Arquivo | junho 2011

Dez erros que os pais cometem e afastam os filhos adolescentes

Como líderes de desbravadores precisamos saber lidar com as mudanças que acontecem com os nossos juvenis e adolescentes. Gostaríamos de compartilhar uma matéria que foi publicada no UOL, que trata sobre os erros que os pais cometem que afastam os filhos adolescentes.

Nosso objetivo, ao divulgar, não é que vocês adotem as orientações para lidar com os seus desbravadores, até porque são orientações específicas para pais e algumas vezes acabam se chocando com alguns dos nossos princípios. A idéia é que vocês saibam o que os seus desbravadores (e às vezes até conselheiros e instrutores) podem estar passando em casa, para que vocês estejam preparados para ajudá-los e aproveitar a oportunidade para levá-los até Jesus. Confiram:

A adolescência é um período complicado para pais e filhos. As relações ficam mais difíceis, as preocupações aumentam e é preciso administrar com calma essa fase cheia de experiências novas para os jovens. Para evitar o distanciamento, duas especialistas listam dez erros comuns, cometidos pelos pais, em relação aos adolescentes.

1º ERRO: não entender que os filhos cresceram

As crianças são muito ligadas aos pais. Mas, na adolescência, há um afastamento natural, para que os filhos possam testar sua independência e autonomia. E isso não significa que os jovens não gostam mais de seus pais. A psicóloga Marina Vasconcellos explica que os adultos devem entender esse momento e dar mais liberdade (claro, com limites). “Não dá para permitir tudo, mas é um erro impedir que os adolescentes tenham experiências novas, afinal, eles cresceram e precisam disso para a construção da identidade.”

2º ERRO: minimizar as descobertas

Os pais costumam dizer aos filhos que sabem perfeitamente pelo que eles estão passando, pois já viveram tudo aquilo. E, portanto, acham que podem dizer qual é o melhor caminho. Marina diz que isso é um erro. “É preciso respeitar o momento do filho, sem impor seu modo de pensar. Por mais que tenhamos ideia de como é, agora é a vez deles”, diz a psicóloga. “É impossível impedir o sofrimento dos filhos. Todos têm tristezas e dificuldades. Os jovens também.”

3º ERRO: não saber como controlá-los

Os adolescentes se consideram maduros e não gostam de dar satisfações. Mas precisam. E o ideal é fazer com que isso aconteça naturalmente, sem a necessidade de cobrar explicações. De acordo com Marina, “se os adolescentes são tratados com respeito, geralmente, retribuem da mesma maneira”, diz ela. “Pais que julgam bloqueiam os filhos, que se fecham. Em uma relação saudável, as conversas fluem normalmente. Isso inclui falar sobre que estão passando, apresentar os amigos, compartilhar as experiências”. O conselho dela é dar espaço para que o filho se abra, sem que sinta medo de ser julgado. “Quebre o clima de tensão entre vocês com bom humor.”

4º ERRO: exagerar nas cobranças

A adolescência é uma fase de muitas cobranças. Os pais querem que os filhos tenham um bom futuro, estudem, tenham boas companhias, criem responsabilidade, não se envolvam com drogas… A sugestão de Marina é escolher a forma certa de cobrar. “Os pais devem ser afetuosos, senão não funciona. Não podem apenas cobrar. A cobrança precisa ser intercalada com carinho, diversão, momentos descontraídos e diálogos. Muita pressão cansa os dois lados: adolescentes e pais.”

5º ERRO: não saber dar liberdade

Podar demais não dá certo. “Deixe que o seu filho durma na casa dos amigos”, exemplifica Marina Vasconcellos. “Ligue para os pais do amigo, certifique-se de que é seguro e permita”. De acordo com a psicóloga, os pais têm dificuldade para saber qual é o momento certo de permitir que os filhos saiam à noite.Combine um horário condizente com a idade e a maturidade do seu filho.”

6º ERRO: demonstrar falta de confiança

Certificar-se de que o seu filho está em segurança é bem diferente de vigiá-lo. De acordo com a psicoterapeuta Cecília Zylberstajn, o filho pensa que, se o pai não confia nele, pode fazer o certo ou o errado, pois não fará diferença. “Investigar exageradamente não estimula a responsabilidade. Gera um clima de desconfiança –e as relações íntimas são baseadas na confiança”, alerta a especialista. “Diga para o seu filho que quer se assegurar de que ele estará bem e informe-se, mas não aja às escondidas.”

7º ERRO: desesperar-se nas crises

Os adolescentes dão trabalho. Mas é essencial agir com cautela. “As reações precisam ser proporcionais aos fatos”, diz Cecília. “Se o seu filho entrou em coma alcoólico é uma coisa, se chega cheirando a bebida é outra. Os pais devem hierarquizar a gravidade dos problemas”. De acordo com a psicóloga, ter uma reação desmedida (ou dar broncas muito frequentes) estimula o filho a mentir. “Para o adolescente, o problema é a bronca. Ele não pondera se suas atitudes podem ser perigosas. Por isso, converse com calma, para entender as razões que o levaram a fazer escolhas erradas. Descubra se é algo frequente e explique as consequências.”

8º ERRO: constranger os filhos

Na adolescência, é comum os filhos terem vergonha dos pais. Tente compreender isso. Cecília explica que os pais são munidos de informações que podem envergonhar o filho diante dos amigos. Particularidades que só os pais sabem, mas que o jovem não quer que sejam reveladas. “Os adultos precisam evitar expor a intimidade dos filhos, pois, muitas vezes, o deixam constrangido. Evite, também, estender muito as conversas com os amigos dele. “Pai e mãe não são amigos. Pais que querem ser amigos não estão sendo bons pais”, alerta Cecília. “A relação precisa ser hierárquica. Isso não significa que tenha de ser ruim. A diferença é que, com amigos, temos relações de igual para igual. Entre pais e filhos não é assim”, diferencia a psicóloga. “Os pais podem ser bacanas, compreensivos, divertidos, mas são pais.”

