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Como construir diferentes tipos de abrigo, para a classe de Guia de Exploração

Os acampamentos são uma das atividades mais comuns aos desbravadores, e uma coisa muito legal para se fazer em um acampamento é construir um abrigo e passar uma noite nele. Só quem já passou uma noite em um abrigo construído com suas próprias mãos (usando materiais naturais ou artificiais) consegue descrever a sensação.

Na classe de Guia de Exploração é pedido para três tipos diferentes de abrigo, explicar seu uso e utilizar um deles em um acampamento.

Ao escolher o tipo de abrigo que faremos devemos observar alguns pontos:

  • Tempo meteorológico: parâmetros como temperatura, chuva, vento, umidade, etc. devem ser considerados ao escolher o tipo de abrigo. Por exemplo, abrigos que servem para dias chuvosos podem não ser os mais recomendados para dias ensolarados, assim como locais que têm ventos fortes exigem abrigos diferentes dos locais que têm ventos fracos.
  • Disponibilidade de material: ao construir um abrigo devemos levar em consideração os materiais que temos à disposição, tanto materiais naturais quanto artificiais. Devemos pensar também nas outras utilizações que esses materiais podem ter durante o acampamento. Por exemplo, a madeira pode ser utilizada também na construção de pioneirias e como lenha para fogueira.
  •  Tipos de abrigos:
    • Abrigos permanentes: são os construídos com material da região e destinados a dar condições de permanência na mata por um longo período de tempo.
    • Abrigos temporários: são os construídos com material da região, utilizando também, se necessário, partes do próprio equipamento e destinados a permitir a permanência na mata por curtos períodos de tempo.
  • Disponibilidade de tempo:
    • Qual a duração do acampamento? Se o meu acampamento é curto, não compensa gastar muito tempo na construção de um abrigo permanente, muito elaborado e trabalhoso, a menos que as condições de tempo meteorológico exijam um abrigo desse tipo.
    • Caso o meu acampamento seja móvel, também não há necessidade de gastar muito tempo na construção de um abrigo permanente.

Observando esses pontos com bom senso, com certeza teremos uma atividade construtiva.

Veja abaixo dois vídeos de abrigos que podem ser construídos, cada um para condições bastante diferentes:

Clique na imagem abaixo para ver no site da Discovery o passo a passo deste tipo de abrigo rápido e simples, bem como a escolha do lugar onde montá-lo.

E agora mais algumas imagens (retiradas do manual de Abrigos e Barracas, Coleção Tafara, Série Ar Livre, nº 2) de modelos de abrigo que podem ser utilizados em seu acampamento, tanto com utilização de lona quanto sem sua utilização. Vários outros modelos podem ser desenvolvidos, basta colocar a criatividade e o conhecimento de amarras em prática.

Particularmente, sou contra derrubar árvores e cortar galhos para a construção de abrigos e pioneirias, tanto pela curta duração dos nossos acampamentos quanto pela “necessidade” de degradar o meio ambiente para essa finalidade. Considero que abrigos suspensos, apesar de serem bonitos, funcionais e utilizarem bem os conhecimentos de amarras, não são muito interessantes sob o ponto de vista ambiental, pois é difícil encontrar a quantidade de madeira nas dimensões necessárias sem derrubar árvores, portanto, o ideal é que só fossem utilizados em caso de real necessidade.

Especialidade de Insetos – avançado: aprendendo a pesquisar

Esta especialidade é uma continuação ao fascinante estudo dos insetos.

Você aprenderá os ciclos de vida de diferentes grupos de insetos e sobre seus hábitos. Vai conhecer insetos que podem transmitir doenças para o homem e como se prevenir delas.

Você sabe o que é um puçá? Além do puçá, você vai aprender outras ferramentas e técnicas que podem ser utilizadas para coletar insetos, inclusive insetos aquáticos e insetos atraídos por luz.

Nesta especialidade você terá que identificar, pelo menos, 50 espécies por conta própria, além das identificadas na especialidade básica. Divirta-se!

