixe tudo em um saco bem fechado.

Louça – deve ser lavada logo após a refeição. Se deixada para depois fica mais difícil de lavar além de atrair insetos. Se for lavar a louça em uma fonte de água corrente, usar sabão biodegradável e não deixar restos de alimentos por perto.

Alimentos perecíveis – muito cuidado com maionese, iogurte, queijo, leite, molho de tomate, etc., são alimentos que estragam facilmente fora da geladeira, principalmente depois de abertos.


O importante cuidado com os pés

Na postagem Os 10 erros mais frequentes dos excursionistas, dois dos erros listados estão diretamente ligados com os pés: calçados impróprios e pisada errada. Nesta postagem vamos falar sobre outro ponto que deve ser observado na prática de atividades físicas: a escolha da meia adequada.

Os esportes de aventura exigem mais energia e força do seu corpo inteiro, e por isso é imprescindível garantir pés seguros e confortáveis, para sustentar uma atividade saudável e manter o alto desempenho.

As bolhas são lesões que costumam prejudicar muitos aventureiros, causando dores desconcertantes e transformando a melhor atividade em uma experiência insuportável. A dor pode ser tão incômoda que chega a tirar a concentração, provocando quedas e outros acidentes que poderiam ser evitados.

Alguns cuidados essenciais com os pés são indispensáveis para evitar tais consequências. Entre eles, escolher meias adequadas, que beneficiam a transpiração e mantém os pés secos durante a atividade, para evitar a formação de bolhas e feridas.

  • Evite usar meias de algodão em atividades de alta transpiração, pois elas absorvem o suor e deixam a pele mais suscetível às lesões.
  • Priorize meias fabricadas com materiais respiráveis sintéticos, que beneficiam a respirabilidade da pele, mantendo os pés mais arejados e confortáveis.
  • Antes de sair para atividades mais intensas, procure fazer uma experiência de uso para testar conforto e resistência.
  • Lembre-se que a melhor opção de meias, sempre dependerá do tipo de atividade que você irá praticar. Fique atento às informações e garanta bons resultados.

Fonte: Pé na Trilha

Pedalar e acampar

Quer fazer algo legal nas férias mas o combustível está muito caro ou você está com outros problemas nas finanças? Isso não precisa ser um problema, pois sempre existem maneiras alternativas de passar as suas férias ou feriados. Alguns desses modos de fugir da rotina do trabalho e/ou estudo é pedalar, caminhar ou acampar no final de semana. E que tal ter, ao mesmo tempo, uma bicicleta para carregar a barraca e para montar o abrigo temporário?

Essa bicicleta se chama Bikamper, possui aro 26 e é preparada para aventuras em ambientes desnivelados. Quando você quiser parar para descansar, pode transformá-la em uma barraca comum, que pode ser levada na bicicleta quando estiver fechada.

Depois de montada, uma estrutura resistente à água é presa na parte dianteira da bicicleta até o chão, dando sustentação para todo o corpo da barraca. A barraca conta com tratamento especial com revestimento de malha em alguns pontos para aumentar a circulação de ar sem a intromissão de mosquitos e outros insetos que podem interferir no seu sono.

Bikamper está disponível na loja virtual Amazon por US$189,97. O kit é formado por bicicleta, barraca e pano auxiliar de proteção. Como a barraca tem apenas 2m por 70cm, ela é indicada para apenas uma pessoa, a menos que duas fiquem bem próximas e não se movimentem de maneira nenhuma.

