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Como as classes dos desbravadores auxiliam na salvação?

O slogan do Ministério Jovem como um todo é Salvação e Serviço. O Serviço, nós líderes sabemos bem como é rs, mas como o Clube age para a Salvação dos garotos?

Todas as atividades do Clube têm um propósito específico na Salvação das crianças e adolescentes, todas, inclusive os nós e os sinais de pista! Se só a parte espiritual fosse importante e só ela fosse suficiente, não seria necessário haver Clube, só a Escola Sabatina e a Classe Bíblica atenderiam à necessidade dos garotos e garotas.

Mas não é isso que acontece, o que ocorre muitas vezes é que no período de maiores transformações na vida de uma pessoa, a adolescência, as bases não são fortes o bastante e a fé acaba desmoronando. O resultado é o abandono dos valores até então defendidos, o que leva, ás vezes, até a comportamentos auto-destrutivos como o envolvimento com álcool, drogas e criminalidade.

A adolescência é um período tão complexo, mas tão complexo, que demanda os mais intensos estudos científicos. Hoje os neurocientistas são capazes de nos explicar muitos fenômenos que até a década passada eram desconhecidos. Atualmente já se sabe que na adolescência o cérebro ainda não está pronto, ele já tem o tamanho do cérebro adulto, mas ainda não está completamente desenvolvido. Vários dos mecanismos presentes nos adultos os adolescentes ainda não possuem, por isso a grande instabilidade que marca esse período.

Alguns dos pontos mais sensíveis são:

  • Tédio;
  • Falta de coordenação motora;
  • Descoberta do interesse pelo sexo oposto;
  • Ausência da capacidade de sentir empatia;
  • Incapacidade para antecipar problemas.

Para auxiliar em cada uma dessas dificuldades há uma atividade específica do Clube. Ajudar a formar seres humanos equilibrados é a principal meta dos Desbravadores, por isso nosso símbolo é um triângulo, pois o desenvolvimento físico, mental e espiritual é feito de forma integrada. Então vejamos como isso acontece.

Tédio – Um desequilíbrio no sistema de recompensa faz com que o adolescente comece a perder o prazer em realizar as atividades que ele gostava. Por exemplo, a menina deixa de gostar da boneca e começa a se interessar por maquiagem. Eles não querem fazer mais nada que seja “coisa de criança”. Mas além disso, esse desequilíbrio torna tudo aparentemente chato e sem graça. Nesse momento costuma aparecer o gosto por emoções fortes e pelo risco.  Aí é que entra as trilhas, os ralas, as caminhadas noturnas, as falsas baianas, as subidas em montanhas e as especialidades recreativas. Essas atividades oferecem risco calculado e emoções capazes de vencer a apatia dos adolescentes. É uma maneira saudável de obter prazer. Do contrario o prazer pode ser buscado em sexo e drogas ou outras atividades onde o risco não é controlado.

Falta de coordenação motora – O corpo cresce de maneira assombrosa, alguns crescem até meio metro em 2 anos (meu irmão foi um desses), o cérebro demora um pouco a reconhecer onde estão as extremidades do corpo e por isso o adolescente fica um pouco, ou muito, desastrado. Nesse momento a ordem unida, os nós e as amarras são um grande auxílio. Para realizar os movimentos necessários o cérebro precisa esforçar-se no processo de adaptação ao novo tamanho corporal e assim essa fase passa mais rápido.

Descoberta do interesse pelo sexo oposto – Alterações no hipotálamo, região do cérebro que controla as reações hormonais, desencadeiam o interesse pelo sexo oposto. Apesar de na puberdade o corpo já estar fisiologicamente preparado para uma relação sexual, o cérebro ainda não é capaz de lidar com a carga emocional de um envolvimento sexual. Nessa faixa etária, o programa do Clube traz discussões sobre pressão de grupo, relacionamento familiar, autoestima, aborto, DSTs e o plano do Deus para o sexo, tudo isso para que o adolescente compreenda a responsabilidade necessária para se ter uma sexualidade saudável. O Clube também proporciona atividades supervisionadas em que os adolescentes de ambos os sexos podem interagir e criar laços de amizade, desenvolvendo assim o respeito pelo sexo oposto.

