Dia mundial do desbravador 2015 – ideias para o JA

dia-mundial

Tema: A escolha impossível

O programa da tarde deste sábado será dividido em cinco atos, mesclando as encenações com o programa dirigido.

Segue abaixo a proposta:

Cenário: O mesmo usado no sábado pela manhã.

Louvor (escolher três músicas)

Oração inicial

Ato 01

Entra André no escritório (o mesmo desbravador que trouxe os pães e peixes na peça da manhã). Ele senta no sofá e começa a falar sozinho:

André (desbravador): Como eu gostaria que minha família se tornasse cristã, às vezes é tão difícil ser o único cristão em casa. Vejo minha família passando por dificuldades que são intransponíveis, mas tenho que acreditar que Deus pode fazer milagres.

André fica folheando um livro, e olha no relógio.

André: Nossa, já está quase na hora, eu preciso ir para a reunião do Clube! Hoje será uma atividade ao ar livre, preciso terminar de arrumar minhas coisas.

André sai de cena apressado.

Líder (apenas narração): Bem desbravadores, hoje durante nossa atividade, nós iremos atravessar um rio, na reunião passada nos já construímos nossa embarcação e agora iremos fazer essa prova prática, para vermos se a construção de vocês ficou bem feita. Então a primeira unidade já pode seguir.

Entra uma unidade pelos fundos da Igreja com o barco (o mesmo usado no sábado pela manhã).

Desbravadores (unidade no barco): 1, 2, 3, Rema, Rema, Rema, Rema. (falando sincronizado).

Desbravador (capitão da unidade): Vamos lá, unidade! Estamos quase lá!

Desbravadores (unidade no barco): Rema, Rema, Rema (falando sincronizado).

Os Desbravadores param o barco, lá na frente e descem para o cenário da vegetação.

Líder (apenas narração): Muito bem, a primeira unidade já foi, pode ir a próxima.

________________ Fim do Ato 01 ________________

 Mensagem musical especial (um desbravador)

 Ato 02

Entra um senhor de terno e gravata e senta-se à mesa do escritório. Passa alguns momentos e chega outro homem também de terno.

Roberto (chefe que veio para uma reunião): Oi Claudio, tudo bem? Estava passando hoje pela empresa e gostaria de trocar umas palavrinhas com você.

Claudio (na mesa de atendente): Oi Sr. Roberto, que prazer encontrar o senhor! Vamos, entre, fique à vontade. O senhor aceita um café ou uma água?

Roberto: Não, não, obrigado, estou bem. Só precisava ver um assunto contigo, também não posso demorar muito, porque minha esposa está esperando para irmos almoçar.

Roberto senta-se (a sugestão é colocar a mesa em uma posição de forma que nenhum dos dois fique de costas para o público).

Roberto: Claudio, você é um dos nossos diretores mais experientes, trabalha conosco há alguns anos. E você sabe que temos passado por algumas crises, a economia do país está bem desequilibrada e temos buscado algumas alternativas para que a empresa continue faturando, e nós também.

Claudio: A crise realmente tem diminuindo muito o nosso número de vendas, até mandei para o senhor o último relatório que aponta bem esses índices. Eu estou realmente preocupado.

Roberto: Então, Claudio, justamente analisando esses números que fiquei pensando o que poderíamos fazer, foi aí que surgiu uma oportunidade na qual vou precisar do seu total comprometimento. E já adianto desde já que você poderá ter uma boa recompensa com essa transação.

Claudio: Como assim, Roberto, eu não entendi bem, que transação seria essa? Que ganhos são antes?

Roberto: Vou ser bem direto com você, o governo do Estado tem um contrato para fechar conosco, onde temos a possibilidade de termos alguns ganhos especiais, tanto a empresa quanto você. Estive com o governador pessoalmente ontem e se concretizarmos essa transação, você pode receber algo em torno de 1 a 2 milhões que podemos depositar em uma conta que você indicar. Só que para termos êxito nesse processo, preciso que você nos ajude em todas as etapas da licitação.

Cláudio: Mas, Roberto, isso é muito arriscado, não gosto de fazer essas coisas.

