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Especialidade de Vírus: aprendendo a pesquisar

Os vírus estão em alta no momento, devido à pandemia de Covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus). Apesar de ser uma doença nova, os coronavírus, por exemplo, já são vírus conhecidos por causarem outras doenças, muito comuns em crianças, por exemplo. Além dos coronavírus, existem diversos outros que causam doenças como dengue, gripe, resfriado, sarampo, rubéola, etc.

Assim, com o estudo dessa especialidade você vai aprender mais sobre as características dos vírus, vacinas, reprodução viral e algumas das principais doenças causadas por vírus.

Abaixo estão os requisitos necessários para a conclusão desta especialidade.

  1. O que significa a palavra vírus? Explique porque há uma controvérsia se ele é um ser vivo ou não.
  1. Cite as características distintivas dos vírus e porque eles não são incluídos em nenhum reino.
  1. Cite algumas formas morfológicas de vírus e um exemplo de cada.
  1. Explique a importância das vacinas no combate aos vírus. Como elas funcionam?
  1. Descreva as formas de reprodução viral e como pode ocorrer a diferenciação genética que promove as mutações e resistência viral.
  1. Alguma doença viral já foi erradicada? Por que é tão difícil o tratamento de doenças virais?
  1. Diferencie as seguintes doenças exantemáticas:
    • Rubéola
    • Sarampo
    • Catapora (Varicela)
  1. Escolha três das doenças virais abaixo e descreva a forma de contágio, sintomas e prevenção:
    • Raiva
    • Herpes
    • AIDS
    • Caxumba
    • Poliomielite
    • Meningite
    • Hepatite
    • Dengue
  1. Diferencie gripe e resfriado. Porque o vírus Influenza causa epidemias periódicas (como a gripe espanhola, gripe aviária, gripe A, etc.).
  1. Qual a diferença entre vírus e príon? Cite uma doença causada por um príon.
  1. Faça um breve relatório sobre uma pandemia viral e o impacto que causou ao mundo.

Como explicamos no post Especialidades: aprendendo a pesquisar, não pretendemos dar as respostas das especialidades, mas fornecer algumas fontes de pesquisa. A seguir estão alguns sites na internet de informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade. Apesar de confiáveis, alguns deles podem apresentar informações sob a visão evolucionista, expressões como “milhões de anos”, “processos evolutivos”, “ancestrais”, “antepassados”, etc. Desconsiderem essas informações.

Esse vídeo é bem legal, ele fala um pouco sobre as diferenças entre vírus e bactérias (inclusive, já postamos AQUI a especialidade de Bactérias também, dá uma olhadinha!).

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Especialidade de Protozoários: aprendendo a pesquisar

Os protozoários são seres de uma única célula (unicelulares), mas têm estrutura celular organizada (eucariontes). Fazem parte, na classificação por reinos, do Reino Protoctista, também conhecido como Reino Protista, juntamente com as algas. São predominantemente aquáticos e doenças importantes para a saúde pública do Brasil são causadas por estes agentes.

O estudo desta especialidade o ajudará a entender as características dos protozoários, saber identificar alguns deles, suas divisões, formas de reprodução, alimentação e respiração. Vocês conhecerão também um pouco sobre as principais doenças causadas por eles, como a malária, doença de Chagas e leishmaniose. 

Abaixo estão os requisitos necessários para a conclusão desta especialidade.

  1. Quais as principais características dos protozoários que os colocam no reino protista? Quais as semelhanças e diferenças que eles têm em relação aos demais protistas (algas)?
  2. Ser capaz de identificar, por meio de desenho ou figura, 5 protozoários comuns, dando o seu nome científico.
  3. Dê a classificação dos protozoários, dizendo suas características distintivas e, pelo menos, um exemplo em cada grupo e sua importância.
  4. O que são pseudópodes? Qual sua função?
  5. Como ocorre a reprodução dos protozoários? Como eles podem alterar suas características genéticas e tornarem-se mais resistentes a agressores?
  6. Como ocorre a alimentação e respiração dos protozoários?
  7. A amebíase e a giardíase são doenças gastrointestinais causadas por protozoários que são muito semelhantes. Cite 3 diferenças que as distinguem e como nós podemos preveni-las.
  8. Falar sobre a leishmaniose e como os cães estão relacionados com a propagação dessa doença protozoária.
  9. A malária é uma doença que causa muitas mortes na região amazônica e na África. Descreva qual sua forma de contágio, quais os seus principais sintomas e como podemos nos prevenir e tratar essa doença.
  10. Desenhe o ciclo da Doença de Chagas, explicando cada fase. O que ela causa no ser humano? Como é transmitida? Como podemos preveni-la? Há tratamento?

