Arquivo | abril 2011

Especialidade de Arte de Trançar: aprendendo a pesquisar


Esta especialidade foi a segunda sugestão da nossa amiga Adeline Bello para esta seção do Cantinho da Unidade.

É uma especialidade interessante e divertida, principalmente para aqueles que se interessam pela arte de fazer nós. Ajuda a desenvolver a criatividade, assim como as outras especialidades de artes e habilidades manuais. Não existem cursos ou revistas sobre o tema, apenas vídeos e fotos na internet, em geral em inglês.

Estes são os requisitos necessários para o cumprimento da especialidade de Arte de Trançar:

  1. Fazer uma trança de cabelo, dividindo-os em três partes.
  2. Fazer um puxador de zíper ou um chaveiro usando o trançado redondo ou quadrado de 4 cordões.
  3. Fazer um projeto usando o trançado redondo de 4 cordões, usando fio de nylon ou barbante.
  4. Fazer uma passadeira com renda de plástico.
  5. Saber como começar e finalizar cada projeto.
Esta especialidade é uma adaptação da especialidade Braiding, da Associação Geral, portanto recorremos a ela para sabermos quais são os trançados pedidos em cada requisito.
  • Trança de cabelo – a trança a que se refere o primeiro requisito é a trança básica.
O vídeo abaixo é uma recomendação da Éveni para aprendizado da nossa especialidade.

  • Trançado redondo –  four-strand round braid, que pode ser traduzido como trançado redondo de quatro cordões.

  • Trançado quadrado – square braid. 

  • Passadeira – four-strand round braid lanyard, que pode ser traduzido como passadeira de trançado redondo de quatro cordões. Como o nome diz, ela é feita utilizando o trançado redondo de quatro cordões.

Após iniciado o trançado, seguem-se os passos abaixo (clique na imagem para ampliá-la):

  • Quando o trançado atingir um bom tamanho, faça o início do trançado quadrado.
  • Dobre o trançado formando uma alça.
  • Faça um trançado quadrado em torno da ponta inicial.
  • Corte as pontas.

Uma das coisas mais interessantes sobre a arte de trançar é que não há limite para a sua criatividade, pode-se aprender e criar indefinidamente. Para aqueles que estiverem interessados em aprender trançados além daqueles necessários à especialidade, aqui está o link de um canal do youtube sobre nós e trançados ornamentais:


Tratamento de água em trilhas e acampamentos

O corpo humano é composto de mais de 70% de água e, quando perde líquido, perde não apenas água mas sais minerais também. Assim, quando ele sente sede, significa que precisa não apenas d’água mas de sais minerais também (por isso o sucesso das bebidas isotônicas). E, se a água for poluída, ela não apenas matará a sede como poderá contribuir com algumas doenças desagradáveis. Então, melhor conhecer bem o “inimigo” e aprender a tratá-la de forma adequada. Assim, mesmo a água de uma travessia como a clássica Petrópolis-Teresópolis, que já está com praticamente todos os seus pontos d’água poluídos por visitantes descuidados, pode ser consumida.

Dizem que, se você começa a sentir sede, é um sinal que seu corpo já está desidratado. Beba antes de senti-la. Para isso, defina um tempo (curto) e siga-o à risca. Por exemplo, tome um gole de uma garrafa pequena, sempre ao alcance da mão, de quinze em quinze minutos. O alarme do relógio pode te ajudar a lembrar com precisão esta importante tarefa. Uma boa idéia pode ser deixar a sua garrafa na mochila do companheiro, para facilitar no acesso à mesma (mas isso só vale se vocês caminham no mesmo passo), o que te dará um trabalho a menos na hora de esticar a mão para pegar a garrafa e beber (quando o tempo é curto, tirar a mochila consome preciosos segundos que podem ser usados em coisas mais importantes).