Ausência da capacidade de sentir empatia – A capacidade de compreender os sentimentos do outro e mesmo de se colocar no lugar do outro só aparece no fim da adolescência. Até então ele não se preocupa com brincadeiras e palavras maldosas, pois não consegue entender a dor que outro irá sentir. Para auxiliar o desenvolvimento dessa habilidade, as seções Desenvolvendo Amizade e Servindo a Outros trazem atividades para estimular o sentimento de empatia e solidariedade.

Incapacidade para antecipar problemas – Há uma razão para a maioridade penal ser aos 18 anos, a neurociência aponta que apenas aos 18 ou 19 anos é que o jovem terá a plena capacidade de raciocinar e prever todas as consequências de seus atos. É por isso que nessa idade os adolescentes fazem coisas “sem noção” e não se preocupam com sua própria segurança. Por exemplo, para eles o único motivo de os pais os obrigarem a voltarem cedo para casa é que os “velhos” não querem que ele se divirta, não conseguem ver que é uma tentativa de pô-los a salvo da violência das ruas. Por isso o Clube ensina o valor da obediência e do respeito à hierarquia. É também uma forma de auxiliá-los a tomar decisões sábias. A classe de Líder é especialmente importante nessa fase, pois irá ajudá-los a compreender o tamanho da responsabilidade que a vida adulta trará para eles.

Esses são apenas alguns pontos. Ao analisarmos apenas esses 5 pontos já é possível ver a importância do Clube de Desbravadores na vida desses indivíduos que estão a caminho da idade adulta. Quanto maior o tempo em que o adolescente estiver em contato com essas atividades, mais benefícios elas trarão.

É muito importante preocupar-se com o ensino de cada requisito e cada atividade, pois cada uma deles foi pensado com vistas a suprir uma necessidade específica da criança/adolescente. A exclusão de uma ou outra poderá prejudicar o desenvolvimento deles e nós sabemos a quem teremos de prestar contas no final.

Que todo o nosso planejamento esse ano possa ser realizado levando em consideração esses fatos, que nada seja burlado ou deixado de  lado para que não venha a fazer falta no futuro. Que os responsáveis por cada instrução estejam cientes da importância de seu trabalho. Assim certamente conseguiremos alcançar o objetivo de salvar do pecado e guiar no serviço.

Dúvida espiritual nos adolescentes

No mês passado falamos sobre a busca da identidade na adolescência. Nessa busca não podemos nos esquecer de que as dúvidas espirituais fazem parte deste “pacote”. Da mesma forma que os adolescentes mudam o estilo de vestimenta, de amigos, de ideias e de opinião, eles também questionam a religião.

É comum ver jovens questionando as crenças espirituais da família e acusando a Igreja de ser formada por um bando de hipócritas. Por outro lado, podemos observar alguns que tornam-se cada vez mais comprometidos e envolvidos com a sua fé. Seja qual for o seu caso, é importantíssimo que lembremos que esse processo é natural nessa etapa da vida.

A dúvida espiritual não é o mesmo que descrença. As convicções religiosas costumam mudar quando a criança entra na adolescência, porque o pensamento dela se torna mais abstrato, possibilitando que ela discorde de questões que antes eram uma realidade absoluta para ela. Na realidade, a dúvida vem quase sempre acompanhada de ansiedade ou depressão e pode se tornar muito perturbadora para alguns.

As causas da dúvida espiritual são difíceis de serem identificadas, contudo existem fatores que contribuem para ela:

  • O próprio crescimento: o amadurecimento espiritual não segue uma linha reta. Ele ocorre num processo cíclico composto de certezas, questionamentos e finalmente descobertas. Ainda assim, ao encontrar uma verdade é comum que ele em algum momento duvide da mesma. Alguns psicólogos, psiquiatras e teólogos inclusive enxergam a dúvida como um auxiliar da fé e não como algo que se opõe a ela. Não se alcançará a fé fugindo das perguntas, e sim lidando com a dúvida.
  • Piaget dizia que existem duas formas de processar informação: 1. Assimilação: o indivíduo procura unir uma nova informação às convicções já existentes; 2. Acomodação: ocorre quando as novas informações forçam uma mudança de pensamento a respeito de alguma coisa. Um exemplo disso são as dúvidas sobre Deus. Quando a nova informação não combina com as concepções anteriores do sujeito, podem ser geradas dúvidas espirituais.
  • Falta de exemplos: o adolescente necessita de modelos de espiritualidade vibrante em que possa confiar e respeitar. Necessita ver claramente a fé ser praticada por colegas e por adultos.
  • Idealismo: como uma das caraterísticas da idade é o idealismo, é frequente as desilusões e decepções com a Igreja. Inclusive, as dificuldades de lidar com suas tentações também aumentam ainda mais sua desilusão.
  • Experiências desagradáveis na Igreja: o adolescente é mais emotivo que racional. Lembra com mais facilidade dos sentimentos que dos fatos. Se não tiver sentimentos positivos na Igreja, o adolescente poderá experimentar dúvidas espirituais.

A pergunta é: como podemos ajudá-los a enfrentar esse conflito?

Aqui vão algumas dicas:

  • É necessário que as pessoas que lidam com esses adolescentes tenham uma experiência espiritual vigorosa e que transmitam satisfação espiritual. Isso irá revigorá-los e impactá-los.
  • Entender e possibilitar uma busca sincera: a atitude mais destrutiva que os líderes espirituais e os próprios pais podem ter para com um púbere que está passando por um período desses é tentar silenciar-lhes as dúvidas e incentivar a que ele as reprima. As dúvidas reprimidas tendem a ressurgir, enquanto as que se aprofundam, tendem a favorecer o crescimento espiritual.
  • Evitar respostas prontas: evite esse habito assim como indicar livros que façam o trabalho por você. O ideal é se oferecer para juntos encontrar as resposta. Isso irá favorecer o relacionamento de vocês e o dele com Deus.
  • Concentrar no relacionamento: incentive-o a entrar no grupo de jovens da Igreja que defenda os princípios da fé. Esse ambiente deve ser acolhedor. O que o adolescente mais procura não é uma resposta, e sim um relacionamento.
  • Promover nos grupos e nos cultos familiares momentos de reflexão onde os adolescentes possam expor suas dúvidas e ajudá-los a entender melhor o que lhes está causando dúvida.

Devemos incentivar e acompanhar nossos jovens na busca da verdade mediante a leitura das Escrituras. Ler com eles ou criar grupos de leitura da Bíblia ou de livros específicos para eles ajudará a encontrar respostas às suas inquietudes, e principalmente desenvolver relacionamentos satisfatórios. João 5: 39 nos diz: “examinai as Escritura, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de Mim”.

A luta pela identidade

A maior e principal tarefa da adolescência é a busca pela identidade. Atravessar a puberdade é equivalente a enfrentar uma “luta”, pois provoca nesse indivíduo um estado de confusão mental muito grande. As mudanças ocorrem em um ritmo alucinante. Em decorrência das transformações físicas e emocionais, esse adolescente se torna um estranho para ele mesmo. Sob essa luta hormonal, é natural que ele(a) comece a perguntar: “Quem sou eu”?

Perigos ao tentar descobrir essa identidade:

  • Que o adolescente sem identidade comece a se preocupar com a impressão que ele causa nos outros, adotando, assim, a postura ou o comportamento que, ele imagina, agradaria as pessoas.
  • Em vez de procurar descobrir quem ele é, trata de assumir comportamentos autodestrutivos. O perigo encontra-se no consumo de cigarro, bebidas, drogas, promiscuidade, etc.
  • Revolta: é uma etapa quase inevitável, pois se trata de confrontar a realidade com o idealismo. Por exemplo, é muito comum ver adolescentes revoltados com alguns valores familiares, espirituais e até sociais. O normal é que com a entrada na vida adulta esse idealismo exacerbado seja eliminado e essa revolta passe.
  • Opinião alheia: a visão que o adolescente tem de si mesmo depende e varia de acordo com a opinião das pessoas sobre ele. Essa é a maneira de chegar a formar uma autoimagem. O perigo consiste em esse indivíduo buscar contrariar a opinião alheia, adotando comportamentos negativos e prejudiciais, para frustrar a opinião positiva que as pessoas têm sobre ele. Ex.: ele era muito estudioso e agora não estuda mais!
  • Ídolos: a identificação com ídolos pode ser tão forte ao ponto de prejudicar a busca pela identidade de tal forma que colabore para a perda da própria individualidade.
  • Exclusão preconceituosa: na busca pela identidade, muitos jovens tornam-se extremamente intolerantes e até cruéis com algumas coisas e pessoas. Ex: excluem pelo modo de vestir do outro, ou a raça, a cor etc. O que ele inconscientemente está tentando fazer é reforçar o sentimento do “eu” por meio de comparações cruéis e até de exclusões.

O interessante para nós que trabalhamos com adolescentes ou que temos filhos adolescentes é que fiquemos atentos à maneira como eles reagem aos seus conflitos. Portanto, deixarei aqui algumas indicações:

  • Ocultação: alguns púberes adotam uma postura de não enfrentamento, ou seja, eles preferem ocultar ou evadir (fugir) os conflitos ao invés de enfrentá-los.
  • Outros preferem, sabiamente, sublimar esses conflitos, ou seja, um adolescente pode direcionar sua revolta para algo produtivo e saudável, como a prática de um esporte.
  • O isolamento emocional costuma ser muito prejudicial, pois seria como empurrar a poeira pra debaixo do tapete. Ela aparentemente desaparece, porém, nós sabemos que em algum momento nos depararemos com ela. (No dia da faxina!!!).
  • Alguns adolescentes optam por extravasar, expressando seus sentimentos por meio de comportamentos impulsivos, com a idéia de diminuir a tensão. Ex: matar aula, vandalismo, promiscuidade sexual.
  • E também existem aqueles que enfrentam seus conflitos com a superação. A falta de responsabilidade por suas ações e comportamentos cria nos jovens mais problemas do que eles já têm. Ao tentar ocultar ou extravasar seus conflitos, o jovem está evitando confrontá-los diretamente. O adolescente precisa saber que, às vezes, ele é responsável pelas coisas que lhe acontece e que às vezes não é! Ele deve entender que já tem capacidade para escolher e que suas escolhas gerarão consequências. Orientá-los é nosso dever, mas as escolhas são deles.

É uma etapa dolorosa para eles e difícil para os pais, porém a Palavra do Senhor é incontestável em dizer: “ensina a criança no caminho em que deve andar e mesmo depois de velha não se desviará dele”. Devemos ter a segurança que depois de toda essa turbulência virá a calma de quem instruiu os seus nos caminhos do Senhor! E estar atentos, pois em muitas vezes, durante a “turbulência”, será necessária a ajuda de um profissional (psicólogos e, às vezes, psiquiatras).

Um grande abraço a todos!

Sexualidade e adolescência

O Clube de Desbravadores trabalha com a faixa etária mais complexa da vida humana: a adolescência. É certo que os adolescentes e pré-adolescentes são muito mal compreendidos, o que pode gerar grandes transtornos para a sua vida futura. Assim, é necessário que os líderes sejam capacitados de forma a compreenderem bem o que ocorre com eles, nos aspectos físicos, intelectuais, emocionais, espirituais e sociais.

Como não é uma tarefa fácil, a Equipe Cantinho da Unidade agora conta com uma nova seção: Compreendendo o desbravador. A psicóloga Samira Oliveira trará, mensalmente, artigos e orientações aos líderes a respeito dos principais temas envolvidos na vida dos juvenis e adolescentes, de forma a estamos cada dia mais capacitados a liderá-los.

Conheça o perfil da Samira, visite a nossa página Equipe Cantinho da Unidade.

Abaixo segue o material inaugural da seção, aproveitem!

Um dos conflitos mais comuns da adolescência é a promiscuidade e o sexo pré-nupcial. A cada dia que passa a idade de inicialização da prática sexual diminui. No Brasil estima-se que a idade em que os meninos iniciam sua vida sexual é de aproximadamente 14 anos e para as meninas seria aos 15.

