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Dia mundial do desbravador 2015 – ideias para o culto

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Todos os anos, tenho o desafio de escrever alguma coisa sobre o dia mundial dos desbravadores. Essa não é uma tarefa fácil, às vezes pela questão do tempo, outras pela questão da inspiração.

Um dos idealizadores deste blog é um grande amigo, alguém que acredita e vive esse ministério de uma forma genuína e sincera. Quando comecei a ler sobre a proposta para o tema deste ano, não pude deixar de pensar nesse meu amigo, “o menino que acreditou no impossível”, muitas vezes eu já me vi desanimado com esse ministério, por uma infinidade de fatores, esse meu amigo: NÃO! Quando eu encontrava obstáculos que pareciam intransponíveis, ele sempre me dizia, esse ministério nasceu no coração de Deus, Deus irá cuidar de seu povo. Quando paro para pensar na história desse menino, essa experiência de acreditar às vezes no impossível é muito clara em minha vida quando olho para meu amigo. Não importa o que eu tenha nas mãos, se eu entregar para Cristo Ele poderá fazer coisas inacreditáveis.

O tema desse ano tocou muito fundo no meu coração, justamente por isso gostaria que a Igreja também tivesse essa real experiência. Justamente nesse ponto que fiquei martelando na minha cabeça, o que propor para os leitores do Cantinho em 2015? O que quer que seja, precisa ser algo que faça a gente acreditar no impossível quando Deus está no comando.

Vou dividir a sugestão desse ano em dois posts, o primeiro sobre a decoração e parte do programa da manhã e o segundo sobre o programa da tarde.

Vamos às sugestões:

Decoração

No centro da Igreja, na parte da frente, fazer um monte (montanha), uma sugestão é revestir uma caixa d’água virada com tecido marrom e pedras artificiais de forma que em cima possa ser colocado o púlpito. Na base da montanha montar uma espécie de vegetação gramada com árvores artificiais, se você tiver um tapete de grama sintética será ótimo.

No corredor central, faça uma espécie de mar, com TNT AZUL, ou outro tecido de forma que ele termine no início da sua colina.

Monte um barco grande como na proposta do programa, que caiba 12 desbravadores dentro, faça o mastro com o triângulo dos desbravares.

Do lado direito da colina montar uma fogueira, continuando a vegetação rústica. Uma espécie de área para reunião de um acampamento. Do lado esquerdo montar um escritório com mesa e sofá (foto exemplo).

 

Escritório

Programa

Faça uma bela recepção na igreja, com desbravadores uniformizados. Prepare bem o louvor desse dia, mensagem musical, organize a entrada dos seus desbravadores (caso opte por fazer), enfim, prepare todas as partes do programa conforme o manual.

No início do programa do culto, antes do inicio do sermão: 12 desbravadores (os de 15 anos) devem entrar pelo centro da Igreja vestidos de desbravares como se estivessem remando e param o barco lá na frente na base da colina. Eles descem e sentam ao redor de uma fogueira que terá do lado direito do palco da Igreja. Um líder do Clube começa a falar:

Líder: Desbravadores, já faz 65 anos que esse programa do Clube de Desbravadores existe, e foi justamente em um acampamento como este, onde jovens estavam reunidos em volta de uma fogueira, que eles ouviram falar de John Fremont.

Desbravador 1: John o quê?

Líder: John Fremont foi um engenheiro, explorador, botânico e político dos Estados Unidos. Fez parte do Corpo de Engenheiros Topógrafos dos Estados Unidos. Pertencia a um grupo de indivíduos chamados desbravadores, dispostos a resistir a coisas incríveis em busca de aventuras e riquezas. Foi num acampamento como este que um grupo de jovens ouviu falar pela primeira vez sobre esse homem, e sobre essa palavra Desbravadores. A mente daqueles jovens viajou ouvindo as histórias das explorações de Johan Fremont e de como ele vivia aventuras incríveis.

Desbravador 1: Nossa que interessante, continue…

Líder: Pouco depois daquele acampamento com a história de John Fremont, a Associação Sudeste da Califórnia realizou seu primeiro acampamento para jovens e juvenis e deu-lhe o nome de Acampamento de Desbravadores Jovens Missionários Voluntários. A partir daí, o nome Desbravador foi tomando força, e passaram-se vários anos até que, em 1950, o Clube de Desbravadores foi oficializado na Igreja Adventista. Hoje, 65 anos depois, podemos dizer que os desbravadores estão presentes em todo o mundo, desde o extremo norte, em Nordkapp, na Noruega, até Ushuaya, no extremo sul da Argentina.

Desbravador 1: Nossa! Tem Clube em tantos lugares assim? Somos um grupo muito grande então!

Líder: Sim, somos um grande grupo, mas ainda temos muitos desafios: ainda há lugares nos quais se constitui um verdadeiro desafio formar um Clube de Desbravadores. Em fevereiro, foi realizado o 1º Campori de Desbravadores dos países do Golfo da Arábia. Sete países se fizeram representar: Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Oman, Kuwait, Qatar, Iémen e Arábia Saudita. Enquanto isso, no ano passado (2014), nós aqui na Divisão Sul-Americana reunimos 35.000 desbravadores no 4º Campori. Esse 1º Campori do Golfo da Arábia, com sete países, contou com a presença de 150 desbravadores e aventureiros. Para que você não duvide, vou mostrar esse cartaz como o número escrito: cento e cinquenta DESBRAVADORES e AVENTUREIROS no Campori.

