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Especialidade de Orçamento familiar: aprendendo a pesquisar

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A especialidade de Orçamento familiar é a revisão e atualização da antiga especialidade de Contabilidade I. Essa é uma especialidade muito interessante, pois sua base é exatamente o aprendizado de como lidar com o dinheiro e a vida financeira em geral. Ela é indicada para os adolescentes acima de 14 anos, pois nessa idade já é importante ter os conhecimentos requeridos na especialidade.

Não é uma especialidade difícil de concluir, todavia, é necessário ter atenção, pois ela requer um período de seis meses fazendo e controlando o orçamento pessoal e auxiliando no orçamento da família.

Chamar alguém com formação em economia ou contabilidade para ministrar a instrução pode torná-la anda mais interessante.

Abaixo você encontra os requisitos da especialidade e diversos links onde você pode pesquisar para encontrar as respostas e aprender muito mais de como cuidar do seu dinheiro. Afinal, tudo que temos é, na verdade, um empréstimo de Deus, portanto, precisamos cuidar muito bem dos nossos recursos.

  1. O que é orçamento familiar e qual a importância de fazê-lo?HD - ORÇAMENTO FAMILIAR
  2. Fazer uma lista das despesas de sua família e classificá-las em necessárias, úteis e supérfluas.
  3. Verificar a lista de compras de mantimentos e produtos de higiene e limpeza de sua família. Todos os itens são realmente necessários?
  4. Descobrir qual é o melhor dia e local para se adquirir hortaliças, frutas e verduras em seu bairro.
  5. O que você e sua família podem fazer para economizar água, energia elétrica e telefone?
  6. O que é inflação?
  7. Que impostos sua família precisa pagar? Em qual mês eles devem ser pagos?
  8. Que tipos de compras nunca deveriam ser feitas a prazo? Por quê?
  9. O que é juro? Como deve ser calculado?
  10. Pesquisar qual a taxa de juros e encargos financeiros nas linhas de crédito a seguir:
    1. Cartão de crédito
    2. Cheque especial
    3. Empréstimo pessoal
  11. Que medidas devem ser tomadas quando a família está endividada?
  12. Qual porcentagem da renda de uma família deve ser poupada?
  13. Pesquisar, ao menos, 2 métodos, além da caderneta de poupança, para investir o dinheiro poupado. Quais as vantagens e desvantagens de cada um?
  14. Saber fazer o seguinte:
    1. Preencher e endossar cheques
    2. Preencher recibos
    3. Pagar boletos e/ou faturas em um terminal de autoatendimento
    4. Arquivar recibos de pagamentos
    5. Interpretar um extrato de conta corrente/poupança
  15. Manter um orçamento pessoal e relatório de entrada e saída de dinheiro durante, pelo menos, 6 meses.
  16. Montar um orçamento familiar e manter um relatório preciso de entradas e saídas durante 6 meses (desbravadores mais jovens podem fazer isto em conjunto com os pais); os garotos e garotas que vivem em fazendas, podem fazer relatórios ligados à agricultura, laticínios ou gado.
  17. Ler Malaquias 3:8-12 e escrever, no mínimo, 250 palavras sobre o que significa, para você, ser um mordomo fiel.

Logo abaixo estão alguns sites com informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade.

Caso você tenha alguma indicação de fonte, nos mande um e-mail ou deixe um comentário.

1- Éveni

Especialidade de Digestão: aprendendo a pesquisar

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Os alimentos são o combustível do corpo humano. Mas como o que comemos é transformado em energia? Através de um processo fantástico chamado digestão! Nesta especialidade, você vai aprender todos os processos envolvidos na digestão humana, conhecendo todos os órgãos do trato digestório, as suas funções e como ocorre, de fato, a digestão e absorção dos alimentos.

