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Dia Nacional dos Desbravadores

Hoje é um dia histórico para os desbravadores do Brasil! Por meio da Lei nº 14.665/2023, sancionada nesta data, fica instituído oficialmente o Dia Nacional dos Desbravadores, a ser comemorado anualmente no dia 20 de setembro.

O poder público, ao aprovar esta lei, reconhece os relevantes serviços realizados pelos Clubes de Desbravadores de todo o país.

Parabéns, desbravadores!

A fanfarra no Clube de Desbravadores

Desfile cívico de Maringá: presença das fanfarras dos Clubes Cidade Canção, Jardim Alvorada e Refúgio

Desfile cívico de Maringá: presença das fanfarras dos Clubes Cidade Canção, Jardim Alvorada e Refúgio

Desde que participei do meu primeiro campori, em 1999, me encantei ao ver as fanfarras de alguns Clubes tocando. Observar e ouvir pessoas tocando sempre me chamou a atenção, tanto é que às vezes gosto de tentar sublimar a voz dos cantores para prestar atenção nos instrumentos de algumas músicas. Para quem estava acostumado apenas em ouvir um pianista na Igreja, ver dezenas de crianças tocando, cada uma um instrumento diferente, foi motivo de grande admiração! Infelizmente, meu Clube não tinha uma fanfarra…

Não ter uma fanfarra infelizmente é a regra, e não a exceção nos Clubes de Desbravadores. Provavelmente, o alto valor dos instrumentos e a falta de um profissional para ajudar nos ensaios sejam os principais motivos. Porém, queremos lançar a vocês um desafio para 2014, montar uma fanfarra para o seu Clube! Para isso, dedicaremos alguns posts sobre esse assunto nas próximas semanas.

Desfile cívico de Maringá: presença das fanfarras dos Clubes Cidade Canção, Jardim Alvorada e Refúgio

Desfile cívico de Maringá: presença das fanfarras dos Clubes Cidade Canção, Jardim Alvorada e Refúgio

A música é fundamental no desenvolvimento humano. Ela inspira, eleva, fortalece nossas capacidades mentais e espirituais (dependendo da música, é claro, rs). O próprio Deus foi o autor da música e ela deve ter um papel importante na vida do cristão. Podemos citar também os benefícios da música para a saúde que são amplamente divulgados pela mídia, como estimular o desenvolvimento cognitivo, acalmar, aliviar dores, melhorar a memória…

beneficios-da-musica-para-a-saude

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/06/musica-acalma-ajuda-na-atividade-fisica-e-tambem-pode-aliviar-dores.html

Isso considerando apenas o ouvir a música. Com relação a tocar um instrumento, há o desenvolvimento da coordenação motora, do raciocínio, da disciplina e da socialização, visto que cada um deve tocar o seu instrumento para formar uma única música que seja harmônica, rítmica. Nada melhor para crianças de 10 a 15 anos em pleno desenvolvimento físico, mental e espiritual, não acham?!

O melhor é que os instrumentos de uma fanfarra são simples de serem tocados e todas as crianças têm capacidade para aprender um, ainda que sejam os pratos ou o triângulo, que são indispensáveis em uma boa marcha ou música! Sim!, basta tirar esses dois instrumentos e veremos que muitas músicas/marchas não terão a mínima graça!

Clube de Desbravadores Luzeiros do Vale

Clube de Desbravadores Luzeiros do Vale

Mas enfim, como vou conseguir montar uma fanfarra para o meu Clube? Fique de olho no nosso Cantinho que em breve traremos algumas sugestões.

1- Alberto

 

Regulamento de uniformes – novidades

Regulamento de uniformes

Por volta do mês de maio de 2013, poucos meses após o Pr. Udolcy Zukowski assumir o Ministério de Desbravadores da DSA, foi lançado um novo Regulamento de Uniformes, substituindo o anterior (publicado em 2011) que determinava vigência obrigatória até 1/1/13. Ou seja, 4 meses após o Regulamento estar em plena vigência, foi substituído por um novo, de início imediato.

Poucas foram as mudanças e talvez por isso não houve um período para adaptação. Entre as principais alterações observadas (no que diz respeito à seção dos Desbravadores) temos o uso das meias para as desbravadoras de 10-15 anos [anteriormente ¾ e atualmente soquete, sem alteração para as moças de 16 anos acima] e esclarecimentos sobre o uso de emblemas na faixa de especialidades.