9º ERRO: colocar seu filho em um altar

Pare de pensar que ninguém está à altura do seu filho. É comum os pais colocarem defeitos em todos os amigos e, principalmente, nos namorados que os adolescentes têm. Cecília lembra que o excesso de julgamento faz com que os filhos se fechem. “O resultado de tantas críticas é que os filhos passam a esconder namorados e amigos dos pais. Eles perdem a vontade de apresentar pessoas com quem convivem e começam a ficar mais na rua do que dentro de casa”, alerta.

10º ERRO: fazer chantagens

Ameaçar cortar a mesada, caso o filho não obedeça, é muito comum. Assim como dizer que, enquanto ele viver às suas custas, não poderá tomar certas atitudes. “Isso é uma chantagem e não educa”, resume Cecília. “Os pais devem explicar as razões que os levam a proibir determinados comportamentos. Com ameaças, o jovem apenas obedece para não perder um benefício”. A psicóloga diz, ainda, que, agindo assim, a relação entre pais e filhos fica muito rasa. “É como beber e dirigir: quem não faz, pois sabe que é perigoso para si e para as outras pessoas, compreende o problema. Quem deixa de fazer apenas por medo da multa, não entende os riscos”, exemplifica.

Fonte: UOL 

Especialidade de Conservação Ambiental: aprendendo a pesquisar

Em ecologia aprendemos alguns conceitos básicos para entender melhor o meio ambiente.

Nesta especialidade aprenderemos a diferença entre ecologia e conservação ambiental. Vamos aprender o que significa “morte” de um rio ou lago, quais são os sinais e o que podemos fazer para melhorar as condições dele, para que volte a ter vida.

Vamos descobrir quanto de lixo é produzido em nossa cidade e aprender o que é feito com todo esse lixo. Você vai aprender sobre o processo de purificação da água que chega à sua casa e pesquisar se as fontes de água atuais são suficientes para as necessidades futuras.

Você também vai estudar sobre espécies raras ou em extinção e o que tem sido feito para protegê-las e o que você pode fazer para ajudar.

Estes são os requisitos para compreender mais sobre ecologia e conservação e saber algumas atitudes que podem tornar o nosso planeta mais agradável enquanto aguardamos a Segunda Vinda de Jesus.

  1. Qual a diferença entre ecologia e conservação ambiental?
  2. Escrever uma redação de 500 palavras sobre como o aumento da população humana está ameaçando nossa existência na terra.
  3. O que significa o termo “morte” de um lago ou rio? Há algum lago ou rio em sua região ou cidade, que é classificado como “morto”?
  4. Realizar uma investigação num pequeno riacho que passe dentro ou perto de sua cidade. Verifique o seguinte:
    1. Sinais de pureza
      1. abundância de pequenos peixes
      2. água visualmente clara, e com odor agradável
      3. margens do riacho cobertas de vegetação até perto da água
      4. pequenas quantidades de alga verde na água (de coloração verde claro)
      5. existência de algumas plantas aquáticas como taboa, erva do campo ou pontedéria
      6. existência de tartarugas
      7. existência de lagostins sob as pedras do riacho
      8. crescimento de ervas daninhas na areia das margens, indicando um nível de água relativamente estável
    2. Sinais de Deterioração e Morte
      1. presença de grandes massas de alga azul-verde (coloração verde escuro)
      2. margens marcadas por nível de água durante as chuvas
      3. água com odor pútrido
      4. presença de espuma de detergentes/agentes químicos
      5. lixo nas margens e dentro da água, perto das margens
      6. água repleta de sedimentos
      7. ausência de insetos aquáticos e peixes
      8. presença de esgoto
      9. presença de óleo na superfície da água
      10. ausência de salamandras e rãs sob as pedras do riacho
      11. depósito ou fábricas jogam resíduos nas águas do riacho
  5. Se o seu riacho demonstra alguns dos sinais de deterioração acima, faça alguma coisa para despolui-lo. A maioria das pessoas não pensa muito nestas coisas, e fica satisfeita em cooperar se alguém lhes conscientizar da situação. Organizar um grupo de jovens para ajudá-lo a recolher o lixo das margens do riacho. Conseguir que empresários forneçam caminhões ou pick-ups para ajudar na campanha.
  6. Fazer uma visita ao depósito de lixo de sua cidade ou bairro, e ver como se lida com o lixo. Descobrir:
    1. Quantas toneladas de lixo são jogadas diariamente?
    2. Que tentativas são feitas de reciclar parte deste lixo?
    3. Parte do lixo é queimada, ou é todo enterrado?
    4. Qual é o custo, por pessoa, por ano, para lidar com o lixo de sua cidade?
    5. O que acontece com os carros que não servem mais para nada em sua região?
  7. Fazer uma visita à usina mais próxima. Desenhar um diagrama detalhado do que acontece ao lixo líquido e sólido, do momento em que entram na usina, até saírem. Em que estado sai o lixo? Há qualquer outra utilidade para este lixo?
  8. Se possível, visitar uma usina de purificação de água. Construir um diagrama dos passos para a purificação da água, do momento em que entra na usina até sair para ser distribuído em residências e estabelecimentos comerciais. Através da leitura e discussão com funcionários da usina, determinar se as fontes de água do futuro serão suficientes para a demanda.
  9. Ler e escrever um resumo de um livro sobre questões do meio ambiente.
  10. O que são espécies raras e em perigo de extinção? Descobrir que esforços estão sendo feitos para proteger tais espécies em sua região. O que você pode fazer para ajudar? Escrever uma redação de 300 – 500 palavras sobre suas idéias.

