Jovens são ouvidos no Concílio Quinquenal da DSA

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Está acontecendo nesta semana o Concílio Quinquenal da Divisão Sul-Americana. Entre as principais atribuições desta comissão está nomear os administradores das Uniões com status de união-missão (que são 12 de 16), fazer mudanças necessárias nos departamentos da própria DSA e discutir estratégias e definir metas para o trabalho da Igreja na América do Sul pelos próximos 5 anos.

Um momento diferente fez parte das reuniões de ontem. Apesar de ser desconhecida a forma de seleção, um grupo de adolescentes de 11 a 18 anos foi chamado para dizer aos delegados da comissão a sua opinião sobre “como tornar a igreja mais relevante”.

O site oficial de notícias da Igreja, ASN, publicou ontem algumas das sugestões que os jovens fizeram: “os líderes da igreja local precisam aceitar as novas gerações”, “a igreja precisa ser mais simples e mais alegre”, “a igreja precisa dar mais oportunidades para os jovens trabalharem”.

Porém, o pastor Ted Wilson (presidente da Associação Geral da Igreja Adventista) publicou em sua página do Facebook alguns outros comentários, que acho extremamente relevante pontuar: “viva o que você prega como pastor”, “não tenhamos um posicionamento hipócrita na igreja”, “nossos pés estão na terra, mas nossos olhos precisam estar focados no céu”, “pais e filhos devem participar juntos das atividades da Igreja”, “vamos prosseguir com a missão de salvar almas”, “escolham corretamente os líderes de jovens, que saibam o que estão fazendo”, “mostrem Jesus de maneiras práticas”, “perguntem aos jovens o que eles gostariam nos eventos e serviços da igreja”. (tradução livre)

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Fiz questão de trazer as adições do pastor Ted Wilson porque elas mudam um pouco o quadro mostrado pela ASN. Ele nos fez abrir os olhos para alguns pontos muito importantes!

Frases como “viva o que você prega como pastor”, “não tenhamos um posicionamento hipócrita na igreja”, “mostrem Jesus de maneiras práticas” e, principalmente, “escolham corretamente os líderes de jovens, que saibam o que estão fazendo” nos mostram que os jovens estão atentos às escolhas da Igreja e não estão satisfeitos com elas! Isso porque, pelo contexto, eles não estão vendo em seus líderes alguém que mostre Jesus em seus atos, que vive o que prega e muito menos que demonstre saber o que deveria saber!

Isso nos prova o que há muito ouvimos falar nos treinamentos do Clube: os juvenis/adolescentes percebem as coisas. Eles notam quando algo é feito de coração ou não. Eles percebem as incoerências entre discurso e prática muito melhor do que imaginamos. Eles percebem quando o líder não está preparado para a função. Sobre nós repousa a sagrada responsabilidade de cuidar dos desbravadores que Deus nos confiou, precisamos fazer esse trabalho com muito zelo.

Declarações como a desses adolescentes e jovens não deixam de ser incômodas. A Igreja em todas as suas esferas, desde a comunidade local até a Associação Geral, precisa ter consciência da força da juventude, mas precisa também compreender que essa força só será usada para o bem se receber o direcionamento adequado.

1-Alberto

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