Roberto: Deixe de ser medroso homem, eu sei que você é muito bom com relatórios e números, vamos dizer que você cometeu um pequeno erro no relatório, errar é humano e ninguém precisa ficar sabendo.

Claudio: Ai, Roberto, não sei não…

Roberto: Cláudio, se você não participar mostra que você não está comprometido com essa ou qualquer outra empresa. Faz assim, pense e me dê a resposta amanhã. Eu te ligo.

Claudio: Tudo bem! Vou pensar e amanhã nos falamos então.

Os dois se despedem e Roberto deixa a sala. Claudio continua sozinho na sala…

Claudio: Nossa! O que fazer agora? É uma oportunidade única e são dois milhões de reais, com esse valor daria para finalmente reformar a casa e fazer aquela viagem com a família para a Europa que tanto queríamos. Mas eu não gosto dessa situação toda. Mas se eu não concordar vou perder a confiança do Sr. Roberto, e ele vai acabar colocando outro no meu lugar que faça. O que fazer?

Claudio: O que é isso (olhando para um envelope na mesa)?

Ele abre o envelope.

Claudio: É um livro. Viva com Esperança. Título interessante.

Olha para o relógio.

Claudio: Preciso ir almoçar.

Sai levando o livro.

________________ Fim do Ato 02 ________________

Fazer uma atividade com a Igreja valendo um brinde. Nome da atividade: construindo a embarcação. Chame três participantes! Um desbravador pega alguns pedaços de bambu e faz a amarra contínua (a que usamos para fazer uma jangada). O desafio é ver quem dos três participantes faz a melhor amarra. O que melhor fizer a amarra ganha um prêmio.

Ato 03

Duas amigas se encontram e começam a conversar. Ambas carregando sacolas de compras.

Vivian: Oi Marcela! Tudo bem, querida?

Marcela: Vivian, que surpresa boa encontrar você. (Se abraçam e dão um beijinho no rosto). Nossa, mulher, de onde você vem? Como você está bonita.

Vivian: Obrigada! Estava no shopping, dando uma relaxada, essa semana tem sido muito cansativa. Mas onde você estava essa semana? Não vi você no trabalho.

Marcela: Ah sim, eu viajei para uma reunião com os acionistas lá no Recife, e voltei ontem à noite. Mas deixa eu te contar menina, sabe quem estava lá na reunião.

Vivian: Quem?

Marcela: A Josefa.

Vivian: A Josefa? Como assim, o que ela fazia lá? Ela nem faz parte da gerência administrativa. Que ela sempre quis esse cargo todo mundo sabe…

Marcela: Então amiga, deixa eu te contar, acho que ela está saindo com o Sr. Frederico (um dos acionistas).

Vivian: Nossa! Que vaca descarada! Assim é fácil crescer. Não acredito.

Marcela: Eu também fiquei passada, mulher, quem me falou foi a Bia, que viu os dois saindo do mesmo quarto lá no hotel de manhã bem cedinho.

Vivian: Não acredito! Ela vai agora então virar a diretora de produção com certeza, esse é o cargo pelo qual tenho batalhado por anos.

Marcela: Então, amiga, quando eu fiquei sabendo logo me lembrei de você, você é muito mais qualificada que ela, e merece esse cargo.

Vivian: Mas o que fazer? A concorrência agora é desleal.

Marcela: É bem simples, sabe aquele projeto que ela vai entregar na semana que vem? Nós podemos dar um jeito dele dar errado, se quiser eu te ajudo.

Vivian: Será, Marcela? Pensando bem, o projeto dela está lá na produção, um simples erro de cálculo e tudo pode dar errado… (Risada sarcástica)…

Marcela: Isso mesmo, amiga, isso acabaria com a reputação dela, depois dessa furada nem mesmo o Sr. Frederico poderá ajudar. A empresa vai perder algum dinheiro, mais aí você entra como a salvadora, resolve o caso e o cargo é seu. (Risada).

Vivian: Ai, amiga, obrigado por me contar, vou providenciar tudo agora mesmo.