  1. CS - DIGESTÃOTer a especialidade de Nutrição.
  2. Fazer um registro do que e quanto você por uma semana. Agora analise com as porções recomendadas de acordo com a Nova Pirâmide Alimentar. De acordo com o resultado, o que você precisa mudar na sua alimentação?
  3. O que é digestão? Qual outro nome dado ao sistema digestivo/digestório humano?
  4. Onde é formada a saliva? Quais são as três principais funções dela?
  5. Saber identificar as seguintes partes do dente, descrevendo cada uma: esmalte, dentina, polpa, gengiva, cemento e ligamento periodontal. Qual é o papel do dente na digestão?
  6. Ser capaz de identificar, através de figuras, os seguintes órgãos que participam do processo digestivo, descrevendo cada um: Boca, glândulas salivares, esôfago, estômago, fígado, pâncreas, intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo), intestino grosso (ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmóide, reto) e ânus.
  7. Qual é a diferença entre bolo alimentar e quimo?
  8. O que é a bile? Onde é formada? Qual é a sua função e onde é liberada?
  9. O que são vilosidades? Por que elas fazem o alimento ser absorvido com maior velocidade? Faça o seguinte experimento: pegue um papel comum e papel toalha de tamanho parecido. Derrame em cada um uma colher de sopa de água. Observe e faça uma comparação com a absorção pelas vilosidades.
  10. O que são fibras alimentares? Qual a importância delas para o processo digestivo? O que acontece se os alimentos permanecerem por mais tempo dentro do trato gastrointestinal?
  11. Demonstrar a digestão do amido em açúcar, utilizando o teste do iodo.
  12. Descreva os seis elementos básicos essenciais para a vida: carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, minerais e água, e onde ocorre a digestão/absorção deles.
  13. Saber a diferença entre monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.
  14. O que são aminoácidos? Quantos são? Qual é a diferença entre aminoácidos essenciais e não essenciais? Quais são as principais fontes de aminoácidos?
  15. Liste 3 conselhos divinos em relação à nossa alimentação.

Logo abaixo estão alguns sites com informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade.

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1- Alberto

Especialidades de ADRA

ADRAAs especialidades da ADRA são uma das grandes novidades trazidas pelo novo Manual. Criadas pelo próprio departamento, as 9 especialidades desta seção foram cuidadosamente elaboradas com o propósito de incentivar os Clubes a fortalecer a parte comunitária das suas atividades.

Um dos propósitos do Clube é beneficiar a sociedade com atividades que promovam a saúde, educação e assistência. Já pensou que ideia legal, ajudar a quem precisa e ainda ganhar uma insígnia para por na faixa?

Ficou interessado? Então vou dar uma notícia mais legal ainda. Para auxiliar na conclusão das especialidades, a ADRA elaborou um manual explicando detalhadamente como cumprir cada um dos requisitos. Para acessá-lo basta clicar AQUI.

Será uma ótima ideia colocar algumas dessas especialidades em prática no seu Clube, entretanto, gostaríamos de fazer uma observação. Defendemos que todas as especialidades sejam bem feitas, mas essas precisam ser executadas com o mais alto grau de excelência. Ajudar ao próximo é algo extremamente sério, faça cada projeto solicitado com muito carinho, pois Jesus considera a assistência prestada às pessoas em dificuldade como serviços feitos a Ele mesmo, ou seja, você não vai querer prestar um serviço meia boca para Jesus… Não são especialidades obrigatórias para nenhuma classe, portanto, só inicie a especialidade se for para concluí-la com qualidade.

1- Éveni

10 especialidades para animar o início do ano

EspecialidadesComo você já sabe, para começar bem o ano é necessário fazer o planejamento das instruções. Ocorre que geralmente nesse cronograma, sem perceber, colocamos os itens menos interessantes de se fazer logo no início das atividades.

Para quem já está acostumado com o Clube isso não tem grande importância, mas se você vai ter muitos desbravadores novatos é melhor repensar o calendário e traçar uma estratégia para tornar o Clube mais atrativo desde o início.

Nossa sugestão é começar com especialidades. O novo Manual trouxe diversas alternativas relativamente fáceis e superinteressantes, além de deixar as já existentes bem mais praticáveis. Abaixo damos algumas sugestões de especialidades mais apropriadas para cada faixa etária.

Meninas

10-11 Tie-dye, Fabricação de velas

12-13 Modelagem e fabricação de sabão

14-15 Biscuit, Trabalhos em feltro

Meninos

10-11 Arte de trançar, Futebol de botão

12-13 Papercraft, Tie-dye

14-15 Xilogravura, Carrinho de rolimã

Fique ligado aqui no Cantinho, pois em breve você encontrará material de pesquisa para várias dessas especialidades.

