Arquivo | janeiro 2013

Lugares inesquecíveis: São Paulo/SP

Que tal iniciarmos uma nova seção no nosso Cantinho? Mas para isso, precisamos da ajuda de todos vocês!

Quem nos deu a ideia foi o líder Gilberto Tavares, que liderou seu Clube em vários passeios especiais na sua região. Ele nos mandou um pequeno roteiro das principais atividades que podem ser desenvolvidas na Grande São Paulo. Assim, os Clubes da região poderão criar ideias e saber quais os procedimentos tomar.

Mas, e para quem não é de São Paulo? Aí que contamos com o seu apoio! Enviem para nós, através da nossa página de Contato, um roteiro com os principais passeios disponíveis para desbravadores em sua região. Com o tempo, teremos aqui um grande guia para desbravadores de todo o Brasil!

Confiram o primeiro roteiro da série!

Grande São Paulo

Você que faz parte da direção do seu Clube, quer superar as expectativas dos seus desbravadores? Neste post iremos passar alguns contatos para eventos e dividir ideias para que você alcance seu objetivo! São programações que realizamos no Clube de Desbravadores Águias de Ouro (4ª região/APS/UCB) nos anos de 2011 e 2012.

A realização de passeios especiais demanda tempo e planejamento. Durante estes dois últimos anos tivemos alguns passeios especiais que gostaríamos de dividir com vocês, para que tenham ideias relacionadas às oportunidades pertinentes na região de vocês. Vou aproveitar pra dar dicas de passeios para a cidade de São Paulo e Grande São Paulo.

Eu tive a oportunidade de participar de alguns passeios marcantes na época que não fazia parte da direção do Clube, entre eles a entrada ao centro de controle do Aeroporto Internacional de Guarulhos, e isto me marcou demais. Quando tento realizar algum evento especial, tento fazer com que os desbravadores tenham a mesma sensação que tive nos passeios que foram marcantes para mim.

Pico do Jaraguá

É possível  ir de trem até a estação Jaraguá e ir andando até o parque com o mesmo nome. Pegando a trilha do pai Zé, ida e volta totalizam 8 km (fora o trecho entre a estação e o parque) fechando o requisito do cartão de Amigo. A entrada ao parque é gratuita e tem local para realizar lanches, almoço, estudo de plantas e ainda encontrar alguns animais como o mico estrela.

Central da Gol no Aeroporto de Congonhas SP

É um passeio bem interessante. Eles passam sobre a história da empresa, é feita uma visita ao hangar, se no dia tiver algum avião lá parado pode-se fazer um visita dentro de uma aeronave (mas precisa agendar e solicitar, não há certeza de ter uma aeronave à disposição). Existe um programa realizado pra quem tem medo de voar, onde eles apresentam a aeronave, mostram como ela funciona, é realizada uma visita por dentro e explicado como é a manutenção dos equipamentos. A maior dificuldade para este evento é que ocorre apenas no meio da semana. O contato é feito por e-mail: memoria@golnaweb.com.br.

Obs.: Eles pedem que enviem uma lista com todos os desbravadores que vão ao evento. Quando agendar, avise o tipo de alimentação que temos (tipo de carnes e bebidas), pois geralmente eles preparam lanches, lembranças e um certificado de visita.

P.S.: Tem um museu de miniaturas e maquetes de aviões.

Canil da Polícia Militar

É um ótimo local para o cumprimento da especialidade de Cães. Lá conseguimos ter contato com os cães, conhecer suas características e também o papel dos cães que atuam junto à Corporação da Polícia militar do Estado de São Paulo.

Corpo de Bombeiros

Ótimo local para visitar, e sempre estão à disposição para orientar sobre primeiros socorros, alerta vermelho e resgates. Vejam sempre algum grupamento mais próximo ao Clube, a vista precisa ser agendada, e pra isto é preciso enviar um ofício do Clube com uma sugestão de data e horário. É necessário visitar o grupamento dos bombeiros antes, procurando o nome dos responsáveis. O grupamento do bairro do Capão Redondo nos recebeu muito bem.