Para se aprofundar no estudo da entomologia cumpra os seguintes requisitos:

 

  1. Completar a especialidade Insetos.
  2. Acrescentar à sua coleção atual, 50 insetos representando pelo menos dez ordens diferentes (sem contar os lepidópteros). As etiquetas devem incluir o nome da pessoa que capturou o inseto, data, ordem, família e gênero. (Espécimes estragados ou mal colados não serão aceitos.)
  3. Como as estruturas especiais e hábitos dos insetos os preparam tão notavelmente para a vida?
  4. Contar o ciclo de vida de quatro insetos de quatro famílias diferentes.
  5. Dar o nome de dois tipos de insetos sociais. Como diferem dos insetos insociais?
  6. Dar o nome de pelo menos quatro insetos que transmitem doenças ao homem, e dar o nome de pelo menos uma doença transmitida por causa de um desses insetos.
  7. Realizar uma das tarefas a seguir: construir uma rede aérea, rede de arrasto ou rede aquática.
  8. Construir uma armadilha para insetos noturnos, e usá-la.
  9. Mencionar pelo menos um inseto correspondente a cada um dos seguintes: aquático, que comem folhas, que se enrolam em folhas, que perfuram madeira, que comem papel, parasitas no corpo de um pássaro ou mamífero; ou descrever as castas de cupins e abelhas; ou comparar os graus de inteligência exibidos por um gafanhoto ou besouro, com a formiga, abelha ou vespa.

Para ajudar no requisito 1, leia também Especialidades de Estudo da Natureza, coleções e legislação ambiental.

Logo abaixo estão as alguns sites na internet com informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade. Apesar de confiáveis, alguns deles podem apresentar informações sob a visão evolucionista, expressões como “milhões de anos”, “processos evolutivos”, “ancestrais”, “antepassados”, etc. Desconsiderem essas informações.

Caso você tenha uma indicação de fonte, nos deixe um comentário ou envie um e-mail.

Especialidade de Samambaias: aprendendo a pesquisar

Cyathea sp. por Edson Grandisoli

O que são samambaias? Como elas são diferentes dos arbustos e árvores? Onde e como elas se desenvolvem? Quais samambaias possuem importância medicinal? Tudo isso você vai aprender nesta especialidade.

Ainda aprenderá a reconhecer plantas que parecem samambaias, mas não são, como os licopódios e cavalinhas, e dizer que semelhanças possuem. Além, é claro, de aprender a identificar corretamente diferentes espécies de samambaias.

  1. Qual a diferença das samambaias e arbustos e árvores?
  2. Onde fica o caule de uma samambaia? Que parte cresce acima da terra? Qual o ambiente mais favorável pra o crescimento das samambaias?
  3. Como se reproduzem as samambaias? Localizar e descrever três tipos de soros a partir de três tipos de samambaias.
  4. Como os esporos viajam da planta mãe para um novo local? Quanto tempo leva para um esporo desenvolver-se até a planta adulta? Observar em samambaias ao natural, ou fotografias de samambaias jovens, como são diferentes das samambaias adultas.
  5. Conhecer o uso medicinal de três samambaias.
  6. Desenhar ou fotografar dez tipos de samambaias, e identificá-las corretamente.
  7. Além das samambaias comuns, existem plantas semelhantes a samambaias que são conhecidas como licopódio e cavalinha. Ser capaz de reconhecer duas licopodiáceas e uma cavalinha. Quais as suas semelhanças com as samambaias?
Logo abaixo estão as alguns sites com informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade. Apesar de confiáveis, alguns deles podem apresentar informações sob a visão evolucionista, expressões como “milhões de anos”, “processos evolutivos”, “ancestrais”, “antepassados”, etc. Desconsiderem essas informações.

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Especialidade de Flores: aprendendo a pesquisar

Tulipas, por Lélis Ribeiro
As flores são admiradas no mundo todo por sua beleza. Mas, muito além da beleza, as flores possuem grande importância para as plantas.

Nesta especialidade você vai aprender a identificar flores silvestres de sua região, as diferentes partes da flor, importância dos animais na polinização das flores.

