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Especialidade de Ecologia: preparando a instrução

EN-Ecologia

Esta especialidade trata sobre o mundo em que vivemos e o que podemos fazer para tornar nosso meio ambiente um lugar melhor para se viver, por meio do aprendizado de conceitos ecológicos e aplicação prática dos conceitos. E por meio deste post pretendemos auxiliá-los na preparação desta especialidade para ser ensinada para seus desbravadores da melhor maneira possível.

  1. Objetivos
    1. Aprender conceitos básicos da ecologia. (requisitos 1, 2, 3)
    2. Exemplificar os conceitos ecológicos básicos. (requisitos 2, 4)
    3. Conhecer um membro da fauna regional. (requisito 5)
    4. Observar a produção de lixo em casa e descobrir a sua destinação. (requisito 6)
    5. Conhecer sobre a poluição atmosférica na região em que mora. (requisito 7)
    6. Aprender formas práticas de ajudar o meio ambiente. (requisito 8)
    7. Aprender o que a Bíblia e o Espírito de Profecia nos dizem sobre ecologia. (requisito 1)
  2. Materiais
    1. Computador.
  3. Vídeos interessantes:
    1. Este é seu mundo – https://www.youtube.com/watch?v=4P6a1RpQ3fs
    2.  Money – WWF-Brasil/DM9DDB- https://www.youtube.com/watch?v=TJwfDB9JC44
  4. Trabalhos
    1. Escolher um mamífero, um pássaro, um réptil e um anfíbio comuns na região em que você mora e construir para cada um deles um diagrama de sua pirâmide ecológica.
    2. Utilizando-se de fotografias ou figuras, elaborar um cartaz ou quadro formando um diagrama ilustrando um ecossistema de um pequeno lago de água doce.
    3. Fazer observações detalhadas, em campo, e um estudo, em livros e internet, sobre o habitat de alguns pequenos animais de sua região. Escreva um relatório: metade dele com os resultados de suas observações e metade a partir dos estudos em livros e internet. Cerca de 500 palavras.
    4. Pesquisar sobre como se faz a coleta de lixo em seu bairro e qual o destino do lixo coletado. Acompanhar durante 1 mês e elaborar um relatório com as informações de quanto lixo sua família joga por dia e como poderiam lidar melhor com isto.
    5. Pesquisar nos jornais ou em algum site especializado, por um mês, os níveis de poluição atmosférica de uma cidade grande (a mais perto da sua, se você não morar numa cidade grande). Fazer um gráfico demonstrando a curva deste nível durante o mês. Descobrir o que causa os pontos altos de sua curva do gráfico.
    6. Relacionar 10 maneiras de trabalhar ativamente em favor do meio ambiente de sua comunidade e cidade. Colocar 4 delas em prática.
    7. Pesquisar um texto do Espírito de Profecia e um texto bíblico relacionados à ecologia. Apresentar uma explicação sobre sua relevância e aplicação aos nossos dias.
  5. Metodologia
    1. 1º Encontro
      1. Passar os vídeos interessantes.
      2. Dar a aula sobre os objetivos 1 e 2.
      3. Explicar o trabalho e passa-lo para casa.
      4. Duração: 50 min.
    2. 2º Encontro
      1. Revisar os conceitos apresentados no 1º Encontro por meio de exercícios de fixação.
      2. Tirar dúvida sobre os requisitos do trabalho.
      3. Duração: 50 min.
    3. 3º Encontro
      1. Receber o trabalho.
      2. Aplicar a prova (oral ou escrita).

Alguns pontos importantes a serem observados em relação à especialidade:

