Arquivo | novembro 2012

Métodos para acender fogo sem fósforo, parte 1

Um conhecimento importante para acampantes é como fazer fogo, pois ter uma fogueira no acampamento é fundamental para várias coisas, como aquecer o corpo, secar roupas, purificar água, cozinhar alimentos, iluminar o acampamento, repelir insetos, espantar animais perigosos, dar senso de segurança e conforto, fornecer fumaça para sinalização a equipes de resgate, etc.

Mas o que fazer se você estiver sem fósforo ou sem isqueiro? Existem vários métodos, alguns mais simples, outros mais complexos. Mas todos necessitam de prática. Saber essas técnicas pode aumentar sua autoconfiança ao acampar e também são uma forma de diversão para algumas pessoas.

Na especialidade de Acampamento III pede-se para conhecer seis diferentes maneiras de se acender uma fogueira sem o uso de fósforos e construir uma utilizando uma das maneiras. Para explicar melhor cada um dos métodos e suas variações, vamos dividi-los em dois posts. Após conhecê-las, experimente as que você achar mais viável e pratique.

  • Pedra de sílex ou quartzo ou pirita

Veja aqui como fazer o char cloth utilizado no vídeo acima.

  • Pederneira (iniciador de fogo)

  • Lente de vidro
As técnicas que serão apresentadas abaixo têm princípio semelhante: aproveitar a energia de raios solares refletidos ou refratados. Essa energia se “concentra” no foco – o ponto onde os raios convergem antes de divergirem novamente.

  • Variações do método da lente
    • Gelo – A técnica é uma variação do método que usa uma lente de aumento, no caso substituída por gelo. O gelo precisa ser transparente para que o método funcione.Remova as porções turvas do gelo e apare o gelo em formato redondo e abaulado como uma lente de aumento. Veja o vídeo abaixo (em inglês).

    • Lata e chocolate: este método só dá certo em dias de sol forte. A base da lata funciona como um espelho côncavo. É preciso polir o alumínio, esfregando um pedaço de chocolate (fig. 1) e depois um pano (fig. 2) até o fundo da lata ficar bem brilhante. Aí você deve posicionar o material inflamável – algo como um palito com capim seco na ponta – no ponto focal, onde os raios refletidos convergem. Para localizar esse ponto, é recomendável usar óculos escuros, tanto para a proteção dos olhos quanto para reduzir a luminosidade do ambiente. (Não coma o chocolate, ele fica cheio de alumínio).
    • Água e plástico transparente: Junte as pontas do plástico, formando um saco que deve ser preenchido com um pouco de água que você tiver, por exemplo, num cantil. Aqui também o sol é essencial: o saco d?água vai funcionar como uma lente para concentrar os raios e incendiar sua “isca”: materiais como palha, capim seco, estopa ou casca de árvore.

    • Água e garrafa pet

No próximo post da seção falaremos sobre atrito, ar comprimido e faísca.

Transformando sonho em realidade

“Viste o homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não permanecerá entre os de posição inferior”. Provérbios 22:29

Se você é do tipo que lê revistas e jornais, vai lembrar de ter visto a foto deste garoto. Capa da revista Veja há algumas semanas, esse menino é o queridinho do Brasil atualmente.

Nesta quinta, 22, ele foi empossado como autoridade máxima do Poder Judiciário brasileiro, presidente do Supremo Tribunal Federal.  Mas que grande novidade tem nisso? De 2 em 2 anos muda-se o presidente no STF e nem por isso a mídia faz todo esse estardalhaço. Acontece que todos gostam de histórias de superação, e a desse garoto é incrível, chega a ser um pouco parecida com a Dr. Ben Carson, que vimos no post de ontem.

O garoto Joaquim veio de uma família bem pobre. Ele estudou no Elefante Branco, escola pública do Distrito Federal, e teve que trabalhar duro durante o seu ensino médio para conseguir ser alguém na vida. O tempo passou e seu esforço deu frutos. Ele estudou na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha, e tem fluência em francês, inglês e alemão. E agora, aos 58 anos, ele chega ao STF. Se você quiser conhecer mais da sua biografia, você pode ver AQUI.

Assim como as outras pessoas, gosto dessas histórias, pois elas nos inspiram a não nos contentarmos com o pouco. Tudo bem se eu tenho que estudar numa escola pública, tudo bem se eu tenho que trabalhar e estudar, mas como está escrito no livro de Provérbios, quem for diligente em seu trabalho, será colocado diante das autoridades, não permanecerá trabalhando entre os de posição inferior.

A Bíblia está cheia desses exemplos: José, Daniel, Isaías… Todos três, homens valorosos e honestos que venceram a origem humilde e conquistaram, com seus méritos e a graça de Deus, altas posições.