GPAE — Grupamento Aéreo Águias da Polícia Militar do Estado de São Paulo

Este passeio é um sonho, além de aulas sobre socorro em situação de urgência e resgate, temos a oportunidade de entrar no helicóptero. Para agendar é necessário entrar em contato pelo número (11) 2221-1799 e perguntar sobre agendamento de visita do Clube de Desbravadores. Atenção, este número é relacionado à base no Campo de Marte, na zona norte de São Paulo.

Rubens, ancião de desbravadores.

Curso de capacitação de instrutores

Ontem participamos do I Curso de Capacitação de Instrutores do Clube Bandeirantes. A ideia partiu da diretora associada Andressa Fróis, visando aperfeiçoar o quadro, visto que a maioria são novos membros da direção.

O curso foi dividido em 3 eixos:

  • Desenvolvimento infantoadolescente e didática
  • Prática em instrução
  • Enriquecimento espiritual

Em complementação ao conteúdo teórico, foi feita uma pequena cartilha, com as principais informações para os instrutores de classes e especialidades. Clique AQUI para download.

O que achou da novidade? Ainda há tempo de preparar algo semelhante em seu Clube!

Escolhendo seu calçado para trilhas e acampamentos

Um dos aspectos mais importantes (se não o mais importante) que devem ser observados para caminhadas ao ar livre e acampamentos é a escolha do calçado adequado. Quando se escolhe o calçado errado para a atividade, uma caminhada ou acampamento que tinha tudo para inesquecível (positivamente!) pode ser arruinada por um tornozelo torcido, uma bolha no pé, uma unha arrancada, etc. E tudo o que você vai lembrar da atividade é do incidente com seu pé e de como ele poderia ser evitado usando o calçado certo. A escolha de um calçado inadequado é um dos 10 erros mais comuns dos excursionistas, e como nós desbravadores gostamos muito de atividades ao ar livre, é essencial não cometermos esse erro.

Quando se fala em calçado para atividades ao ar livre não se deve colocar o fator economia acima de tudo, pois é a sua segurança e seu lazer que estão em risco. Não precisa ser a marca e modelo mais caro do mercado, mas tem que ser um calçado adequado, um calçado técnico. Outra coisa que deve ser pensada é que não existe um calçado perfeito ou ideal, a escolha vai depender de onde se pretende usar e como você  é (e seus pés estão inclusos aqui).

Existem algumas opções de diferentes tipos de calçados que podem ser utilizados em atividades ao ar livre e todos os tipos são adequados para uma determinada atividade. Estas são suas opções:

  • Sandálias esportivas (papetes) – cada vez mais abundantes no mercado, são sandálias de fitas ou couro, com solado de borracha ou poliuretano. Começaram como sandálias para esportes aquáticos, pois secam muito rápido, e, hoje, até sandálias para corridas e trekkings já existem. Algumas podem ser usadas com meias e são ótimas como calçados para áreas de camping, por deixarem os pés respirarem e serem muito confortáveis. Algumas pessoas caminham em trilhas com elas, mas não são recomendadas pois oferecem pouca proteção e apoio para os pés e tornozelos contra torções etc. Mas são ideais para rafting, caiaque e outras atividades aquáticas, bem como trilhas muito curtas e planas.
  • Tênis de aproximação/Tênis de corrida em trilhas – por ser feito para usar em trilhas, ele protege mais do que os tênis comuns de corrida. Possuem solados aderentes e entressolas macias. Por ser leve, respirável e flexível, costuma ser o escolhido para caminhadas mais longas também, o que não é indicado, pois ele não oferece o apoio e proteção ideais. Lembre-se, que ele será ainda menos recomendável se você estiver carregando uma mochila pesada!
  • Botas para caminhadas leves – normalmente feitas de uma combinação de couro e tecido, estas botas costumam ser leves e possuem modelos com três tipos de cano: alto, médio ou baixo. Costumam, também, ser flexíveis e são indicados para caminhadas de um dia ou com o uso de mochilas cargueiras não muito pesadas (menos de 10 kg). As de cano alto protegem o tornozelo de torções, mas não são tão eficientes assim.
  • Botas de Trekking – mais duráveis e de construção mais rústica, estas botas são as mais indicadas para a maioria dos trekkings, incluindo aqueles com um ou mais pernoites. A maioria é feita de couro com algum tipo de tratamento para a umidade. O solado é mais resistente e protege melhor das pedras no caminho. Elas são mais pesadas que os modelos do item acima e, por isso, mais duráveis. Também deverão proteger melhor seus tornozelos de torções etc.
  • Botas de aproximação – nós não temos, no Brasil, condições para usar estas botas. Muito resistentes e duráveis, com canos bem altos e um solado agressivo e durável, estas botas são feitas para serem usadas em terrenos desiguais e acidentados, como as morenas e suas pedras cortantes e afiadas. Por apoiarem muito bem seus pés, são as indicadas para uso com mochilas pesadas. Costumam ser muito pesadas e não são indicadas para qualquer trekking – no entanto, são perfeitas para caminhadas com mochilas cargueiras com carga pesada, distâncias longas e viagens de várias semanas, como expedições à alta montanha…
  • Botas duplas ou de gelo – são as mais pesadas, resistentes, duráveis e que melhor protegem os seus pés. Foram desenhadas para serem usadas com mochilas extremamente pesadas nos piores terrenos e com os piores climas – são impermeáveis e oferecem boa proteção contra o frio. Mas não se engane! Por tudo isso, elas são, também, as mais desconfortáveis. A maioria é compatível com o uso de crampons e são usadas em expedições a lugares remotos da Terra ou onde caminhar sobre glaciares e escalar em rocha e gelo é uma constante.
Veja  abaixo um vídeo mais objetivo sobre os tipos de calçados para trilhas.

