Pesquisadores da área de biomecânica se juntaram à equipe do zoológico australiano Alma Park para estudar o salto do canguru. Eles estão usando a técnica conhecida como 3D Motion Capture (mocap, ou captura de movimentos tridimensionais) para registrar e analisar todos os movimentos do animal.
Para analisar os movimentos, os cientistas colam pequenos marcadores nas articulações do canguru. Depois, o animal é colocado em um corredor e uma câmera captura os saltos, que são estudados com mais precisão na tela do computador.
O mocap é muito utilizado no cinema para capturar o movimento dos atores reais, tranferi-los para o computador e adicionar efeitos especiais, como foram construídos os personagens azuis do filme Avatar.
Os pesquisadores do Royal Veterinary College e da Universidade de Idaho querem, segundo reportagem da Wired, analisar a mecânica do movimento do canguru para entender como ele não se fere ao saltar em alta velocidade e ainda como ele parece não realizar grande esforço para pular.
O que intriga os cientistas é que a maioria dos animais, conforme crescem, vão distribuindo melhor seu peso e buscando uma posição mais ereta para diminuir o impacto nas articulações traseiras, mas o canguru faz o contrário e permanece com a maior parte de seu peso sobre as patas de trás.
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Nota: Os cangurus não crescem conforme o esperado pela lógica dos cientistas e mesmo com técnicas visuais altamente avançadas não conseguem entender como esses animais não se ferem e não parecem realizar grande esforço ao saltar, atividade que ele faz com muita freqüência. Os cangurus sabem quem os projetou assim. E quanto mais nós estudarmos a natureza, mas enxergaremos a mão de Deus na criação. E mais avanços tecnológicos serão desenvolvidos.