Marcela: Conte comigo. Pode deixar que esse vai ser nosso segredinho, aquela atrevida não sabe onde se meteu.

Vivian: Querida, preciso ir agora. Tenho que passar no salão ainda.

Marcela: Eu também preciso ir. Tchau, querida, e qualquer coisa me avisa.

Vivian: Pode deixar. Até mais.

As duas dão um beijinho e Marcela vai embora.

Vivian: Nossa, cadê meu celular?

Começa a mexer na bolsa e retira um livro.

Vivian: O que é isso? Que livro é esse? Viva com esperança. Quem colocou isso aqui? Que título interessante. Ah, aqui está meu celular, deixa eu correr, já estou atrasada para chegar ao salão

Vivian sai de cena

Muda a cena. Chega o líder próximo à vegetação onde as unidades estão reunidas.

Líder: Muito bem, Clube, trabalho excelente. Todos conseguiram atravessar muito bem. Isso mostra o quanto vocês se dedicaram.

André (desbravador): Essa atividade foi muito legal! Eu aprendi muito.

Felipe (desbravador): Na semana passada, quando estávamos construindo a embarcação, eu duvidei que nós daríamos conta de fazer esses barcos tão legais.

Líder: Isso mostra, Felipe, que nós nunca podemos duvidar do nosso potencial, vocês têm muitas qualidades e às vezes o que falta é só um pouco de incentivo. Mas vamos, sentem-se, quero que me falem um pouco como foi a entrega dos livros e dos pães no início da tarde.

________________ Fim do Ato 03 ________________

Alguns desbravadores e líderes vão à frente dar o testemunho de como foi a distribuição de pães e livros antes do programa J.A. (projeto 1 milhão de pães em 1 hora). Peça aos desbravadores que contem a reação das pessoas e como eles se sentiram ao entregar o alimento físico e também o espiritual a pessoas carente da comunidade.

Ato 04

Claudio entra no escritório e começa a mexer nos papeis. Em seguida, o telefone toca.

Claudio: Alô? Cláudio falando.

Roberto: Claudio, bom dia, tudo bem? E aí, pensou no que conversamos ontem?

Claudio: Sr. Roberto, bom dia! Pensei sim no que conversamos. Ontem eu li um livro muito interessante, que eu não tinha visto ainda, que meu filho deixou na minha mesa. Teve um capítulo que me ajudou muito na tomada dessa decisão.

Roberto: Ok Claudio. Mas e aí? O que você decidiu?

Claudio: Infelizmente eu não posso participar dessa transação. Eu sei que os ganhos seriam grandes, mas minha consciência não me deixaria em paz com isso. Sei que o senhor pode até não aprovar minha decisão, mas eu não posso participar disso.

Roberto: Você tem certeza disso, Claudio? Estamos falando de 2 milhões de reais.

Claudio: Tenho sim, Sr. Roberto, nunca tive tanta certeza de algo na minha vida como tenho agora.

Roberto: Se essa é sua decisão, Claudio, afirmo que infelizmente ela terá consequências. Eu não posso ter em minha empresa alguém em quem eu não possa contar ou confiar. Infelizmente você não será mais o diretor administrativo da companhia.

Claudio: Mas, Roberto, como assim? Eu sempre fiz meu trabalho com muito zelo e dedicação, eu trabalho nessa empresa há anos, nunca fiz nada que desabone meu trabalho. Cuido dessa companhia como se fosse minha.

Roberto: Claudio, sinto muito! Agradeço por tudo que fez por nós, mas são em momento decisivos como estes que nós podemos perceber quem está no nosso time ou não, e pelo que parece você não está no nosso. Por isso, arrume suas coisas e deixe a empresa ainda hoje.

Claudio: Ok. Se o senhor acredita que isso seja o melhor, deixarei a empresa imediatamente.

Desliga o telefone.

Claudio: Nossa! O que vou fazer agora? Desempregado, eu desempregado… O que eu fui fazer? Mas eu não podia participar daquilo, eu não podia

Claudio junta algumas coisas da mesa e deixa a cena.

Muda a cena.

Vivian chega e senta no sofá de casa.