Um rio cristalino correndo no meio de um vale pode esconder impurezas que nós não vemos, como um animal se banhando ou usando o rio como banheiro um pouco acima de onde você está. Desta forma, aquela água “limpinha” e fresca que você acaba de pegar pode estar contaminada, mesmo que não pareça. Por isso, é fundamental saber tratá-la corretamente.

Principais contaminantes da água

  • Vírus: Em função de sua fragilidade e sensibilidade, os vírus dificilmente chegam de forma infecciosa aos rios. Uma excessão é o vírus da Hepatite A (existe vacina) que pode deixa-lo um bom tempo de cama. Os vírus são capazes de atravessar praticamente todos os filtros (desde coadores de café até membranas de microfiltração como o canudo life-straw) porém são facilmente eliminados por agentes desinfetantes.
  • Bactérias: Existem milhões de espécies de bactérias no mundo, milhares distintas em um copo de água e poucas delas são nocivas aos seres humanos (patogênicas) como é o caso do vibirão colérico, da salmonela e da bactéria causadora da leptospirose. A identificação de todas as bactérias é impossível do ponto de vista prático e econômico, desta forma, em tratamento de água usualmente são realizados testes para detectar apenas uma família de bactérias conhecida como “coliformes”. Os coliformes, ao contrário do que muitos pensam, são praticamente inofensivos ao ser humano. Como a sua determinação é muito simples, são utilizados como indicadores, quando estão presentes na água indicam que outras bactérias (perigosas ou não) também podem estar presentes. Como a evolução de infecções causadas por bactérias costuma ser rápida, você tem grandes chances de apresentar os sintomas ainda durante a viagem. As bactérias são capazes de transpor a maioria dos filtros (exceto membranas) e estão presentes em águas poluídas ou não.
  • Protozoários e Vermes: Estes organismos podem estar presentes em qualquer manancial, desde um límpido rio de serra até na água do mar. Dentre os integrantes indesejados deste grupo estão a giárdia, os helmintos e as amebas.
  • Compostos orgânicos tóxicos: Nesta categoria entram os perigosos poluentes criados pelo homem como os pesticidas, herbicidas, óleo e combustíveis. O perigo de cada um destes varia muito e a melhor forma de não contaminar-se é não tomando água proveniente de rios que margeiam plantações de hortaliças ou grãos bem como áreas industriais.
  • Compostos iônicos: Neste grupo estão os sais (como o sal da água do mar), nitratos, mercúrio, fluoretos, chumbo, cromo, etc. Em geral causam problemas após a ingestão de grandes quantidades de água ou por períodos prolongados. As doenças que podem ser desenvolvidas a partir do consumo de água com estes contaminantes são as mais graves de todas e em muitos casos não tem cura. Como regra geral, o recomendado é evitar o risco e não beber água em locais com suspeita deste tipo de contaminação (proximimidade a a fábricas de cortume, de tintas e mineradoras).