Enquanto isso aqui vão algumas dicas:

Todas essas especialidades podem ser cumpridas em três semanas ou menos. Faça todo o possível para não dar folga antes de concluir todas elas.

Certifique-se que você tem todo o material para cumprir a especialidade. Algumas podem gerar alguns gastos maiores, então tente conseguir doações ou um “empréstimo” do caixa da Igreja. À medida que for entrando dinheiro no caixa do Clube, você paga a Igreja. Mas em hipótese nenhuma faça cobrança adicional ou exija algum material difícil de conseguir para o desbravador.

Mantenha os grupos pequenos. Mais de 8 desbravadores para um só instrutor compromete a qualidade da aula, principalmente quando se trata de habilidades manuais.

Esperamos que você tenha muito sucesso esse ano. E se você precisar de alguma coisa ou tiver uma sugestão de post, fale conosco, vamos fazer todo o possível para ajudar!

1- Éveni

Afinal, pra que servem as especialidades?

Faixa de especialidades cheiaPra que serve estudar e cumprir uma série de requisitos sobre um determinado tema? Por que temos um manual com 475 assuntos diferentes para estudar? O que representa uma faixa cheia de insígnias? Responder a essas perguntas é fundamental para que o Clube de Desbravadores continue a ser um programa relevante. A finalidade desse post é iniciar uma reflexão sobre o assunto e, quem sabe, até um debate.

Antigamente se tinha a ideia de que a especialidade era para tornar o desbravador um especialista em determinado assunto. Isso geralmente trazia um certo peso para o processo de cumprimento dos requisitos. Alguns regionais eram extremamente rígidos e não aceitavam nada menos que a perfeição dos desbravadores.

Ainda bem que essa filosofia está superada, hoje a tese mais aceita é que a especialidade é um meio para despertar no desbravador o desejo pelo conhecimento. Concordamos plenamente com essa ideia! Todavia, a partir desta premissa, alguns líderes têm tomado certas atitudes que tem desvirtuado este programa basilar do Clube de Desbravadores.

Se a especialidade é para despertar o interesse do desbravador, então não é necessário cumprir todos os requisitos, basta dar uma noção geral e pronto! entrega a insígnia para o menino. Com isso multiplicam-se as faixas carregadas de insígnias e o líder acha que está fazendo um excelente trabalho.

Infelizmente esse comportamento tem se alastrado. Tanto que até algumas Associações vem apoiando esse modo de pensar promovendo festivais de especialidades onde os desbravadores têm uma aula de 2 horas, cumpre um ou outro requisito com aquela qualidade e recebe a insígnia.

Este método de “ensinar” uma especialidade tira todo o brilho da conquista da insígnia. Tudo que se consegue com demasiada facilidade acaba perdendo o valor. Com isso, conquistar uma insígnia passa a não significar nada mais que assistir uma aula superficial sobre determinado assunto. Nada mais prejudicial para o programa!

Quando eu era desbravadora, meus pais sempre me ajudavam a fazer especialidades, mas com eles não tinha essa de requisito mal cumprido não. Quando foi necessário aprender a cortar madeira com um machado, meu pai não ficou com dó de ver minha mão cheia de calos. Quanto tive que construir um abrigo, fiz e refiz as amarras tantas vezes até que o abrigo ficou tão firme que eu podia subir na parte de cima dele. Foram três tardes inteiras no meio do mato para a especialidade de Plantas silvestres comestíveis. Tenho muito mais exemplos, mas esses são suficientes.

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Ralar tanto para conseguir uma especialidade me fez ter menos ânimo de fazê-las? Muito pelo contrário! Cada dia eu ficava mais apaixonada por tudo isso e hoje cada insígnia na minha faixa me traz a recordação de bons momentos passados com meus pais ou com o pessoal do Clube.

É para isso que serve uma faixa cheia, para o desbravador olhar e lembrar quanta coisa legal, quantas aventuras ele já viveu! Se não for para isso não adianta nada! Outro dia a diretoria do nosso Clube estava reunida descansando depois do almoço e uma líder comentou de quando levou todas as insígnias do estoque do Clube para casa para fazer o inventário. Ela poderia ter pegado quantas insígnias quisesse, mas ela não o fez. Por quê? Não teria a mínima graça! É isso, receber uma insígnia sem merecer, no fim das contas, não tem a mínima graça!