Vivian: O projeto da Josefa está aqui, se eu mudar alguns cálculos a carreira dela vai estar acabada.

Nesse momento ela começa a folhear o livro. Põe a mão na cabeça e fica pensativa.

Vivian: Já sei o que vou fazer. Pega o telefone e liga. Alô, bom dia! Eu precisava muito falar com você, tem como você vir à minha sala? Ok, fico te aguardando.

Passa um pouco e chega uma mulher.

Vivian: Entre, sente-se, preciso muito falar com você.

Josefa: Sim, Vivian, o que foi?

Vivian: Josefa, vou ser bem direta com você. Eu nem sei porque estou tendo essa conversa com você, mas estive lendo algo mais cedo e acredito que essa seja a melhor alternativa. É o seguinte. Todo mundo sabe o quando você quer a posição de diretora de produção, e eu já trabalho nessa empresa há anos e também tenho interesse nessa vaga. Mas não acho justo você usar meios tão baixos para conseguir o que você quer.

Josefa: Como assim, do que você está falando?

Vivian: Não se faça de cínica! Eu sei que você está tendo um caso com o Sr. Frederico, até viram você saindo do quarto dele no hotel na semana passada, lá no Recife.

Josefa: (começa a rir): Então é isso! Deixa eu te explicar, Vivian. O Sr. Frederico é primo do meu esposo e eu estava no quarto dele semana passada conversando com a esposa dele que também estava lá. A esposa dele está com câncer e foi ao Recife fazer um tratamento com um especialista e eu estava justamente lá conversando com ela e dando uma mensagem de apoio e dizendo que ela pode contar comigo para o que precisar. Eu só fui à reunião porque o Sr. Luciano me pediu para explicar o funcionamento do meu projeto.

Vivian: Caramba! Eu não sabia, nossa, que burra que eu fui em acreditar em tudo que me falam. Eu não sabia que a esposa do Sr. Frederico estava doente. Me desculpe por ter julgado você tão mal!

Josefa: Ai, Vivian não se preocupe, eu não estou jogando nenhum jogo sujo, apesar do Frederico ser um amigo da família, ele sabe que eu nunca aceitaria nenhuma promoção que eu não considerasse justa.

Vivian: Nossa, Josefa, me desculpe, ainda bem que eu decidi ter essa conversa com você. Ontem eu estava determinada a fazer algo terrível, mas hoje cedo comecei a ler um livro muito bom e ali eu comecei a refletir e pensei que não valeria a pena eu sujar minhas mãos mesmo se a história que me contaram fosse verdade. Eu não conseguiria viver em paz comigo mesma, por isso decidi falar com você.

Josefa: Nossa, Vivian, você realmente tinha a chance de me prejudicar muito, e eu admiro essa sua atitude. Eu sei que não foi fácil você vir falar comigo, nesse mundo corporativo é muito difícil confiar nas pessoas, mas eu percebo que você é uma mulher de caráter.

Vivian: Nossa, Josefa, me desculpa mesmo, aqui está o seu projeto intacto. E quero dizer mais, se precisar da minha ajuda nesse projeto pode contar comigo, ele é realmente muito bom. E se for você a nova diretora de produção, tenho certeza que a empresa estará em boas mãos.

Josefa: Muito obrigado, Vivian, conte comigo também! Conheço as suas inúmeras habilidades e será uma honra ter você nesse projeto. Vamos passar uma borracha em tudo isso e vamos começar do zero? O que acha? Amigas?

Vivian: Com certeza, mais uma vez me perdoe por desconfiar de você. Agora vamos que eu quero te mostrar algumas coisas bem interessantes ali na produção.

As duas saem sorrindo e conversando.

________________ Fim do Ato 04 ________________

Apresentação de um vídeo (máximo 5 minutos) de retrospectiva das atividades do Clube ao longo do ano, para que a Igreja tenha a oportunidade de conhecer melhor as atividades do Clube.

Ato 05

Entra uma garota se queijando de dor e cai no sofá.

Samanta: Ai, ai, nossa que dor, o que eu fui fazer? Nossa como dói! (Grita de dor).