Fonte: GeekAlerts

Saco de dormir – cuidado e manutenção

Agora que já sabemos os tipos de saco de dormir e como escolher, aqui estão algumas dicas de como cuidar dele e tê-lo útil e em funcionamento por mais muito mais tempo:

    • Ao ar livre:
  • Escolha com cuidado o lugar que irá colocar sua barraca e, consequentemente, seu saco de dormir. Lugares baixos costumam ser verdadeiros bolsões de ar frio. Por outro lado, lugares altos e cumeados costumam estar muito expostos ao vento. Se possível, procure um lugar que seja protegido do vento.
  • Não o transporte fora da mochila. O lugar do saco de dormir é dentro da mochila, de preferência no fundo dela (veja aqui como organizar sua mochila), envolvido em um saco plástico para não correr o risco de molhar com a chuva (nem todas as mochilas são impermeáveis).
  • De manhã, se o tempo estiver bom, coloque o saco de dormir virado do lado avesso no sol, em cima da barraca ou das pedras em volta do acampamento, enquanto toma café ou começa a arrumar suas coisas (cuidado para ele não voar!). E deixe-o secar um pouco da transpiração de seu corpo durante a noite. Mas cuidado para não deixá-lo tempo demais no sol, isso também é prejudicial ao náilon.
  • Ao guardá-lo no saco, soque-o lá dentro. Embrulhar com cuidado é prejudicial às fibras, que criarão uma espécie de “memória”, se acostumando com determinada posição. Empurrá-lo desordenadamente é a melhor forma de guardá-lo.
  • microseries3O saco de compressão existe para diminuir o volume original do seu saco de dormir, já comprimido dentro do saco externo. No entanto, não abuse de seu uso, usando-o apenas na hora de guardá-lo na mochila e, assim, diminuindo o fator “memória” das fibras.
    • Em casa:
  • Nunca guarde seu saco de dormir comprimido na embalagem, pois isto fará com que as fibras “se acomodem” e não voltem a se expandir (fator “memória”). Este processo de expansão da fibra, enchendo-a de ar, é o que proporciona a eficácia do enchimento, já que o ar é o melhor isolante que existe. Alguns modelos possuem pendurador e você pode deixá-lo no cabide. Se você tem espaço debaixo da cama, uma boa solução é guardar o saco de dormir ali. Coloque-o dentro de um protetor de colchão (você pode mandar fazer em algodão) para não pegar poeira e deixe-o devidamente esticado debaixo de sua cama.
  • Ao chegar em casa, depois de um acampamento ou pernoite, ponha todo o seu material para secar, principalmente seu saco de dormir.
  • Nunca lave seu saco de dormir a seco.

Um dia, seu saco de dormir precisará ser lavado. Mas, como fazer isso? Não é tão difícil quanto parece nem tão simples quanto jogá-lo na máquina. Afinal de contas, as fibras que estão ali dentro e são responsáveis por sua noite quentinha exigem um certo cuidado. Lembramos que estamos tratando, aqui, apenas de sacos de dormir feitos com fibras sintéticas – penas de ganso e sacos feitos com fibras respiráveis exigem cuidados ainda mais especiais. Veja as dicas que compilamos para você:

  • Lavagem a máquina e secagem:

Quer lavar à máquina? Escolha uma máquina de uso comercial, com abertura frontal, daquelas que não giram o produto de um lado para o outro, como as com abertura em cima. Esqueça sua máquina de lavar. Ela não tem espaço suficiente para o saco de dormir. E esqueça máquinas com abertura na parte de cima – elas danificam as fibras.

Feche todos os zíperes e velcros e vire ao contrário. Para uma limpeza melhor, esfregue o capuz, o colar térmico e o pé com uma escovinha, um pouco de água e sabão de côco antes de colocar na máquina.

Use apenas sabão de côco ou detergente biodegradável suave. O ideal é usar apenas ½ ou ¼ do sugerido pela máquina de lavar – a quantidade vai depender da sujeira do saco de dormir, mas nunca coloque mais do que o especificado acima. Não use, em hipótese alguma, amaciante. Lave com água fria e apenas no ciclo leve ou delicado. Para melhores resultados, faça funcionar o ciclo de enxágüe pelo menos mais uma ou duas vezes, sem detergente nem sabão. Você precisa tirar TODO o sabão do saco de dormir antes de secá-lo.

