Charles Swindoll relata um estudo com adolescentes sobre a pressão de grupo. O método era simples: colocar grupos de dez adolescentes numa sala para um teste. Cada grupo foi instruído a levantar a mão quando o professor mostrasse a linha mais comprida em três diferentes cartazes. O que um deles no grupo de dez não sabia era que os outros nove tinham sido anteriormente instruídos a votar “sim” para a segunda linha mais comprida. Isso deveria fazer com que o décimo estudante fosse o único a votar corretamente pela linha mais comprida. Você imagina o que aconteceu? Vez após vez, esse décimo estudante dava uma olhadinha para ver como os outros nove estavam votando, franzia a testa e mudava de atitude, acompanhando o grupo. As instruções eram repetidas e o próximo cartaz era mostrado. O décimo candidato afirmava que a linha mais curta era a mais comprida porque lhe faltava coragem de desafiar o grupo. Essa atitude de conformidade ocorreu em 75% dos casos.
Antes de condenar esses adolescentes, seria bom refletir sobre quantos de nós nos conformamos com algumas coisas que sabemos não serem corretas.
Quem não conhece a pressão de grupo? Ela é comum e acontece com todos. Ela vem da mídia, dos amigos e colegas de trabalho. É aquele mecanismo de força emocional que os amigos usam para nos levar a fazer o que eles querem.
Ela pode ser tanto negativa quanto positiva. Positivamente, estudos mostram que os amigos são o grupo mais importante para levar seus pares a abandonar o cigarro, as drogas e a bebida. Também são eles que motivam outros a aceitar Cristo e a valorizar a vida espiritual.
Seu lado negativo é que a pressão de grupo leva a desafiar a autoridade, a incorrer em comportamentos de alto risco e a deixar de lado valores cristãos, etc.
Como você pode encarar a pressão do grupo? Deixe que as pessoas saibam que, mesmo que você goste delas, não pode participar de determinadas atividades.
Os grupos, principalmente de jovens, quando pressionam, são como tubarões: se percebem hesitação, partem para cima da presa. Por isso, sabendo para onde você vai e com quem vai se encontrar, decida com antecipação o que irá ou não fazer. Se sua atitude for: “vou esperar a situação para ver como é, e então eu decido”, as chances de ceder são maiores.
Com todo o cuidado que você tomar, ainda assim poderá enfrentar situações que vão requerer muita oração silenciosa, pedindo a Deus que lhe dê forças e sabedoria para fazer o que é certo.
amei!! vou fazer isso mesmo com meus alunos da clase de pesquisador!!