Entra uma mulher correndo no escritório.

Vivian: Minha filha, o que está acontecendo? O que foi?

Samanta: Ai mãe, tá doendo muito, eu não aguento mais.

Vivian: Filha, que cheiro de álcool é esse, onde você estava Samanta?

Samanta: Ai mãe, eu saí com o Carlinhos e ele me ofereceu bebida e alguns comprimidos para eu relaxar. Agora eu estou sentindo muito dor.

Vivian: Minha filha, você estava bebendo e usando drogas, você ficou louca? (Com voz de desespero) Meus Deus, vou ligar para o seu pai, preciso levar você para o hospital imediatamente.

Vivian ajuda a filha e sai de cena com ela se queixando de dor.

Muda a cena.

Líder com os desbravadores na reunião

Líder: Que histórias incríveis essas que vocês contaram, quanta coisa interessante vocês fizeram essa tarde. Pelo que percebo, vocês estão tão felizes ou mais do que as pessoas ajudadas. Alguém mais tem algum comentário ou pedido a fazer?

André: Eu gostaria de fazer um pedido também, por minha família, como todos vocês sabem, eu sou o único cristão em casa. Meu pai e minha mãe são viciados em trabalho, não têm tempo nem para mim, nem para minha irmã… Meu pai e minha mãe têm discutido muito ultimamente, minha irmã cada vez mais revoltada, parece que minha família vai desmoronar. Eu precisava que Deus fizesse o impossível e operasse um milagre na minha casa.

Líder: André, eu sei que essa situação toda não é fácil, imagino como deve ser difícil ser o único adventista na família. Mas lembre-se que você é a luz que Deus colocou na sua casa e lembre-se também, Deus pode fazer o impossível virar possível. Lembra da história desta manhã? Do garoto que acreditou no impossível? Ele era só um garoto como você, mas por meio dele Deus realizou grandes milagres, até mais do que aquele garoto poderia imaginar.

André: Eu acredito que Deus pode fazer milagres, eu ainda não sei como, mas sei que Ele pode fazer o impossível e transformar minha família.

Líder: Muito bem! Vamos todos orar pelos pedidos e em seguida vamos arrumar as coisas porque já precisamos voltar.

Eles oram e em seguida saem de cena.

Entra no escritório o pai, a mãe e a filha.

Claudio (pai): Minha filha, que susto você nos deu, como você foi fazer isso? Você poderia ter ficado com sequelas graves ou mesmo morrido.

Vivian: Samanta, você precisa medir as consequências minha filha, se eu não tivesse chegado a tempo aqui em casa, eu não sei o que poderia ter acontecido.

Samanta: Desculpa, eu fui uma tola, não devia ter entrado na pilha da galera, eu prometo que nunca mais farei isso.

Claudio: O importante agora é que você está bem. (Dá um abraço na filha).

Vivian: Essa semana foi muito agitada. Passei por situações tão difíceis no trabalho, mas sabe de uma coisa? Eu encontrei um livro na minha bolsa que me deu muita esperança e me ajudou a tomar decisões muito importantes.

Claudio: Minha semana também não foi fácil. Fui despedido ontem.

Vivian: Como assim despedido?

Samara: Pai, mas você era o diretor da empresa.

Claudio: Sim, o Sr. Roberto propôs um esquema no qual eu deveria participar, no qual eu ganharia muito dinheiro. O engraçado, Vivian, é que foi um livro também que me ajudou a enxergar qual decisão tomar. Então eu disse que não poderia participar e o Sr. Roberto achou que era uma deslealdade da minha parte e me despediu. Mas você quer saber? Eu estou até aliviado, finalmente vou poder abrir aquele negócio que tenho sonhado há anos, vou ser meu próprio chefe.

Vivian: Querido, que situação. Mas deixa eu perguntar, que livro foi esse que você leu?

Claudio: Viva com esperança.

Vivian: É o mesmo que estava na minha bolsa! Quem colocou isso aqui?

Claudio: Quem mais poderia ser? Quem é o único que sempre acreditou nessa família?

Vivian e Samanta (juntas): O André!

