Arquivo | janeiro 2013

Cantinhocast #002 – De olho no Manual – 1

 

O assunto do momento é o novo Manual de Especialidades. O sucesso foi tão grande, que já está esgotado no site da editora… Vocês já viram quais as novidades? Ainda não?! Então essa série é para você.

Nosso Cantinhocast de hoje inicia a série De olho no Manual. Nela, vamos explicar as principais alterações ocorridas nos requisitos e estrutura das especialidades.

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Se você tem dúvidas sobre o que é scrapbooking, quilling, papercraft e pirografia, confira as imagens abaixo:

Pirografia

Quilling

Scrapbooking

Tie-Dye

Papercraft

Quer saber mais? Então fique de olho!

Sentimento de inferioridade na adolescência

O sentimento de inferioridade é algo extremamente comum em pessoas de todas as idades e mais comum ainda na adolescência.

A inferioridade e a autoestima costumam ser os assuntos mais tratados quando se fala de psicologia do adolescente. É necessário que nos lembremos que uma autoestima saudável é um excelente remédio para outros problemas comuns dessa etapa. Está comprovado pela ciência que a inferioridade é um fator determinante em distúrbios da ansiedade, fobias sociais, compulsão alimentar, baixo rendimento escolar, depressão, abuso de drogas, gravidez precoce e até mesmo dificulta as aspirações vocacionais. É fundamental que esse problema seja tratado ainda na adolescência a fim de evitar que esse jovem entre na vida adulta arrastando sentimentos negativos sobre si.

Existem vários indicadores de baixa autoestima ou inferioridade na adolescência:

  • Origem da atribuição: o indivíduo acredita que seu sucesso, assim como seu fracasso, depende de suas ações ou capacidade interna ou depende de fatores externos como a sorte ou o acaso. O problema é que o adolescente com baixa autoestima considera que seus sucessos dependem da sorte e que seus fracassos se devem a características pessoais. Um exemplo poderia ser aquele jovem que considera haver tirado uma boa nota em uma prova porque esta estava fácil. Esse mesmo jovem afirma, em outra oportunidade, que tirou uma nota baixa porque é incompetente ou incapaz.
  • Falta de confiança em si mesmo: existem adolescentes que acreditam que podem mudar uma situação adversa. Esses indivíduos apresentam mais resistência e propósito. Por outro lado, alguns não acreditam e desistem. Esse é o caso de quem tem uma baixa autoestima, apresentam uma maior chance de sofrer por desvalorizar-se.
  • Posição defensiva: o adolescente com inferioridade costuma sentir-se magoado, e para defender-se de possíveis magoas futuras, cria barreiras. Escondem-se atrás da hostilidade, crítica, arrogância, desconfiança e negação.

Principais causas do conflito

  • Superproteção: a criança superprotegida cresce sem confiar na sua capacidade e tem mais medo de errar. Costumam ser mais tímidas e não conseguem desenvolver de maneira eficiente os sentimentos de autoconfiança, eficiência e domínio próprio.
  • Expectativas perfeccionistas: alguns pais criam expectativas muito altas para seus filhos e não aceitam os erros que possam cometer. Esse fardo que as crianças carregam acaba gerando o sentimento de inferioridade.
  • Influencias físicas: as características físicas pessoais podem gerar problemas na autoimagem e influenciar negativamente a inferioridade.
  • Raciocínio falho: é comum que adolescentes criem autossugestões irreais. Por exemplo: sou feio, sou burro, e vivem com essas mentiras como se fossem verdades e por isso se sentem inferiores.
  • Teologia falha: infelizmente alguns jovens creem que Deus não se importa com eles. Outros pensam que Deus quer que eles se sintam inferiores, por não entenderem o conceito de humildade, comum no linguajar religioso. Chegam, às vezes, a pensar que o amor-próprio é pecado. Quão equivocados estão! Deus nos exorta a que amemos uns aos outros assim com a nós mesmos.
  • Exemplo: quando os próprios pais se sentem inferiores, é comum que os filhos copiem esse modelo.

Como ajudar esses adolescentes

Não sei se vocês, amigos leitores, puderam observar que muitas das causas do conflito têm influência no estilo de criação desses indivíduos. Nesse caso será necessário que os pais revejam algumas condutas e tratem de mudar de atitude. Nesse caminhar é bom contar com a ajuda de um profissional psicólogo a fim de verificar a melhor maneira de mudar esses comportamentos negativos, ajudando assim os filhos e até a si mesmos. A ajuda profissional será bem-vinda porque é necessária uma pesquisa profunda na personalidade desse jovem a fim de buscar ferramentas para ajudá-lo a superar seus complexos, suas crenças irracionais e a criar metas mais razoáveis para sua vida.

