Arquivo | maio 2011

Verdadeiro significado da observância do sábado, para a classe de Excursionista

“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.” Êxodo 20:8-11.

Deus é justo! Por isso declara claramente aos Seus filhos a Sua vontade, através das páginas da Bíblia. A verdade sobre o sábado está de Gênesis a Apocalipse, mas nos versos acima encontramos Deus explicitando-a em alto e bom som, depois gravando-a numa pedra!

Infelizmente, as Igrejas modernas ensinam o contrário… Mas, como vimos no post A Placa, não podemos nos basear no que os líderes religiosos dizem, mas sim unicamente na Bíblia.

Mais uma vez o Clube de Desbravadores tem uma missão importantíssima a cumprir: ensinar a presente verdade sobre o sábado num mundo onde todos estão apontando o domingo ou dia nenhum. Esse requisito é estudado especificamente na seção Descoberta Espiritual, requisito 3, da classe de Excursionista: “Através do estudo da Bíblia, descobrir o verdadeiro significado da observância do Sábado.”

Para ajudar a cumprir esse requisito, sugerimos que levem para os seus desbravadores o estudo 11, da Série Princípios: Um dia para aliviar o estresse. Faça o download abaixo:

Download

Clique AQUI para baixar o conteúdo teórico dos vídeos, que está disponível na revista Princípios.

Não se esqueçam que os desbravadores precisam verificar por eles mesmos a veracidade do que vocês estão ensinando, através do estudo da Bíblia. Por isso, cliquem AQUI para baixar um pequeno estudo que utilizo nos Clubes da minha região. Pode acontecer de surgirem muitas dúvidas nas cabeças deles, então estejam preparados para solucioná-las!

Especialidade de Palmeiras: aprendendo a pesquisar


Esta especialidade fala sobre um dos grupos de plantas mais importantes das regiões tropicais: as palmeiras: Você vai aprender sobre os troncos de palmeiras, suas raízes, folhas, flores e frutos. Vai aprender como as palmeiras crescem.

Você vai aprender sobre a importância das palmeiras no Brasil e que formas elas são importantes. E vai aprender também como algumas palmeiras são usadas como alimentos ou na preparação de alimentos, e de que forma eles são preparados.

E finalmente vai estudar as escrituras para aprender sobre as palmeiras e as pessoas nos tempos bíblicos.

Estes são os requisitos para concluir a especialidade de Palmeiras:

  1. Apresentar as características gerais de uma palmeira, especialmente a respeito das seguintes partes:
    • tronco ou caule
    • raízes
    • folhas
    • inflorescência, ou flores
    • frutas

    • O que acontece quando a coroa de uma palmeira é cortada?
    • O que acontece quando o tronco da palmeira é danificado?
  2. No Brasil há várias espécies de palmeiras que são úteis ao homem. Citar duas delas, e relacionar todas as formas de utilidade das mesmas que lhe ocorrerem.
  3. Identificar seis diferentes tipos de palmeiras que crescem na região em que você vive.
  4. Desenhar e dar o nome de seis palmeiras que você já tenha identificado na natureza, mostrando claramente a formação das folhas, flores e formato das sementes, bem como do fruto.
  5. Partes das palmeiras são usadas como alimento, ou para ajudar na preparação de alimentos. Mencionar quais partes da palmeira são comestíveis em sua cultura, e qual o método de prepará-las.

Esta especialidade é uma adaptação da especialidade Palms, criada na Missão Fiji, posteriormente adotada por toda a Divisão do Sul do Pacífico (DSP) com algumas adaptações. Após ser adotada pela DSP, a especialidade foi adotada pela Associação Geral (AG) com o nome Palm Trees. A especialidade que temos disponível aqui na Divisão Sul-Americana é uma versão adaptada dela. Tanto a versão da AG quanto a da DSA não contém o seguinte requisito: Identificar e descrever brevemente algumas referências bíblicas que se relacionam com as palmeiras. Pelos objetivos das especialidades, entre eles a promoção do crescimento espiritual, nós acreditamos que é muito importante que esse requisito seja trabalhado, mesmo não estando entre os os requisitos obrigatórios da especialidade da DSA. 

Logo abaixo estão as alguns sites com informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade.


Caso você tenha alguma indicação de fonte, nos mande um e-mail ou deixe um comentário.