Com cada um de nós pode ser assim também. Deus tem um sonho para cada um de nós e Ele vai fazer todo o possível para realizá-lo, mas dependendo das escolhas que fazemos, esse sonho pode atrasar, como o povo de Israel atrasou 40 anos, ou ele pode nunca acontecer.

A cada dia devemos consultar a Deus para saber quais são os Seus planos para a nossa vida e então, de posse da instrução divina, trabalhar duro para alcançar o objetivo. De uma coisa você pode ter certeza, você não pode contar com a sorte para ter sucesso na vida, muitas vezes nos queixamos de falta de oportunidades, mas elas estão lá, é só saber procurar!

Recomendamos

Sonhe alto

Essa semana estou lendo Risco calculado, de Benjamin Carson, que como vocês sabem, é o livro do ano indicado para os universitários. Gostaria de tê-lo lido antes, já estamos no fim de novembro, mas só agora tive a oportunidade.

A leitura me fez lembrar de outra obra do mesmo autor. Talvez você já tenha ouvido falar de Sonhe alto. Não há como não se inspirar ao ler a história deste garoto pobre e negro, que cresceu numa época e lugar completamente desfavorável, todavia, se tornou um dos maiores – senão o maior – neurocirurgião pediátrico do mundo! Neste livro, que contém um relato ainda mais emocionante que o contido no filme Mãos talentosas, o Dr. Carson relata os segredos de seu sucesso. Talvez você já até imagine do que se trata, mas eu não vou estragar a surpresa… rs.

Quando leio essa biografia penso em quantas crianças se perdem por falta de estímulo, como a história de muitas delas poderia ser diferente caso pudessem se espelhar num herói de carne, osso e princípios. Ao incentivar os seus desbravadores a ler Sonhe alto você não estará apenas incentivando a leitura, e sim ajudando-os a descobrir uma gama de possibilidades que estão disponíveis a todos aqueles dispostos a lutar por um ideal.

Lembrancinha para investidura

Quando penso em lembrancinha, logo me lembro de bibelôs empoeirados na estante da sala!

Geralmente a lembrancinha tem por finalidade “eternizar” um momento especial do bebê que nasceu, da menina que completou 15 anos, do aniversariante de 80 anos, dos noivos felizes, do aniversário da Igreja, do programa de natal, aniversário do Clube, entre outros e PONTO. Mas penso que a lembrancinha deveria ser mais que isso. Ela deve marcar o momento que se deseja lembrar, mas também deve ser funcional.

Temos um exemplo prático:

O final do ano se aproxima e o Clube se prepara para a última cerimônia de investidura.

A direção do Clube decide preparar uma lembrancinha para os pais, convidados e membros da Igreja.

Partindo do pressuposto de que a lembrancinha deve ser funcional, além de “bonitinha”, vamos considerar pouco gasto, facilidade e principalmente criatividade.

Minha sugestão para essa ocasião então utilizaria como matéria prima o PREGADOR DE ROUPA! Isso mesmo! Quer algo mais barato e funcional? Claro que além dele devemos utilizar de bom senso e criatividade para que o trabalho final seja digno de ser guardado e utilizado com muito carinho.

O pregador de roupa pode ser utilizado de diversas maneiras, como lembrancinhas de aniversário, chá de bebê, chá de cozinha, como varal de fotografias nas festas de aniversário e desenhos nos quartos das crianças, lacre de embalagens de presentes, deixar recadinhos e lembretes como ímãs de geladeira; fechar os saquinhos de açúcar, feijão, macarrão para guardar no armário da cozinha, prender talheres em guardanapos para decorar a mesa em ocasiões especiais, decorar convites, etc.

Ele pode ser pintado com guache, revestido com papel ou tecido, customizado…

Para o evento em questão sugiro utilizar o pregador de roupa como ímãs de geladeira para deixar recadinhos ou fotos da investidura.

Abaixo segue uma sugestão de passo a passo básico. Use sua criatividade e explore o tema e cores do Clube para a composição da lembrança.

Não se esqueça de fazer um bom acabamento e concluir sua lembrança com uma embalagem que seja discreta, mas que a complemente.

Material necessário:

  • Pregadores de madeira
  • Tinta látex branca
  • Tinta acrílica de várias cores
  • Tinta relevo
  • Pano, lápis e pincéis
  • Imãs

Modo de fazer:

Comece soltando as duas partes do pregador, com cuidado.

A próxima etapa é fazer a pintura com a tinta acrílica da cor que você escolher.

Coloque um pouco numa vasilha e misture com a tinta látex branca até chegar num tom mais clarinho.

Pinte as duas partes de madeira do pregador e espera secar.

Quando a tinta estiver bem seca, monte de novo o pregador.

Deixe uma ponta para fora para facilitar o encaixe e vá ajustando.