O trabalho quase sempre reúne a família e o jovem. Mas também é possível a terapia individual. O importante é que busquem ajuda para superar essa dificuldade e serem mais felizes!!!

O que fazer em caso de incêndio?

Recentemente um grande incêndio em uma boate de Santa Maria (RS) deixou 235 mortos e dezenas de feridos, o segundo maior incêndio registrado no Brasil em relação ao número de mortos. Grandes incêndios podem acontecer em diversos  lugares, como circos, boates, edifícios e fábricas, portanto é importante ter uma base de como agir em situações assim.

A especialidade de Alerta vermelho aborda alguns pontos importantes relativos ao que fazer em caso incêndios, além de outras emergências.

Um dos pontos mais importantes em caso de emergência é saber os telefones que devem ser acionados em cada tipo. No Brasil os três telefones mais importantes, que todos devem conhecer, são:

  • Polícia Militar – 190
  • SAMU – 192
  • Corpo de Bombeiros – 193

Em caso de incêndio, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado imediatamente. Tão importante quanto saber os números de emergência é saber o que deve ser falado ao telefone, para facilitar a chegada ao local, a preparação e o socorro. Portanto, quando acionar serviços de emergência, o atendente fará algumas perguntas:

  1. Nome e número do telefone utilizado;
  2. Endereço do local, informando ponto(s) de referência;
  3. Natureza da emergência;
  4. Número de vítimas, condição das vítimas e providências tomadas.

Existem algumas ações que podem/devem ser tomadas a fim de se proteger e proteger os outros que estão por perto, evitando ferimentos e mortes:

  • Ao perceber indícios de incêndio (fumaça, cheiro de queimado, estalidos, etc.), aproxime-se a uma distância segura para ver o que está queimando e principalmente a extensão do fogo;
  • Dê o alarme, através de algum meio disponível, aos responsáveis pela administração do prédio, a seguranças e/ou telefone para o Corpo de Bombeiros através do telefone 193;
  • Caso não saiba combater o fogo ou não consiga dominá-lo, saia imediatamente do local, fechando todas as portas e janelas atrás de si, sem trancá-las, desligando a eletricidade e alertando os demais ocupantes do andar;
  • Mantenha a calma e ajude a acalmar os outros;
  • Não perca tempo tentando salvar objetos, sua vida é muito mais importante;
  • Mantenha-se vestido, pois a roupa protege o corpo contra o calor e a desidratação;
  • Procure descer até a saída no térreo, só suba se for impossível descer, pois o fogo tende a se propagar para cima;
  • Evite abrir qualquer porta que esteja saindo fumaça pelas frestas e/ou a maçaneta encontre-se superaquecida;
  • Ao ser surpreendido pela fumaça, procure uma saída mantendo-se abaixado sob a fumaça com um lenço sobre as vias respiratórias. Como a fumaça é mais leve que o ar, existirá mais oxigênio próximo ao chão, especialmente nos cantos;
  • Procure evitar a propagação do incêndio evitando abrir janelas desnecessariamente, janelas abertas aumentam a quantidade de oxigênio disponível para o incêndio;
  • Em um incêndio em um edifício nunca pegue os elevadores, desça pela escada – sempre pelo lado direito. A energia é normalmente cortada e o elevador poderá ficar parado, sem contar que existe o risco que ele abra justamente no andar em chamas;
  • Se localizar alguém em meio à fumaça, arraste-o para um local ventilado. Caso a pessoa tenha parada respiratória ou parada cardiorrespiratória e você possua treinamento, realize a reanimação;
  • Quando conseguir sair, não retorne ao local. Ninguém deve entrar lá sem equipamento adequado;
  • Estou preso no incêndio, como devo proceder?
    • Se não puder sair mantenha-se próximo a uma janela, de preferência com vista para a rua. Sinalize sua posição até que seja percebido.
    • Feche a porta do cômodo onde estiver, sem trancá-la. Vede as frestas com um cobertor, tapete ou qualquer outro tecido, para não deixar entrar fumaça.
    • Em caso de fumaça, mantenha-se junto ao chão. O uso de pano molhado no rosto pode ajudar em algo, mas não é um jeito determinante de se salvar.
    • Atire pela janela o que puder queimar facilmente ( papéis, tapetes, cortinas,etc.), mas com cuidado para não machucar quem estiver na rua.