Depois de muito tempo temos um Manual de Especialidades totalmente reformulado. Uma boa parte do motivo da demora foi pela magnitude do trabalho. Todas as especialidades foram revisadas por profissionais das respectivas áreas. Todos aqueles requisitos muito difíceis de cumprir que não fossem absolutamente necessários para a especialidade foram retirados.

E por que tanto trabalho? Por que existe um manual? Cada especialidade foi desenvolvida com muito cuidado. Procurou-se estabelecer um bom equilíbrio entre teoria e prática para representar desafio na medida certa para caída faixa etária. Tem especialidade para as crianças de 10 anos e tem especialidade que vão representar desafio até para líderes com 20 anos no Clube de Desbravadores. Essa é a graça!

Cumprir uma especialidade significa completar cada um dos seus requisitos. Tem um motivo para ele estar lá! Por isso não se pode simplesmente desconsiderar um requisito e não ensiná-lo ou não exigi-lo. Isso não vai desestimular o desbravador (se você providenciar o meio para que ele possa cumprir), pelo contrário, só vai aumentar a felicidade dele no dia em que ele estiver recebendo a insígnia na frente de toda a Igreja.

Se ater aos comandos do manual não é legalismo ou pragmatismo, é simplesmente valorizar uma das partes mais divertidas do programa dos desbravadores.

AQUI no blog você encontra diversos materiais que vão te auxiliar a ensinar as especialidades de maneira interessante e divertida. Você também pode usar a criatividade e inventar novos meios de ensinar. Pode também buscar na sua região pessoas que entendem do assunto para trazer mais conhecimento.

Se concluir com qualidade cada um dos requisitos de uma especialidade ainda não é seu método de trabalho, faça o teste! Talvez você diminua a quantidade, mas certamente vai aumentar a diversão e a realização de seus desbravadores. Que tipo de memória você que ser para o seu desbravador?

1- Éveni

Especialidade de Arbustos: aprendendo a pesquisar

O/4/172 Nerium oleanderNesta especialidade você vai conhecer mais sobre os arbustos, o que eles são, como são diferentes das árvores e das ervas, para que eles servem. Você sabia que a videira também pode ser considerada um arbusto? Em quais arbustos é mais fácil encontrar ninhos de pássaros? E quais eles preferem para se alimentar? A resposta para essas e para outras curiosidades você vai aprender fazendo esta especialidade.
Além disso, você vai ter uma coleção de pelo menos 10 arbustos da sua região, preservados e identificados corretamente!

  1. Descobrir a definição de arbusto e saber onde os arbustos são mais utilizados.EN-Arbustos
  2. Dizer 3 características dos arbustos que os distinguem das árvores e ervas.
  3. Por que uma parreira, às vezes, é considerada um arbusto?
  4. Dar o nome de um arbusto que produz castanhas comestíveis.
  5. Mencionar 2 arbustos cultivados e 2 silvestres de sua localidade, que produzam flores vistosas.
  6. Em que estação do ano floresce a maioria dos arbustos? Dar o nome de um arbusto que floresce antes das folhas aparecerem.
  7. Que arbusto parasita, muito usado para decoração de interiores, cresce nos galhos mais altos de diferentes tipos de árvores?
  8. De que arbusto os pássaros preferem comer as frutas ou sementes? Mencionar um arbusto cuja flor atraia os pássaros.
  9. Em que arbustos os pássaros preferem construir seus ninhos?
  10. Reunir, preservar e identificar corretamente as flores, folhas, sementes, vagem de sementes ou ramos com botões de 10 arbustos silvestres.

Logo abaixo estão as alguns sites com informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade.

Caso você tenha alguma indicação de fonte, nos mande um e-mail ou deixe um comentário.

1- Mateus

Dramatização cristã

Dramatização cristã

Uma das novidades do novo Manual de Especialidades foi a especialidade de Dramatização Cristã, que foi traduzida do manual da Divisão Norte-Americana. Clique aqui para ver os requisitos necessários para a conclusão desta especialidade.