Retire da máquina de lavar com muito cuidado e seque em uma secadora profissional, imensa, com espaço suficiente para ele virar à vontade lá dentro, no calor mais fraco que tiver (ou sem calor nenhum, apenas com AR, que é mais seguro e confiável) – calor em excesso vai destruir o tecido e a capacidade de aquecimento das fibras. Verifique várias vezes durante a secagem se está quente demais, pois isso pode danificar o material. Retire assim que estiver totalmente seco – pode demorar entre duas e cinco horas – e deixe esfriar esticado.

  • Lavagem à mão e secagem:

Este é um método simples e seguro, mas siga rigorosamente as instruções. Lembre-se: secar bem é um dos segredos da lavagem.

Coloque o saco de dormir em uma banheira limpa, com água fria ou morna e detergente biodegradável suave ou sabão de côco. “Massageie” o saco até limpá-lo – entre 12 e 15 minutos. Escove levemente a parte externa, com uma escova macia, se existir alguma área encardida ou muito suja. Jogue a água da banheira fora e suavemente exprema o excesso de água.

Não torça o saco de dormir! Encha novamente com água limpa, massageie-o de novo deixando que a água limpa penetre nas fibras. Drene a água, exprema o excesso e repita esta operação até a água sair limpa e todo o sabão for retirado. Retire-o cuidadosamente da banheira – não o faça se ainda estiver muito encharcado – e coloque em uma superfície reta, em cima de toalhas ou lençóis velhos, para mantê-lo limpo enquanto seca naturalmente.

Não o pendure para secar – isto pode rasgar as fibras em seu interior. Conforme o saco vai secando, vire-o de tempos em tempos. Quando estiver praticamente seco, balance-o algumas vezes, para que as fibras voltem a ficar fofas.

  • Quando e como fazer? E algumas considerações essenciais…
    • Lave seu saco de dormir quando ele estiver imundo, fedendo ou perder uma quantidade razoável do enchimento. Jamais lave seu saco de dormir após cada viagem! Portanto, para a maioria das pessoas, isso significa lavá-lo uma vez por ano, talvez a cada dois anos apenas…
    • Antes de ter certeza que precisa lavá-lo, deixe tomar ar e sol para respirar um pouco e sair o cheiro ruim. Provavelmente, apenas isto basta e você não precisará lavá-lo tão cedo.
    • Não lave a seco.
    • A chave para uma boa lavagem/secagem é transferir o saco de dormir molhado da máquina de lavar para a máquina de secar. No entanto, as costuras estão propensas a rasgarem quando estão molhadas – tome muito cuidado com elas e não puxe nem estique parte alguma do saco de dormir. Para facilitar o trabalho, o ideal é usar a maior máquina de secar que você encontrar. Ela terá espaço suficiente para o saco de dormir girar lá dentro.
    • Prepare-se… um saco de dormir leva de duas a cinco horas na máquina de secar para secar completamente. Inspecione periodicamente, para ter certeza de que o tecido não está quente demais (lembre-se, coloque a máquina no menor calor possível) nem o enchimento está se acumulando, formando bolas. Se estiver, seque-o naturalmente.
    • Cuide dos zíperes. Limpe-os com uma escovinha. Se eles emperram com facilidade ou não correm como deveriam, procure amaciá-los com silicone em pasta ou líquido ou mesmo com parafina Se você acampou perto do mar, limpe os cursores do zíper antes que comecem a oxidar, pingando em seguida algumas gotas de silicone. Mas, ATENÇÃO: silicone de verdade é transparente e espesso. Não compre aqueles vendidos para lustrar painéis de carros, que são dissolvidos e ficam muito fluidos, pois os solventes, corantes e perfumes adicionados podem piorar as coisas.
    • Se você estiver bivacando, isto é, dormindo ao relento, sem barraca, procure usar um plástico ou qualquer outro tipo de protetor, para que seu saco de dormir permaneça limpo.
    • Como dissemos no post anterior sobre sacos de dormir, os liners é muito úteis para manter os sacos de dormir limpos. Esse peso a mais na mochila compensa. Caso não queira comprar um liner, pode-se fazer um saco de algodão ou seda.
    • Quanto menos você deixar seu saco de dormir comprimido, melhor para ele. Procure, sempre, deixá-lo secar totalmente depois de usar e antes de guardar. Lembre-se que ele sempre amanhece úmido com a transpiração de seu corpo.
  • NÃO’S:
    • NÃO use máquina de lavar com abertura em cima – o agitador central vai destruir o enchimento de seu saco de dormir.
    • NÃO use sabão líquido ou detergente forte.
    • NÃO use secadora caseira.
    • NÃO pendure seu saco de dormir quando ainda estiver molhado. Estenda-o apenas, todo esticado, para que seque desta forma.
    • NÃO o guarde em um saco pequeno, comprimido.
    • NÃO seque ao sol – os raios UV prejudicam o náilon.
    • E, mais uma vez, NÃO LAVE A SECO.
  • CONSERTA-SE:
    • Saco de dormir sujo. Uma empresa especializada em lavagem pode resolver isso para você.
    • Zíper quebrado. Reparos profissionais podem ser feitos por empresas especializadas.
    • Costuras desfeitas ou desfiadas e furos. Empresas especializadas também podem consertar para você. Para não aumentar o problema, use Reparos de Náilon de Emergência.
  • NÃO SE CONSERTA:
    • Perda de enchimento de sacos de dormir sintéticos. Não existe forma de acrescentar enchimento neste tipo de saco de dormir.
    • Enchimento “rasgado” – lavar seu saco de dormir errado ou dentro de sua máquina de lavar, provavelmente fará com que todo o enchimento se parta e forme bolas, que poderão se concentrar no pé, por exemplo. Se isso acontecer, você terá de comprar um novo saco de dormir.
Fontes:

Saco de dormir – conhecendo e escolhendo

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Por ser um item fundamental, o cuidado na escolha é imprescindível. E, para isso, você precisa levar em consideração uma série de detalhes e dicas, que listamos abaixo. Mas, antes disso, é importante que você considere como pretende usar seu equipamento, em que ocasião e situação etc. Vai acampar perto do carro? Irá usá-lo em acampamentos selvagens e, portanto, precisará carregá-lo dentro da mochila? Você só acampa em praias e em lugares quentes? Precisa de um equipamento ‘multi-funções’, que vire um edredon na casa de praia ou quer um saco de dormir que suporte temperaturas negativas?

Uma pessoa dormindo produz apenas 25% da energia que ela produziria acordada, por isso é muito importante escolher bem seu saco de dormir. Sentir frio ou calor e suar muito durante a noite a ponto de não conseguir dormir bem não significa, necessariamente, que você comprou um saco de dormir de má qualidade. Pode demonstrar apenas que o saco de dormir que está usando não é o mais apropriado para sua situação ou local em que você está. Porém, para que as informações sejam mais bem assimiladas, precisamos começar entendendo como perdemos calor e como mantê-lo. 

Balanço Térmico: Se sentimos calor, então o calor gerado por nosso corpo é igual ou maior do que o calor perdido para o ambiente ao nosso redor. O calor é gerado pelo metabolismo. Mas, como perdemos calor? Isso se dá por:

  • Condução: Ao entrar em contato com uma superfície mais fria, nosso corpo começa perder calor, pois existe uma busca pelo equilíbrio térmico. Neste caso, estamos falando especialmente do chão embaixo de nosso corpo;
  • Convecção: Estamos constantemente aquecendo o ar à nossa volta, criando um “micro-clima” confortável. Porém, como este ar não fica aprisionado ao nosso redor, qualquer circulação de ar ou movimentação faz com que este ar seja carregado para longe, fazendo com que nosso corpo aqueça o ar à nossa volta de novo. Isso faz com que percamos calor constantemente.
  • Respiração: Ao respirarmos, o ar precisa entrar em nossos pulmões a uma determinada temperatura. Por isso, ao respirarmos um ar muito frio, nosso corpo perde calor ao aquecer o ar ao passar pelo sistema respiratório.
  • Evaporação: O suor é um mecanismo de redução da temperatura corporal. Quando evapora, o suor carrega consigo calor, fazendo com que a temperatura seja reduzida. Quando estamos dormindo em ambientes frios, o impacto da evaporação para a perda de calor é muito pequeno.
  • Irradiação: Nosso corpo está constantemente irradiando calor. Também não possui um impacto tão grande, mas é sempre bom usarmos um gorro ao dormir, pois muito calor é irradiado pela cabeça, uma vez que o couro cabeludo é muito irrigado por capilares. Por isso, sacos de dormir para locais mais frios sempre possuem um capuz.

As duas maneiras de se perder calor mais importantes para uma pessoa dormindo ao ar livre são condução e convecção.

Para uma noite confortável, precisamos de um balanço térmico satisfatório, ou seja:

Calor Gerado = Calor Perdido (por Convecção, Condução, Respiração, Evaporação e Irradiação).

Agora que já sabemos como funciona o balanço térmico do nosso corpo, vamos à escolha do saco de dormir. Três pontos devem ser observados: material de enchimento, formato e faixa de temperatura.

As escolhas começam no material de enchimento do saco de dormir, que é o que vai promover o isolamento e reter o calor do corpo, criando o “micro-clima” que a perda de calor por convecção normalmente impossibilitam.

  • Fibra Sintética: Estas fibras são filamentos ocos, onde o ar fica aprisionado e é este ar que é usado como isolante térmico. São fabricadas através de um processo de consolidação térmica e são siliconadas, para aumentar seu poder de compressão e enchimento com ar, melhorando o isolamento térmico. Abaixo, algumas de suas características:
    • mais barato que a pluma;
    • seu isolamento é pouco afetado quando fica úmido;
    • requer menos manutenção.

  • Pluma: também conhecidos como Duvet (do francês) e Down (do inglês), geralmente são plumas de ganso. O fator decisivo nos sacos de pluma é a qualidade das mesmas. Esta qualidade é expressa pela proporção entre plumas e penas pequenas, que no caso das melhores marcas é de 90/10 (90% de plumas e 10% de penas pequenas), que é a proporção de mais alto desempenho. A origem das plumas também é um fator muito importante. As aves que vivem em climas mais severos possuem plumas mais densas e maiores. Por isso, as plumas de ganso de áreas ao norte da Europa possuem penas de melhor qualidade do que os gansos domesticados criados na China. Abaixo, algumas de suas características:
    • mais caro que os sintéticos;
    • seu poder de isolamento é muito afetado quando fica úmido, por isso é mais indicado para lugares de clima seco;
    • maior taxa de compressão (relação peso x volume);
    • mais leve;
    • maior poder de isolamento;
    • manutenção mais difícil (mas nada que não se possa fazer);

A próxima escolha a se fazer é o formato do saco de dormir. 