Como explicamos no post Especialidades: aprendendo a pesquisar, não pretendemos dar as respostas das especialidades, mas fornecer algumas fontes de pesquisa. A seguir estão alguns sites na internet de informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade. Apesar de confiáveis, alguns deles podem apresentar informações sob a visão evolucionista, expressões como “milhões de anos”, “processos evolutivos”, “ancestrais”, “antepassados”, etc. Desconsiderem essas informações.

Separamos também dois vídeos bem legais que falam um pouco sobre o conteúdo desta especialidade:

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Especialidade de Bactérias: aprendendo a pesquisar

As bactérias, apesar de sua má fama, são seres unicelulares (apenas uma célula) fundamentais à nossa existência, sabia?! Elas estão em toda parte, nas superfícies que tocamos, no ar, nos alimentos, na nossa boca, estômago, intestino, pele, etc. As bactérias também são fundamentais na indústria dos laticínios, na agricultura, etc.

O estudo dessa especialidade o fará viajar no fascinante conhecimento das bactérias, suas características, tipos, formas de alimentação, reprodução e respiração. Vocês vão aprender também sobre algumas doenças causadas por bactérias e estudar uma história bíblica que registra uma doença causada por bactéria. Sim!, até na Bíblia elas estão rs.

Abaixo estão os requisitos necessários para a conclusão desta especialidade.

  1. Quais as principais características de uma bactéria que a colocam num reino separado dos demais seres vivos?
  2. Através de desenhos ou figuras, identificar as principais estruturas de uma célula bacteriana.
  3. Esquematize as 4 principais formas de bactérias.
  4. O que são bactérias gram negativas e gram positivas?
  5. Explicar as formas de reprodução das bactérias. Quais as principais condições ambientais para uma bactéria se reproduzir?
  6. Como ocorre a alimentação e respiração das bactérias?
  7. Cite 3 bactérias que podem trazer prejuízos ao homem. Explique o porquê.
  8. Cite 3 bactérias benéficas ao homem. Explique o porquê.
  9. Cite 1 história bíblica que apresenta uma doença bacteriana.
  10. Cite 5 doenças bacterianas e alguns cuidados que temos que ter para evitá-las.
  11. Qual a importância de não se usar antimicrobianos sem prescrição médica?

Como explicamos no post Especialidades: aprendendo a pesquisar, não pretendemos dar as respostas das especialidades, mas fornecer algumas fontes de pesquisa. A seguir estão alguns sites na internet de informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade.

Esse vídeo também é bem legal, deem uma olhada. Obs.: desconsiderem a parte dos sei lá quantos bilhões de anos, rs. Sabemos que não é bem assim. O restante está ok.

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O que fazer quando não quiser ficar perdido

Apresentar 10 regras para uma caminhada e explicar o que fazer quando estiver perdido.

Esse é um requisito muito importante da classe de Amigo, uma das primeiras coisas que um desbravador precisa saber e que os Clubes trabalham relativamente bem (daqui a pouco vou explicar o porquê do relativamente).

Porém, mais importante que saber o que fazer quando estiver perdido, é saber como evitar se perder em caminhadas, excursões, trilhas e acampamentos. Conforme o ditado popular, “É melhor prevenir do que remediar“. Por isso, esse aspecto deveria ser mais trabalhado nas regras de caminhada e ainda mais enfatizado com os membros da direção, especialmente com aqueles responsáveis pela organização das saídas do Clube em meio à natureza.

Mas, infelizmente, existem Clubes que negligenciam esse ponto e põem seus membros em risco. Na maioria das saídas, nada de ruim acontece, ninguém se perde, mas eventualmente algum Clube de Desbravadores aparece em uma manchete por causa de um incidente com todo o grupo ou parte do grupo de acampantes/excursionistas. E alguns desses incidentes (talvez todos) poderiam ser evitados se fosse mais enfatizado o “como não se perder” ao invés do “o que fazer quando estiver perdido”. “Acidentes” que poderiam ser evitados não são acidentes.