  1. Por ser uma especialidade bastante prática, é muito importante que o instrutor esteja acompanhando os desbravadores durante a elaboração de todo o trabalho.
  2. O período entre o 1º Encontro e o 3º Encontro deve ser de, no mínimo, um mês, já que duas questões pedem um mês de observação de dados.
  3. Os vídeos sugeridos tem como objetivo mostrar um esboço da beleza do nosso planeta e a interligação entre os seres vivos e suas relações, visando mostrar a importância do conhecimento sobre ecologia, sendo que o segundo também é uma crítica à ambição de se conquistar dinheiro à qualquer custo.
  4. Procure elaborar uma prova (quer seja oral, quer seja escrita) que exija mais compreensão dos conceitos ecológicos que memorização desses conceitos. Uma sugestão para conseguir isso é maior utilização de exemplos, imagens, etc. As provas de alguns vestibulares fazem bem isso.
  5. Nem todos os jornais trazem diariamente os níveis de poluição atmosférica. Caso seja essa a situação na sua cidade, procure o órgão ambiental da cidade (site, telefone, e-mail) e tente conseguir os dados mais recentes.
  6. Algumas perguntas interessantes para o requisito da coleta de lixo, que aumentam a compreensão do desbravador sobre o assunto são: a) A destinação do lixo em sua cidade é a destinação adequada? b) Há coleta seletiva em sua cidade? c) Como é feita essa coleta?
  7. O instrutor pode/deve auxiliar os desbravadores a encontrar e escolher os textos (bíblico e do Espírito de Profecia).

Para ver as perguntas da especialidade e fontes confiáveis para respondê-las e preparar a aula, sugerimos a leitura do post Especialidade de Ecologia: aprendendo a pesquisar.

Clique aqui para baixar este plano de aula.

Fique à vontade para nos ajudar, sugerindo atividades que possam ser feitas na especialidade e boas fontes para responder seus requisitos.

1- Mateus

A Criação, a Terra é testemunha

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A criação do mundo é uma crença fundamental base para várias outras verdades bíblicas. Dela dependem a verdade do sábado, do casamento, da natureza do homem, etc. Acreditar na criação literal em 6 dias, com descanso no 7º, é um marco dos adventistas em relação aos outros cristãos. Por esse motivo, esse assunto precisa ser muito bem trabalhado com as crianças dos nossos Clubes.

Como já vimos aqui no nosso Cantinho, no post Dário da criação, para a classe de Companheiro, recursos audiovisuais são excelentes meios para assimilarmos melhor uma mensagem. Naquele post, apresentamos um vídeo do capítulo 1 de Gênesis, com a narração de Cid Moreira.

Algum tempo atrás encontrei outro vídeo muito bom, produzido pela Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia. É um vídeo mais longo que o do post anterior e mais cheio de detalhes, mas pela sua excelente produção e pela ótima escolha de imagens e trilha sonora, você nem vê o tempo passando! Uma coisa que pode ser uma desvantagem é que a narração do vídeo é em inglês, apesar de ter legenda em português, mas como é um texto bem conhecido, e não são muitas falas, é de fácil compreensão para todos. Outra coisa que achei bastante interessante foi a abordagem em relação à narração: o narrador é uma pessoa interpretando Moisés, o autor do relato da Criação, contando a história pra uma criança.

Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos.
Um dia fala disso a outro dia; uma noite o revela a outra noite.
Sem discurso nem palavras, não se ouve a sua voz.
Mas a sua voz ressoa por toda a terra, e as suas palavras, até os confins do mundo.
Salmos 19:1-4

1- Mateus

Faça você mesmo sua Luneta Astronômica de Galileu

Astronomia

No mês passado o Clube Bandeirantes acampou. E o céu do local era fantástico. No início da noite de sábado alguns amigos e eu estávamos observando as estrelas e então me lembrei de um artigo do site da revista Galileu que ensinava a fazer uma luneta astronômica, com materiais simples, de baixo custo e duas vezes mais potente que a luneta com que Galileu Galilei observou pela primeira vez as quatro maiores luas de Júpiter, o relevo da “nossa” Lua, as manchas solares e as fases de Vênus.

Na época de Galileu, por volta de 1600, construir esta simples luneta era uma tarefa complicada, que exigia uma grande engenhosidade. Mas hoje é possível montar uma ótima luneta com apenas R$60,00 e um pouco de dedicação.

O instrumento que você vai aprender a fazer aqui proporciona um aumento de quarenta vezes, que permite contemplar detalhes da superfície lunar, de aglomerados de estrela e até de planetas. Com uma técnica simples, também é possível construir um tripé, que fornece estabilidade e melhora muito a observação.

Para ter um aperitivo do que você vai poder enxergar com a sua luneta, Para ter uma ideia do que você vai poder enxergar, dê uma olhada nesta simulação interativa: ela mostra como o astrônomo via os objetos no céu noturno usando o instrumento. Ao passar a lente pelas principais descobertas, clique em cada uma delas e obtenha mais informações.