  • Múmia (Mummy) ou Sarcófago: são os mais indicados para trekking e caminhadas mais técnicas, principalmente em locais mais frios. O ideal é sempre usar um saco de dormir que literalmente vista você, pois quanto mais espaço sobrando, mais calor será necessário para aquecer o ar que ficará nestes espaços. Como este tipo de saco de dormir acompanha o formato do contorno do corpo, não sobra muito espaço livre.
  • Retangular: são mais usados para camping e não para trekking ou caminhadas mais técnicas. Também são muito usados por quem vai passar a noite em um chalé ou abrigo, onde não existe necessidade de nada muito técnico, e pode ser usado como manta ou cobertor.
  • Semi-retangular: é mais afunilado que o retangular, mas não tão justo como o sarcófago. Este modelo troca menor peso e maior conservação de calor por mais liberdade para movimentação.
Por fim vem a escolha da faixa de temperatura, que muitas vezes é feita erroneamente, podendo trazer alguns prejuízos. O isolamento de um saco de dormir depende de uma serie de condições de uso (vento, temperatura ambiente, roupas, isolamento do chão, umidade, possibilidade do saco de dormir molhar e etc). Além disso, as pessoas reagem de forma diferente no frio.
  • Gênero: As mulheres de uma forma geral sentem mais frio do que os homens. Por isso, a norma separa as temperaturas de conforto para o homem e para a mulher, que em geral é 5 °C mais elevada.
  • Idade: Pessoas mais novas, de até 25 anos, possuem uma taxa metabólica maior do que a de pessoas mais velhas, e consequentemente geram mais calor.
  • Condicionamento Físico: A exaustão reduz a geração de calor. Por isso pessoas mal condicionadas sentem frio mais rapidamente.
  • Experiência: Pessoas com mais vivência ao ar livre vão estar mais bem preparadas para montar a barraca no melhor lugar (levando em consideração posição do sol, vento e etc), isolar melhor o saco de dormir do chão e etc.

Todos estes fatores devem ser levados em consideração, além de estação do ano, histórico das temperaturas máximas e mínimas na região e altitude.

Entenda as faixas de temperatura:

Indicadores de temperaturas de Conforto, Limite e Extremo.
Crédito da imagem: Eliseu Frechou

  • Temperatura de Conforto (Confort): temperatura na qual uma mulher padrão dormirá confortavelmente.
  • Temperatura Limite (Transition): temperatura mais baixa, na qual um homem padrão dormirá confortavelmente. Também é chamada de Temperatura de Transição.
  • Temperatura Extrema (Risk): a partir desta temperatura (faixa de risco), uma forte sensação de frio deve ser esperada. Existe risco de danos à saúde por hipotermia. A norma define como sendo a “temperatura onde uma mulher padrão, em condições de frio extremo, vai resistir apenas por um período de 6 horas. Para minimizar perda de calor no saco de dormir, ela está em posição fetal. A temperatura da pele está em 29 ºC e o metabolismo basal ligeiramente aumentado por ela estar tremendo. Existe grande risco de hipotermia.”

Resumindo, nunca compre seu saco de dormir com base na Temperatura Extrema. Se você é mulher, use a Temperatura de Conforto e se você é homem, use a Temperatura Limite. É recomendado sempre deixar uma margem de erro, ou seja, veja sempre um saco cuja temperatura seja de 3 a 5 ºC inferior à que você precisa.

Uma boa opção é a utilização de liners, uma espécie de “lençol” para forrar seu saco de dormir. Eles têm basicamente 2 funções: manter seu saco de dormir limpo por dentro (é muito mais fácil lavar o liner do que o saco de dormir!) e aumentar a temperatura de isolamento, tendo a propriedade de aumentar a temperatura em até 8 ºC. Em noites mais quentes, ele pode ser usado sem o saco de dormir, apenas como um lençol. Pode ser lavado na máquina de lavar e seca rapidamente.

Por fim, não existe mágica: não existe um saco de dormir super pequeno, ultra leve e que ainda assim agüente temperaturas baixas. Procure sempre a etiqueta do fabricante indicando que o produto está em conformidade com a norma européia (EN 13537) que define as faixas de temperatura para sacos de dormir.

Últimas Dicas: Uma boa noite de descanso não depende apenas do saco de dormir que você está usando, mas também da superfície onde você está e de como você dorme:

  • O isolante térmico é muito importante para isolar você do chão. Mesmo o melhor enchimento de saco de dormir não vai evitar que você perca calor para o chão.
  • Se a temperatura ambiente é de +2 °C e a velocidade do vento é de 30 km/h, a sensação térmica será de -3,8 °C. Portanto, abrigue-se! Use sempre uma barraca ou um saco de bivaque.
  • Nunca durma com suas roupas molhadas, pois a perda de calor é muito maior do que com roupas secas.
  • Aproximadamente 30% do calor é perdido pela cabeça. Mesmo que seu saco de dormir tenha capuz, durma com um gorro.
  • Uma alimentação balanceada e uma bebida quente antes de dormir vão ajudar a esquentar seu corpo. Isso é muito importante, pois o saco de dormir não gera calor. Apenas retém o calor produzido pelo corpo.
  • Se o organismo está desidratado não vai gerar calor de forma adequada. Portanto, hidrate-se o tempo todo.