Métodos de tratamento para uso em viagem

  • Desinfetantes químicos: Os desinfetantes químicos são uma das formas mais comuns de tratamento de água para viagens. Usualmente estes agentes são compostos de cloro, permanganato de potássio, peróxido de hidrogênio (água oxigenada) ou iodo e são capazes de eliminar protozoários, bactérias e vírus de forma eficiente. Se utilizados sozinhos, são pouco eficientes contra ovos de parasitas como é o caso dos helmintos. Para usar de forma segura um desinfetante químico, alguns cuidados devem ser tomados:
    1. Validade – O cloro e o peróxido de hidrogênio são instáveis, ou seja, com o passar do tempo o princípio ativo se perde. Sempre observar o prazo de validade, proteger muito bem do calor e da luz do sol e tampar bem os frascos após o uso. O iodo é estável e tem prazo de validade indeterminado, todavia, pode causar reações graves em pessoas alérgicas.
    2. Tempo de contato – Para a desinfecção eficaz é necessário um tempo de contato mínimo de 30 minutos. Se a água tiver cor amarelada ou avermelhada é recomendável dobrar o tempo de contato.
    3. Clarifique a água sempre que possível – A água turva, com barro ou outros sólidos prejudica muito (quando não inviabiliza) a desinfecção, além disso, a presença de algas pode neutralizar o desinfetante e até liberar sub-produtos tóxicos. Neste caso torna-se necessária uma pré-filtração por filtros de cartucho ou membranas. A pré-filtração também vai remover os ovos de parasitas.
  • Filtros de cartucho ou de cerâmica: Não apresentam eficácia na remoção de bactérias, vírus, orgânicos tóxicos ou compostos iônicos porém podem ajudar a previnir vermes. Como clarificam a água retirando partículas de sujeira mais grosseira, aumentam a eficácia dos desinfetantes químicos.
  • Filtros de carvão ativado: São eficientes na remoção de compostos orgânicos tóxicos, sabor e odor da água. A maioria dos filtros a venda no mercado possui pequena quantidade de carvão ativado (mesmo os de marcas de renome), suficiente para a remoção de sabor e odor, porém ineficaz contra os compostos orgânicos tóxicos. Para não ser enganado, ao comprar um dispositivo com carvão para uso em viagens, certifique-se de que a camada de carvão tem alguns centímetros de espessura. O carvão ativado não tem qualquer inlfuência na remoção de bactérias, vírus e compostos iônicos. É importante lembrar que o carvão neutraliza o cloro, logo filtros que cloram a água e depois passam pelo carvão tendem a ser pouco eficientes.
  • Filtros com base em membranas de microfiltração: Esta é a última tecnologia em termos de tratamento, equipa produtos como o “Filtrix FilterPen” e o “LifeStraw”. Esta tecnologia é altamente eficaz na remoção de bactérias, protozoários e vermes, maiores causadores de doenças, porém pouco eficiente contra vírus, compostos orgânicos e compostos iônicos. Como a separação por membranas é física, não há efeito de desinfecção residual (como é o caso do cloro). Desta forma a água, assim que tratada, deverá ser consumida.
  • Sacos para desinfecção ao sol: Os raios ultra-violeta são eficazes contra vírus e bactérias. Todavia, para que a promovam a desinfecção, são necessários os seguintes cuidados:
    • O recipiente deve estar exposto à luz solar intensa por no mínimo 12 horas (12h de sol);
    • A água a ser tratada deve ser cristalina, com mínima turbidez ou cor;
    • O recipiente deve estar limpo de forma a permitir a máxima absorção de luz solar. Sacos plásticos tendem a ficar opacos com o tempo;
    • A profundidade de penetração dos raios UV normalmente é baixa, desta forma, o recipiente deve ser pequena espessura (algo como 5cm é indicado).

Para mais informações sobre purificação de água, leia o texto Como purificar água?, no site da Trilhas & Rumos.

Leia aqui sobre as pastilhas Clor-in.

Fontes:

http://www.mochileiros.com/guia-tratamento-de-agua-em-trilhas-e-acampamentos-t48233.html

http://www.trilhaserumos.com.br/dicas_ler.asp?IdDica=4

Coincidências? Acho que não.

“Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai. E quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados. Não temais!” Mateus 10:29-31


Na quinta feira da semana passada chovia muito na hora em que eu deveria sair para a aula. Apesar de morar bem perto da faculdade, a chuva estava tão forte que ficaria ensopada só de ir até a esquina. Naquele dia deveríamos fazer um trabalho em sala que valeria nota. Esperei que a chuva passasse, mas ela só aumentava. Então não fui. Nove horas da noite uma colega me liga dizendo que a atividade havia sido cancelada, pois por causa da chuva não tinha como a turma ir para a sala de informática que fica em outro prédio. Coincidência?

Essa semana precisávamos fazer uma reunião com a diretoria do nosso clube. Mas estávamos com problemas em relação a datas. O único dia que seria possível fazer a reunião seria na segunda-feira, mas eu tinha aula. Resolvi colocar o clube em primeiro lugar e ir à reunião. Quando já estava quase de saída o professor mandou um email dizendo que estava gripado e sem voz e, por isso, não tinha como dar aula. Coincidência?