A dramatização cristã é um instrumento de evangelização que vem sendo cada vez mais utilizado nas igrejas e é uma ferramenta frequentemente utilizada nos Clubes de Desbravadores. Porém, é comum haver divergências na Igreja sobre a utilização de dramatização cristã ser correta ou não.

Segue abaixo um texto que o Pr. Alberto Timm escreveu sobre a utilização da dramatização na Igreja, o qual faz um apanhado sobre o assunto na Bíblia, nos escritos de Ellen White e no uso pela Igreja, além de definir alguns critérios necessários para o estabelecimento de parâmetros para a utilização correta deste recurso evangelístico.

Todos os direitos reservados à Igreja Adventista do Sétimo Dia

Todos os direitos reservados à Igreja Adventista do Sétimo Dia

O uso de dramatizações na igreja

O Antigo e o Novo Testamento estão permeados de dramatizações simbólicas.

Alberto R. Timm

Especialistas na área de comunicação têm afirmado que aprendemos 83% das informações do mundo exterior através da visão; 11% através da audição; e 6% distribuídos entre o tato, o olfato e o paladar. Isto significa que nos lembramos muito mais daquilo que vemos do que daquilo que meramente ouvimos.

Se a visão é tão eficaz no processo da comunicação, deveria a Igreja Adventista do Sétimo Dia valer-se apenas de recursos auditivos na proclamação do “evangelho eterno” (Apoc. 14:6)? Até que ponto poderia esta denominação incorporar recursos visuais e dramatizações em seus serviços religiosos, sem com isso infringir princípios expostos na Bíblia e nos escritos de Ellen White?

A fim de respondermos a estas questões, consideraremos, inicialmente, alguns antecedentes do uso de dramatizações na literatura bíblica e nos escritos da Ellen White.  Procuraremos, então, identificar alguns princípios básicos que poderão nos ajudar a estabelecer parâmetros seguros sobre o assunto.

No Antigo Testamento

A liturgia do Antigo Testamento centralizava-se nos rituais simbólicos, primeiro, dos altares patriarcais; depois do tabernáculo mosaico; e, por último, do templo de Jerusalém. Esses serviços ministrados por sacerdotes (cf. Êxo. 28 e 29; Lev. 8) constituíram uma prefiguração dramática da salvação  que haveria de se concretizar através do sacrifício e do sacerdócio de Cristo. Animais representavam a Cristo; a imolação desses animais simbolizava a morte de Cristo; e o sangue deles prefigurava o sangue de Cristo. Também as festas de Israel eram marcadas por inúmeras dramatizações (ver Êxo. 12:1-27; Lev. 16 e 23). Ellen White denomina todo esse sistema centralizado no santuário de “o evangelho em figura”[1].

Outro ato religioso dramático do Antigo testamento era a cerimônia da circuncisão. Esse ato foi ordenado por Deus como um símbolo exterior do concerto entre Ele e Seu povo.

Em números 21:4-9, Deus ordenou que Moisés preparasse e levantasse uma “serpente de bronze”, como um símbolo de Cristo. Todos aqueles que olhassem com fé para aquela serpente, viveriam.

Dramatizações são encontradas também nos livros proféticos do Antigo Testamento. O próprio Deus usou recursos pictóricos para descrever realidades sócio-políticas e religiosas nas visões proféticas registradas em tais livros, como Ezequiel, Daniel e Zacarias.  Por exemplo, no capítulo 2 do livro de Daniel, a Segunda Vinda de Cristo é representada pela grande pedra que feriu os pés da estátua. Já no capítulo 1 de Oséias, encontramos Deus ordenando que o próprio profeta (Oséias) dramatizasse a apostasia espiritual de Israel, casando-se com uma prostituta.

Portanto, o uso de recursos visuais (incluindo dramatizações) permeava o culto do Antigo testamento. Tais recursos eram parte do serviço do santuário, da cerimônia da circuncisão e dos ensinos proféticos. Mas o emprego de tais recursos visuais não se limita apenas ao Antigo Testamento.