No vídeo abaixo temos um apanhado geral sobre os pontos que devemos observar na escolha do saco de dormir.

Aqui estamos tratando apenas sobre alguns aspectos das características dos sacos de dormir, para saber mais sobre estas características leia as fontes abaixo. No próximo post falaremos sobre o cuidado e manutenção de seu saco de dormir. Bons sonhos em seu saco de dormir!

Fontes:

Fim de acampamento

Clube de Desbravadores Guerreiros do Planalto/APlaC

Domingo, fim do feriado prolongado. A maioria dos Clubes de Desbravadores do Brasil esteve acampamento neste feriadão. Acampamento faz parte da essência de ser desbravador, tanto que é impossível, por exemplo, concluir qualquer das classes regulares sem ter participado de um ou mais.

Como foi o seu acampamento? Você atingiu os seus objetivos? Tudo ocorreu conforme planejado?

Como vimos no post Dia mundial dos desbravadores – avaliação, avaliar como foi um evento é importantíssimo para o sucesso dos próximos. Como um departamento da Igreja Adventista do Sétimo Dia, o nosso trabalho no Clube deve ser muito bem feito, pois Deus nos pedirá contas do que foi ou não feito no Dia do Juízo! Que responsabilidade!

Se reúna com a sua diretoria no próximo final de semana, quando as idéias e memórias ainda estiverem frescas na mente. Com base no roteiro do nosso acampamento (clique AQUI), anote aí alguns pontos para analisar com a sua diretoria:

Física: As provas foram planejadas com antecedência? Todo o material necessário para cada uma delas estava disponível? Havia um programa detalhado de cada uma delas, de forma que qualquer pessoa poderia pegar e executá-las? Foram adaptadas para as capacidades de todos os desbravadores? Foram seguras? Tinham um objetivo? Teve algum momento de recreação? Foi dirigido? Todos os desbravadores puderam participar? Quais foram os resultados?

Mental: Todos os requisitos das classes que precisavam ser cumpridos num acampamento foram ensinados? Foi feita uma lista antecipada de todos esses requisitos? Cada instrutor foi preparado para instrui-los? Todo o material necessário para a instrução estava preparado? Houve tempo suficiente para a instrução satisfatória de cada um deles? Houve algum tipo de concurso? Se sim, qual? Foi divulgado com antecedência? Quais foram os resultados?

Espiritual: Toda a programação espiritual foi planejada cuidadosamente antes do acampamento? Havia um responsável para cada um dos programas? Houve equilíbrio entre as partes física, mental e espiritual? Em todas as programações teve momento de cânticos? Os programas noturnos tiveram conexão com o tema do acampamento? Houve participação dos desbravadores? A mensagem espiritual foi clara, breve e teve uma aplicação prática na vida dos desbravadores? A programação se tornou chata? Os devocionais foram cristocêntricos? Foi pedido para alguma unidade (no acampamento) fazer o momento devocional ou programação noturna? Foi pedido com antecedência (de pelo menos 3 semanas) a alguma unidade para dirigir algum momento espiritual no acampamento? Teve fogo do conselho? A música foi de qualidade e animada? Teve brincadeiras ao redor da fogueira? Momentos de humor? Lembrança dos acampamentos passados?