Mochilas – parte 2

Nosso segundo post da série Mochilas vai tratar sobre como organizar a mochila. E a situação no momento em que escrevia este post chega a ser engraçada: dividindo o tempo entre escrever sobre organização de mochila e arrumar a minha mochila para um pernoite. Se você ainda não tem uma mochila de camping ou pretende trocar a sua, veja aqui algumas dicas de como escolher uma boa mochila.

Mochila

A organização da mochila é dividida em dois momentos: organizar o material que vai ser levado e colocar o material na mochila. O ideal é que a mochila seja arrumada um ou dois dias antes da saída para viajar. Não tenha pressa para arruma sua mochila, o sucesso da sua caminhada, seu pernoite, seu acampamento, sua viagem, etc, depende da sua paciência.

Portanto a primeira coisa que deve ser feita para se organizar uma mochila é listar todo o material necessário. Uma das coisas mais comuns (e chatas) que acontecem em acampamentos é lembrar que esqueceu de alguma coisa importante. Essa organização, além de ajudar a não esquecer nada, serve para visualisar melhor o volume do equipamento que está sendo separado. Para essa parte existem dois bons métodos, que usados em combinação são ainda melhores: checklist e divisão em grupos. Abaixo temos um checklist bastante abrangente, retirado do Blog Trekking Brasil, um excelente blog sobre excursionismo. Nem tudo o que está nesta lista se aplica à excursões da igreja e dos desbravadores, veja o que se aplica à suas e monte o seu próprio checklist.

Se você listar o material sem diferenciá-los terá um monte de equipamentos e não será capaz de dizer se algo ali no meio é útil ou não. Contornar este problema é simples! Divida os equipamentos em grupos, por exemplo: 

  • Material de cozinha (panelas, talheres, pratos, fogareiro, isqueiro, combustível…);
  • Roupas comuns (calças, bermudas, camisas, meias e roupas íntimas);
  • Roupas especiais (montanha, mergulho, etc);
  • Calçados (botas, tênis, chinelos, etc);
  • Comida e água;
  • Material de higiene e primeiros-socorros;
  • Material de foto-vídeo (câmeras, tripés, baterias, pilhas, memórias…);
  • Acessórios (lanterna, bússola, mapa, canivete, GPS, óculos escuros…);
  • Material de barraca (barraca, saco de dormir, isolante…);
  • Equipamentos específicos (material de escalada, mergulho, etc);
  • Extras (mp3, um livro, etc. Cuidado com os extras.) 

Após separar os equipamentos em grupos sobre a cama ou no chão você será capaz de visualizar muito melhor as coisas e determinar se falta alguma coisa em algum dos grupos, isso acontece porque você não estará olhando para um monte de trecos misturados, mas sim para grupos específicos de itens, facilitando a tarefa.

Quando estiver montando o seu checklist vá separando os grupos já no papel, assim ao arrumar as coisas você separa tudo de forma organizada. Não existe uma lista de equipamentos universal, isso depende muito dos destino, tempo de viagem, atividades e afins. O melhor é partir de um checklist básico.

Um dica para separar as roupas é o chamado “método do toque”. Basta encostar em determinada parte do corpo e separar os itens que são utilizados nela. Por exemplo: 

  • Mãos: luvas e relógio;
  • Cabeça: bonés, gorros, óculos escuros;
  • Pés: meias e calçados em geral;
  • E assim por diante.

Lembrando que esse método só serve para as roupas, pois não dá conta de materiais como barraca, saco de dormir, equipamentos de cozinha.

Um ponto importante que já falamos, mas vale a pena relembrar é o peso da mochila. Guilherme Cavallari, em seu Manual de Trekking e Aventura, recomenda o seguinte percentual de peso da mochila em relação ao peso do usuário:

  • excelente preparo físico (atletas): até 40%;
  • bom preparo físico: até 33%;
  • algum preparo físico: até 25%;
  • sem preparo físico: até 20%.

Isso precisa ser considerado cuidadosamente, principalmente quando se vai carregar a mochila por vários dias. Também devemos considerar a idade de quem carrega, crianças devem carregar menos peso para não terem problemas.

Já separamos todo o material que vamos levar e agora é só organizar dentro da mochila, né? Não, antes de guardar tudo na mochila temos duas dicas muito importantes. 