Existem ainda outros pontos que devem ser observados, como o tipo de solado, material constituinte, amortecimento, peso etc. Nos vídeos abaixo vemos algumas dicas sobre essas características.


Na hora de comprar, estas dicas também são bastante importantes:

  1. Conheça o tipo do seu pé e procure por calçados que sejam feitos para ele;
  2. Procure por calçados que tenham amortecedor para impactos;
  3. Compre à tarde/noite ou depois de caminhar/correr, quando seus pés aumentam pelo inchaço e/ou pelas longas horas de ‘uso’…;
  4. Experimente o calçado  já com as suas meias que vai utilizar com ele (veja aqui como escolher suas meias). Tenha certeza de que está comprando e experimentando o pacote completo…;
  5. Tenha certeza de que o calcanhar não aperta e nem deixa seu pé deslizar;
  6. Em caso de calçados fechados, você precisa conseguir mexer os dedos com o calçado no pé, mas este espaço não pode ser muito grande, ou você terá o calçado ‘sambando’ no pé, principalmente toda vez que estiver descendo alguma trilha – pior, o calcanhar tenderá a “sambar” também!;
  7. Procure uma rampa ou uma escada para experimentar o calçado tanto subindo quanto descendo – se o dedão bate no bico dele ou o calcanhar sobe e desce livremente nos fundos dele (ele não deve mover mais do que meio centímetro), experimente outro número;
  8. Sempre experimente os dois pés ao mesmo tempo, fechando-o completamente como se fosse sair para caminhar naquele instante;
  9. Caminhe ou corra pela loja, antes de tomar a decisão – é sempre bom lembrar que seus pés podem aumentar de tamanho ao colocar peso sobre eles. Portanto, não experimente os calçados apenas sentado. Levante-se, caminhe etc.;
  10. O movimento que você faz ao caminhar também é importante e, por isso, você deve caminhar pela loja;
  11. O calçado que você está experimentando deverá fazê-lo sentir-se bem com ele imediatamente – você nunca deverá ter de alargar ou algo mais do que simplesmente amaciar o couro de um calçado para atividades esportivas. Aliás, esta é uma regra que deveria valer também para seus calçados sociais!
  12. Considere as condições que você irá utilizar suas botas. Como é o clima de onde você costuma caminhar? Qual o peso que você costuma carregar? Como costumam ser as trilhas que você vai? Estes fatores são determinantes na hora de escolher uma bota. Ainda falaremos mais sobre eles…
  13. Procure calçados leves, sempre que possível, mas não sacrifique o apoio, a proteção ou a durabilidade por isso… Existe um ditado que diz: “cada grama que você carrega nos pés equivale a 5 gramas extras nas costas”;
  14. Experimente. Experimente. E experimente de novo… Experimente todos os modelos e tipos de botas e calçados que estiver ao seu alcance. Cada fabricante tem desenhos diferentes e nem mesmo dois pares do mesmo fabricante calçarão iguais. Não descanse nunca, mesmo quando você acha que encontrou o par perfeito! Você deve considerar todas as opções – aquele modelo que você tinha certeza de que não serviria, poderá surpreendê-lo…
  15. Como você se sente? Desconfortável? Simplesmente esqueça-os! Por mais bonito, barato etc que você o ache. Se eles não vestiram bem na loja, o que dirá em uma trilha em terreno desigual, subindo ou descendo por horas a fio?