Logo abaixo estão as alguns sites na internet com informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade. Apesar de confiáveis, alguns deles podem apresentar informações sob a visão evolucionista, expressões como “milhões de anos”, “processos evolutivos”, “ancestrais”, “antepassados”, etc. Desconsiderem essas informações. 

Caso você tenha alguma indicação de fonte, nos mande um e-mail ou deixe um comentário.

Os 10 erros mais frequentes dos excursionistas

Já falamos sobre como planejar uma caminhada com pernoite e demos algumas dicas sobre como fazer caminhadas com crianças. Esse post tem uma finalidade um pouco diferente: corrigir erros que comumente cometemos em caminhadas.

Wendy Bumgardner era secretária nacional da American Volksport Association, uma entidade que organiza eventos e caminhada por todo o EUA, e verificou os dez erros mais freqüentes cometidos por quem pratica esta atividade física. Veja se você esta incluso em algum deles e trate de corrigir.

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Passo Muito Grande

Quando se acelera o ritmo à caminhada, há uma tendência natural em aumentar o tamanho do passo. Isso na verdade atrapalha a mecânica da caminhada, podendo acarretar em dores nas canelas. Se quiser caminhar mais rápido, o segredo é dar passadas menores e manter o ritmo.

Calçados Impróprios

Tênis pesados, duros com mais de um ano de uso, botas apertadas, não são bons para caminhar e podem gerar problemas nos músculos e articulações. Procure uma loja especializada do ramo e pesquise as opções oferecidas.

Pisada Errada

Ao invés de pousar toda planta do pé de uma só vez no chão, procure toca-lo primeiro com o calcanhar e depois rolando a planta enquanto o corpo vai à frente. No final,para ganhar velocidade dê um último impulso com os dedos.

Braços Esticados

Braços esticados para baixo durante a caminhada causa inchaço nas mãos. Alterne o cajado de hora em hora, pois ele deixa os braços dobrados em 90 graus e isto dá conforto a caminhada.

Cotovelos Para os Lados

Quem já dobra os braços durante a caminhada, muitas vezes comete o erro de apontar os cotovelos para os lados provocando um movimento lateral dos braços. Mantê-los apontados para trás será eficiente.

Cabeça Abaixada

Nada de ficar olhando para os próprios pés durante a caminhada. Procure sempre olhar para frente.O olhar deve dirigir-se a um ponto no chão entre 1,5 m a 3 m adiante dos pés. Esta postura auxilia a respiração e previne dores no pescoço, nas costas e ombros. Alem disso, poderá detectar com maior antecedência os obstáculos perigosos que possa haver no caminho.

Tronco Inclinado ou Balançando

O tronco não deve inclinar-se para frente nem para trás, além de causar dores nas costas, a mecânica do exercício ficara bastante prejudicada, diminuindo a velocidade. Manter-se ereto, perpendicular ao chão. Um abdômen contraído ajudara na caminhada (incluir abdominais em rotina é uma boa idéia)

Roupas Erradas

No verão caminhar com roupas leves e claras. No inverno, agasalhe-se bem. Se sair muito cedo pela manhã e o tempo estiver frio, vestir varia peças de roupas, inclusive quebra-vento, camiseta de manga longa, segunda pele. Assim que o tempo e o seu corpo forem esquentando, poderá ir tirando as peças, amarrando-as na cintura. Usar boné sempre.

Beber Pouca Água

Antes de sair para caminhar uns dez minutos antes tome um copo com água, isto o manterá hidratado. Durante o trajeto, beba o equivalente a um copo a cada uma hora. Evite bebidas com cafeína, tipo Coca-Cola, pois elas causam perda de liquido e como conseqüência, mais sede.

Caminhadas em Excesso

Exagerar na rotina de caminhadas pode surtir o efeito contrario ao pretendido deixando-o cansado, irritado, sem entusiasmo e com dores.

Fonte: http://www.penatrilha.com.br/blog/?p=836

Recomendamos

Wall-E

No dia 5 de junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e por isso decidimos sugerir este filme. Este desenho é uma excelente forma de aliar entretenimento de qualidade com conhecimento. É um filme que, sem ter nenhuma pretensão de o fazer, toca profundamente na questão do meio ambiente e vem sendo cada vez mais utilizado na educação ambiental.

Mas por que devemos nos importar com o meio ambiente? Jesus vai voltar em breve e nos levará para uma Nova Terra, então não precisamos nos preocupar com as condições ruins pelas quais o nosso planeta está passando e que só vão piorar caso não se faça nada. Este pensamento até possui alguma lógica, mas está completamente errado, o que a Bíblia nos diz é bem diferente. Deus nos colocou como mordomos nesta Terra, responsáveis por cuidar e não destruir; cultivar a Natureza e não apenas explorá-la.

Sinopse: Wall-E é uma das mais belas animações já feitas e um dos melhores filmes que abordam as questões críticas do mundo – tudo com muita poesia. Wall-E, o robozinho em questão, é programado para limpar o Planeta, um cubo de lixo de cada vez, e coleciona objetos que encontra durante o seu “serviço”. Já meio triste com o cotidiano, encontra uma nova razão para viver quando conhece uma robô de busca de alto design chamada Eva. Durante essa jornada ao encontro dele, Wall-E passa por inúmeras situações que mostram o porquê do mundo ter se perdido em lixos e catástrofes. O filme levou o Oscar de Melhor Animação, além de ter sido indicado nas categorias de Melhor Roteiro Original, Melhor Som, Melhor Edição de Som, Melhor Canção Original (“Down to Earth”) e Melhor Trilha Sonora.

Assista o trailer aqui.

Avaliação de especialidades

Como definir a forma de avaliação das especialidades no clube? Qual é a melhor forma de avaliar uma especialidade? Prova? Trabalho? Apresentação? Questionários? Outros? E como elaborar essas avaliações? Essas são perguntas muito importantes e que precisam ser bem respondidas.