Grupo resgatado na Serra do Mar pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Existem alguns prejuízos que podem advir desses incidentes, entre eles:

  1. Trabalho dado aos órgãos públicos;
    • Muitos recursos humanos e materiais são empregados em operações de busca e resgate. Esses recursos públicos estão disponíveis e devem ser utilizados quando necessário. Mas não é porque eles estão disponíveis que devemos utilizá-los.
  2. Trauma que pode ser causado em alguns desbravadores;
    • As pessoas são diferentes umas das outras, e por essa razão elas terão reações diferentes em uma situação dessas. Algumas podem manter a calma, buscar encontrar soluções, tirar lições (por exemplo, perceber o que poderiam ter feito para evitar que isso acontecesse). Mas para outras pessoas, a situação de estar perdido em um ambiente desconhecido e sem sensação de segurança pode ser angustiante e desesperadora. Alguns desbravadores podem ficar traumatizados e nunca mais querer acampar ou fazer caminhadas em meio à natureza.
  3. Imagem do Clube de Desbravadores e da Igreja que são manchadas ante a sociedade;
    • A imagem que o Clube de Desbravadores possui perante a sociedade depende das ações (tanto positivas quanto negativas) que os Clubes adotam e do nível de repercussão dessas ações na sociedade. As ações podem não ter repercussão, repercutir no bairro, no Município, no Estado, no País ou mesmo mundo. Quando qualquer grupo se perde ou se acidenta numa trilha, excursão ou acampamento, em geral, a repercussão é muito grande. E, em geral, passa uma impressão de falta de organização, falta de preparo, etc.
    • Vários Clubes podem ser manchados pela ação de um só, dependendo da repercussão  do incidente, fechando portas e criando barreiras para ações futuras. Por exemplo, a administração de um Parque pode não conceder autorização para o Clube “X” acampar ou fazer trilhas no Parque devido a um incidente anterior que aconteceu com o Clube “Y”.
  4. Perda da credibilidade do Clube junto aos pais dos atuais desbravadores e possíveis futuros desbravadores;
    • Esse aspecto é um desdobramento do anterior, e pode ter consequências no próprio Clube ou atingir outros Clubes, conforme a repercussão do incidente:
      • Pais podem retirar seus filhos do Clube em razão de um incidente, por considerarem que a direção do Clube é irresponsável, etc.;
      • Pais podem retirar seus filhos de um Clube em razão de um incidente que ocorreu com outro Clube, por considerarem que a instituição Clube de Desbravadores é irresponsável, etc;
      • Por exemplo, quando houve uma morte de uma pessoa ao fazer rapel em uma cachoeira em que eu costumava fazer rapel, minha avó insistia comigo para que eu parasse de fazer rapel.
  5. Os aspectos 3 e 4 podem ainda manchar a imagem da Igreja Adventista do Sétimo Dia, uma vez que o Clube de Desbravadores é um departamento da igreja.

Então, para evitar ou minimizar as chances de acontecerem incidentes desse tipo, aqui estão algumas dicas do que fazer para não ficar perdido, além de outras dicas de preparação, caso fique perdido:

  1. Nunca faça trilhas e acampamentos sem avisar alguém sobre seus planos
    • Informe local de início e fim da excursão, duração, trajeto. Assim, caso aconteça algum atraso, alguém perceberá a demora e poderá informar as autoridades.
  2. Nunca faça trilhas e acampamentos sozinho
  3. Conhecimento do local
    • Nunca faça uma caminhada sem conhecer muito bem a região – e não vá além do trecho que conhece! Caso não esteja familiarizado com o local, vá acompanhado de um guia. Em ambos os casos, ande apenas pela trilha, inclusive para evitar degradar o local.
    • Sempre olhe para trás durante a trilha. A volta parece diferente da ida. E o cansaço também não colabora para reconhecer melhor o caminho. Olhar para trás pode ajudar a tornar o caminho de volta mais conhecido.
  4. Condicionamento físico
    • Escolha uma caminhada compatível com o preparo físico de seu grupo. Tenha certeza que o preparo físico do grupo é adequado ao nível de dificuldade da trilha. Se a dificuldade for superior ao preparo físico, as pessoas se cansarão mais rápido, demorarão mais que o planejado, e com isso precisarão de mais água e comida.
  5. Condições meteorológicas
    • Acompanhe a previsão do tempo meteorológico para a data/período em que planeja fazer a atividade. Não pense duas vezes em remarcar/cancelar caso as condições não sejam aquelas para as quais vocês se prepararam. E se planeje para possíveis mudanças que possam acontecer, leve roupas para caso isso aconteça.
  6. Tenha sempre um kit de primeiros socorros à disposição
    • Esperamos nunca precisar, mas é essencial sempre ter um bom kit para coisas mais simples, além de saber utilizá-lo corretamente.
  7. Tenha um GPS ou uma bússola e um mapa da região
    • Essa orientação é especialmente importante caso a trilha seja desconhecida. Ter equipamento(s) de orientação pode fazer a diferença entre permanecer perdido e sair de uma situação de desorientação.
  8. Tenha um celular com bateria
    • Apesar de existirem locais em que não há sinal, hoje em dia a cobertura das operadoras está aumentando. Ter um celular com bateria para solicitar o socorro em caso de emergência é um bom recurso. E, havendo sinal, será possível enviar a localização utilizando o WhatsApp, o que facilitaria o socorro, como já aconteceu com o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina.
  9. Faça a previsão de alimentos e água para o caso de imprevistos
    1. Esses imprevistos tanto podem ser mudanças no tempo, quanto acidentes (entorses, fraturas, etc.). Além desses, existe outro “imprevisto”, o de subestimar o tempo que o grupo gastaria numa determinada trilha/excursão.
    2. Imprevistos aumentam a duração da trilha/excursão. Mais tempo na trilha = maior consumo de alimentos e água.