O texto anterior dava a entender que todos os itens listados deveriam ser usados na faixa:

O que colocar na faixa

  1. Bandeira do país centralizada e bordada a 4 cm abaixo da costura do ombro medindo 5,2 cm X 3,3 cm

  2. Distintivos de classes regulares e de liderança. Usados acima da tira do nome

  3. Tira com o nome do desbravador, 8 cm abaixo da costura do ombro

  4. Tira com nome da última classe

  5. Distintivo de função na unidade, abaixo da tira da classe

  6. Distinções honrosas outorgadas oficialmente ao desbravador

  7. Distintivos das classes de aventureiros, se concluídas e investidas na idade correspondente

  8. Insígnias das especialidades alcançadas (na frente), agrupadas por grupo e conforme a cor de fundo, encabeçadas pela insígnia de mestrado (conforme orientação do Manual de Especialidades)

  9. Trunfos de eventos de Associação, Missão, Divisão e União nos quais tenha participado (atrás), e nestes deve constar o nome do evento, data e local. O uso de trunfos de eventos em que o desbravador ou líder não participou somente poderão ser usados no colete. O tamanho padrão de trunfos é de 7,2 cm quadrados

O novo Regulamento deixa especificado o que DEVE ser usado e o que PODE ser usado:

O que colocar na faixa

  1. Bandeira do país centralizada e bordada a 6 cm abaixo da costura do ombro medindo 5,2 cm X 3,3 cm

  2. Insígnias das especialidades alcançadas agrupadas por categoria e cores, e quando for o caso encabeçadas pela insígnia de mestrado (conforme orientação do Manual Administrativo do Clube de Desbravadores)

O que pode ser usado na faixa

  1. Distintivos das classes de aventureiros, concluídas e investidas na idade correspondente

  2. Distintivos das classes regulares e de liderança, com exceção do distintivo da última classe investida

  3. Tira com o nome do desbravador

  4. Tira com o nome da última classe investida ou em andamento

  5. Distintivo de função na unidade

  6. Tiras das classes concluídas, usadas atrás em local de preferência

  7. Trunfos de eventos de Associação, Missão, União e Divisão nos quais tenha participado (atrás) e nestes deve constar o nome do evento, data e local. O uso de trunfos de eventos em que o desbravador ou líder não participou somente poderão ser usados no colete. O tamanho padrão de trunfos é de 7,2 cm quadrados

Caso tenha alguma dúvida quanto ao uso do uniforme de gala, deixe seu comentário ou entre em contato com nossa Equipe.

1- Alberto

Programa do Clube: Ordem unida

Seguindo a proposta de currículo que apresentamos para o Curso de Treinamento de Diretoria – nível básico, estamos dando continuidade à nossa série de posts, com a nossa quarta aula. O tema de hoje é uma das atividades que os desbravadores mais gostam no Clube, que ajuda no desenvolvimento da disciplina, respeito e coordenação motora: ordem unida!

Continuem ligados, pois temos ainda mais novidades!

Alguns slides possuem comentários embaixo, então é necessário baixar o arquivo e ler com atenção. Qualquer dúvida, estamos à disposição.

Bandeira Nacional, para a classe de Companheiro de Excursionismo

Com frequência dizemos que estamos no mundo, mas não somos do mundo. Como cidadão do Reino Celestial, o desbravador tem que agir desta forma, devemos ser cidadãos cristãos diariamente. E conhecer os símbolos nacionais é uma demonstração de cidadania.

Na classe de Companheiro de Excursionismo, requisito 1, devemos “Saber a composição, significado e uso correto da Bandeira Nacional”.

De uma forma resumida, a Bandeira Nacional é composta por um losango amarelo em campo verde, tendo no meio a esfera celeste azul, semeada com 27 estrelas e atravessada por uma zona branca com a inscrição “Ordem e Progresso” em verde.

Vamos agora trabalhar na composição e significado da Bandeira Nacional de uma forma mais detalhada.

Lema

“Ordem e Progresso” é o lema nacional da República Federativa do Brasil a partir do momento de sua formação. A expressão é o lema político do positivismo, forma abreviada do lema de autoria do positivista francês Augusto Comte: “O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim”. Seu sentido é a realização dos ideais republicanos: a busca de condições sociais básicas (respeito aos seres humanos, salários dignos etc.) e o melhoramento do país (em termos materiais, intelectuais e, principalmente, morais).

Estrelas

As constelações que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889 (doze horas siderais) e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste.

A Bandeira Nacional deve ser atualizada sempre que ocorrer criação ou extinção de Estados, sendo que os novos Estados serão representados por estrelas que compõem o aspecto celeste descrito no parágrafo anterior, de modo a permitir-lhes a inclusão no círculo azul da Bandeira Nacional sem afetar a disposição estética original, e serão suprimidas da Bandeira Nacional as estrelas correspondentes aos Estados extintos.

A grandeza e brilho das estrelas e sua posição no céu não estão retratadas de forma exata, havendo diversas distorções.