  • Enrole suas roupas – Além de dobrá-las direitinho, enrole-as depois, uma a uma, para facilitar na hora de acondicioná-las dentro da mochila. Desta forma, elas amassam menos também!

  • Guarde tudo dentro de saco plástico – Esta dica funciona bem no Brasil e em lugares úmidos, já que não há nada mais desagradável do que roupa molhada no final do dia. Pior ainda se isto acontecer com a roupa limpa que deveria estar seca e quentinha. Não se esqueça de verificar se os sacos não possuem furos, pois um temporal não perdoa nem mesmo os menorezinhos. E procure separar em embalagens menores ao invés de usar um grande saco para tudo, isso facilita o acesso.

Agora sim, vamos organizar tudo dentro da mochila. A organização da mochila deve ser feita com bastante critério e organização, pois a acessibilidade aos materiais na sua mochila e seu conforto durante a caminhada dependem da sua paciência e experiência nesta prática.

A mochila deve se comportar como um anão de jardim: deve ficar em pé sozinha. O maior segredo é colocar a barraca dobrada em forma quadrada ou retangular no fundo da mochila. Feito isso e estando descalço, comece a cômica cena de adentrar na mochila, e pisotear a barraca no fundo para ela ir assentando. Comece a preencher a mochila pelo seu corpo principal, deixando as bolsas laterais e superiores por último.

É nesse momento como é importante ter todos os itens que serão adicionados à mochila muito bem distribuídos em uma mesa de modo que facilite sua decisão de qual será o próximo item a entrar. E conforme for adicionando as coisas, sacuda a mochila para assentar o conteúdo. Não tenha dó: pode bater a valer. Preencha todos os mínimos espaços vazios encaixando tudo bonitinho, e o mais importante: não deixe nenhuma ponta do que quer que seja. Pontas podem ser muito incomodas e prejudiciais à sua mochila. Uma dica encontrada no blogus é o de usar pratos rasos e colocá-los de pé em forma de escudo na parte que vai às costas, conforto garantido. Se ao final da arrumação sua mochila ficar em pé sozinha (como na foto abaixo), parabéns. Caso contrário, tire tudo de dentro e comece novamente.

Tenha uma lista mental de qual item você irá precisar com mais frequência (headlamp, barrinha de cereal, CamelBak, GPS, casaco corta-chuva etc.). Estes serão os últimos a entrar e ficarão alojados nos bolsos lateriais e tampas superiores. Itens pendurados? Nem pensar! No máximo o boot de caminhada (enquanto você viaja confortavelmente de chinelão ou papete), mas prenda-o com alguns mosquetes, não confie nunca na fita de aperto sozinha.

O bom equilíbrio da mochila nas costas é fundamental para o conforto e desempenho do usuário. A distribuição de peso, e dos equipamentos, na mochila varia conforme o tipo de atividade a ser praticada (Legenda: azul = material leve; amarelo = centro de gravidade; verde = material pesado; rosa = saco de dormir).

  • Caminhadas leves (terrenos suaves e descampados) – coloque o material pesado o mais alto possível e perto das costas, de forma a manter o centro de gravidade da carga na altura dos ombros.

  • Caminhadas médias (terrenos acidentados e trilhas em mata) e escaladas – Em situações que exigem passos altos, pulos, agachamentos e balanços laterais, o centro de gravidade deve ser baixado para a altura do meio das costas e próximo à mesma. Uma mochila grande, com centro de gravidade alto, pode derrubar seu dono durante um agachamento. Além disso, a colocação do material mais pesado no lugar certo também facilita a operação de colocar e tirar a mochila sem ajuda.

  • Caminhadas difíceis (terreno muito acidentado e mata fechada) e grandes cargas – Em expedições de vários dias ou aproximações de grandes montanhas, pode-se colocar o equipamento pesado no fundo da mochila, o que permite maior liberdade de movimentos e, conseqüentemente, menor desgaste físico durante a jornada.

Uma dica muito importante: nunca, em hipótese alguma, coloque no fundo materiais que possam quebrar e só leve esse tipo de material se for essencial.

Na próxima semana encerramos a série Mochilas falando sobre como regular a mochila no corpo e alguns cuidados simples para conservação deste material tão importante.