O primeiro ponto que precisamos ter em mente é que as avaliações, além de servir para medir o aprendizado, também são importantes ferramentas desse processo. Ou seja, a forma que vamos escolher para avaliar a especialidade deve ajudar no aprendizado dela. Além disso, as avaliações não devem ser vistas como ameaça, isso prejudica o desempenho.

Como a avaliação também objetiva o aprendizado, devemos pensar nos desbravadores ao escolher a forma de avaliação e ao elaborar a avaliação. Nada de aplicar sempre o mesmo tipo de avaliação, só mudando as questões. Cada grupo é único, então deve ter uma avaliação pensada exclusivamente para ele.

O segundo ponto que precisamos pensar é no equilíbrio entre teoria e prática na especialidade e na avaliação. Especialidades com mais requisitos teóricos devem ter maior peso teórico na avaliação. Especialidades com mais requisitos práticos devem ter avaliações com maior peso na parte prática. O que não pode ser feito é desprezar uma das partes (teórica ou prática), por julgar que ela seja pequena na especialidade.

Todas as formas de avaliação têm suas peculiaridades. Vamos falar brevemente sobre algumas das formas mais comuns de avaliação que podemos utilizar no clube.

 

Prova objetiva
definição Série de perguntas diretas, para respostas curtas, com apenas uma solução possível
função Avaliar quanto o aluno apreendeu sobre dados singulares e específicos do conteúdo
vantagens É familiar às crianças, simples de preparar e de responder e pode abranger grande parte do exposto em sala de aula
atenção Pode ser respondida ao acaso ou de memória e sua análise não permite constatar quanto o aluno adquiriu de conhecimento
planejamento Selecione os conteúdos para elaborar as questões e faça as chaves de correção; elabore as instruções sobre a maneira adequada de responder às perguntas
análise Defina o valor de cada questão e multiplique-o pelo número de respostas corretas
como utilizar as informações Liste os conteúdos que os alunos precisam memorizar; ensine estratégias que facilitem associações, como listas agrupadas por idéias, relações com elementos gráficos e ligações com conteúdos já assimilados
Prova dissertativa
definição Série de perguntas que exijam capacidade de estabelecer relações, resumir, analisar e julgar
função Verificar a capacidade de analisar o problema central, abstrair fatos, formular idéias e redigi-las
vantagens O aluno tem liberdade para expor os pensamentos, mostrando habilidades de organização, interpretação e expressão
atenção Não mede o domínio do conhecimento, cobre amostra pequena do conteúdo e não permite amostragem
planejamento Elabore poucas questões e dê tempo suficiente para que os alunos possam pensar e sistematizar seus pensamentos
análise Defina o valor de cada pergunta e atribua pesos a clareza das idéias, para a capacidade de argumentação e conclusão e a apresentação da prova
como utilizar as informações Se o desempenho não for satisfatório, crie experiências e motivações que permitam ao aluno chegar à formação dos conceitos mais importantes
Seminário
definição Exposição oral para um público leigo, utilizando a fala e materiais de apoio adequados ao assunto
função Possibilitar a transmissão verbal das informações pesquisadas de forma eficaz
vantagens Contribui para a aprendizagem do ouvinte e do expositor, exige pesquisa, planejamento e organização das informações; desenvolve a oralidade em público
atenção Conheça as características pessoais de cada aluno para evitar comparações na apresentação de um tímido ou outro desinibido
planejamento Ajude na delimitação do tema, forneça bibliografia e fontes de pesquisa, esclareça os procedimentos apropriados de apresentação; defina a duração e a data da apresentação; solicite relatório individual de todos os alunos
análise Atribua pesos à abertura, ao desenvolvimento do tema, aos materiais utilizados e à conclusão. Estimule a classe a fazer perguntas e emitir opiniões
como utilizar as informações Caso a apresentação não tenha sido satisfatória, planeje atividades específicas que possam auxiliar no desenvolvimento dos objetivos não atingidos
Trabalho em grupo
definição Atividades de natureza diversa (escrita, oral, gráfica, corporal etc) realizadas coletivamente
função Desenvolver o espírito colaborativo e a socialização
vantagens Possibilita o trabalho organizado em classes numerosas e a abrangência de diversos conteúdos em caso de escassez de tempo
atenção Conheça as características pessoais de cada aluno para evitar comparações na apresentação de um tímido ou outro desinibido
planejamento Proponha uma série de atividades relacionadas ao conteúdo a ser trabalhado, forneça fontes de pesquisa, ensine os procedimentos necessários e indique os materiais básicos para a consecução dos objetivos
análise Observe se houve participação de todos e colaboração entre os colegas, atribua valores às diversas etapas do processo e ao produto final
como utilizar as informações Em caso de haver problemas de socialização, organize jogos e atividades em que a colaboração seja o elemento principal
Debate
definição Discussão em que os alunos expõem seus pontos de vista a respeito de assunto polêmico
função Aprender a defender uma opinião fundamentando-a em argumentos convincentes
vantagens Desenvolve a habilidade de argumentação e a oralidade; faz com que o aluno aprenda a escutar com um propósito
atenção Como mediador, dê chance de participação a todos e não tente apontar vencedores, pois em um debate deve-se priorizar o fluxo de informações entre as pessoas
planejamento Defina o tema, oriente a pesquisa prévia, combine com os alunos o tempo, as regras e os procedimentos; mostre exemplos de bons debates. No final, peça relatórios que contenham os pontos discutidos. Se possível, filme a discussão para análise posterior
análise Estabeleça pesos para a pertinência da intervenção, a adequação do uso da palavra e a obediência às regras combinadas
como utilizar as informações Crie outros debates em grupos menores; analise o filme e aponte as deficiências e os momentos positivos
Relatório individual
definição Texto produzido pelo aluno depois de atividades práticas ou projetos temáticos
função Averiguar se o aluno adquiriu conhecimento e se conhece estruturas de texto
vantagens É possível avaliar o real nível de apreensão de conteúdos depois de atividades coletivas ou individuais
atenção Evite julgar a opinião do aluno
planejamento Defina o tema e oriente a turma sobre a estrutura apropriada (introdução, desenvolvimento, conclusão e outros itens que julgar necessários, dependendo da extensão do trabalho); o melhor modo de apresentação e o tamanho aproximado
análise Estabeleça pesos para cada item que for avaliado (estrutura do texto, gramática, apresentação)
como utilizar as informações Só se aprende a escrever escrevendo. Caso algum aluno apresente dificuldade em itens essenciais, crie atividades específicas, indique bons livros e solicite mais trabalhos escritos
Autoavaliação
definição Análise oral ou por escrito, em formato livre, que o aluno faz do próprio processo de aprendizagem
função Fazer o aluno adquirir capacidade de analisar suas aptidões e atitudes, pontos fortes e fracos
vantagens O aluno torna-se sujeito do processo de aprendizagem, adquire responsabilidade sobre ele, aprende a enfrentar limitações e a aperfeiçoar potencialidades
atenção O aluno só se abrirá se sentir que há um clima de confiança entre o professor e ele e que esse instrumento será usado para ajudá-lo a aprender
planejamento Forneça ao aluno um roteiro de auto-avaliação, definindo as áreas sobre as quais você gostaria que ele discorresse; liste habilidades e comportamentos e peça para ele indicar aquelas em que se considera apto e aquelas em que precisa de reforço
análise Use esse documento ou depoimento como uma das principais fontes para o planejamento dos próximos conteúdos
como utilizar as informações Ao tomar conhecimento das necessidades do aluno, sugira atividades individuais ou em grupo para ajudá-lo a superar as dificuldades

