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Fanfarra vs banda marcial

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Como diferenciar uma banda marcial de uma fanfarra? Simples! A diferença está na variedade e quantidade de instrumentos de percussão e sopro e na extensão de notas que os instrumentos alcançam. Melodicamente falando, a fanfarra é mais simples do que a banda marcial.

  • Fanfarra: predominam os instrumentos de percussão. Pode ser dividida em fanfarra simples e fanfarra com um pisto (pistão ou válvula – botão que aperta para liberar ou restringir a passagem do ar).
    • Fanfarra simples: é composta por instrumentos de percussão (bumbos, surdos, tarol, pratos, etc.) e pelos metais que não possuem pisto (corneta, cornetão, trombone de vara). Como os metais não possuem o pisto, eles só alcançam no máximo 3 notas.
    • Fanfarra com um pisto: mais complexa que a fanfarra simples, pois os metais alcançam mais notas por possuírem o pisto (trompete, trombone, bombardino, etc.).
  • Banda marcial: também possui instrumentos da família da percussão e da família dos metais. É mais completa, pois possui metais usados em orquestras, que são mais completos por possuem todos os pistos, então alcançam todas as notas. A diferença entre a banda e a orquestra é que a banda têm características militares e as apresentações são em marcha.
  • Banda musical: composta pelos instrumentos da banda marcial e pelos instrumentos da família da madeira (flauta, sax, clarineta, etc.). As apresentações são em locais fechados.

Muitas pessoas têm dúvidas sobre a quantidade e quais instrumentos colocar na fanfarra ou banda marcial do seu Clube. Isso vai depender de quantas pessoas você terá para tocar, seus recursos financeiros e se você terá alguém para ensinar (principalmente os metais).

Uma coisa que vale ressaltar é que não importa o tamanho da sua fanfarra, ou quais instrumentos você possui. Até o ano passado a fanfarra do meu Clube era composta apenas por instrumentos de percussão (bumbo, surdo, tarol, prato e triângulo) e mesmo sendo uma fanfarra pequena participamos de vários desfiles. Neste ano vamos incorporar instrumentos com um pisto e instrumentos melódicos.

Então se você não tiver condições de ter vários instrumentos, não deixe que isto seja um empecilho para o seu Clube, pois o simples também é belo! Só depende da sua dedicação!

1- Andressa

Por que uma fanfarra?

Fanfarra

“Sem a música, a vida seria um erro.” Friedrich Nietzsche

Por que devemos instituir a fanfarra ou banda marcial no Clube? A resposta é simples! A música é uma importante ferramenta de transformação social, e esse não é um dos objetivos do Clube de Desbravadores?!

A música estimula as pessoas a desenvolverem de forma consciente o conhecimento artístico. Quando esse conhecimento é desenvolvido, abrimos novos horizontes na mente dos desbravadores além de ajudar no desenvolvimento da criatividade, autoconfiança e da disciplina. Com isso estaremos ajudando o desbravador a desenvolver dons ou talentos, que ele utilizará para o resto da vida.

No início pode ser difícil trabalhar com a banda marcial ou a fanfarra, pois para um ouvido não acostumado o som dos instrumentos de percussão pode incomodar um pouco. Mas com o passar do tempo, quando os desbravadores forem aprendendo os toques, aqueles ta-ta-ta-bum-ta-ta-bum se tornarão uma música agradável de ser ouvida.

Queremos incentivar você, que ainda não tem uma banda marcial ou fanfarra no seu Clube, a montar a sua! Clubes que têm fanfarra ou banda marcial podem ajudar mais no processo de evangelização da cidade, pois nada chama mais atenção do que um belo desfile.

Os instrumentos são caros, mas não deixe que isso seja um problema. Uma sugestão é que você faça um planejamento de quantos e quais instrumentos deseja ter, prepare o orçamento e apresente para a direção da sua Igreja e para o representante político de sua cidade ou município.

Para o representante político?! Sim, isso mesmo!! O Clube deve ser um parceiro da comunidade e qual prefeito, vereador ou administrador, não gostaria de ter uma bela banda tocando nos desfiles de sua cidade?

Você percebeu que neste texto usei dois termos: banda marcial e fanfarra. Muitas pessoas pensam que são sinônimos, porém não é bem assim. Segue uma ideia resumida da diferença de cada um.

Banda marcial: os instrumentos são mais complexos (alcançam mais notas).

Fanfarra: geralmente os instrumentos são mais de percussão e pode ser dividida em fanfarra simples e fanfarra com um pisto (botão para apertar).

Nos próximos posts falaremos mais sobre a diferença entre a banda marcial e a fanfarra; como preparar esse planejamento e orçamento que será entregue para os líderes da Igreja e para o representante político; cuidados e manutenção dos instrumentos e muito mais.

1- Andressa

Recomendamos

Música Sacra & Adoração

Hoje vamos fazer uma indicação menos “desbravadorística”, rs, mas com certeza relevante para o nosso ministério. Nas ondas da internet nós achamos muito lixo, mas há algumas pérolas também. Outro dia encontrei uma delas e gostaria de compartilhá-la com vocês. É o site Música Sacra & Adoração. Não é um site oficial da Igreja, mas tudo o que vi está completamente de acordo com nossas crenças fundamentais. 