Uma dica muito importante sobre seu calçado é nunca estreá-lo no acampamento ou trilha. Você deve amaciá-lo antes, utilizando-o às vezes durante uma ou duas semanas, dependendo da frequência de uso.

Fontes:

Também sugerimos este tutorial para escolher botas corretas para práticas esportivas: http://www.mochileiros.com/tutorial-escolher-botas-corretas-para-praticas-esportivas-t55086.html

Você tem outras dicas de como escolher um bom calçado para trilhas e acampamentos? Deixe-nos um comentário!

Neurônios-espelho???

Quase todos sabem que Brasília é a capital dos concursos públicos. Por aqui a maioria das pessoas sonham com a aprovação. Assim, obedecendo à lei da demanda e da oferta, surgem vários sites sobre o assunto. É claro que tem muito lixo, mas alguns são mais confiáveis.

É o caso de um site de um juiz que se dedicou a estudar os processos cognitivos afim de ajudar outros a também conseguirem aprovação. Não sou uma “concurseira”, como se denominam aqueles que vivem para estudar para um concurso, mas o título de um artigo me chamou muito a atenção: Quem você imita? A influência dos neurônios-espelho!

Fiquei curiosa e resolvi ler. O autor fala de como é importante, durante a preparação para concurso, tomar cuidado com o tipo de pessoa que o candidato se associa. Ele aponta estudos que demonstram que há um processo neurológico que leva as pessoas conscientemente ou não imitarem outros com os quais convivem. Há inclusive referências bibliográficas que fundamentam o tema: Segundo esclarece o grande neurocientista Eric Kandel, “…Rizzolatti chamou esses neurônios de ‘neurônios-espelho’ e sugeriu que eles fornecem a primeira pista para compreendermos a imitação, a identificação, a empatia e possivelmente a capacidade de imitar vocalizações – os processos mentais intrínsecos à interação humana…” (Em busca da memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p. 456).

É claro que resolvi investigar o assunto por mim mesma e também encontrei vários artigos sobre o assunto. Um deles, de uma revista da USP, traz a seguinte declaração: “Os neurônios espelho foram associados a várias modalidades do comportamento humano: imitação, teoria da mente, aprendizado de novas habilidades e leitura da intenção em outros humanos (Gallese, 2005; Rizzolatti, Fogassi, & Gallese, 2006) (…). Além disso, considerando que a capacidade humana de abstrair intenção a partir da observação de conspecíficos é considerada crucial na transmissão de cultura (ver revisão em Tomasello, Carpenter, Call, Behne, & Moll, 2005), a descoberta dos neurônios-espelho é de importância fundamental para compreendermos o que nos faz diferente de outros animais, em termos cognitivos.” (http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?pid=S1678-51772006000400007&script=sci_arttext).

Impressionante, não é mesmo? É, mas o assunto não é nenhuma novidade. A mensageira do Senhor, Ellen White, há mais de um século atrás, muito antes das tomografias computadorizadas e das modernas pesquisas, já havia escrito:

Pela constante contemplação de temas celestiais nossa fé e amor se fortalecerão.(Mente, caráter e personalidade, v. 2, p. 406). Uma contemplação reverente de assuntos como esses [o sacrifício de Jesus] não pode deixar de abrandar, purificar e enobrecer o coração, e ao mesmo tempo infundir no espírito nova força e vigor. (Mensagens aos Jovens, p. 263).