Também vai aprender que algumas plantas são tóxicas e descobrir quais podem ser encontradas no seu bairro.

  1. Desenhar ou fotografar 35 tipos de flores silvestres e identificá-las corretamente.
  2. Desenhar e classificar corretamente, ou apontar numa flor ao natural, as partes da mesma: pistilo, estame, pétala e sépala.
  3. Dar o nome de seis famílias de flores e suas características peculiares. Dar o nome de pelo menos duas flores em cada família.
  4. Descrever o ciclo de vida de uma flor em particular, incluindo o papel dos insetos ou vento na polinização.
  5. Citar pelo menos duas plantas que sejam venenosas ao toque, e mencionar, se houver, alguma que exista em seu bairro.
  6. Fazer três das exigências a seguir:
    • a. Desenhar ou fotografar uma série de pelo menos seis flores, mostrando, na ordem, as cores do arco-íris – vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, violeta.
    • b. Apresentar flores frescas, secas ou prensadas que tenham: cinco pétalas, quatro pétalas, três pétalas, nenhuma pétala.
    • c. De olhos vendados, distinguir e dar o nome de duas entre cinco flores silvestres ou cultivadas, usando apenas o sentido do olfato.
    • d. Alistar flores que você observou enquanto eram visitadas – para fins de alimentação – por:
      • pássaros
      • abelhas
      • borboletas
      • mariposas
      • besouros
    • e. Observar uma flor durante pelo menos dez minutos, à luz do sol, e pelo menos dez minutos após o anoitecer, e relatar os insetos que a visitaram. Mencionar o número de visitantes, e o nome da flor.

Logo abaixo estão as alguns sites com informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade. Apesar de confiáveis, alguns deles podem apresentar informações sob a visão evolucionista, expressões como “milhões de anos”, “processos evolutivos”, “ancestrais”, “antepassados”, etc. Desconsiderem essas informações.

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Fórmula de Da Vinci explica o porquê da forma das árvores

À esquerda, variáveis do modelo matemático. À direita, modelo fractal de uma árvore. Crédito: C. Eloy et al., Phys. Rev. Letters (2011).

A graciosa divisão do tronco de uma árvore em ramos, galhos e gravetos é tão familiar que poucas percebem o que Leonardo da Vinci observou: uma árvore quase sempre cresce de modo que a espessura dos ramos em uma determinada altura seja igual à espessura do tronco. Embora a regra seja válida para quase todas as espécies de árvores e seja usada desde então por artistas para desenhar árvores mais realistas, até agora ninguém havia sido capaz de explicar o porquê das árvores obedecem essa regra.

A regra de da Vinci diz que quando um tronco de árvore se divide em dois ramos, a seção transversal total dos ramos secundários será igual a seção transversal do tronco. Se cada um desses dois ramos se dividir em dois, a área das seções transversais dos quatro ramos será igual à área da seção transversal do tronco. E assim sucessivamente.

A hipótese dos botânicos era de que a observação de Leonardo estava relacionada com a forma com que as árvores bombeiam a água das raízes para as folhas. A ideia era que isso acontecia para que a árvore distribuísse a água de maneira uniforme até as folhas.

Chistophe Eloy, físico visitante das Universidades da Califórnia (San Diego, EUA) e de Florença (França), especialista em mecânica dos fluidos, concorda que a equação está relacionada com as folhas das árvores, não com a forma de distribuição de água, mas com a força do vento contra as folhas.

Eloy fez seus cálculos modelando árvores como uma série de feixes sustentados uns nos outros formando uma rede fractal. Cada feixe se sustenta ancorado em uma de suas extremidades e solto na outra. Um fractal é uma forma que se ramifica em porções menores que são parecidas com a estrutura como um todo. A maioria das árvores naturais crescem de maneira parecida com a fractal.