“Amigos líderes, estas são apenas algumas considerações para que vocês saibam onde estão acertando ou não. Todos nós erramos todos os anos, corrigimos e erramos outras coisas. O mais importante é nunca erramos naquilo que já acertamos. Com a ajuda de Deus, caminharemos para a perfeição, sendo reflexos do nosso Mestre Jesus!”

Como foi o seu acampamento? Mande-nos fotos e uma pequena descrição, para que possamos publicar no nosso Cantinho da Unidade. Contamos com o apoio de vocês!

Os 10 erros mais frequentes dos excursionistas

Já falamos sobre como planejar uma caminhada com pernoite e demos algumas dicas sobre como fazer caminhadas com crianças. Esse post tem uma finalidade um pouco diferente: corrigir erros que comumente cometemos em caminhadas.

Wendy Bumgardner era secretária nacional da American Volksport Association, uma entidade que organiza eventos e caminhada por todo o EUA, e verificou os dez erros mais freqüentes cometidos por quem pratica esta atividade física. Veja se você esta incluso em algum deles e trate de corrigir.

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Passo Muito Grande

Quando se acelera o ritmo à caminhada, há uma tendência natural em aumentar o tamanho do passo. Isso na verdade atrapalha a mecânica da caminhada, podendo acarretar em dores nas canelas. Se quiser caminhar mais rápido, o segredo é dar passadas menores e manter o ritmo.

Calçados Impróprios

Tênis pesados, duros com mais de um ano de uso, botas apertadas, não são bons para caminhar e podem gerar problemas nos músculos e articulações. Procure uma loja especializada do ramo e pesquise as opções oferecidas.

Pisada Errada

Ao invés de pousar toda planta do pé de uma só vez no chão, procure toca-lo primeiro com o calcanhar e depois rolando a planta enquanto o corpo vai à frente. No final,para ganhar velocidade dê um último impulso com os dedos.

Braços Esticados

Braços esticados para baixo durante a caminhada causa inchaço nas mãos. Alterne o cajado de hora em hora, pois ele deixa os braços dobrados em 90 graus e isto dá conforto a caminhada.

Cotovelos Para os Lados

Quem já dobra os braços durante a caminhada, muitas vezes comete o erro de apontar os cotovelos para os lados provocando um movimento lateral dos braços. Mantê-los apontados para trás será eficiente.

Cabeça Abaixada

Nada de ficar olhando para os próprios pés durante a caminhada. Procure sempre olhar para frente.O olhar deve dirigir-se a um ponto no chão entre 1,5 m a 3 m adiante dos pés. Esta postura auxilia a respiração e previne dores no pescoço, nas costas e ombros. Alem disso, poderá detectar com maior antecedência os obstáculos perigosos que possa haver no caminho.

Tronco Inclinado ou Balançando

O tronco não deve inclinar-se para frente nem para trás, além de causar dores nas costas, a mecânica do exercício ficara bastante prejudicada, diminuindo a velocidade. Manter-se ereto, perpendicular ao chão. Um abdômen contraído ajudara na caminhada (incluir abdominais em rotina é uma boa idéia)

Roupas Erradas

No verão caminhar com roupas leves e claras. No inverno, agasalhe-se bem. Se sair muito cedo pela manhã e o tempo estiver frio, vestir varia peças de roupas, inclusive quebra-vento, camiseta de manga longa, segunda pele. Assim que o tempo e o seu corpo forem esquentando, poderá ir tirando as peças, amarrando-as na cintura. Usar boné sempre.

Beber Pouca Água

Antes de sair para caminhar uns dez minutos antes tome um copo com água, isto o manterá hidratado. Durante o trajeto, beba o equivalente a um copo a cada uma hora. Evite bebidas com cafeína, tipo Coca-Cola, pois elas causam perda de liquido e como conseqüência, mais sede.

Caminhadas em Excesso

Exagerar na rotina de caminhadas pode surtir o efeito contrario ao pretendido deixando-o cansado, irritado, sem entusiasmo e com dores.

Fonte: http://www.penatrilha.com.br/blog/?p=836

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