Mas o que esse site tem de tão interessante? Bem, várias coisas, como eu não sou uma musicista, nem participo do departamento de música na Igreja, o que mais me chamou a atenção foi a história de alguns hinos do hinário. É possível fazer belíssimos devocionais contando como o hino foi composto, lendo a passagem bíblica de referência e depois cantando todos juntos. Para quem está mais ligado à música que eu, vai encontrar ainda mais preciosidades: kits de ensaio, apostilas de teoria musical, regência, partituras, muitos artigos técnicos… Enfim, só vendo mesmo. Então o que está esperando? Clica lá!


Recomendamos [e sorteamos]

Manhã, Laura Morena

A música adventista é, sem dúvida, um poderoso instrumento de salvação. Conheço vários testemunhos de pessoas que conheceram a verdade e se batizaram por influência da música. 

Ao lermos a Bíblia notamos o quanto Deus gosta de música, tanto que o maior de todos os livros [Salmos] é uma coletânea musical! Também é possível perceber que a música era da melhor qualidade.

Acredito fortemente que essa qualidade se reproduz na Igreja Adventista do Sétimo Dia e com certeza a cantora Laura Morena contribui para isso. Para quem ainda não a conhece, ela é filha da Sonete e do pr. Williams Costa Junior, canta no grupo Novo Tom e está iniciando sua carreira solo também, com o seu CD Manhã.

Em cada faixa nos deleitamos com belos arranjos, harmonia, letra com conteúdo teológico e, somado a tudo isso, sua voz de arrepiar! As faixas “ouço o som” e “antes você precisa crer” ilustram bem isso.

Ficou com vontade de ouvir? Então não perca mais tempo, clique AQUI para adquirir o seu e levar para os seus desbravadores também! Mas hoje vamos fazer diferente, vamos sortear um CD aqui no blog também!

Então, se você quer ganhar, basta seguir o nosso Twitter e dar um RT. Lembrando que é requisito obrigatório ser seguidor no Twitter. Caso a pessoa sorteada não siga, será realizado outro sorteio imediatamente após. O sorteio será às 18h00min de terça-feira (9/8/11), pelo site sorteie.me. Boa sorte a todos!


Afinal, o que querem as mulheres do pop?

A música, ao mesmo tempo que é um instrumento de adoração a Deus, pode ser também um instrumento de satanás para deixar os crentes cada vez mais longes de Deus.

O músico Joêzer Mendonça escreveu um post muito interessante no seu blog Nota na Pauta sobre as cantoras da música pop e a influência desse movimento nas cabeças das adolescentes.

Você que é conselheira, confira o texto abaixo e saiba o que provavelmente está passando na cabecinha das suas desbravadoras. Assim você estará mais preparada para lidar com a situação.

Sabe a pole dance, aquela dança em que uma mulher fica seduzindo um poste? Pois é. A música pop virou concurso de pole dance. Britney Spears, Rihanna, Beyoncé, Shakira, Fergie, Kate Perry, Nicky Minaj, Ke$ha e congêneres viraram dançarinas de pole dance, barganhando a atenção do público por meio de megavoz (nem todas) e mini-roupas (todas).

Mas, afinal, o que querem as divas do pop? Vestir-se como stripper e rebolar pelo resto de suas vidas? Taí a Madonna, há 30 anos como porta-estandarte do rebolation made in USA.

Não estou atacando de moralista contra as belas moçoilas, que são bem grandinhas pra saber o que fazer da vida e podem se vestir e cantar do jeito que bem entenderem. E nem tenho moral pra ficar jogando pedra na Geni. Mas tem que ser moralista para se preocupar com o arrastão do sensualismo glamourizado das novas estrelas da música pop? Tenho outras razões.

A primeira é esse engodo sofisticado de parte de sociólogos e feministas dizendo que Beyoncé e cia. representam o “empoderamento da mulher contemporânea”. Então é isso? A mulher ganhou mais poder pra vestir lingerie de couro, passar a mão em dançarino sarado e mostrar o corpão para o delírio da galera? O poder conquistado serve para imitar os roqueiros descamisados e priápicos dos anos 70? Grandes proezas.

Empoderamento de fato é a mulher ganhar o mesmo salário que um homem quando ambos exercem mesma profissão. Empoderamento seria a mulher ter direito a muito mais tempo de licença-maternidade para cuidar dos pequenos. Empoderamento é não mais ser usada como isca em propaganda sexista na TV. Empoderamento é a mulher não entrar em casa noturna que facilita sua entrada anunciando, com um machismo atroz, que “até meia-noite mulher não paga”.

O segundo motivo é o fato de que as maiores estrelas do pop aderem ao “padrão stripper”. Sobra pouco espaço para outro tipo de música e outro tipo de cantora. Madeleine Peyroux? Esperanza Spalding? Sem chance. Estas duas não usam ventilador de palco para cabelos esvoaçantes, nem fazem coreografias com dez dançarinas, nem cantam refrões robotizados.

Por isso, para cada Adele que aparece, surgem dez Shakiras. Já há quem chame a jovem e bem-comportada estrela Taylor Swift de ingênua. Não demora e vão transformar a menina em mais uma periguete do pop do jeito que fizeram com Mariah Carey e Miley Cyrus.

E o Brasil? Oh, yes, nós temos material girls tupiniquins! O calypso, o funk e o axé fazem despontar as novas Gretchens. Os gringos mandam o poperô? A gente responde à altura com o “píri-pirí-pirípi”. A indústria pop americana reduz a mulher a uma caricatura de caras e bocas e pernas? Nossa indústria orgulhosamente apresenta a mulher-pomar (Melancia, Morango…)

Uma Britney Spears sozinha não faz verão. Mas, e a repercussão de uma legião de britneys e rihannas na cabecinha atenta das adolescentes, o que faz?

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