Agora, pegue o lápis e faça o desenho que quiser (se quiser!). Com a látex branca, faça o contorno. Para isso, use um pincel bem fininho.

Outra opção de pintura é fazer pontinhos em alto relevo, aplicando a tinta relevo direto sobre o pregador, sem usar o pincel.

Você pode também desenhar as figuras com lápis e preencher com tinta acrílica colorida. Por fim, cole num dos lados um pedaço de imã.

Custo total: R$ 0,28

Outra dica é tingir os pregadores com folha de papel crepon! Você vai precisar de 12 pregadores de madeira, meia folha de papel crepom e duas xícaras de água.

Pique o papel crepom em uma vasilha, junte a água e os pregadores, vá mexendo pra soltar a cor por uns 5 minutos. Obs.: Use luvas, pois a tinta é forte. Depois, pendure pra secar. Eles ficam com as cores mais vivas depois de secos.

Então mãos à obra! E até nossa próxima aventura criativa!

Clube de Leitura: O céu de Zalika

O céu de Zalika

Um conto de Denis Cruz

Zalika, menina de pele negra, estava sentada no terreiro de casa, olhando para o homem de terno encardido que conversava com sua mãe. O homem ela conhecia. Era um missionário que sempre estava pelas vilas ali perto, acompanhado de um tradutor chamado Taú. Ele falava de um tal Jesus, de sua morte numa cruz e de um lugar chamado céu, onde haveria tudo de bom, para sempre.

– [Zalika já tem idade para ser vendida] – dizia a mãe da menina em um dialeto africano, enquanto Taú traduzia o missionário.

A conversa já durava um bom tempo, e a cada frase o pequeno coração da menina se apavorava ainda mais. Sua mãe falava em vendê-la para comprar alimento para a família. Taú traduzia as palavras do pastor, mas nenhuma parecia convencer a mãe. Zalika estava com medo. Não sabia o que acontecia com as meninas ou meninos vendidos; só sabia que eles nunca mais eram vistos.

– [Então o missionário comprará sua filha] – disse Taú e a mulher silenciou. – [Não a venda para os traficantes que rodeiam a vila. O missionário a levará agora, se a senhora permitir.]

O Pastor Jacó tirou algumas notas do bolso do paletó suado e as estendeu para a mãe da menina. Ela pegou o dinheiro e o contou, gritando em seguida:

– [Menina! Pegue o que é seu e vá com esse homem daqui].

Aproximando-se de Zalika, Taú lhe falou baixinho:

– [Não precisa pegar muita coisa. Você não vai precisar.]

A menina entrou no casebre armado com tocos e coberto de palha. Além de uma boneca suja e esfarrapada, não tinha mais o que pegar. Saiu com a bonequinha pendurada na mão e olhou para a mãe que sequer virou-se para ela. Zalika esperava alguma palavra de despedida; talvez um beijo, ou um abraço. Nada recebeu.

O missionário Jacó segurou em sua mão encardida e a conduziu para dentro de um carro. A menina olhou para trás, fitando dois irmãos tão negrinhos como ela, sentados no terreiro. Pensou sobre o futuro deles e temeu pelo próprio futuro, pois não sabia o que lhe iria acontecer.

O carro sacolejou na estrada de chão, levantando poeira vermelha. Jacó tomou algo de um cantil e o estendeu para a menina, dizendo algumas palavras que ela não entendeu. Mesmo assim tomou do líquido fresco do cantil. Era algo tão bom, sem gosto e ao mesmo tempo tão gostoso.

– [É água limpa] – explicou Taú em seu dialeto e riu com a expressão de surpresa da garota. Sabia que ela, possivelmente, nunca havia tomado água que não fosse suja.

Quando o carro finalmente parou na fronteira, soldados olharam para dentro e começaram a discutir qualquer coisa com Jacó e seu tradutor. Zalika suspeitava que o motivo da discussão era sua presença naquele carro, pois os soldados gritavam e apontavam os dedos e armas para ela.

Mais uma vez Jacó colocou a mão no bolso e a menina lembrou-se de suas histórias sobre Jesus: “Ele pagou um preço por você”; “Jesus, na cruz, pagou com a própria vida para que você pudesse ser salva.” Será que o missionário estava, naquele momento, pagando por ela?

Os soldados abriram caminho e Taú limpou o suor da testa, voltando a falar com Jacó, sem ela conseguir entender a língua deles.

Depois de muito tempo na estrada, entraram numa cidade, passando por várias ruas e estacionando em frente a uma casa grande de paredes com a pintura corroída.

– [Dora, esta é Zalika] – Taú a apresentou para uma senhora de pele morena, bem mais clara que a sua.