Os primeiros socorros que devem ser adotados em caso de queimaduras são:

  • Se a vítima estiver com fogo nas vestes, rolá-la no chão ou envolver um cobertor em seu corpo a partir do pescoço em direção aos pés;
  • Interromper a propagação de calor para tecidos mais profundos, resfriando a vítima com soro fisiológico ou água limpa à temperatura ambiente;
  • Retirar as vestes com delicadeza, sem arrancá-las, cortando-as com tesoura. Não arrancar o tecido se ele estiver aderido à queimadura, apenas resfriá-lo com soro fisiológico ou água limpa à temperatura ambiente, deixando-o no local;
  • Retirar das extremidades anéis, pulseiras, relógios ou jóias antes que o membro edemacie e a retirada fique impossibilitada e comprometa a circulação;
  • Avaliar as regiões do corpo acometidas, a profundidade da lesão (1º, 2º ou 3º grau) e sua extensão por meio da porcentagem da área corpórea atingida (regra dos nove);
  • Caso haja acometimento da face (queimadura de pele, cabelos ou pelos do nariz e das pálpebras ou fuligem na região orofaríngea) ou possibilidade de que a vítima tenha inalado fumaça ou gases, dar especial atenção às vias aéreas e respiração;
  • Cobrir os olhos da vítima com gaze umedecida em soro ou água limpa;
  • Proteger as áreas queimadas com compressa de hidrogel ou plástico de queimaduras estéril ou ainda com gaze umedecida e bandagens limpas;
  • Se a área afetada envolver mãos ou pés, separar os dedos com pequenos rolos de gaze umedecida em soro fisiológico antes de cobri-los ou utilizar a compressa de hidrogel para essa finalidade, porém não utilize de forma circular, e sim em escamas;
  • Prevenir a hipotermia, envolvendo a vítima com plástico estéril, prevenindo, assim, o estado de choque;
  • Em caso de queimadura por choque elétrico, observar atentamente a qualidade do pulso, pois nessas situações podem ocorrer arritmias cardíacas. Verificar os pontos de entrada e saída do choque elétrico;
  • Tratar as áreas queimadas conforme orientações para atendimento de vítimas de queimaduras.

Conhecer as rotas de escape também é um fator que influencia bastante sair do local com vida e sem ferimentos. Os meios de escape devem ser constituídos por rotas seguras que proporcionem às pessoas escapar em caso de incêndio, de qualquer ponto da edificação a um lugar seguro, fora da edificação, sem assistência exterior. (The Fire Service College, 1995).

Se o local onde você mora ou trabalha possuir sistemas de prevenção contra incêndio previstos nas normas federais e/ou estaduais/distrital, as chances de sair ileso do incêndio são grandes. Caso não possua, é importante planejar sua rota de fuga. Clique aqui para acessar a cartilha “Planejando a fuga em caso de incêndios”, elaborada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina, juntamente com o Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina.

Fontes:

Programa do Clube: Capelania

Seguindo a proposta de currículo que apresentamos para o Curso de Treinamento de Diretoria – nível básico, estamos dando continuidade à nossa série de posts, com a nossa terceira aula. O tema de hoje é fundamental no desenvolvimento espiritual dos membros do Clube: capelania.

Fiquem de olho, pois temos mais novidades por aí!

Alguns slides possuem comentários embaixo, então é necessário baixar o arquivo e ler com atenção. Qualquer dúvida, estamos à disposição.

Faça você mesmo!

As atividades no Clube de Desbravadores são muito variadas e divertidas, entretanto, para praticá-las  às vezes são necessários equipamentos e/ou ferramentas muito específicas que alguns podem não ter acesso por causa do preço ou da dificuldade em encontrar mesmo.

Aqui no Brasil materiais de camping, por exemplo, costumam ser caros, especialmente as marcas mais renomadas. Porém, com criatividade e conhecimento, é possível fazer quase tudo por conta própria e com um custo mais baixo. Essa é um prática conhecida como faça você mesmo (em inglês do it yourself, ou diy). A maioria dos equipamentos feitos “em casa”  não vai ter a mesma qualidade de um produto de empresa especializada, mas vai “quebrar o galho” muito bem, dependendo das suas habilidades manuais.

Estamos estreando uma seção nova no blog: Faça você mesmo. O objetivo é publicar tutoriais encontrados na internet, feitos por nossa equipe ou enviados por vocês leitores, que mostrem como fazer algum equipamento ou ferramenta a um custo mais baixo e com qualidade.

A sessão está iniciando hoje, mas já publicamos um post de faça você mesmo: fogareiro à álcool de latinhas de alumínio.

Fez algum material por conta própria ou encontrou um bom tutorial para isso? Mande um e-mail para a nossa equipe!

 

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