Nossas dicas foram adaptadas das seguintes fontes:

http://webventureuol.uol.com.br/h/noticias/regras-para-a-caminhada-na-mata-nao-virar-pesadelo/8046

http://oglobo.globo.com/rio/especialistas-dao-dicas-de-como-se-preparar-para-trilhas-6933824

http://www.trekkingbrasil.com/10-erros-comuns-na-trilha-e-camping/

http://www.sc.gov.br/mais-sobre-defesa-civil-e-bombeiros/8995-aplicativo-de-telefonia-movel-auxilia-operacoes-de-busca-e-resgate-do-corpo-de-bombeiros

Elaboração de projetos ambientais para clubes de Desbravadores

Se pesquisarmos no Google as expressões “clube de desbravadores” e “projetos ambientais”, encontraremos diversas ações que Clubes de Desbravadores em todo o Brasil desenvolvem: plantio de mudas, limpeza de parques, trilhas e cursos d’água, produção de sacolas ecológicas, confecção de lixeiras para parques, campanhas de conscientização ambiental, são vários projetos diferentes!

E elaborar um projeto ambiental relevante para sua comunidade não é uma coisa complicada. Para te ajudar nesta tarefa, abordaremos de uma maneira básica alguns passos para fazer um projeto interessante com o seu Clube.

  1. A primeira etapa para a elaboração de um projeto ambiental para o seu Clube é o levantamento de problemas ambientais a serem resolvidos. Existem algumas ações que podem ser feitas para identificar os problemas, tais como:
    1. Realizar uma palestra com os desbravadores sobre problemas ambientais e dar um prazo para que eles tragam uma lista de problemas que eles observaram em seu dia-a-dia;
    2. Fazer uma atividade com os desbravadores em um local que tenha algum problema ambiental, mostrar o problema e fazer um levantamento rápido de ações que poderiam ser feitas;
    3. Entrar em contato com o setor responsável pela parte ambiental do seu Município, bairro, etc. Esse contato visa mostrar o interesse do Clube em trabalhar em prol do meio ambiente, conhecer projetos em que o Clube poderia trabalhar e descobrir problemas que a Administração Pública enxerga como prioritários. Além disso, serve para estabelecer uma conexão para buscar apoio para a fase de execução do projeto;
  2. A segunda etapa é a definição de soluções para os problemas. As soluções podem ser de curto, médio ou longo prazo. Considero que o ideal para se trabalhar com os desbravadores são as soluções de curto e/ou médio prazo (no máximo 3 anos) por dois motivos principais: 1. quanto mais longo for o projeto, mas difícil será sua elaboração e execução; 2. Quanto mais longo for o projeto, maior a chance de os desbravadores não verem o resultado de suas ações. A definição das soluções pode ser feita de diversas formas, como:
    1. Conversa com especialistas (pesquisadores, profissionais da área, ONG’s);
    2. Pesquisa em livros e artigos;
    3. Brainstorming com os desbravadores que vão participar. É essencial que a pessoa que vá conduzir o brainstorming já tenha feito um bom levantamento de soluções;
  3. A terceira etapa é a elaboração de um cronograma detalhado. O cronograma do projeto deve conter:
    1. Todas as fases de execução;
    2. Duração de cada fase;
    3. Início e fim do projeto:
      1. O início e/ou o fim do projeto pode ser obrigatório, dependendo do projeto escolhido. Por exemplo, projetos de plantio de mudas e de limpeza de corpos d’água são diretamente influenciados pelo período de estiagem e período chuvoso. Fique atento
    4. Pessoa ou equipe responsável pela execução de cada fase;
    5. Materiais necessários à execução de cada fase;
  4. A quarta etapa é o levantamento de custos. Após fazer o levantamento do material necessário para todas as fases do projeto, é a hora de fazer os orçamentos. O ideal é fazer orçamento em pelo menos três locais, para reduzir ao máximo os custos.
  5. A quinta etapa a busca por apoio. Esse apoio pode ser tanto financeiro quanto logístico. E pode ser buscado em empresas ou órgãos públicos. Essa etapa pode ser realizada em conjunto com a quarta etapa, aproveitando o levantamento de custos para conseguir doações e/ou apoio logístico. É comum encontrar empresas que gostariam de ter seu nome vinculado a algum projeto ambiental.