A mulher sorriu e ao mesmo tempo a avaliou, mexendo em seus cabelos fartos e encardidos de poeira e olhando embaixo das unhas imundas. Resmungou alguma coisa que fugiu ao entendimento da menina e a puxou para o pátio da casa, levando-a até um tanque e esfregando-lhe as mãos. A mulher gritou algo para dentro da casa e uma moça veio em seguida, com um copo cheio de um líquido que parecia água barrenta.

– [Prove!] – disse Dora, numa tentativa de falar o dialeto da garota.

Zalika deu uma pequena bicada no copo e depois o tomou de uma vez só, sentindo o gosto adocicado e, para ela, indescritível.

– [Leite com chocolate] – Taú explicou de novo. – [Mais tarde você pode tomar mais.]

Dora a levou primeiro para o pátio, onde seu cabelo foi lavado e cortado. Depois Zalika foi para o banheiro e não acreditou que estava debaixo de um jorro de água limpa. Várias vezes ergueu a boca e fartou-se.

Em seguida a governanta lhe deu roupas limpas e mostrou seu quarto, que era dividido com outras cinco meninas, todas resgatadas das vilas das redondezas; todas vítimas de alguma violência daquele cenário de guerra.

Depois de se arrumar, Zalika olhou sua própria imagem no espelho. Cabelos aparados e penteados. Pele limpinha e rosto sem aquele acúmulo de poeira grudando no canto dos olhos. Havia um belo sorriso naquele rostinho de menina quando outra garota a puxou pela mão e a arrastou pelos corredores da grande casa, até alcançarem uma sala onde havia uma mesa, com várias meninas sentadas. Na ponta estava Jacó, Taú e Dora.

– [Feche os olhos que o pastor Jacó vai orar.] – disse a nova amiga.

Zalika fechou os olhos e ouviu as palavras sem sentido do missionário. Todas as meninas começaram a se servir. Havia pão, manteiga e um caldo maravilhoso (era apenas macarrão e legumes, mas para Zalika, como eu disse, era maravilhoso). A recém chegada se fartou. Nunca na vida tinha comido algo tão gostoso. Nunca na vida tinha comido em tanta quantidade e, por isso, a fome tinha sido uma parceira indesejável, porém constante. Lembrou-se dos banquetes que o missionário falava quando ia na vila.

– [Você sabe onde está?] – perguntou-lhe a menina à sua frente.

– [Eu sei] – Zalika respondeu com um sorriso franco, revelando um pão dentro da boca. – [Eu estou no Céu!] – e algumas lágrimas caíram de seus olhos.

PROJETO DE LEITURA

Tema: Caridade, missão, evangelismo, céu.

JUSTIFICATIVA

No cenário mundial é comum flagrarmos situações de total abandono e violência à criança. O estado de miserabilidade é terrível em muitos países e as crianças são as grandes vítimas.

Algumas pessoas, movidas por um senso de caridade, atuam de maneira maravilhosa para amenizar o impacto da violência e miséria na vida de crianças. É importante, assim, que o jovem compreenda o que é caridade e seja motivado a ter mais amor e compaixão pelo próximo, mediante ações concretas.

OBJETIVOS

Entender a miséria que há no mundo.

Compreender quão abençoados somos, em detrimento de algumas dificuldades.

Motivar atos de caridade.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

  1. Apresentar a palavra “miséria” e deixar os desbravadores darem seus conceitos sobre ela.
  2. Apresentar a palavra “caridade” e deixar os desbravadores darem seus conceitos sobre ela.
  3. Pesquisar sobre locais no mundo onde a miséria é um grande problema. Quais os motivos de tal miséria? Quais ações sociais estão sendo feitas nesses locais?
  4. Ler o texto e propor as seguintes questões:
    1. Por que o pastor estava naquele local? Por que ele mantinha uma casa de abrigo para crianças?
    2. Como era o relacionamento de Zalika com sua mãe? Ela esperava que fosse diferente?
    3. Existe no mundo pais que vendem seus filhos?
    4. Por que Zalika achou que estava no céu?
    5. Se compararmos a vida do jovem desbravador de seu Clube com a de Zalika, qual a diferença? O que os desbravadores possuem que Zalika não possuía em sua casa?
  5. Após a leitura, iniciar um diálogo com os desbravadores, questionando:
    1. Existem situações parecidas com as de Zalika próximas de onde vocês estão?
    2. O que os desbravadores podem fazer, concretamente, como forma de levar um pedacinho do céu para essas crianças?

SUGESTÕES DE AÇÕES

  1. Identificar uma casa de abrigo de crianças e agendar uma visita.
  2. Levar brinquedos e/ou roupas para essas crianças.
  3. Fazer um piquenique com as crianças do abrigo. (nossa sugestão é que o piquenique seja com frutas e pães levados pelas crianças e que também tenham atividades no local – nada que ultrapasse mais de uma hora e meia).

Clique AQUI para baixar o conto e AQUI para baixar o plano de leitura.

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