Quarta-feira tenho aula com um professor super metódico que não aceita atraso. Mas justo nesse dia eu ia me atrasar bastante. Fui à aula com a certeza de que iria levar falta no primeiro horário. Quando cheguei na sala, o professor estava se desculpando, pois estava participando de um júri e, por isso, estava chegando naquela hora (ele NUNCA tinha se atrasado antes!). Por isso, ele só fez a chamada na segunda aula e eu não fiquei com falta. Coincidência?

Acho que não!

Já ouvi uma frase que dizia: coincidência é quando Deus faz um milagre e quer ficar anônimo. É uma frase bonita, mas não concordo com ela. Deus não quer ficar anônimo. Ele não faz nada escondido e aprecia muito quando reconhecemos Seus milagres e agradecemos.

Acontece que só achamos que é milagre coisas grandiosas, como a cura de uma doença grave, livramento em um acidente, conversão de uma pessoa de coração duro… Mas Deus faz milagres de todos os tipos e tamanhos. Quem se importaria se eu ficasse com falta em uma aula? Ou se eu ia perder ou não uma atividade que vale um ponto da nota final? A resposta é Deus. Ele se importa. Mesmo. Até com as pequenas coisas. Afinal, Ele sabe até quantos fios de cabelo tem na minha cabeça (e na sua também!).

Ele se importa conosco e se colocarmos nossa vida nas mãos dEle, Ele nos guiará e nos protegerá nos auxiliando mesmo nas coisas mais simples da nossa vida. Só não podemos esquecer de agradecê-Lo. Poderia não significar nada para ninguém, mas eu ficaria triste em perder nota e Ele sabia disso, por isso me ajudou.

Ele está disposto a te ajudar também, não importa qual seja o desafio, seja grande ou pequeno, ou que só você (e Ele) saiba da importância.

Assim como Deus se preocupa em auxiliar-nos mesmo nas pequenas coisas, Ele também gostaria que nós estivéssemos atentos aos detalhes que O desagrada. Uma palavra ofensiva, ou mesmo de baixo calão, uma “mentirinha”, uma brincadeira de mal gosto, desleixo em fazer uma atividade de nossa responsabilidade, “esquecer” de fazer o culto de manhã…

Deus está atento aos pequenos detalhes, e você? Vamos pensar nisso.


Recomendamos

Lucy, a garota que esperou Jesus

Se você é adventista há mais tempo (ou já fez a prova denominacional de líder), sabe muito bem o que foi o Grande Desapontamento e sabe explicar a profecia das 2.300 tardes e manhãs.

Mas você já parou para pensar como foi viver naquela época? Você já imaginou esperar confiantemente a volta de Jesus e Ele não vir?

O livro Lucy, a garota que esperou Jesus conta a história desse grande acontecimento sob a visão de uma garotinha da idade de seus desbravadores.

Lucy é filha de Guilherme (William) Miller, ela é a narradora e começa a contar a história a partir de quando seu pai começa a estudar a Bíblia e descobre a profecia das 2.300 tardes e manhãs.

Ela conta a felicidade de seu pai ao “descobrir” que Jesus estava muito perto de voltar; como foi espantoso e maravilhoso assistir a queda de estrelas; como foi pregar e anunciar a volta de Jesus, as reuniões de oração e a dor terrível que todos sentiam na manhã do dia 23 de outubro de 1844.

Confesso que foi o primeiro livro que me fez chorar e, ainda hoje, quando me imagino na mesma situação que eles, não consigo não me emocionar.

É um livro mais que recomendado para a leitura dos desbravadores, pois nele vão aprender uma das profecias mais importantes e compreender as bases de nossa fé, assim vão entender a importância de pregar o evangelho a todo o mundo na nossa geração.

http://www.cpb.com.br/produto-76-lucy+a+garota+que+esperou+jesus.html

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