Agora vamos à montagem da luneta!

Luneta

Assista o vídeo abaixo para entender melhor o passo-a-passo da confecção da sua luneta.

Não deixe de nos contar como foi sua experiência de montagem e suas observações!

Adaptado das seguintes fontes:

http://revistagalileu.globo.com/Multimidia/Infograficos/noticia/2015/02/luneta.html

http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2015/03/faca-voce-mesmo-luneta-de-galileu-por-apenas-r-50.html

1- Mateus

Cientistas encontram evidências de uma enorme reserva de água no centro da Terra

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Pesquisador com a amostra obtida em solo brasileiro (Foto: divulgação – Universidade de Alberta, Richard Siemens).

Uma pesquisa publicada na Nature sugere que a Terra tem uma reserva secreta de água. De acordo com cientistas da Universidade de Alberta, no Canadá, a descoberta de um mineral raro, que nunca foi encontrado em estado natural antes, indica que há enormes quantidades de água dentro do manto terrestre – em um local chamado de “zona de transição”, localizado entre a camada inferior e superior do manto.

As conclusões vieram após o estudo de um mineral de apenas 3 milímetros e 0,09 gramas encontrado em 2008, na cidade de Juína, no Mato Grosso. Um pequeno ponto da amostra revelou ser feita de ringwoodite, a rocha é uma espécie rara de olivina, que havia sido obtida anteriormente apenas em meteoritos. Desde a sua descoberta em solo brasileiro, a amostra estava passando por análises que determinaram que ele era, sim, proveniente da Terra e não do espaço.

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Um close na amostra (Foto: divulgação – Universidade de Alberta, Richard Siemens).

Os pesquisadores afirmam que essa rocha é capaz de conter água. Como ela, provavelmente, foi expelida para a superfície por atividade vulcânica, seria um indicativo de que o interior da Terra teria reservas maiores dessa rocha – e, consequentemente, de água. No entanto, vale notar que a água não estaria em estado líquido e, sim, seria contida nesse mineral.

Mas se não podemos consumir (pelo menos não imediatamente) a água, qual seria a vantagem da descoberta? Basicamente, seria possível entender melhor o funcionamento do planeta e de suas placas tectônicas, levando em consideração que há água em seu interior. “A presença de água em seu interior muda profundamente a nossa compreensão do planeta”, declarou o cientista Graham Pearson, que conduziu a pesquisa.

Fonte: Revista Galileu

Mais uma descoberta da ciência que vai ao encontro do que a Bíblia nos ensina:

“E depois dos sete dias, as águas do Dilúvio vieram sobre a terra. No dia em que Noé completou seiscentos anos, um mês e dezessete dias, nesse mesmo dia todas as fontes das grandes profundezas jorraram, e as comportas do céu se abriram” (Gênesis 7:10-11).

1- Mateus

Especialidade de Araras, papagaios e periquitos: aprendendo a pesquisar

PsitacídeosO Brasil é considerado um dos países mais ricos em biodiversidade, sendo atualmente o 3º país em diversidade de aves, com cerca de 1700 espécies. A ordem Psittaciforme, da qual as araras, papagaios e periquitos fazem parte, é constituída por 332 espécies, das quais 72 ocorrem no Brasil. O Brasil é considerado o país mais rico em representantes da família Psittacidae, tendo sido denominado nos primeiros mapas como Terra dos Papagaios (Brasilia sive terra papagallorum). Das 72 espécies encontradas no Brasil, 14 estão ameaçadas de extinção, 1 é considerada extinta na natureza e um já está extinta. Os objetivos desta especialidade são desenvolver no desbravador o amor à criação de Deus por meio do conhecimento destes exemplares dos mais impressionantes da avifauna tropical e saber como é possível criar esses animais em conformidade com a legislação, desenvolvendo noções de cidadania e cuidado com os animais.

Veja aqui os requisitos para você aprender mais sobre este fascinante grupo de aves e concluir esta especialidade.