Claudio: Exatamente. Foi o André, no meu tinha uma dedicatória no início do livro.

Vivian: Falando em André, cada esse menino que sempre acredita no impossível?

Entra André

André: O, pessoal! Cheguei!

Claudio: Meu filho, você está ai! Venha aqui, senta aqui com a gente.

Vivian: Filho, foi você que deixou esse livro aqui para a gente? (Mostra o livro)

André: Foi sim.

Claudio: Filho, esse livro mudou nossas vidas. Começo a perceber que talvez de todos nós você seja o mais sábio.

Vivian: Realmente, meu filho, que livro fantástico, eu quero mais de onde veio isso. (Dando um beijo no filho)

André: Eu não posso acreditar, vocês leram, vocês gostaram! Obrigado Meu Deus!

Família sorrindo.

Samanta: É, cabeção, não gosto de admitir, mas acho que você uniu essa família novamente.

Claudio: Quer saber de uma coisa? Vamos todos sair hoje para jantar fora, descobri que não há nada mais importante do que a minha família.

André: Nossa! O que está acontecendo aqui?

Vivian: Filho, vamos logo, te explicamos no caminho…

Os quatro saem abraçados.

________________ Fim do Ato 05 ________________

Nesse momento, alguém faz uma aplicação final sobre o programa (pastor, líder, diretor, etc.).

Sugestões de aplicação

Nossa vida é regida por escolhas. Algumas boas, outras ruins, algumas com consequências graves, outras nem tanto, outras com consequências eternas.

Nessa tarde vimos algumas histórias que tiveram escolhas. Algumas como a de Claudio, que mesmo fazendo o certo, perdeu o emprego… Outras como a de Vivian, que fez uma boa escolha e as consequências foram ainda melhores, ela conquistou a confiança e uma nova amiga. Outras como a de Samanta, que fez escolhas ruins, teve consequências ruins, mas Deus usou outras pessoas (seus pais) para a resgatarem e darem a ela uma nova chance. E temos a escolha de André, que decidiu ser a luz da família em meio a um mar de trevas.

Precisamos lembrar que não importa a dificuldade que estejamos passando, nós podemos ser luzes se permitirmos que Deus nos use. André acreditou no impossível, ele confiou que Deus poderia operar milagres em sua família e fez o seu papel. Assim, Deus abençoou o seu lar.

Vocês acham que foi só o livro que fez o efeito na vida da família de André?

Não! André já era uma luz em casa, o livro foi só a cereja do bolo, se o livro falasse coisas maravilhosas e André fosse um garoto terrível, o efeito em sua família talvez não fosse o mesmo.

O papel do Clube de Desbravadores é esse, ser uma luz por onde passa. Esse uniforme, esses emblemas, as atividades que fazemos de nada valem se não forem para transmitir o amor de Cristo às pessoas.

Esse Clube existe aqui nessa Igreja porque queremos ser luzes, aqui nessa Igreja, nessa comunidade, nessa cidade, nesse Estado, nesse pais, nesse continente, no mundo! Esse é o papel do Clube de desbravadores.

Gostaria de concluir o programa dessa tarde com o seguinte texto:

I Pedro 2:9: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz”.

Nós somos essa nação eleita para ser a luz do mundo e queremos convidar você a se unir ao Clube de Desbravadores (fale o nome do seu Clube) e ser a luz que iluminará a vida de quem está ao seu lado.

Nesse momento, os desbravadores entregarão a cada um de vocês uma vela, para vocês acenderem e lembrarem-se sempre que vós sois a luz do mundo.

(Entregar uma vela para cada membro da Igreja, apagar as luzes e terminar o programa com uma oração com todas as velas acesas).

________________ FIM ________________

 

Espero que vocês tenham gostado das sugestões desse ano!

Nós da Equipe Cantinho da Unidade gostaríamos muito de ver as fotos do seu programa e que você nos contasse quais foram as experiências vividas esse ano em sua Igreja.

Escreva para nós (cantinhodaunidade@gmail.com)!

Um grande abraço e tenham todos um maravilho Dia Mundial dos Desbravadores!

1- Paulo

 

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