Depois de escolher o tipo (ou os tipos) de avaliação que vai ser utilizada na especialidade, é hora de elaborar a avaliação. Para isso, temos algumas dicas que para nos ajudar nesse processo muitas vezes complicado.

  • Sempre elabore as questões de acordo com o que foi passado em aula e não apenas de acordo com o plano de aula. Alguns pontos podem ser esquecidos na aula e outros podem ser melhor explorados no momento da aula. Para isso, pode-se pegar emprestado as anotações de algum desbravador.
  • As regras e orientações da avaliação devem sempre estar claras. A criança pode errar na avaliação por não haver orientações claras sobre o que se pedia e não por falta de conhecimento do conteúdo.
  • As questões devem ser objetivas, seja claro no que é pedido. Exclua termos como “comente”, “disserte”, “o que você acha?”. Usando termos assim, nem a criança e nem você saberão exatamente o que é a resposta certa, dificultando avaliação e correção.
  • Os enunciados devem ser claros. Não utilize termos que possam dificultar a compreensão e/ou comprometer o entendimento. Só use “palavras difíceis” se elas forem o objeto da avaliação.
  • O tempo deve ser pensado também. Juvenis e adolescentes não mantém a concentração em uma coisa por muito tempo, evite longas provas.
  • Pense no espaço para as respostas, assim se evita papéis e anexos em excesso. A criança pode esquecer de responder uma questão por não haver espaço. Você também pode corrigir alguma questão incompletamente, pois a resposta estava dividida em dois lugares pela falta de espaço.

Uma dica que pode ajudar bastante a verificar se a avaliação foi bem elaborada é a chamada oficina de prova. Após elaborar a avaliação, passe-a para outras pessoas que conheçam a especialidade e a turma a ser avaliada (pode-se passar as anotações das crianças para as pessoas). Eles deverão ler a avaliação e verificar o seguinte:

  • As perguntas se justificam diante do que o professor quer saber?
  • As questões estão claras?
  • Há espaço para as respostas?
  • As orientações estão adequadas? 

Então eles devolvem a avaliação a quem elaborou com observações e sugestões de pontos a melhorar. Pode-se repetir o processo até que a avaliação esteja no nível desejada.

Para os que preferem provas, aqui está uma “receitinha” com algumas dicas de como elaborar uma prova equilibrada.

  • 25% questões “fáceis”;
  • 50% questões “médias”;
  • 25% questões “difíceis”.

Com esse critério:

  • Só os “muito bons” vão conseguir a nota máxima;
  • A maioria vai conseguir a nota “média”;
  • Ninguém se sentirá desestimulado por encarar uma prova impossível.
Vantagens de uma prova equilibrada:
  • Mesmo os mais fracos conseguem uma nota diferente do desagradável zero;
  • A maioria conseguirá a nota intermediária (a média);
  • Só os destaques da classe atingem a nota máxima, valorizando o esforço deles.
Obs.: por questões difíceis entenda questões que exijam raciocínio e não apenas “decoreba”. Não entram também cobranças além do que foi ensinado.

O texto Elaboração de provas objetivas, de Nelcy Ramos, apresenta alguns princípios básicos para elaboração de questões objetivas e os tipos de questões, além dos cuidados que devem ser tomados na elaboração de cada um dos tipos.

Para se aprofundar um pouco mais no assunto, recomendo a leitura por completo das fontes utilizadas para elaboração deste texto.

Fontes:

http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/index.asp?id_projeto=27&ID_OBJETO=29759&tipo=ob&cp=000000&cbhttp://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/coordenador-pedagogico/como-elaborar-provas-ajudam-aprendizagem-avaliacao-teste-exame-539183.shtml

http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/avaliacao/avaliacao-nota-10-424569.shtml

http://vocesabendomais.blogspot.com/2008/09/como-elaborar-uma-prova-equilibrada.html

Morcego e planta carnívora dependem um do outro para viver

Pesquisador descobriu que uma espécie de morcego dorme dentro de planta carnívora nativa em forma de jarro. Para retribuir, o animal oferece suas fezes e urina como alimento ao vegetal. O mutualismo – relação entre dois seres vivos de espécies diferentes, onde ambos saem ganhando – foi desvendada por Ulmar Grafe, pesquisador da Universidade Brunei Darussalam.

