A vida animal e humana depende, direta ou indiretamente, da vida vegetal. E toda a vida vegetal depende de máquinas bioquímicas extraordinariamente precisas que capturam e convertem a energia luminosa em energia que as células vivas podem usar. Pesquisadores do Laboratório Nacional Argonne, em Illinois, estão utilizando espectroscopia ultra-rápida para descobrir exatamente como esses sistemas trabalham. Sua descoberta mais recente os deixaram perplexos sobre a recente complexidade da fotossíntese em bactérias púrpuras. Acontece que as máquinas de fotossíntese são de uma tecnologia tão avançada que aproveitam a natureza quântica da luz.
Os pesquisadores primeiramente resfriaram as bactérias fotossintéticas a -150ºC para que as interações super rápidas dos fótons e elétrons no interior dos complexos de proteínas coletoras de luz da bactéria ocorressem lentas o suficiente para investigar mais detalhadamente.
Eles emitiram um comprimento de onda de luz sobre as moléculas de pigmento específicos dentro dos complexos de proteínas coletoras bioquímicas de luz. Cada complexo contém vários pigmentos em modalidades específicas. “Os cientistas de Argonne disseram algo que ninguém havia observado anteriormente: um único fóton pareceu excitar diferentes cromóforos (pigmentos) simultaneamente”, de acordo com uma reportagem do Laboratório Nacional Argonne.
Isso corresponde com estranhas observações de “coerência quântica” da luz [ou superposição quântica], onde uma única partícula se movendo rapidamente aparece em dois lugares ao mesmo tempo. A bioquímica bacteriana explora essa propriedade da luz enquanto a coleta, mas como? Os pesquisadores escreveram no Preceedings of the National Academy of Sciences que a captura da luz em sua coerência quântica era “provavelmente devido a ligação eletrônica entre o cofator [pigmento]”, e as proteínas precisamente posicionadas para especificar o acoplamento.
Como aquelas algas de pouca luz, os complexos coletores de luz das bactérias estão dispostas de forma a explorar a luz quântica para maximizar a transferência de energia ao longo de grandes distâncias. Isso aumenta drasticamente a sua eficiência de coleta.
Em outras palavras, bactérias são equipadas com máquinas que só podem ter sido construídas por alguém – ou por outra máquina, que por sua vez foi construída por alguém – que tenha entendimento complexo da natureza quântica da luz. O co-autor Gary Wiederretch, bastante surpreso, perguntou “Como pode a Mãe Natureza criar esta solução incrivelmente elegante?”. Claro, “ela” não fez. Se ela tivesse feito, ele nunca teria pensado em fazer essa pergunta.
Da mesma forma, o bioquímico e autor sênior da Argone, David Tiede disse “Isso nos faz perguntar se eles realmente estão lá apenas por acidente, ou se eles estão nos contando algo sutil e único sobre esses materiais”.
A Mãe Natureza e sua varinha mágica de acidentes não poderia ter criado tal tecnologia avançada. Está além da vanguarda da tecnologia humana atual e até mesmo da atual compreensão humana da coerência quântica. E se as regras das máquinas de fotossíntese descarta a Mãe Natureza, então sua origem só pode ser explicada da mesma forma que outras máquinas encontram suas origens – em alguém fora da natureza.
Institute for Creation Research
Quanto mais o ser humano estuda a natureza, mais ele vê que não sabe nada. E cada vez mais ele percebe a complexidade por trás de coisas aparentemente simples. O questionamento do pesquisador David Tiede tem uma resposta simples que nem todos querem ouvir: eles estão sim nos contando algo sutil e único: Deus é o Criador de todas as coisas. E isso também responde à pergunta do co-autor Gary Wiederretch: a Mãe Natureza não pode criar essa solução, apenas Deus pode ter feito isso.