As Conseqüências da Leitura de Ficção. Tenho observado crianças a quem se permitiu crescerem dessa maneira. Seja em casa, seja fora, elas ou estão desassossegadas ou sonhadoras, e são incapazes de conversar, a não ser acerca dos assuntos mais comuns. As mais nobres faculdades, as que se adaptam às mais altas realizações, foram rebaixadas à contemplação de assuntos triviais, ou ainda piores, até que a pessoa se satisfaz com esses temas, mal podendo alcançar qualquer coisa mais elevada.(Mensagens aos Jovens p. 279)

Vocês conseguem notar como isso é assustador?! O que esses textos tão diferentes um do outro dizem é a mesma coisa!!! Nosso comportamento, nossa personalidade e até mesmo nosso caráter é influenciado pelo tipo de situações a que nos expomos. Esse tipo de preocupação não é só de uma senhora religiosa do século passado. Um juiz, que talvez nem tenha religião, alerta aos candidatos que as influências externas podem atrapalhá-los a conquistar o cargo que tanto anseiam. Isso inevitavelmente nos leva a pensar em que tipo de coisa estamos contemplando através da convivência com as pessoas, com os filmes que assistimos ou os livros que lemos.

Ainda cético? É só observar como várias pessoas vão perdendo o sotaque depois que saem da sua terra natal. Alguns nem precisam de muito tempo viajando para “pegar” o sotaque dos outros. Outro fato já percebido pelos grandes empresários, as coisas que aparecem nas novelas viram “febre”, pode ser uma cor, uma roupa ou até uma frase.

Essas coisas são simples e são as que conseguimos notar, mas a contínua exposição a certas imagens ou atitudes vão gradualmente mudando a programação cerebral do indivíduo. Pouco a pouco vamos ficando mais tolerantes à violência, à imoralidade e à maldade comum em tudo.

Pense nos filmes que você assiste, se você praticasse atitudes semelhantes às dos personagens principais, você estaria seguro? Ou se você se comportar de forma semelhante às pessoas com quem você mais convive, ainda assim você estará no caminho do céu?

Precisamos ter isso em mente quando vamos escolher nossos entretenimentos, nossos amigos e até mesmo nosso local de trabalho! Não podemos controlar a recepção desses estímulos neurológicos, a única segurança está em evitar se expor a situações que você não gostaria de imitar.

Agora faço uma pergunta ainda mais difícil, se o seu desbravador te imitar (e ele faz isso, às vezes, deliberadamente) como será a vida dele? Ele será um estudante dedicado? Como será o relacionamento com a família dele? Que tipo de cristão ele será?

Vamos pensar nisso!

Recomendamos

Vida e Ensinos

Esse ano a Comissão de minha Igreja me escolheu como líder do departamento de Espírito de Profecia (acho que eles devem ter visto meu perfil aqui no blog, hehe), por isso resolvi ler os livros de Ellen White que eu ainda não havia lido. O primeiro da lista foi Vida e Ensinos e acho que não teria como ter feito uma escolha melhor.

Conversando com meu ancião conselheiro, descobri que muitos não sabem quase nada sobre quem realmente foi Ellen White. As pessoas sabem que ela foi uma Mensageira do Senhor, que sofreu um acidente quando era criança, que escreveu muitos livros e só. Mesmo pessoas que já leram, por exemplo, o Grande Conflito, pouco sabem sobre a biografia da autora do livro.

Nós desbravadores saímos na frente de muita gente. Lendo o Nossa Herança e Retrato dos Pioneiros, já temos muitas informações, mas ainda assim é só uma breve descrição da trajetória impressionante dessa mulher sempre pronta a servir. Existem algumas biografias publicadas como Quem foi Ellen White? ou Mensageira do Senhor, mas eu queria saber da história através de quem a viveu e não de quem escreveu após pesquisas, por mais criteriosas que fossem.

No livro Vida e Ensinos ela escreve sobre sua infância, adolescência, a angustia que sentiu quando recebeu o chamado de Deus, a pobreza em que viveu durante muitos anos de sua vida, a dor de perder dois de seus filhos, além de todas as lutas contra os falsos ensinos e o fanatismo. É emocionante!!!

Lendo esse livro você percebe que ela foi uma moça como todas as outras, que ela também tinha medo, ficava triste, tinha amigos, se cansava, ficava doente… enfim, era uma pessoa de carne e osso como nós. Depois de viajar e se emocionar através dessas páginas, não tem como permanecer indiferente. Percebemos o quão pouco fazemos para Deus em comparação com os bravos pioneiros que vieram antes de nós.

Não perca essa oportunidade de conhecer melhor a história de Ellen White, permita-se ser inspirado por ela e tenha certeza de que quando você estiver passando por algum problema ou angústia, as palavras desse livro serão um conforto para você.

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