  1. EN-Araras_Papagaios_e_PeriquitosAs araras, os papagaios e os periquitos pertencem a qual ordem e qual família de aves? Quais são as principais características que diferenciam esta ordem dos outros pássaros.
  2. Dar o nome de 15 espécies de araras, papagaios e periquitos comuns em seu país e ser capaz de identificá-los ao ar livre, em cativeiro ou em fotos.
  3. Onde as araras, os papagaios e os periquitos constroem seus ninhos?
  4. Quais são as características destas aves chamam atenção e os tornam bons animais de estimação? Quais aves deste grupo são as mais criadas em seu país?
  5. Quais são as maiores ameaças enfrentadas pelas araras, papagaios e periquitos? Cite quatro espécies que estão ameaçadas de extinção?
  6. Escolher uma espécie entre as ameaçadas de extinção e dizer:
    1. Nome popular e nome científico;
    2. Habitat e distribuição geográfica;
    3. Alimentação;
    4. Principais ameaças;
    5. Estratégias de conservação.
  7. Escolher uma espécie não ameaçada de extinção e dizer:
    1. Nome popular e nome científico;
    2. Habitat e distribuição geográfica;
    3. Alimentação.
  8. Quais espécies estão representadas na insígnia desta especialidade?
  9. Onde é possível adquirir uma arara, um papagaio ou periquito com origem legal? Por que não se recomenda comprar animais que não tenham origem legal?

Logo abaixo estão as alguns sites com informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade.

Caso você tenham dúvidas ou indicação de fonte, nos deixe um comentário ou envie um e-mail.

1- Mateus

Os magníficos pombos de Darwin

[Comentários entre colchetes e grifos são meus.]

Charles Darwin viu a [micro]evolução nos pombos. O princípio-chave da teoria da evolução de Charles Darwin é a seleção natural, isto é, a modificação de seres vivos ao longo de inúmeras gerações de acordo com a capacidade de se adaptar ao seu ambiente. Uma gazela lenta é devorada pelo leão que, ao matá-la, não permite que seus genes “lentos” passem adiante. Apenas as gazelas mais rápidas conseguem se reproduzir e as mais lentas são extintas. O mesmo ocorre com leões lentos e fracos: não conseguem propagar seus genes.

Em busca de confirmações Darwin compreendeu que a seleção artificial funciona de maneira semelhante, mas ao invés das características serem escolhidas naturalmente pela capacidade do animal sobreviver e se reproduzir são escolhidas por humanos que querem ver animais exóticos, com aparências curiosas. Darwin juntou-se ao clube de criadores de pombas da região onde morava, era o único nobre a participar da atividade. Mas obviamente não se interessava especialmente em pombos bonitos, mas nas evidências que a seleção artificial poderia agregar a sua teoria.

Junto com os criadores aprendeu que em algumas gerações um criador de pombos poderia selecionar qualquer característica física que desejasse: um bico curto ou pescoço longo ou penas encaracoladas. Basta reproduzir aves que exibem a característica desejada com outra semelhante, sempre selecionando os filhotes que tivessem estas características mais acentuadas. Repetindo o processo durante algumas gerações é possível chegar a resultados encantadores como os que você vê a aqui.

[tribulant_slideshow post_id=”4649″]

Darwin dissecou centenas, senão milhares destes pombos para explorar os processos por trás da seleção natural. Durante sua viagem ao redor do mundo ele conseguiu observar claramente que as espécies se modificam, mas não conseguia explicar como. Então ele usou as pombas para experimentar como as características podem ser herdadas pelas gerações seguintes e como os criadores usavam isto para manipular as espécies ao longo do tempo.

É incrível observar como todos estes pombos são, em realidade, variações de uma única espécie de pombo doméstico. Transportando essa noção para a seleção natural, ao longo de tempo e gerações suficientes é fácil de entender como uma espécie se transforma em outra de maneira muito gradual e lentamente [o difícil é aceitar como fato uma extrapolação como essa sem nenhuma comprovação]. A diferença é que na seleção natural é o ambiente que seleciona as características físicas.

É a velha piada darwiniana que todos conhecemos: quando você está passeando pelo zoológico com um amigo e um urso foge vocês começam a correr. Seu amigo diz: “nós não conseguimos correr mais rápido do que um urso” e você responde que não precisa ser mais rápido do que o urso, mas apenas mais rápido do que seu amigo. Se o seu amigo tem alguma característica indesejada para este ambiente, como obesidade, por exemplo, a tendência é que suas características desapareçam do acervo genético. Do contrário pode ser você que vire lanche de urso.