Fontes:

http://blog.blag.us/infografico-mochila/

http://mochileiroliso.blogspot.com/2008/12/como-organizar-sua-mochila-bsico.html

http://trekkingbrasil.com/nao-esqueca-de-nada/

http://www.curtlo.com.br/dicas2.asp?weHik0=8693610

http://www.trilhaserumos.com.br/dicas_ler.asp?IdDica=26

A placa

“Os bereanos eram mais nobres do que os tessalonicenses, pois receberam a mensagem com grande interesse, examinando todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo.” Atos 17:11


Sábado passado tínhamos uma importante missão, ir até a cidade de São João d’Aliança/GO fazer uma programação especial dos desbravadores na igreja. No ano passado o Escritório da DSA “adotou” a igreja realizando o projeto impacto esperança, reformando a igreja e mantendo um obreiro bíblico na cidade. Entretanto, depois que o obreiro bíblico foi embora, a igreja esfriou e nossa idéia é fundar um clube de desbravadores como meio de evangelizar a cidade.

O processo de fundação do clube levará alguns meses e essa programação foi o pontapé inicial. Nas semanas anteriores revisamos todos os detalhes: pessoas para passar a lição, música especial, sermão motivador e convidamos um clube animado para mostrar para os irmãos quem são os desbravadores.

Tudo certo? Quase. Não sabíamos chegar à cidade que fica a uns 180 km de nossa casa. Então ligamos para o pastor do distrito e ele deu as coordenadas.

Saímos de casa antes das seis da manhã. No caminho vimos uma placa indicando que devíamos virar à esquerda, mas o pastor disse que devíamos seguir reto, então seguimos reto. 95 km depois, preocupados, pois já devíamos ter chegado, paramos em um posto e pedimos informação. Estávamos no caminho errado. Se não tivéssemos errado estaríamos lá por volta de oito horas. Já era quase isso e mal sabíamos onde estávamos.

Foi triste, mas para resumir a história, fizemos todo o caminho de volta, encontramos a placa e viramos à esquerda como deveríamos ter feito. Quando chegamos à igreja, às 10h45min, desci do carro direto para o púlpito. Com a graça de Deus ocorreu um bom programa e os irmãos estão animados em ter um clube.

Todo esse transtorno nos fez pensar em um problema muito sério: muitas pessoas deixam de confiar na Bíblia para dar ouvidos a pastores, padres e outros líderes espirituais. Às vezes a contradição é evidente, mas assim como fizemos, deixam de lado a placa [Bíblia] para seguir uma opinião.

É o que acontece com aquelas seitas que promovem suicídios coletivos, ou que anunciam o fim do mundo, ou ainda as inúmeras religiões que dizem que deve-se guardar o domingo enquanto a Bíblia é clara em apontar que o sábado é o verdadeiro dia de guarda. Estão todos errando o caminho!

Não adianta culpar exclusivamente os líderes espirituais. Temos a responsabilidade de pesquisar e investigar por nós mesmos. No nosso caso não teria nos custado nada dar uma olhadinha no Google Maps antes de sair de casa. rs
Não adianta só escutarmos o sermão, temos de ler a Bíblia! Só ela pode nos mostrar a direção segura.
E aí, você está atento?


Recomendamos

O peregrino

A caminhada cristã é desafiadora, passamos por diversas situações, às vezes dificuldades, às vezes bons momentos na companhia de amigos especiais. John Bunyan descreve de maneira incrível essa caminhada em seu livro O Peregrino, publicado na Inglaterra em 1687.

O Cristão sai da Cidade da Destruição, deixando a família e os amigos que não acreditam na mensagem do Evangelista, para chegar à Jerusalém Celestial. Na jornada ele enfrenta diversos perigos e encontra personagens como: Hipocrisia, Boa-Vontade, Sr. Intérprete, gigante Desespero e vários outros. Sua narrativa alegórica traduz os sentimentos e experiências de nossa vida, como por exemplo, o peso do fardo do pecado e a alegria da certeza do perdão.

É um livro muitíssimo conhecido no meio cristão, já foi publicado em vários idiomas e mesmo já tendo mais de 300 anos continua sendo editado. Ellen White comenta na pagina 252 do livro o Grande Conflito que as palavras de Bunyan têm guiado a muitos no caminho da vida.

A história é curta, umas 110 páginas, mas é emocionante. Como o livro é muito antigo seu texto já está em domínio público, portanto você pode baixá-lo AQUI. Comece a ler hoje mesmo, é uma literatura perfeita para as horas do sábado!

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