Clube de Desbravadores Bandeirantes, de Patos de Minas, em mutirão de limpeza no Parque Municipal do Mocambo.

Caso você queira se aprofundar, aqui estão dois manuais de elaboração de projetos socioambientais:

Guia de Elaboração de Pequenos Projetos Socioambientais para Organizações de Base Comunitária, do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN).

Manual para Elaboração, Administração e Avaliação de Projetos Socioambientais, da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

E fique de olho no nosso Cantinho que em breve postaremos modelos de projetos para você desenvolver no seu Clube.

Fique Leve

Fique leve - app

Aprenda a ter mais saúde e a viver mais com remédios da natureza.  O aplicativo Fique Leve foi desenvolvido pela Rede Novo Tempo de Comunicação e é um curso prático com 17 temas, com o qual você aprende técnicas simples e práticas para viver mais e mais feliz.

Abaixo está um sumário do aplicativo:

1. Viva com qualidade (introdução)

SAÚDE FÍSICA

2. Cuidados com a alimentação

3. Exercício físico – uma prática saudável

4. Água – porque precisamos dela

5. Benefícios da luz solar

6. Como ser temperante

7. Respire

8. O seu corpo precisa de descanso

9. Confie em Deus

SAÚDE MENTAL

10. Depressão – há solução

11. Ansiedade – como controlar

12. Lidando com o luto

13. Obesidade e transtornos alimentares

14. Lidando com vícios e viciados

SAÚDE ESPIRITUAL

15. Prevenir é melhor

16. Saúde e salvação

17. Meu corpo – um santuário

Fique Leve - imagens

Ao concluir o curso, é possível solicitar um certificado e a revista impressa, que é enviada pelos correios gratuitamente. A revista também está disponível para download aqui.

O Fique Leve está disponível para Android e iOS, clique abaixo para baixar.

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Este aplicativo é uma excelente fonte de conteúdo para instruir o requisito 1 da seção Saúde e Aptidão Física da classe de Guia, que pede para os desbravadores fazerem uma apresentação sobre os oito remédios dados por Deus. Para o cumprimento desse requisito, utilize os capítulos nº 2 a nº 9.

“Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder divino – eis os verdadeiros remédios”. Ellen White, A ciência do bom viver, p. 127.

Aqui no blog também temos um post sobre os 8 remédios naturais, para a classe de Guia.

Para ver outros aplicativos interessantes para usar no Clube de Desbravadores, clique aqui. E se você tem um bom aplicativo que utiliza no seu Clube para nos sugerir, deixe-nos um comentário.

1- Mateus

Termorregulação em colmeias de abelhas

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Abelhas são insetos incríveis. Já falamos aqui no blog do maravilhoso funcionamento de sua visão e de seu “sistema de GPS” que as ajuda na escolha dos caminhos mais curtos. Hoje vamos falar sobre a termorregulação em colmeias, um assunto interessantíssimo, tema de artigos e teses acadêmicos. [Os grifos e os comentários entre colchetes são meus].

Independentemente da temperatura externa, a área de cria da colmeia é mantida entre 34 e 35º C, temperatura ideal para o desenvolvimento das crias. A ocorrência de temperaturas fora dessa faixa pode provocar aumento da mortalidade na colônia e as operárias que emergirem podem apresentar defeitos físicos nas asas ou outras partes do corpo.

Para baixar a temperatura da colmeia, as abelhas do interior da colônia se distanciam dos favos e se aglomeram do lado de fora da caixa. Algumas operárias ficam posicionadas na entrada do ninho, movimentando suas asas de forma a direcionar uma corrente de ar para o interior da colmeia. Essa corrente de ar, além de esfriar a colmeia, auxilia na evaporação da umidade do néctar, transformando-o em mel.

No interior da caixa, outras operárias estão batendo as asas, ajudando na circulação da corrente de ar. Se houver duas entradas na colmeia, o ar é aspirado por uma entrada e expelido pela outra; caso contrário, usa-se parte da entrada para aspirar e outra parte para expelir.