Morcego (Kerivoula hardwickii hardwickii) e planta-carnívora (Nepenthes rafflesiana elongata)

Ao tentar entender como as plantas carnívoras da espécie Nepenthes rafflesiana conseguiam todos os nutrientes que precisavam para sobreviver no solo pantanoso e pobre de Bornéu, Grafe observou que pequenos morcegos costumavam se abrigar dentro do jarro da planta.

A planta carnívora mantém seu líquido digestivo, usado como armadilha para capturar insetos, dentro do jarro em um nível baixo para não atacar aos morcegos. O animal aproveita o abrigo seguro para defecar e urinar, longe de encarar os restos como um insulto, a planta também tira proveito, digere tudo e obtém nutrientes essenciais à sobrevivência, como o nitrogênio.

Relações mutualísticas entre vertebrados e plantas, exceto síndromes de polinização e dispersão, são raras. Este é apenas o segundo caso de relação mutualística entre uma planta carnívora e um mamífero e o primeiro caso de síndrome de aprisionamento de fezes foi registrado em uma planta de jarro que atrai morcegos.

O estudo, divulgado na publicação especializada Biology Letters, ajuda a mostrar como espécies aparentemente tão distantes dependem uma da outra – e do equilíbrio do ecossistema – para sobreviver.

Fonte: Revista Galileu

Nota: Se o líquido digestivo do jarro da planta não fosse mantido em um nível baixo, o morcego não utilizaria a planta carnívora como abrigo, pois seria atacado pelo líquido. Sem que o morcego utilize seu interior como abrigo, a planta carnívora não deixaria o líquido em um nível baixo, pois não há outra vantagem para fazê-lo. A especificidade entre estas duas espécies evidencia a mão de Deus.

Especialidade de Mapa e bússola: aprendendo a pesquisar

Esta especialidade fornece uma boa compreensão sobre mapas topográficos e uso prático de bússolas. Seu foco está nas habilidade com mapa e bússola, não abordando sistemas eletrônicos, tais como GPS.

Você vai aprender tópicos sobre mapeamento, como curvas de nível, norte verdadeiro, norte magnético, declinação magnética e muito mais. Você vai aprender as características de uma bússola da “orientação”, e como utilizá-la em conjunto com um mapa.

Esta é uma especialidade bem abrangente, em que a teoria e a prática devem andar de mãos dadas. Ela vai abrir um mundo totalmente novo para você.

Estes são os requisitos para concluir a especialidade de Mapa e bússola:

Seção I – Mapa

  1. Saber o seguinte:
    1. O que é um mapa topográfico?
    2. O que é encontrado em um mapa topográfico?
    3. Dê 3 usos para um mapa topográfico.
  2. O que é um mapa ortofoto?
  3. Ser capaz de identificar, pelo menos, 20 sinais e símbolos encontrados em mapas topográficos. Alguns deles deverão ser das seguintes categorias:
    1. Construções humanas
    2. Locais com água
    3. Características da vegetação
  4. Conhecer e explicar o seguinte com relação à topografia:
    1. Elevação
    2. Intervalo entre curvas de nível
    3. Formas de relevo (vales, cumes, penhasco, escarpas, montes, montanhas, etc.) definidas pelas curvas de nível
  5. Conhecer e explicar o seguinte, com relação ao mapa:
    1. O que é o sistema Grid
    2. O que é grid UTM
    3. Quantos fusos UTM temos no território da Divisão Sul Americana
    4. Identificar em qual fuso fica sua localidade e como é chamado (nomeado) este fuso
    5. Explicar como usar um sistema de coordenadas UTM
    6. Como usar um sistema de grade de 6 dígitos
  6. Conhecer e explicar o seguinte, com relação à leitura de mapas:
    1. Norte da quadrícula
    2. Norte verdadeiro
    3. Norte magnético
    4. Declinação magnética
    5. Convergência meridiana

Seção II – Bússola

  1. Quais são os 8 principais pontos cardeais, suas abreviações e graus correspondentes.
  2. Identificar o tipo de bússola mais comum entre trilheiros.
  3. Conhecer as partes de uma bússola.
  4. Conhecer e explicar o seguinte, relacionado à bússola, azimute e coordenadas:
    1. O que é azimute
    2. Como calcular a coordenada pelo mapa
    3. Como converter uma coordenada geográfica para uma coordenada magnética (azimute)
    4. Como converter uma coordenada magnética (azimute) para uma coordenada geográfica
    5. O que é desvio e como corrigir isso
    6. Como calcular e seguir um contra-azimute
  5. Conhecer e explicar os seguintes métodos de descobrir a localização atual em um mapa:
    1. O que é ressecção
    2. Use o método de 2 pontos
    3. Use o método de 3 pontos
    4. Explique como usar o triângulo de erro de Lehmann
  6. Saber e explicar como orientar-se usando o seu mapa por:
    1. Inspeção visual
    2. Usando a bússola
  7. Construir uma bússola de emergência utilizando materiais improvisados.