No Novo Testamento

Os quatro evangelhos apresentam inúmeras ocasiões em que Cristo usou ilustrações vívidas da natureza e da vida diária para ensinar lições espirituais. Ele não apenas se valeu do recurso didático das parábolas, mas até comparou-Se  a Si mesmo com tais figuras como a água (João 4:10), o pão (6:41 e 48), a luz (8:12), a porta (10:9), o pastor (10:14) e a videira (15:1-5).

A própria cerimônia do Batismo é uma dramatização simbólica, instituída por Cristo para marcar o início de uma vida de consagração a Deus. Cristo não apenas submeteu-Se a essa cerimônia (Mat. 3:13-17), mas também ordenou que ela fosse ministrada a todos quantos aceitassem o evangelho (28:18-20).

Até mesmo Sua morte dramática sobre a cruz tinha propósitos didáticos. Ellen White declara que “a cruz é uma revelação, aos nossos sentidos embotados, da dor que o pecado, desde o seu início, acarretou ao coração de Deus” [2]. Ela acrescenta que “o Calvário aí está como um monumento do estupendo sacrifício exigindo para expiar a transgressão da lei divina” [3].

Esse evento dramático ocorreu sobre uma cruz com o objetivo de tocar os “nossos sentidos embotados” [4]. Ele é relembrado simbolicamente através da cerimônia da Santa Ceia (ver Mat. 26:17-30;  João 13:1-20), que é, por sua vez, uma dramatização litúrgica ordenada por Cristo para ser repetida periodicamente por Seus seguidores (cf. João 13:13-17; I Cor. 11:23-26).

À semelhança de alguns livros proféticos do Antigo Testamento, o conteúdo do Apocalipse de João é caracterizado por dramatizações simbólicas, que descrevem pictoricamente o desenvolvimento do plano da salvação no contexto do grande conflito entre as forças do bem e os poderes do mal.

Por conseguinte, o Antigo e o Novo Testamento estão permeados de dramatizações simbólicas. Especialmente o Batismo e a Santa Ceia são dramatizações do plano de salvação, instituídas pelo próprio Cristo como parte da liturgia da igreja.

Nos Escritos de Ellen White [5]

Analisando-se os escritos de Ellen White, percebe-se, por um lado, que ela: (1) endossa reiteradas vezes as dramatizações litúrgicas do Antigo Testamento (o cerimonial do santuário, etc.); (2) enaltece as dramatizações litúrgicas do Novo Testamento (o Batismo, o Lava pés, a Santa Ceia, etc.); (3) engrandece o ritual sacerdotal de Cristo no Céu; (4) não criticou a dramatização a que assistiu na Escola Sabatina de Battle Creek, em 1888 [6], (5) não condenou a encenação do Natal de 1888, em Battle Creek, mas simplesmente expressou sua aprovação aos pontos positivos do programa e sua desaprovação aos pontos negativos [7]; e (6) não condenou o uso das bestas de Daniel e do Apocalipse como ilustrações evangelísticas.

Por outro lado, várias citações de Ellen White desaprovam o uso de qualquer tipo de exibicionismo teatral [8]. Estariam essas citações condenando indistintamente todo tipo de dramatização? Eu creio que não, pois, se assim fosse, teríamos que eliminar até mesmo o Batismo e a Santa Ceia de nossas Igrejas.

É interessante notarmos que as próprias citações de Ellen White que desaprovam o uso de exibições teatrais identificam também as características negativas básicas que a levaram a se opor a tais exibições. Dentre essas características destacamos as seguintes: (1) afastam de Deus; (2) levam a perder de vista os interesses eternos; (3) alimentam o orgulho; (4) excitam a paixão; (5) glorificam o vício; (6) estimulam o sensualismo; e (7) depravam a imaginação [9].

Na Igreja Adventista

Grupos de dramatização têm participado freqüentemente em vários programas de TV mantidos pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, ao redor do mundo. Elencos especiais de dramatização foram necessários também para a produção de filmes e/ou videocassetes Um em Vinte Mil (EUA), O Grande Conflito (Argentina), Heróis da Fé (Austrália), O Barquinho Azul (Brasil) e muitos outros. Evangelistas adventistas usam um número significativo de filmes em suas séries de conferências públicas.

Dramatizações fazem parte ainda da vida da grande maioria dos internatos mantidos pela denominação. Elas são usadas também em nível de Igrejas locais, tanto em programas alusivos ao Dia das Mães e Natal, como nos departamentos infantis da Escola Sabatina.