Estas fotos são do britânico Richard Bailey e retratam animais criados especialmente para exposições, feiras e exibições.

Fonte: Hypescience

O que Darwin observou nos pombos, tal qual ele observou nos tentilhões, são evidências que dão suporte à seleção natural, que é um fato. Mas a comprovação da seleção natural não implica em comprovação da macroevolução, só confirma que ocorre microevolução, ou “diversificação de baixo nível”, como define o biólogo James Gibson. Microevolução não é macroevolução. Assim como os tentilhões não se transformaram em outro tipo de ave, assim como os pombos domésticos de Darwin, por mais exóticos que tenham se tornado, continuam sendo pombos domésticos, ainda por cima da mesma espécie.

1- Mateus

Especialidade de Animais peçonhentos

Animais peçonhentos

Existem muitos mitos e preconceitos envolvendo os animais peçonhentos. Nesta especialidade você vai conhecer mais sobre esse grupo tão diferente. Saber quem são eles, qual é a sua importância, porque são perigosos, como se prevenir de acidentes envolvendo-os, o que fazer caso você ou alguém sofra um acidente, o que é soroterapia e quais são os soros utilizados pra cada tipo de acidente. E vai conhecer situações em que esses animais aparecem na Bíblia. Uma informação muito importante para todos do Clube, não só para os que querem fazer essa especialidade, é saber qual é o hospital mais próximo da sua casa ou da região onde vai acampar ou fazer trilha. Essa informação pode ser encontrada no seguinte site: http://www.cevap.org.br/Cont_Default.aspx?cont=hospi. Basta escolher seu Estado, que o site disponibiliza uma lista dos hospitais de referência e unidades de aplicação de antiveneno, contendo endereço e telefone, assim você pode entrar em caso de acidente e confirmar se pode levar a vítima pra lá.

  1. O que são animais peçonhentos?EN-Animais Peçonhentos
  2. Descobrir a quantidade de acidentes causados por animais peçonhentos em seu país ou região no último ano (caso esse dado não esteja disponível, pegar o último ano disponível).
  3. Escolher e apresentar as seguintes características de 2 animais peçonhentos:
    1. Habitat
    2. Alimentação
    3. Danos causados aos seres humanos
    4. Forma de prevenção
  4. Citar, pelo menos, três animais peçonhentos em cada uma das Classes abaixo:
    1. Répteis
    2. Insetos
    3. Aracnídeos
  5. Saber como os animais peçonhentos são importantes para o equilíbrio do ecossistema.
  6. Aprender 4 maneiras de se proteger contra animais peçonhentos que são encontrados em casas, empresas ou acampamentos
  7. Os animais peçonhentos geralmente atacam por maldade ou por defesa?
  8. Aprender os primeiros socorros que devem ser prestados às vítimas de picadas de animais peçonhentos.
  9. O que é soroterapia?
  10. Saber para qual picada de animal serve cada tipo de soro abaixo:
    1. Antibotrópico
    2. Anticrotálico
    3. Antibotrópico-laquético
    4. Antielapídico
    5. Antiaracnídico
    6. Antiescorpiônico
    7. Antilonomia
  11. Realizar, pelo menos, 1 das atividades abaixo:
    1. Visitar um zoológico ou local de pesquisa em que você possa observar animais peçonhentos e apresentar um relatório.
    2. Com a orientação do seu líder, identificar, no mínimo, 10 animais peçonhentos e apresentar uma relação com: nome científico, nome popular, foto e local de origem.
  12. Descobrir, no mínimo, 2 animais peçonhentos citados na Bíblia.

Aqui está um material de apoio para a instrução da especialidade de Animais peçonhentos, preparado pelo Cantinho da Unidade.

Caso queira fazer o download, clique aqui.

E logo abaixo estão as alguns sites na internet com informações confiáveis utilizados na preparação do do material de apoio e que podem ser utilizados no aprofundamento do estudo desta especialidade.

Caso você tenham dúvidas ou indicação de fonte, nos deixe um comentário ou envie um e-mail.