Eloy modelou a força do vento soprando sobre as folhas da árvore como uma força pressionando sobre a extremidade não ancorada dos feixes. Quando ele inseriu a equação da força do vento em seu modelo e assumiu que a probabilidade de um ramo se quebrar devido ao esforço do vento é constante, chegou à regra de Leonardo. Em seguida, resolveu testar a regra com uma simulação numérica por computador da força do vento sobre os galhos, calculando qual a espessura que os ramos deveriam ter para resistir a quebra. A simulação numérica previu acuradamente os diâmetros dos ramos, como descreve em um artigo aceito para publicação na revista Physical Review Letters.

“Este estudo coloca as árvores no mesmo patamar que as estruturas feitas pelo homem que foram planejadas levando em conta as consideração sobre o vento de carregamento, sendo a torre Eiffel talvez o exemplo mais conhecido”, diz Pedro Reis, engenheiro do Massachusetts Institute of Technology, em Cambridge.

Fonte: Biblioteca de Ciências Mário Schenberg

Leia mais em: Science NOW

É maravilhoso ver como as coisas que aparentemente sem explicação, como a relação matemática entre o diâmetro dos galhos de uma árvore e seu tronco, possuem um motivo fantástico. Também é maravilhoso ver como a natureza serve de modelo para a criação e aperfeiçoamento de obras de engenharia. Se grandes obras de engenharia precisam ser planejadas, se a descoberta dessa relação matemática necessita de pesquisa e inteligência, por que a natureza “precisa” ter surgido ao acaso num processo aleatório?

Especialidade de Fungos: aprendendo a pesquisar

O que são fungos? Onde posso encontrá-los? Quais são as diferenças entre eles? Que fungos são comuns no local onde eu vivo?

Quais espécies de fungos possuem importância para o homem? Existem espécies prejudiciais? Como é o ciclo de vida dos fungos? É igual para todos os grupos? Como eu devo proceder quando estiver lidando com os fungos?

Tudo isso você vai aprender enquanto cumpre esta especialidade, veja abaixo os requisitos necessários para ingressar no mundo da micologia.

  1. Dar os nomes de cinco classes de fungos e exemplos de cada um.
  2. Identificar 15 fungos comuns em sua região. Desenhá-los ou fotografá-los.
  3. Dar o nome de três fungos que têm valor, e dizer qual é o valor de cada um.
  4. Contar o ciclo de vida de um exemplo de cada: ferrugem, mofo, cogumelo, fermento.
  5. Identificar 5 doenças de plantas causadas por fungos.
  6. Conhecer as precauções de segurança a serem observadas ao lidar com fungos.

Logo abaixo estão as alguns sites com informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade. Apesar de confiáveis, alguns deles podem apresentar informações sob a visão evolucionista, expressões como “milhões de anos”, “processos evolutivos”, “ancestrais”, “antepassados”, etc. Desconsiderem essas informações.

Clique aqui para fazer a consulta das espécies por ocorrência (região, estado, dom. fitogeográficos), endemismo e origem. Para realizar a consulta, coloque Fungos no campo grupo.

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Especialidade de Rastreio de Animais: aprendendo a pesquisar

Pegada de mão-pelada
Foto de André Luiz de Oliveira
Uma das coisas que nós, desbravadores, mais gostamos de fazer é acampar. E uma das coisas mais legais que pode acontecer em um acampamento é avistar animais.

Porém os mamíferos não são vistos facilmente na natureza, pois a maioria apresenta hábitos noturnos, são esquivos, vivem em habitats de difícil acesso (por exemplo: tocas), estão camuflados na vegetação, vivem em áreas muito extensas ou apresentam baixa densidade populacional.

Aprender a identificar os rastros e pegadas de animais é uma das melhores formas de descobrir que animais vivem em um determinado lugar. E quem sabe você não consiga observar algum animal enquanto identifica seus rastros e pegadas?