Várias dessas dramatizações têm elevado espiritualmente tanto os apresentadores como os que a ela assistem. Existem, no entanto, aqueles que pensam que os fins justificam os meios e que as boas intenções são o único critério determinante para a aceitação de um determinado programa. Mas se restringíssemos os critérios apenas ao nível das intenções, certamente incorreríamos no grave erro de abrirmos as portas a todo e qualquer tipo de programação “culturalmente” aceitável.

Critérios Básicos

Cuidadosa consideração deve ser dada não apenas às intenções, mas também à própria natureza do programa, à escolha dos participantes, bem como ao tempo e local adequados tanto para o ensaio quanto para a apresentação da cena.

As dramatizações devem: (1) evitar o elemento jocoso e vulgar; (2) evitar o uso de fantoches (animais e árvores que falam, etc.); (3) ser bíblica e historicamente legais aos fatos, como estes realmente ocorrem; e acima de tudo, (4) exaltar a Deus e a Sua palavra (e não os apresentadores da programação).

Já os apresentadores devem ser pessoas cuja vida espiritual e conduta estejam em plena conformidade com os princípios adventistas, e que estejam dispostos a acatar as orientações da liderança da congregação local e das organizações superiores da denominação. Prudente seria que todos os participantes de um elenco de dramatização fossem escolhidos com base nas diretrizes sugeridas pelo Manual da igreja Adventista do Sétimo Dia para a seleção dos “membros do coro da igreja” [10].

A liderança da Igreja, por sua vez, é responsável por prover orientações adequadas aos apresentadores das dramatizações. A ela compete exercer uma função equilibradora, para que as programações sejam um meio (e não um fim) de melhor glorificar a Deus e de mais efetivamente comunicar o evangelho ao mundo. Jamais deve permitir que dramatizações venham obliterar a centralidade da pregação da palavra na liturgia adventista.

Portanto, as dramatizações permeiam a liturgia tanto no Antigo como no Novo Testamento; Ellen White, por sua vez, não condena todo o tipo de dramatização, mas apenas as exibições teatrais que afastam de Deus, levam a perder de vista os interesses eternos, alimentam o orgulho, excitam a paixão, glorificam o vício, estimulam o sensualismo e depravam a imaginação.

Se alegarmos que toda e qualquer dramatização é inapropriada, teremos consequentemente, de suspender: (1) o uso de filmes, que são o produto de dramatizações; (2) a maior parte das programações dos departamentos infantis na Escola Sabatina (colocar coroas na cabeça das crianças, cenas do céu, etc.); (3) todas as “cantatas” e grande parte das apresentações musicais de nossas igrejas; e, até mesmo (4) a celebração da cerimônia do Batismo e da Santa Ceia.

Por outro lado, devemos ser cuidadosos tanto na avaliação da natureza do programa, como na escolha dos apresentadores e do tempo e do local dos ensaios e da apresentação. O uso adequado de dramatizações implica não meramente agirmos em conformidade como nossa própria consciência (sendo ela santificada), mas também com base nos princípios bíblicos e dos escritos de Ellen White. Toda cena deve glorificar a Deus e não aos apresentadores.

 Referências

  1. Fundamentos da Educação Cristã, pág. 238.
  2. Educação,  pág. 263.
  3. Caminho a Cristo, pág. 33.
  4. Educação, pág. 263
  5. Para um estudo mais detido das declarações de Ellen White sobre dramatizações, ver Arthur L. White, “Representações Dramáticas em Instituições Adventistas” (documento disponível no Centro de Pesquisas Ellen White, Instituto Adventista de Ensino – Campus Central, Engenheiro Coelho, SP). Tais declarações podem ser mais bem compreendidas através da leitura do artigo intitulado “Divertindo as Massas”, de Benjamim McArthur, em: Gary Land, ed. , The World of Ellen G. White (Washington, DC: Review and Herald, 1987), págs. 177-191.
  6. A. L.  White, “Representações Dramáticas em Instituições Adventistas”, pág. 1.
  7. Idem, págs. 5 e 6.
  8. As principais citações de Ellen White nas quais ela expressa sua desaprovação ao uso de exibições teatrais, encontram-se no livro Evangelismo, pág. 136-140.
  9. Ver A. L. White, “Representações Dramáticas em Instituições Adventistas”.
  10. Ver Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia, 8ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1992), pág. 111.