1- Mateus

Lagartos-de-chifres espirram sangue nos olhos como defesa contra predadores

Lagarto de chifres usa o sangue como defesa – Foto Reprodução do vídeo de Nat Geo Wild (veja no final do post)

Lagarto de chifres usa o sangue como defesa – Foto: Reprodução do vídeo de Nat Geo Wild (veja no final do post)

Se algum dia você encontrar um lagarto do gênero Phrynosoma, tome cuidado! O bicho tem sangue nos olhos! Conhecidos como horned lizards (lagartos de chifres na tradução literal do inglês) algumas espécies conseguem esguichar o próprio sangue pelos olhos e acertar qualquer coisa que tente ameaçá-los.

Formigas constituem o prato principal dos lagartos de chifres, e os animais precisam de mais ou menos 200 insetos para saciar o apetite. Consumir essa quantidade demanda esforço e tempo. Ele tem que ficar exposto em campo aberto por um longo período para pegar suas presas. Suas cores pasteis o ajudam a se camuflar nas areias dos deserto, seu habitat natural, mas ele precisa se movimentar em busca do alimento, o que denuncia a sua presença. Porém, existe uma segunda linha de defesa contra predadores.

Os lagartos de chifres receberam seu nome devido às escamas em forma de espinhos que possuem. Eles podem perfurar o estômago de cobras, que precisam engolir o alimento inteiro. Mas a armadura não é impenetrável, a barriga do lagarto é mole e pode ser cortada por dentes ou bicos afiados.

No entanto, alguns agressores não são intimidados facilmente – seus maiores predadores são coiotes, raposas e cães domésticos –, os lagartos inflam o corpo para parecerem maiores e começam a sibilar. Se isso não for suficiente entra em ação a arma secreta: eles aumentam a pressão sanguínea na cabeça, rompem os vasos ao redor do globo ocular e esguicham o próprio sangue pelos olhos na direção da boca do predador.

Lagartos do gênero Phrynosoma são conhecidos como horned lizard (lagarto de chifres na tradução literal do inglês). Foto - Tom Tietz-iStock-Thinkstock

Lagartos do gênero Phrynosoma são conhecidos como horned lizard (lagarto de chifres na tradução literal do inglês). Foto: Tom Tietz/iStock/Thinkstock

O sangue possui uma substância que não é agradável ao paladar de canídeos, que preferem procurar por uma refeição mais saborosa.

Veja o vídeo que mostra o processo:

Fontes: National Geographic Brasil

Nesse sistema, todas as engrenagens (sangue com substância com gosto desagradável + aumento da pressão sanguínea rompendo vasos no lugar certo + pontaria certeira) teriam que funcionar bem desde a primeira vez, caso contrário o primeiro lagarto-de-chifre que tentasse não teria vivido pra contar história. Parece mais provável esses fatores acontecerem ao mesmo tempo por serem projetados assim ou por um processo lento e gradual? Eu escolho a primeira alternativa.

1- Mateus

Grand Canyon não é tão antigo quanto se pensava, diz estudo

Toroweap PointO Grand Canyon é mais jovem do que se pensava: ele só tem entre 5 e 6 milhões de anos, de acordo com um estudo publicado esta semana na revista “Nature Geoscience”. Estimativas anteriores chegaram a estabelecer que o cânion, que fica no sudoeste dos Estados Unidos, havia se formado há 70 milhões de anos.

Segundo o pesquisador Karl Karlstrom, da Universidade do Novo México, o estudo demonstra que existem alguns segmentos de rocha mais antigos ao longo do Grand Canyon, mas que a formação como a conhecemos hoje é recente.

“O que é diferente aqui, eu acho, é que nós finalmente temos uma descrição do Grand Canyon que faz juz a todos os dados coletados”, disse Karlston à BBC.

O cânion tem um comprimento de 450 quilômetros e uma profundidade de 1.800 metros. Cerca de 5 milhões de turistas visitam o local a cada ano. Toda essa vastidão é um dos desafios para pesquisadores que estudam o local, já que é preciso coletar material de vários pontos da formação.

Nesse estudo, os cientistas usaram o método de termocronologia para obter a datação. A técnica permite descobrir a época em que as rochas foram trazidas à superfície da terra devido à remoção das camadas de rocha mais superficiais pela erosão.

A medida foi feita em quatro segmentos ao longo do cânion. Apesar de os pesquisadores terem encontrado alguns segmentos mais antigos, a conclusão é de que o Grand Canyon tornou-se o gigante que conhecemos hoje quando todos os segmentos menores de cânion  se uniram devido à eroção do Rio Colorado, o que ocorreu em um período mais recente.