  1. Conhecer dez tipos de pegadas incluindo duas pegadas de aves. Fazer modelos em gesso de cinco delas.
  2. Mencionar pelo menos três coisas que as pegadas nos informam.
  3. Seguir algumas pegadas de animais, identificar o animal, se possível; dizer se ele estava correndo ou caminhando. Medir a distância entre pegadas de uma animal correndo e as de um animal caminhando.
  4. Manter um posto de observação de pegadas durante pelo menos três dias.
    • a. Escolher um espaço aberto em algum lugar tranqüilo perto de seu acampamento ou casa.
    • b. Aplanar o chão, lama, areia, etc.
    • c. Verificar as pegadas todos os dias e repor alimento quando necessário.
  5. Citar dois animais para cada grupo de pegadas:
    • a. pés chatos
    • b. animais que caminham na ponta dos pés
    • c. animais que caminham na ponta das unhas/cascos
  6. Mencionar quatro sinais da presença de mamíferos.
  7. Distinguir entre pegadas de coelhos e esquilos, e entre pegadas das famílias de cães e gatos.
  8. Citar dois grupos de animais (mamíferos, aves, insetos, etc.) que deixam trilhas com odor para que outro da mesma espécie os siga.
  9. Mencionar duas aves para cada tipo de pegada:
    • a. marcas deixadas por aves que saltita
    • b. marcas deixadas por aves que caminham
  10. Além das pegadas, mencionar dois outros sinais da presença de aves.
  11. Citar dois pássaros identificados por seu padrão de vôo.
  12. Observar, em sua região, pegadas ou trilhas de um ou mais dos seguintes animais:
    • a. sapo ou rã
    • b. cobra
    • c. tartaruga
    • d. molusco
    • e. minhoca
    • f. toupeira

Logo abaixo estão as alguns sites com informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade. Apesar de confiáveis, alguns deles podem apresentar informações sob a visão evolucionista, expressões como “milhões de anos”, “processos evolutivos”, “ancestrais”, “antepassados”, etc. Desconsiderem essas informações.

Veja também a postagem Pegadas de Animais, para a classe de Pesquisador.

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Camarão pode ser a chave para modernizar aparelhos 3D


O camarão é um dos poucos seres do reino animal cujo olho tem a capacidade da visão polarizada circular. Basicamente, esse atributo o permite distinguir uma onda eletromagnética tridimensional, que é a mesmíssima usada nos filmes 3D que estão na moda atualmente.

Pois essa inusitada característica dos crustáceos pode ser a base para a produção de novos modelos de CD e DVD.

Um conceito importante no ramo da tecnologia 3D é a chamada Lâmina de Onda. Basicamente, trata-se de um disco instalado em qualquer aparelho receptor de 3D que tem a função de decodificar as ondas eletromagnéticas de luz polarizada, ou seja, aquelas que permitem a formação de imagem tridimensional. O camarão, conforme estão apurando cientistas da Universidade da Califórnia, nos EUA, tem nos olhos uma “versão melhorada” deste disco 3D.

O método atual que se usa para construir essas Lâminas de Onda é considerado, digamos, antiquado. Os cientistas o fazem de materiais como quartzo, calcita ou polímeros, o que não é o suficiente. Além da Lâmina, é preciso colocar no sistema do aparelho um filtro de luz, para que se possa diferenciar as ondas polarizadas (que geram as imagens em 3D) das ondas eletromagnéticas “normais”, que geram a luz.

Os cientistas observaram que o sistema ocular do camarão é como um disco único e cumpre essas duas funções. Ou seja, se puder ser imitado pelos cientistas, dará origem a aparelhos mais modernos.

Um fato pitoresco é que tal habilidade dos camarões tem finalidade sexual. Um sinal de luz tridimensional, segundo os cientistas, é emitido pelo macho no ato de cortejar a fêmea, que recebe o feixe de luz.

Fonte: Hypescience

Nota: Os olhos dos camarões estão inspirando avanços tecnológicos, assim como vários outros animais serviram de inspiração para outros avanços. Se essas tecnologias, mesmo tendo modelos naturais como base, precisam ser projetadas com muita pesquisa e investimento, por que estruturas tão complexas como os olhos dos camarões não precisam ter sido projetadas? E, sendo projetadas, quem as projetou? A melhor resposta está em no início da Bíblia, em Gênesis.