Seção III – Direção sem o auxílio de uma bússola

  1. Demonstrar como encontrar direção sem uma bússola usando:
    1. Cruzeiro do sul
    2. Relógio com ponteiros
    3. Constelação de Órion
    4. A sombra de duas varas

Seção IV – Prática

  1. Demonstrar como:
    1. Ler 6 coordenadas usando o Grid UTM
    2. Calcular uma coordenada pelo mapa
    3. Converter uma coordenada geográfica para uma coordenada magnética
    4. Determinar o azimute
    5. Localizar uma posição com a ressecção
  2. Com base no conhecimento adquirido no item “c” do requisito 4 da Seção II, navegar até uma coordenada geográfica utilizando um azimute magnético.
  3. Prove sua habilidade no uso de um mapa e bússola, seguindo um cross-country com, pelo menos, 10 leituras dadas ou pontos de controle.
  4. Durante o cumprimento dos requisitos 2 e 3 desta seção, manter um registro detalhando:
    1. Referências do mapa utilizado (incluindo dados da Grid, escala, etc.)
    2. Coordenadas geográficas e magnéticas e os azimutes
    3. Observações sobre o percurso tomado

A título de curiosidade, na Divisão do Sul do Pacífico existem duas especialidades que tratam sobre orientação. A primeira, chamada Map and Compass (Mapa e Bússola), da qual a nossa especialidade de Mapa e bússola é tradução. Já a segunda, chamada Orienteering (Orientação), foi criada baseada no esporte também chamado orientação, que tem como objetivo encontrar um determinado local no menor tempo possível, passando por pontos determinados, com a ajuda de mapas e bússolas.

Map and Compass

 

Orienteering

Para responder à  essa especialidade, sugerimos os posts Mapa Topográfico – O que é? O que indica? Como utilizá-lo?, Declinação Magnética e Bússola – Como funciona? Como utilizá-la? do noso blog, a série sobre Orientação com bússola e mapa, do Blog Trekking Brasil (Parte 1Parte 2Parte 3 , Parte 4), e as seguintes fontes:

Os mapas topográficos para esta especialidade, para várias cidades, podem ser encontrados tanto em jpg quanto em pdf.

As fontes que disponibilizamos aqui ainda não são suficientes para responder a especialidade toda, mas continuamos pesquisando bons sites que ajudem a responder esta especialidade.

Caso você tenha alguma indicação de fonte, nos mande um e-mail ou deixe um comentário.

1- Mateus

Mochilas – parte 3

Já aprendemos dois importantes aspectos sobre as mochilas: como escolher e como organizar. Agora vamos aprender como ajustar a mochila ao corpo e como cuidar bem de sua mochila.

Para regular a mochila muitos fatores são considerados. Elas foram desenhadas e fabricadas sempre levando em conta a resistência dos materiais em sintonia com o movimento do corpo. Todas aquelas fitinhas da sua mochila têm uma razão de ser e existir: foram feitas para proporcionar um ajuste perfeito ao seu corpo. Os materiais empregados e os sistemas de ajuste devem se adequar a estrutura física de cada pessoa. O mais importante é o peso estar sempre apoiando no sentido “para frente” e não inclinado para trás.

As mochilas maiores, chamadas de cargueiras, possuem uma barrigueira acolchoada, que proporciona um conforto maior e conseguem transferir para os quadris entre 80% e 90% do peso total. As mochilas menores, chamadas de ataque, possuem apenas uma fita como barrigueira e sua função é dar estabilidade. A carga, neste caso, fica mesmo nos ombros.

Assista o vídeo abaixo para aprender como ajustar a sua mochila apropriadamente.

Algumas dicas extras:
  • Antes de fazer qualquer dos  ajustes do vídeo, ajuste a distância entre o ombro e a barrigueira (muitas mochilas permitem a regulagem da altura das alças, então certifique-se disso na hora de comprar). A mochila ideal deve ter, do ombro à barrigueira, o comprimento do seu tronco. Só ajuste a cargueira quando já estiver cheia e arrumada.
  • O meio da barrigueira deve estar sobre os ossos da bacia e não acima (o que poderia acabar fazendo a constrição do estômago). É fundamental que o peso fique na barrigueira e não nos ombros.
  • As tirar de estabilização, que ficam em cima, próximo ao ombro, servem para trazer o peso da mochila e seu centro de gravidade para o mais próximo possível do corpo. Ajuste-as para otimizar o posicionamento das alças. Para terrenos muito acidentados é sugerido usá-las mais justa, enquanto para terrenos mais fáceis, pode-se deixá-las um pouco mais soltas.
  • Nem todas as mochilas tem  tiras estabilizadoras na barrigueira (as últimas tiras que foram ajustadas no vídeo). Elas são importantes, mas não essenciais, fazem com que a parte inferior da mochila fique o mais próxima possível do corpo.
  • Durante a caminhada, verifique de tempos em tempos os ajustes, pois é comum a mochila ir se “assentando” conforme o movimento.
Freqüentemente encontramos pessoas que dizem ter a mesma mochila há bastante tempo. As mochilas geralmente agüentam as adversidades encontradas em atividades ao ar livre. Porém, são necessários alguns cuidados e manutenção, para que sua companheira de aventuras dure por muito tempo. Aqui vão algumas dicas simples de manutenção para que a vida útil de sua mochila seja longa:

  • Guarde sua mochila em local seco, fresco e arejado, para evitar a proliferação de fungos, que podem danificar o revestimento interno de resina.
  • Cuide dos zíperes. Limpe-os, lubrifique-os com silicone em spray e não dê puxões fortes. Apare sempre os fios soltos do tecido, para que eles não se prendam no zíper.

  • Após cada caminhada, limpe bem sua mochila, esvaziando e sacudindo todos os compartimentos. Caso ela esteja realmente suja e precise de um banho, lave-a com cuidado, lembrando sempre de não esfregar o lado de dentro. Isso pode danificar o revestimento de resina, fazendo com que qualquer chuvinha molhe o interior da mochila. Por fora, esfregue com esponja ou escova macia, usando sabão neutro. Deixe secar à sombra, pois os raios UV do sol podem danificar o tecido.