Fonte: G1 – Ciência e Saúde

54 – 55 milhões de anos é uma grande diferença entre dois métodos de datação. Nada garante que daqui algum tempo esse método seja considerado ultrapassado, inadequado ou incorreto e uma nova “idade” para o Grand Canyon seja estabelecida. Quem sabe no futuro se admita que o formador desse cânion não foi o rio Colorado ou um “rio ancestral”, mas uma grande catástrofe hídrica?

1- Mateus

Concha de moluscos inspira a criação de vidro super-resistente

bioinspired_glassIntrigados com a dureza das conchas dos moluscos, que são compostas de minerais frágeis, porém são muito resistentes, engenheiros encontraram inspiração em sua estrutura para produzir um vidro 200 vezes mais forte do que uma vidraça padrão.

Segundo estudo publicado nesta terça-feira (28) na revista Nature Communications, ao contrário do que se possa pensar, o vidro é fortalecido com a introdução de uma rede de fendas microscópicas.

Uma equipe de cientistas da Universidade McGill, em Montreal, inciou suas pesquisas com um estudo detalhado sobre materiais naturais como as conchas dos moluscos, ossos e unhas, que são assombrosamente resilientes apesar de feitas de minerais frágeis.

O segredo consiste no fato de que os minerais se encaixam em uma unidade maior e mais forte. A junção significa que a concha contém minúsculas ranhuras denominadas interfaces. Externamente, isto pode parecer uma fraqueza, mas na prática é um defletor habilidoso da pressão externa.

Para dar um exemplo, a concha interna e brilhante de alguns moluscos, conhecida como nácar ou madrepérola, é cerca de 3 mil vezes mais dura do que os minerais de que é feita.

“Fazer um material mais duro introduzindo interfaces fracas pode parecer um contrassenso, mas parece ser uma estratégia universal e poderosa em materiais naturais”, destacou o artigo.

Usando o que aprendeu, a equipe utilizou um laser tridimensional para esculpir fissuras microscópicas em lâminas de vidro, as preencheram com um polímero e descobriram que isso a deixou 200 vezes mais dura.

O vidro seria capaz de absorver melhor os impactos, cedendo e curvando-se suavemente em vez de se estilhaçar.

“Um recipiente feito de vidro padrão quebraria e se estilhaçaria se o deixassem cair no chão. Ao contrário, se feito com nosso vidro bio-inspirado, ele tem a possibilidade de se deformar um pouco, sem se quebrar completamente”, disse à AFP François Barthelat, co-autor do estudo.

“O recipiente poderia, assim, ser usado novamente após uma ou algumas quedas”, prosseguiu. O vidro entalhado pode “se esticar” quase 5% antes de trincar, em comparação com uma capacidade de apenas 0,1% do vidro padrão.

Um vidro mais forte pode ser usado em janelas à prova de bala, óculos e até mesmo telas de smartphones.

O vidro é funcional por causa de sua transparência, dureza, resistência a produtos químicos e durabilidade, mas a principal desvantagem é sua fragilidade. O novo método para lidar com esta fraqueza é “muito econômico”, segundo Barthelat.

“Tudo o que se precisa é um feixe de laser pulsado, que pode ser direcionado precisamente para alguns pontos pré-determinados”, prosseguiu. “Nossa técnica de entalhamento com laser 3D pode facilmente ser aumentada e aplicada em componentes maiores e mais espessos, de formatos diferentes”, continuou.

Tentativas anteriores de copiar a estrutura robusta das conchas do molusco tinham se concentrado em criar novos materiais, ao juntar minúsculos “blocos de montar”, como a construção de um muro microscópico.

“Nossa ideia foi atacar o problema de um novo ângulo: começar com um bloco maior de material sem microestrutura inicial e esculpir interfaces mais frágeis nele”, disse Barthelat.

Fonte: G1 Ciência e Saúde

Os avanços tecnológicos precisam de alguém por trás, demandam tempo e dinheiro, quase sempre se utilizam de um modelo existente na natureza. Mas os pesquisadores continuam afirmando que esses modelos, que são muito superiores aos materiais desenvolvidos com bastante trabalho, surgiram sem que haja um Projetista por trás.

1- Mateus

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