Existem alguns componentes interessantes que tentam explicar porque os adolescentes estão cada vez mais expostos a esse conflito, alguns deles são:

  • Curiosidade: entrar na adolescência pode ser comparado a trocar um Fusca por uma Ferrari e ser proibido de passar dos 80 km por hora. O corpo do adolescente vai sendo hormonalmente preparado para o sexo. Ele fica curioso para saber se o sexo é algo tão bom como todos dizem.
  • Estimulo do meio: ao sair de casa para ir à escola, passear, comprar pão na esquina e etc. o jovem se vê exposto a milhares de estímulos sexuais. O sexo vende de tudo, de refrigerante até desodorante. Outdoors, músicas, filmes… Tudo leva o adolescente a se deparar com esses estímulos.
  • A mídia: o que esse meio vende é que o sexo é praticado por todos sem culpa, sem compromisso e pelo puro prazer. Os programas televisivos criados para essa faixa etária não abordam efetivamente a gravidez indesejada, as doenças sexualmente transmissíveis e muito menos os problemas relacionados ao sentimento de culpa, depressão, etc. gerados pela atividade sexual ilícita.
  • Pressão do Grupo: com muita frequência meninas são “chantageadas” a terem relações sexuais com a desculpa de que isso seria uma prova de amor. Por outro lado, os meninos são ridicularizados pelos colegas por serem virgens. A sociedade de forma geral também exerce influencia nesse aspecto, ao incentivarem a idéia de que sexo é “moderno” e que as experiências sexuais são sinais de comportamento maduro.
  • Carência sentimental: ainda que predomine mais no sexo feminino, também aparece como causa de sexualidade precoce em meninos. É comum que adolescentes façam sexo para compensar a falta de afeto dos pais. A grande maioria das garotas acredita que o sexo é uma demonstração de afeto, de intimidade e de amor. Acabam acreditando, de forma equivocada, que a cumplicidade, a abertura e o amor são alcançados na relação sexual.

A pergunta é: como podemos ajudar esses jovens a compreenderem o verdadeiro valor e propósito da sexualidade?

A primeira grande dica é que é necessário refazer nos nossos jovens a ideia de esperar. É preciso que fique claro que quando duas pessoas fazem sexo e não vivem juntos (casados), o sexo se torna mais importante que qualquer outra coisa. Os encontros se tornam em uma busca de prazer sexual e a paixão domina a razão. Quando o sexo é feito dentro do casamento, da maneira como Deus planejou, o casal pode valer-se do amor para conhecer-se melhor.

Muitas investigações apontam que o sexo pré-nupcial cria “carência afetiva”. Essa carência provoca consequências duradouras, tais como ciúme, sentimento de culpa, medo, ansiedade, insegurança, raiva, depressão e futuramente pode gerar sentimento de desconfiança no casamento.

Outra dica importante para os pais e líderes espirituais é trabalhar a ideia de como o sexo pré- nupcial afeta a espiritualidade. É inegável que a alegria de se relacionar com Deus diminui, quando o adolescente ou o jovem começam a fazer o que não é bom para si. Um jovem cristão, comprometido com Deus, perceberá que seu relacionamento com Ele está carregado de culpa e vergonha.

Precisamos incentivar a comunhão com Deus, valorizar e difundir a ideia de um namoro cristão; falar sobre os verdadeiros riscos da sexualidade sem compromisso e sem os devidos cuidados; oferecer palestras em nossos Clubes de Desbravadores e Igrejas sobre a sexualidade humana e o plano de Deus para seus filhos no que diz respeito a essa temática. Não podemos fugir do assunto e temos que estar sempre prontos para as perguntas e questionamentos que sejam realizados pelos adolescentes.

É nosso dever fazer com que eles reflitam sobre o comportamento sexual e se mantenham puros a fim de desfrutarem das bênçãos oferecidas por Deus para o matrimônio.

Espero que não percamos a motivação de realizar essa tarefa, porque senão fiquem seguros de que o mundo continuará lhes ensinando de maneira deturpada!

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