 

  • Acondicione com cuidado os itens com pontas, como fogareiros e material de cozinha. Caso contrário, mesmo que não sejam afiadas, estas extremidades podem provocar furos em sua mochila.
  • Remova restos de comida e migalhas de sua mochila, pois o odor destes alimentos pode atrair animais e proliferar microorganismos, que acabam por estragar o tecido da mochila. Acondicione a comida em sacos plásticos antes de colocar na mochila, pois o cheiro pode atrair animais, mesmo não tendo mais comida na mochila.
  • Use sempre a capa de chuva da mochila, mesmo quando não estiver chovendo. Ela irá proteger a mochila contra sujeiras, arranhões e raios UV do sol. Afinal, é mais barato comprar uma capa nova do que uma mochila nova!
  • Quando você for levantar uma mochila cheia, pegue pelas duas alças simultaneamente, para não causar sobrecarga. O loop entre as alças também pode ser usado.
  • Não aperte demais as tiras de compressão. Isso vai causar esforço desnecessário nas costuras.
  • Mantenha as fivelas e fitas sempre presas para que, se forem pisadas ou enroscadas em galhos e cercas de arame, não sejam danificadas.

Se você seguir essas dicas, sua mochila vai durar muito mais e o risco de ter que fazer pequenos reparos na mochila durante a atividade ou até mesmo usar uma mochila improvisada (como a que está logo abaixo) será muitíssimo menor.

Caso sua mochila rasgue e não tenha condições de ser reparada durante a atividade, o jeito é fazer uma mochila de emergência. Pode-se utilizar qualquer coisa que se tenha a mão e sua criatividade permitir. Um modelo possível é com uma calça que permita uso de cinto.

Materiais necessários:
    • uma calça;
    • uma corda;
    • 2 fitas ou cintos.
    1. Passe a corda nos passantes do cinto;
    2. Amarre forte as pernas com as fitas ou cintos;
    3. Prenda com um nó as outras pontas da fita ou cinto na cintura da alça.

Além de feia, esta mochila improvisada é muito desconfortável e nada prática, então o melhor é cuidar muito bem da mochila para nunca precisar utilizar uma desta.

Fontes:

Você sabe escolher?

“E os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda.” Isaías 30:21

Há um mês li essa meditação e achei muito interessante, gostaria de compartilhá-la com vocês. É interessante que, como o pastor José Maria fala, temos que fazer escolhas o tempo todo e algumas delas vão influenciar muito o nosso futuro.

Então leia e medite nesse texto para que possamos estar preparados quando tivermos que fazer escolhas importantes:

Desde o momento em que nos levantamos até o fim do dia, milhares de escolhas são feitas. Muitas delas não estão relacionadas ao conceito de certo e errado. Exemplo: O que vou comer em meu desjejum? Que roupa vou usar hoje? Internato ou externato? Filipe ou Marcelo? Bia ou Mariana? Vou caminhar no parque ou vou ao shopping? Considere, na hora de comprar, a variedade de produtos à sua disposição: você tem 36 tipos de cremes dentais, 100 marcas de iogurtes, milhares de DVDs, 200 tipos de celulares…

Outras escolhas terão que ser feitas com mais calma. São aquelas que têm impacto e consequências em nosso futuro: Que curso vou fazer: fisioterapia, medicina ou comunicação? Que emprego vou aceitar? Com quem vou me casar? Onde vamos morar? Que impacto essa escolha terá em minha vida a curto prazo? E a longo prazo? E sobre aqueles que dependem de mim?

Ninguém ignora a importância de uma escolha, porque quando alguém está dizendo “sim” para uma coisa, está dizendo “não” para muitas outras. E as escolhas mais difíceis não são entre o bom e o ruim, mas entre o bom e o melhor.

Podemos fazer algumas escolhas erradas e sobreviver: escolher o trabalho errado, a cidade errada onde morar, o carro errado e até o cônjuge errado (o que seria um desastre).

Antes de escolher, procure levar em conta alguns itens:

1. Não adie a escolha. Há pessoas que costumam adiar ao máximo a tomada de decisões. Vão além do tempo regulamentar e da prorrogação. A indecisão crônica desgasta não somente o indeciso, mas também aqueles que o cercam ou dependem dele.

2. Veja as circunstâncias. Aceite que não há coincidências. Deus está no controle de sua vida e usa cada incidente para dirigir e orientar seus passos. Às vezes, um telefonema, um dinheiro que surge, uma breve conversa informal podem servir de indicação da escolha a ser tomada.

3. Busque conselho. Não despreze a sabedoria dos mais experientes. Pais, professores, líderes, amigos que torcem por você podem ajudar muito. Quem sabe já enfrentaram a mesma situação antes e podem dar uma palavra de conselho.

A atitude de entrega e submissão nos dará tranquilidade e confiança no Deus que diz: “Eu o instruirei e o ensinarei no caminho que você deve seguir; Eu o aconselharei e cuidarei de você” (Sl 32:8).

Fonte: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/medmat/2011/md052011.html#4

 

Recomendamos

Proibido para meninos, indispensável para meninas

Não importa o que dizem psicólogos e educadores, na cabecinha delas já são adolescentes e ponto final. Nossas desbravadoras chegam ao clube menininhas e entre instruções de classe, treinos de ordem unida e acampamentos vão desabrochando e quando percebemos já são elegantes moças.

Durante esse período que elas estão no clube acontecem as principais mudanças na vida das garotas. Para algumas é mais fácil, para outras esse período é doloroso e por isso precisamos estar lá para dar força a elas. Só que nem sempre sabemos como falar com essas caixinhas de pandora, um passo em falso e estamos encrencados. rs

Pensando nisso a CASA publicou o livro Proibido para Meninos, Indispensável para Meninas. É o máximo, até eu, que não sou mais adolescente gostei muito do livro. Para contextualizar cada tema a autora, Sônia Rigoli Santos, conta a história de uma mulher da Bíblia, Ester, Rebeca, Tamar, tratando de assuntos como personalidade, etiqueta, moda, sexualidade, relacionamento com os pais e muito mais.

O livro nos ajuda a compreender melhor essa fase tão especial, mas não deve ficar só na nossa mão, deve ser dada a oportunidade para que cada menina leia individualmente.

Você pode adquirir o livro AQUI. Tenha certeza que vale a pena.

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