Se a temperatura do ar estiver muito alta, as operárias coletam água e espalham pequenas gotas pela colmeia e/ou regurgitam pequena quantidade de água abaixo da língua, que será evaporada pela corrente de ar, auxiliando no resfriamento da colônia. A umidade evaporada do néctar também se presta a esse fim.

A umidade relativa da colmeia é mantida por volta dos 40%. Se essa porcentagem aumentar muito com a evaporação do néctar, as operárias imediatamente provocarão uma corrente de ar para o interior da colmeia, na tentativa de diminuir a umidade.

Em períodos frios, para aumentar a temperatura do interior do ninho, as abelhas se aglomeram em “cachos”. Se a temperatura continuar caindo, as operárias aumentam sua taxa de metabolismo, provocando vibrações dos músculos torácicos, gerando calor. Ocorre também uma troca de posição: abelhas que estão no centro do cacho vão para as extremidades e vice-versa.

Fonte: https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/SPMel/organizacao.htm#f

Duas coisas me impressionaram bastante nesse texto. A primeira delas foi a curta faixa de temperatura ideal para o desenvolvimento das crias na colmeia, 1°C é uma variação muito pequena. A segunda coisa que me chamou a atenção foi o quão complexo é a regulação térmica da colmeia, são muitas variáveis envolvidas por trás desse mecanismo. Se não houvesse essa termorregulação, a prole da colmeia estaria comprometida, quer seja pela morte direta quer seja pela má-formação (morte indireta). Expandindo esse raciocínio de uma colmeia para todas a colmeias, a sobrevivência de todas as espécies de abelhas estaria comprometida. Sendo assim, esse mecanismo precisa ter “surgido” no momento em que “surgiram” as abelhas.

1- Mateus

Google Sky Map

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Atendendo a sugestão do Henrique Garcia, o aplicativo que vamos apresentar no blog hoje é Google Sky Map, uma ferramenta que você pode utilizar para incrementar as instruções relacionadas à astronomia no seu Clube.

O Google Sky Map é um aplicativo gratuito para Android que permite ao usuário reconhecer as estrelas e constelações da região em ele está. É bastante prático e simples de usar, e apresenta diversas opções de configuração, conforme a necessidade da pessoa.

Ao clicar na tela, aparecem algumas opções de configuração: escolha do modo de controle do app (manual e automático), exibição de elementos (estrelas, constelações, objetos Messier, planetas, chuvas de meteoros, grade AR/Dec e linha do horizonte) e zoom.

Na barra inferior (botton bar), ao lado do ícone Multitarefa, há um ícone de opções. Ao clicar nesse ícone, surgem as seguintes ferramentas e opções:

  • Pesquisar: com essa ferramenta é possível pesquisar o corpo celeste que você desejar e o aplicativo te indicará a localização dele;
  • Modo noturno: altera as cores de todos elementos para vermelho;
  • Configurações: além da seleção de elementos a exibir, é possível alterar Configurações de local, Configurações do sensor, Ativar som, Giro multitoque e Send usage statistics (enviar estatísticas de uso);
  • Galeria: uma galeria de imagens de nebulosas, aglomerados, galáxias e outros corpos celestes. Ao clicar na imagem, há a opção de “localizar no céu”, a mesma função da ferramenta pesquisar;
  • Viagem no tempo: permite visualizar o céu de uma data e horário escolhido, tanto no passado quanto no futuro. Após escolher um momento, é possível ainda voltar ou avançar no tempo.

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É um aplicativo leve, não pesa na memória do telefone, abre fácil, responde bem ao comandos, é simples de mexer. Porém, por ser o aplicativo de carta celeste mais leve, não traz outras funcionalidades que aplicativos mais pesados trazem, como nome de todas as constelações e estrelas e informações adicionais sobre os objetos no céu.

Por sua simplicidade e funcionalidade, é um excelente aplicativo para ajudar na observação do céu noturno, familiarizar-se com o nome das constelações e estrelas mais conhecidas e começar a se aprofundar na identificação delas. E no Clube de Desbravadores, podemos utilizá-lo no ensino da especialidade de Astronomia, Astronomia – avançado ou do requisito 1 da seção Estudo da natureza da classe de Pesquisador.

Este aplicativo está disponível apenas para Android, clique aqui para baixá-lo. Depois nos conte como foi sua experiência utilizando este aplicativo no seu Clube. E se você souber de um bom aplicativo semelhante a este para outros sistemas operacionais de tablets smartphones, nos deixe um comentário.