Dia da árvore

Ipê-amarelo. (Foto de Flávio Cruvinel Brandão)

Hoje é o dia da árvore e, em homenagem à essa data, nosso Sinais da Criação de hoje vai falar sobre a folha, uma estrutura aparentemente simples das plantas, mas que é altamente complexa, permitindo processos como a percepção da mudança da duração dos dias (fotoperiodismo) e o desencadeamento de alterações hormonais que comandam dormência e crescimento da planta, a síntese de compostos químicos fundamentais e secundários necessários para manter a vida e o crescimento da planta e a manutenção da sincronia dos processos de crescimento da planta com a sazonalidade e a produção de frutos e sementes.

Aqui está uma pesquisa publicada em janeiro de 2010, com meus comentários entre colchetes, falando sobre a tentativa de se copiar a folha das plantas.

Folha semi-artificial imita fotossíntese e produz hidrogênio limpo

Fotossíntese artificial

Fazer fotossíntese artificial é o grande sonho acalentado por todos os cientistas que lidam na área de energia. Quando o homem conseguir replicar a “mágica” das plantas, que transformam a luz do Sol em energia, estará resolvido todo o dilema energético e ambiental da nossa civilização. Apesar dos muitos avanços, o objetivo continua esquivo.

Folha semi-artificial

Contudo, em mais um passo que mostra que fazer fotossíntese artificial pode ser factível a longo prazo, cientistas chineses mudaram completamente a abordagem até agora utilizada para imitar a natureza e criaram [sic] uma folha artificial  da maneira mais prosaica possível: usando uma folha de verdade como molde [da mesma forma como foi “criada” uma bactéria recentemente].

Dada a complexidade inerente a qualquer ser vivo, os cientistas vinham tentando compreender as moléculas envolvidas e reproduzir sinteticamente as reações químicas básicas que ocorrem no interior das folhas quando elas usam os fótons da luz solar para quebrar as moléculas de água e gerar íons de hidrogênio.

O Dr. Qixin Guo e seus colegas da Universidade Shanghai Jiao Tong adotaram um enfoque diferente. Eles substituíram alguns componentes da folha de uma anêmona (Anemone vitifolia), mas mantiveram estruturas-chave da planta, alcançando um rendimento na absorção de fótons e na geração de hidrogênio que não havia sido obtido até agora.

Em vez de criarem uma folha totalmente artificial, os cientistas optaram por criar uma folha semi-artificial, mantendo estruturas da planta otimizadas pela natureza e de difícil reprodução.

Aproveitando a natureza

Inicialmente, eles mergulharam a folha natural em uma solução de ácido hidroclorídrico, o que permitiu a substituição do magnésio dos anéis de porfirina – uma parte essencial da estrutura fotossintética das plantas – por hidrogênio.

A seguir, as folhas foram tratadas com tricloreto de titânio, que substituiu as moléculas de hidrogênio por titânio.

Depois de secas, as folhas foram aquecidas a 500 °C, criando uma estrutura cristalizada de dióxido de titânio, um material que é largamente utilizado em células solares para aumentar sua eficiência. Na folha artificial, o dióxido de titânio serve como um catalisador para quebrar as moléculas de água.

A etapa de aquecimento também queimou a maior parte do material orgânico que ainda restava da folha original.

Imagens por microscopia eletrônica da estrutura da folha semi-artificial, preservando as estruturas naturais em um esqueleto de titânio. [Imagem: Zhou et al./Advanced Materials]

Preservando elementos naturais

Mas nem tudo da folha original se perdeu. Permaneceram, por exemplo, as células superficiais parecidas com lentes, que capturam a luz vinda de qualquer direção, e os microcanais que dirigem os fótons até a parte mais profunda da folha.

Foram preservados também os tilacoides, estruturas com apenas 10 nanômetros de espessura que aumentam a área superficial disponível para a fotossíntese. São os tilacoides os responsáveis pela grande eficiência das folhas na geração de hidrogênio.

Estava pronta a folha semi-artificial. Para testá-la, os pesquisadores mergulharam-na em uma solução de 20% de metanol, que funcionou como um catalisador.