Formas e dimensões

A feitura da Bandeira Nacional deve obedecer às seguintes regras:

  • Para cálculo das dimensões, tomar-se-á por base a largura desejada, dividindo-se esta em 14 partes iguais, sendo que cada uma das partes será considerada uma medida ou módulo: 1 M.
  • O comprimento será de 20 M. A distância dos vértices do losango amarelo ao quadro externo será de 1,7 M.
  • O círculo azul no meio do losango amarelo terá o raio de 3,5 M.
  • O centro dos arcos da faixa branca estará 2 M à esquerda do ponto do encontro do prolongamento do diâmetro vertical do círculo com a base do quadro externo.
  • O raio do arco inferior da faixa branca será de 8 M; o raio do arco superior da faixa branca será de 8,5 M.
  • A largura da faixa branca será de meio módulo (0,5 M).
  • As letras da legenda “Ordem e Progresso” serão escritas em cor verde. Serão colocadas no meio da faixa branca, ficando, para cima e para baixo, um espaço igual em branco. A letra P ficará sobre o diâmetro vertical do círculo. As letras da palavra Ordem e da palavra Progresso terão 0,33 M de altura. A largura dessas letras será de 0,30 M. A altura da letra da conjunção E será de 0,30 M. A largura dessa letra será de 0,25 M.
  • As estrelas serão de cinco dimensões: de primeira, segunda, terceira, quarta e quinta grandezas. Devem ser traçadas dentro de círculos cujos diâmetros são: de 0,30 M para as de primeira grandeza; de 0,25 M para as de segunda grandeza; de 0,20 M para as de terceira grandeza; de 0,14 M para as de quarta grandeza; e de 0,10 M para a de quinta grandeza.

Cores

Apesar de ser bastante popular a interpretação de que o verde representa as florestas; o amarelo, os minérios; e o azul, o céu, e da explicação de um agente diplomático em 1823 de que a cor verde era em referência à casa de Bragança, da qual fazia parte D. Pedro I, e a cor amarela simbolizaria a casa de Habsburgo, da qual fazia parte D. Leopoldina, não há nenhuma lei ou decreto explicando o significado das cores adotadas na Bandeira Nacional.

Foram mantidas as cores verde e amarela da bandeira imperial, pois o decreto n.º 4, de 19 de novembro de 1889, que criou a bandeira republicana, afirma que: “[…] as cores da nossa antiga bandeira recordam as lutas e as vitórias gloriosas do exército e da armada na defesa da pátria e […] que essas cores, independentemente da forma de governo, simbolizam a perpetuidade e integridade da pátria entre as outras nações”.

Agora que já sabemos a composição e o significado dos elementos da Bandeira Nacional, vamos ver alguns pontos principais quanto ao seu uso correto.

  • A Bandeira Nacional pode ser usada em todas as manifestações do sentimento patriótico dos brasileiros, de caráter oficial ou particular.
  • A bandeira poderá ser apresentada das seguintes formas:
    1. hasteada em mastro ou adriças, nos edifícios públicos ou particulares, templos, campos de esporte, escritórios, salas de aula, auditórios, embarcações, ruas e praças, e em qualquer lugar em que lhe seja assegurado o devido respeito;
    2. distendida e sem mastro, conduzida por aeronaves ou balões, aplicada sobre parede ou presa a um cabo horizontal ligando edifícios, árvores, postes ou mastros;
    3. reproduzida sobre paredes, tetos, vidraças, veículos e aeronaves;
    4. compondo, com outras bandeiras, panóplias, escudos ou peças semelhantes;
    5. conduzida em formaturas, desfiles, ou mesmo individualmente;
    6. distendida sobre ataúdes, até a ocasião do sepultamento.
  • Hasteia-se a bandeira:
    1. diariamente nos órgãos públicos federais, estaduais e municipais, nas missões diplomáticas brasileiras e nas unidades da Marinha Mercante;
    2. nos dias de festa e de luto nacional, também nos estabelecimentos de ensino e sindicatos;
    3. pelo menos uma vez por semana, em caráter solene, nas escolas públicas ou particulares.
  • A bandeira pode ser hasteada e arriada a qualquer hora do dia ou da noite, mas normalmente isso é feito às 8 horas e às 18 horas, respectivamente. Apenas no Dia da Bandeira (19 de novembro), o hasteamento é realizado às 12 horas, em solenidade especial. Durante a noite a bandeira deve estar iluminada.
  • Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas simultaneamente, a bandeira brasileira é a primeira a atingir o topo e a última a dele descer.
  • Se a bandeira estiver a meio-mastro ou a meia-adriça, em sinal de luto, no hasteamento ou arriamento, deve ser levada inicialmente até o topo. Em marcha, o luto é assinalado por um laço de crepe atado junto à lança.
  • Hasteia-se a bandeira em funeral, em todo o País, quando o presidente da República decretar luto oficial, salvo nos dias em que o luto coincida com alguma festa nacional. Quando não for decretado luto oficial, o hasteamento em funeral fica limitado à Casa Legislativa ou ao Tribunal em que haja ocorrido o falecimento de um de seus membros.
  • A bandeira deve sempre ocupar lugar de honra, em posição central, destacada à frente de outras bandeiras e à direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou de trabalho.
  • Nas missões diplomáticas em países estrangeiros, estas regras podem-se tornar mais flexíveis em atenção às leis, usos e costumes do país hospedeiro.

Para saber mais sobre a a composição, o significado e a utilização correta da Bandeira Nacional, sugerimos a leitura do Decreto nº 4, de 19 de novembro de 1889, e principalmente da Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, que também trata dos outros Símbolos Nacionais.



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