Para ver outros aplicativos interessantes para usar no Clube de Desbravadores, clique aqui.

1- Mateus

Curso de Introdução ao Criacionismo

Criação

“Pergunte, porém, aos animais, e eles o ensinarão, ou às aves do céu, e elas lhe contarão; fale com a terra, e ela o instruirá, deixe que os peixes do mar o informem. Quem de todos eles ignora que a mão do Senhor fez isso?” Jó 12:7-9

Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos.
Um dia fala disso a outro dia; uma noite o revela a outra noite.
Sem discurso nem palavras, não se ouve a sua voz.
Mas a sua voz ressoa por toda a terra, e as suas palavras, até os confins do mundo.
Salmos 19:1-4

Deus nos convida a conhecê-lo cada dia mais. E a Bíblia é o principal meio para isso. Mas em segundo lugar e que não deve ser de forma alguma negligenciado está o estudo da natureza. A criação testifica do amor, do poder e da inteligência de Deus.

E uma forma de conhecer mais a Deus por meio do estudo da natureza é o criacionismo, que pode ser definido como uma corrente de estudos interdisciplinares que procura explicar a origem da vida e do Universo, com semelhanças e diferenças em relação às teorias evolucionista e design inteligente.

Se você tem interesse pelo criacionismo, mas não tem familiaridade com o tema (ou mesmo se tem, mas deseja revisar conceitos que já aprendeu), não perca esta oportunidade e faça já sua inscrição para o I Curso à Distância “Introdução ao Criacionismo”, promovido pela SCB.

O curso terá início no dia 22 de fevereiro de 2016 e as inscrições serão encerradas no dia 15 de fevereiro, impreterivelmente.

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O livro texto adotado pelo curso será: “Criacionismo Bíblico – Súmula dos Principais Fundamentos Teológicos e Científicos”, de Autoria de Jónatas E. M. Machado, publicado pela SCB.

As inscrições estão abertas em duas modalidades: sem recebimento do livro texto (R$50,00) ou com recebimento do livro texto (R$70,00). Para os que optarem pela segunda opção, o livro poderá ser retirado no dia 05/03/2016 (sábado), após às 18h30, no local do XIX Seminário Filosofia das Origens, em Curitiba, ou encaminhado por via postal ao endereço constante da inscrição efetuada.  O livro também será disponibilizado eletronicamente no curso.

O curso será dividido em cinco módulos, que agruparão capítulos do livro e tratarão de tópicos relacionados com ciência e fé, criacionismo bíblico e evolucionismo, uniformismo e catastrofismo, origem e sintonia do universo, informação, origem da vida e evolução das espécies.

Ao final de cada módulo, para fixação dos conceitos, haverão exercícios, jogos e outras atividades. Também estarão disponíveis artigos para download.

Clique aqui para fazer sua inscrição no curso.

Para mais informações sobre o curso:

  • Telefone: (61) 3468-3892 – segunda a sexta de 14h às 17h
  • e-mail: scb@scb.org.br

1- Mateus

Faça você mesmo: transforme seu smartphone em um microscópio caseiro

Um dos instrumentos mais interessantes para se estudar a natureza é, sem dúvidas, o microscópio. Com ele é possível obter imagens ampliadas de objetos de dimensões muito pequenas.

Imagine, por exemplo, conseguir observar um grão de areia em alta resolução?

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Ou ver o que é aquele “pozinho” das asas das borboletas?

Escama asa borboleta

Ou ainda enxergar vários micro-organismos presentes em uma única gota d’água?

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Com ele é possível observar tudo isso e muitas outras coisas!

No nosso manual de especialidade temos uma especialidade em que o microscópio é necessário e outras duas nas quais ele pode ser usado no cumprimento de algum requisito, são as seguintes:

  1. Areia
    • 7. Examinar 5 diferentes tipos de areia com lentes de aumento e observar as várias características.
  2. Mariposas e borboletas
    • 4. O que é o pó colorido que fica grudado nas mãos ao pegar nas asas de uma borboleta ou mariposa? Examinar o pó da asa de uma borboleta ou mariposa com lentes de aumento e descrever o que foi observado.
  3. Microscopia
    • 4. Saber como calcular a ampliação em um microscópio ótico composto. Calcular a ampliação do microscópio que você está usando para esta especialidade.
    • 6. Coletar amostras de água (de lagoas, riachos, rios, lagos, poças), prepará-las corretamente e procurar micro-organismos usando um microscópio com, pelo menos 100x de ampliação. Desenhe 5 desses organismos com o máximo de precisão possível. No desenho rotular as estruturas identificadas (incluindo a ampliação usada).

