Para quem me conhece, sabe que acredito no potencial imenso que o Clube de Desbravadores tem. Infelizmente, tenho observado que esse grande potencial tem sido desperdiçado atualmente, na maioria das vezes… Mas essa semana vi uma reportagem que me trouxe grande alegria. É esse tipo de envolvimento, projeto, inovação que o movimento está precisando. Nós temos uma grande ferramenta evangelística nas mãos, vamos usá-la!
Confiram:
Curitiba, PR…[ASN] O Colégio Estadual Homero Baptista de Barros, em Curitiba, abriu suas portas ao Clube de Desbravadores Darash, da igreja adventista Novo Mundo, para realizar reuniões regulares com os alunos, todas as terças-feiras, no contraturno das aulas. O que era para ser uma simples e objetiva divulgação dos Desbravadores em ambiente escolar se tornou um desafio que tem alcançado crianças e buscado fazer a diferença na comunidade local.
“Tive a oportunidade de conhecer o Neil (vice-diretor do clube) e ele trouxe o projeto pra cá, explicou todo o funcionamento, e eu achei muito interessante aplicar os Desbravadores no contraturno do nosso colégio. Percebi que eles têm uma série de iniciativas embasadas em princípios cristãos. Entendemos que é uma espécie de complemento das atividades curriculares que acontecem aqui. Os alunos têm gostado, e o mais importante: os pais têm apoiado”, analisa o diretor do colégio, Celso Ribas.
As reuniões dentro da escola, compostas de atividades físicas, manuais, mentais e também espirituais são bem parecidas com as que acontecem em outros clubes aos domingos pela manhã. Na verdade, esses alunos são uma extensão do clube Darash, formando novas unidades femininas e masculinas.
Para a realização desta iniciativa, o grupo voluntário conta com o apoio de quem possa ajudar com instruções nos diversos assuntos que abordam o universo dos Desbravadores. Apesar das dificuldades em ter as atividades realizadas durante a semana, Ailson Batista, diretor do clube Darash, garante que o esforço vale a pena. “É cansativo, mas gratificante. Se todo o nosso trabalho e cansaço for para levar essas crianças ao Reino dos Céus, então vale a pena”, diz.
Diferença na comunidade
Denise Wroblewski, de 11 anos, tem tido experiências diferentes junto ao clube. Logo que a direção divulgou em sala de aula as atividades que se iniciariam, a aluna já teve intenção de se inscrever. “O diretor foi falando e perguntando quem queria participar. Eu quis porque falaram o que iria ter e eu achei legal, mas foi melhor do que eu imaginei. Estou achando bem legal. Estou aprendendo sobre a Bíblia e eu não sabia muita coisa”, conta a garota.
Além das reuniões regulares, os voluntários sonham em fazer ainda mais pelos alunos e também pelo colégio que os acolheu. “O nosso objetivo é investi-los em lenço, e um sonho é levá-los para o Campori da Associação Sul Paranaense (sede regional da Igreja Adventista que coordena o trabalho dos Desbravadores na localidade) que ocorrerá em novembro. Mas sabemos que é um grande desafio em relação aos recursos, já que são crianças carentes. Também queremos ajudar os pais e fazer uma horta comunitária aqui no colégio para que os produtos possam ser utilizados na própria cantina”, planeja Neil Chagas, vice-diretor do clube.
O clube Darash completa 10 anos de existência em 2016, e é pioneiro neste tipo de iniciativa, além do trabalho que já realiza junto às Unidades de Acolhimento da Prefeitura de Curitiba, atendendo meninas em situação risco como membros do clube. [Equipe ASN, Jéssica Guidolin]