Ao ser iluminada com luz na faixa do infravermelho próximo, a folha artificial absorveu duas vezes mais fótons e gerou três vezes mais hidrogênio do que os catalisadores à base de titânio disponíveis comercialmente (P25-Degussa).

Abordagem promissora

Apesar de serem números promissores em relação ao que havia sido alcançado até agora, a conversão é ainda muito ineficiente e está longe de competir com a produção industrial de hidrogênio, que hoje é feita a partir do gás natural.

Mas a abordagem mostrou-se incrivelmente promissora. Afinal, aproveitar uma parte da estrutura já desenvolvida pela natureza é muito mais simples do que tentar sintetizar toda a estrutura fotossintética natural.

Além disso, o enfoque poderá ser futuramente estudado em conjunto com as células solares fotovoltaicas tradicionais.

Bibliografia:

Artificial Inorganic Leafs for Efficient Photochemical Hydrogen Production Inspired by Natural Photosynthesis

Han Zhou, Xufan Li, Tongxiang Fan, Frank E. Osterloh, Jian Ding, Erwin M. Sabio, Di Zhang, Qixin Guo

Advanced Materials

Vol.: Published online before print

DOI: 10.1002/adma.200902039

Fonte: Inovação Tecnológica

As folhas das plantas, aparentemente tão simples, são responsáveis por uma das reações químicas mais complexas vistas na natureza, a fotossíntese. Mesmo utilizando a estrutura das folhas verdadeiras como “molde” para se gerar uma folha semi-sintética, até o momento não foi possível gerar uma semi-sintética tão eficiente quanto o “molde”. Se mesmo com um projeto tão bom e promissor quanto o visto no artigo não foi possível imitar o original, como podemos acreditar que essa estrutura fabulosa surgiu ao acaso, sem um projetista?

“A Natureza testifica de uma inteligência, de uma presença, de uma energia ativa, que opera em suas leis e por meio das mesmas leis.” Patriarcas e Profetas, página 114.

Especialidade de Orquídeas: aprendendo a pesquisar

Ophyr sp.

Você sabia que existem mais de 20.000 espécies de orquídeas pelo mundo? E que a cada ano novas espécies são descobertas? E que existe uma espécie que imita seu inseto polinizador?

Você vai aprender sobre as características que distinguem as orquídeas, as diferentes espécies, onde e como elas crescem. O que significam termos como epífitas e rupículas?

Provavelmente você já sentiu o sabor (e gostou) de uma orquídea em um sorvete ou milkshake. Que orquídea é essa? Você vai descobrir isso também.

Provavelmente a melhor parte vai ser visitar orquidários e exposições de orquídeas, além de cultivar a sua própria orquídea.

Aqui estão os requisitos para iniciar o estudo das orquídeas:

  1. Definir as características de uma orquídea.
  2. Quais são os dois principais grupos de orquídeas em termos de padrão de crescimento? Dar o nome e mostrar exemplos de cada, a partir das próprias plantas ou de fotografias.
  3. Quais as diferenças entre as orquídeas epifíticas ou edífitas, terrestres e rupículas?
  4. Discorrer sobre a distribuição de orquídeas, fazendo uma referência especial à ocorrência destas espécies em sua região.
  5. Citar o principal gênero de orquídeas cultivadas. Identificar três a partir de plantas ou fotografias.
  6. Discutir os principais pontos a serem observados no cultivo de orquídeas. Cultivar pelo menos uma orquídea, durante, no mínimo, seis meses.
  7. Quais as principais utilidades das orquídeas? Que orquídea é usada comercialmente?

Logo abaixo estão as alguns sites com informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade. Apesar de confiáveis, alguns deles podem apresentar informações sob a visão evolucionista, expressões como “milhões de anos”, “processos evolutivos”, “ancestrais”, “antepassados”, etc. Desconsiderem essas informações.

Clique aqui para fazer a consulta das espécies por ocorrência (região, estado, dom. fitogeográficos), endemismo e origem. Para realizar a consulta, coloque Angiospermas no campo grupo e Orchidaceae no campo família.

Caso você tenha alguma indicação de fonte, nos mande um e-mail ou deixe um comentário.

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