O microscópio que aprenderemos a fazer neste post foi criado por Kenji Yoshino, aluno de pós-graduação da Universidade Grinnell, cuja intenção não era ganhar dinheiro, mas deixar a ciência mais acessível e trazer uma alternativa aos microscópios caros. Com esta invenção, você consegue uma ampliação de 175 vezes, além de tirar fotos e até filmar. É um microscópio simples de fazer e barato, à exceção do smartphone.

Aqui estão os materiais necessários para fazer seu microscópio:

  • 3 parafusos de 4 ½” x 5/16”
  • 9 porcas de 5/16”
  • 2 porcas de orelhas de 5/16” (porca “borboleta”)
  • 5 arruelas de 5/16”
  • 1 plataforma de madeira para a base de 2 cm x 18 cm x 18 cm
  • 1 plataforma de acrílico para o celular de 0,3 cm x 18 cm x 18 cm
  • 1 plataforma de acrílico para os objetos de 0,3 cm x 7,6 cm x 18 cm
  • 1 Lente de laser de caneta (ou duas lentes, se quiser aumentar a ampliação)
  • Lanterna ou LED (necessário para visualizar amostras de contraluz)

microscopio-smartphone-ferramentas

E aqui, as ferramentas necessárias:

  • Broca para perfurar
  • Régua

microscopio-smartphone-ferramentas2

Agora vamos ao passo-a-passo para a construção:

  1. Separe a lente de um laser
    Compre um laser barato (aquele em forma de caneta, fácil de encontrar em lojas de 1,99) e o desmonte completamente, deixando separado apenas a lente do aparelho. Comece tirando as baterias e, para facilitar, use um lápis e alicate para retirar as demais peças. Deixe a lente separada – mais tarde, o lado translúcido da lente é o que ficará mais afastado da câmera.
  2. Marque a plataforma de madeira
    Na parte superior da plataforma de madeira compensada, meça 2cm da borda de cima e 2cm da borda lateral para marcar um ponto de cada lado onde as retas se encontram. É como se o ponto formasse um quadrado de 2cm de lado. Na parte inferior, marque um só ponto bem no meio da plataforma, também a 2cm de distância da borda.
  3. Alinhe a estrutura
    Serão duas plataformas transparentes de acrílico: uma para segurar a câmera e a outra para os objetos que serão analisados. Empilhe a plataforma que sustentará a câmera exatamente em cima da plataforma de madeira. Certifique-se que as pontas estão alinhadas. Em seguida, coloque a plataforma que sustentará os objetos em cima de tudo, deixando esta 2cm a frente das demais. Essa posição será útil para a próxima etapa.
  4. Perfure os pontos
    Já que as duas plataformas de cima são transparentes, use a marcação feita na plataforma de madeira para perfurar a parte superior das três de uma só vez. Depois, no centro da parte superior da plataforma de acrílico que sustentará o celular, perfure um pequeno compartimento para a lente (retirada do laser caneta), distante 2cm da borda superior. Encaixe-a no buraco. Em seguida, na parte superior da plataforma de madeira, faça um buraco maior, porém mais raso, para encaixar a lanterna (o tamanho deste compartimento vai depender do que você utilizará como fonte de luz). Atenção: a fonte de luz deve ficar alinhada com a lente, que por sua vez deve alinhar-se à câmera do celular.
  5. Aperte os parafusos
    Encaixe parafusos em cada um dos três buracos na plataforma de madeira. Fixe-os com porcas e arruelas (anilhas). Em seguida, encaixe porcas de orelha e mais arruelas nos dois parafusos da parte superior. Por cima, coloque a plataforma que sustentará os objetos, deixando um pouco distante da base. Coloque mais uma porca em cada um dos três parafusos e, finalmente, encaixe a plataforma de acrílico que sustentará o celular.
  6. Finalize e observe
    Coloque o objeto que deseja ser analisado na plataforma do meio e alinhe a câmera do smartphone com as lentes até conseguir foco.

microscopio-smartphone

Com o vídeo abaixo é possível visualizar o passo-a-passo da montagem descrita acima. Mesmo sendo em inglês, dá para compreender facilmente como se executa o projeto.

Monte o seu microscópio com smartphone e nos mande fotos do que conseguiu observar com ele.

Em breve faremos um post de como fazer um microscópio de baixo custo para quem não tem um smartphone.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Tecnologia/Inovacao/noticia/2014/10/aprenda-como-transformar-seu-smartphone-em-um-microscopio-caseiro.html

1- Mateus



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