Fonte: Centro de Pesquisas Ellen G. White

1- Mateus

Especialidade de Fisiologia vegetal

Fisiologia vegetalDiversas especialidades tratam sobre as plantas, sobre sua morfologia. Esta especialidade procura ir além, mostrando como as plantas funcionam e que cada parte é fundamental em seu desenvolvimento. Você aprenderá quais características são necessárias para chamar um ser vivo de vegetal, quais são os grandes grupos de plantas e o que os diferenciam uns dos outros, quais são as partes das plantas e suas funções.

Também vai aprender sobre importantes processos fisiológicos que acontecem dentro da planta e porque eles são importantes. Você sabia que as plantas também transpiram? E que elas também possuem hormônios, assim como os seres humanos? Conhecer o funcionamento das plantas e suas estratégias de adaptação às condições ambientais a que estão expostas  nos mostra um sistema complexo e muito bem planejado. As plantas são tão fascinantes que Deus comparou-as com nossa vida espiritual. Você se lembra de alguma história bíblica que faça essa comparação?

  1. EN-Fisiologia VegetalQuais características classificam um ser vivo com sendo um vegetal (Reino Metaphyta)?
  2. Cite os 4 grandes grupos de plantas e suas características distintivas. Quais são consideradas mais simples e quais são mais completas?
  3. Citar as funções das partes da planta:
    1. Raiz
    2. Caule
    3. Folha
    4. Fruto
    5. Flor
  4. O que é fotossíntese e qual o seu objetivo? Quais seres vivos são capazes de fazer fotossíntese? Qual a fórmula química da fotossíntese?
  5. O que é xilema e floema? Qual sua função?
  6. Citar 5 hormônios vegetais e suas funções.
  7. Como ocorre a transpiração nas plantas? Qual a sua importância para o seu desenvolvimento?
  8. Falar sobre o gineceu e o androceu, citando suas partes e funções.
  9. Cite, pelo menos, 1 história bíblica que compara uma planta com a vida espiritual. Explique.

Estamos iniciando mais uma proposta na seção de especialidades: aulas para ajudar no ensino das especialidades. E aqui está o material de apoio para instrução da especialidade de Fisiologia vegetal preparado pelo Cantinho da Unidade.

Caso queira fazer o download, clique aqui.

Logo abaixo estão as alguns sites na internet com informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade. Apesar de confiáveis, alguns deles podem apresentar informações sob a visão evolucionista, expressões como “milhões de anos”, “processos evolutivos”, “ancestrais”, “antepassados”, etc. Desconsiderem essas informações.

Caso você tenham dúvidas ou indicação de fonte, nos deixe um comentário ou envie um e-mail.

1- Mateus

Páginas de Classes e Especialidades de cara nova

Para facilitar a busca de materiais de Classes e Especialidades aqui no Cantinho da Unidade, mudamos a organização dessas páginas.

Na página das Classes temos as capas das 6 classes regulares, que são hiperlinks para a página da respectiva classe, contendo todos os requisitos. Abaixo de cada requisito estão listadas as postagens que auxiliam em seu cumprimento.

Classes

Clique na imagem e veja como ficou!

Na página das especialidades, temos as capas de todas as seções do Manual de Especialidades. Cada capa direciona para uma página com uma lista das especialidades que possuem postagem no blog auxiliando no cumprimento da especialidade, desde que a seção tenha alguma especialidade com material de apoio postado no blog.

Especialidades

Clique na imagem e veja como ficou!

Espero que gostem desta novidade!

1- Equipe

Lista das especialidades

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Algum tempo atrás, fiz uma lista no Excel contendo todas as especialidades do novo Manual, para controlar quais eu já fiz, quais estão aguardando investidura, quais eu estou fazendo e quais pretendo fazer em breve. Após ler o pedido do Fernando Welker Mendes, percebi que ela pode ser uma ótima ferramenta para todos aqueles que, assim como eu, amam fazer especialidades!

Clique AQUI para baixar o arquivo.

1- Mateus

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