Desbravador 3: Caramba! Só 150 desbravadores, junto com os aventureiros. Este número aqui para nós é o número de desbravadores de um distrito ou até de algum Clube.

Líder: Para vocês verem como é desafiante. O grande desafio naquela região é encontrar líderes nativos que possam assumir a liderança. Mas a Bíblia lembra: “Não desprezeis esse começo humilde porque os olhos do Senhor se alegram vendo o trabalho começar” (Zc 4:10 – Bíblia Viva). Sabemos que é uma semente que está sendo plantada e com o tempo vai crescer dando muitos frutos e abrindo portas para que muitos jovens e muitas pessoas possam conhecer mais sobre os desbravadores e também sobre a graça de Deus.

Desbravador 4: Mas sabe de uma coisa? Ouvindo essa história comecei a refletir no seguinte: o início do movimento dos desbravadores foi bem pequeno e hoje já ouvi dizer que passamos de um grupo de mais de 1.530.000 desbravadores em todo o mundo.

Desbravador 2: Exatamente, temos certeza de que, naqueles países do oriente, os desbravadores se multiplicarão e terão uma participação efetiva na conquista de pessoas para o reino de Deus.

Líder: Isso mesmo, esse ministério não é nosso, ele nasceu no coração de Deus.

Continuam conversando em volta da fogueira, a cena muda

No escritório, a mãe entra para fazer a leitura de um livro no sofá.

Filho pequeno (mais ou menos 9 anos) entra correndo.

Filho (Marcelo) [chateado, com voz de choro]: por que eu não pude ir com o Felipe acampar? Eu também queria ter ido.

Mãe: Calma filho, vem aqui com a mamãe, senta aqui comigo.

Marcelo: Eu sempre fico de fora, por que eu não posso ir? [resmungando: eu sempre fico de fora].

Mãe: Marcelinho, você ainda não tem idade para participar dos desbravadores, o seu dia vai chegar ainda, mas não fique triste, mesmo pequeno como você é, Deus pode usá-lo.

Marcelo: Deus pode me usar, mesmo sendo tão pequeno?

Mãe: Claro que sim meu filho, inclusive, isso me faz lembrar de uma história. A história de um menino bem pequeno, que na época em que ele vivia não era muito valorizado. As crianças naquela época não eram importantes. Mas ele ouviu falar de Jesus, e decidiu ir até onde Ele estava, no meio dos adultos, porque ele queria ouvir Jesus falar. Esse menino acreditou naquilo que era impossível, uma criança participou de um verdadeiro milagre. Deixe-me contar a história: certo dia Jesus subiu até um monte e começou a ensinar…

Muda a cena e o pregador da manhã (de uniforme de gala branco) chega até o púlpito que está no alto da montanha.

Líder: Bem, vamos todos nos sentando que já vamos começar.

Vários adultos chegam e senta ao redor da montanha, para ouvirem o sermão, entre eles um desbravador, o menor do seu Clube.

Os 12 desbravadores que representam os discípulos também se assentam juntos (esses precisam ser os maiores do Clube, de preferência os de 15 anos).

O líder começa o sermão.

Num dado momento, quando chegar na parte da história sobre a multidão, a seguinte cena acontece:

Desbravadores (discípulo 1): “Senhor, temos que dar um break!”, já estamos aqui há muito tempo, já estamos com fome, e esse povo todo também (aponta para a multidão e Igreja), vamos mandá-los para casa para poderem fazer um lanche.

Líder: Não posso mandá-los para casa agora, ainda tenho muito que falar, nem comecei o meu sermão direito. Já sei, tive uma ideia! “Vocês devem dar-lhes de comer”.

Desbravador (discípulo 2) [Assustado]: Como é que é? Nós temos de dar o que comer a eles?

Líder: Isso mesmo.

Desbravador (discípulo 2): O Senhor já viu quantas pessoas são? Não podemos sair para comprar nada, e ainda estamos acampando, e não temos ingredientes para fazer comida para tanta gente.

Desbravador (discípulo 4): Ninguém tem dinheiro aí? Será se fizermos uma vaquinha, não dá para comprar alguma coisa?

Desbravador (discípulo 5): Já conferi aqui com todos, não temos nada. Ninguém imaginou que isso pudesse acontecer.

Líder: Filipe, você que mora aqui na região, sabe de algum lugar onde poderíamos comprar pão pra essa gente? Será que não tem uma padaria que poderia tirar, de uma só fornada ou duas fornadas, 5.000 (coloque o número de membro da sua igreja) pães?”

Desbravador (Filipe): Além disso, a mesada de todos nós juntos não seriam suficientes. Vamos supor que compremos cada lanche por R$ 8,00 (o que não é caro). Essa multidão toda de 5.000 (coloque o número de membros da sua igreja) daria 40 mil reais. “Senhor, simplesmente: im…possível. Nada feito Senhor. Vai dá não. Melhor mandar cada um ir de volta pra casa.

Desbravador (discípulo 4, André): Eis aqui um menino. [traga o menor desbravador do grupo, com uma cesta], ele tem 5 pães e 2 peixes.

Desbravador (discípulo 6): [risada] Você ficou louco André? Como assim 5 pães e 2 peixes? Você acha que isso será o suficiente para alimentar 5 mil pessoas? Cada um que me aparece, deve ter levado muito sol na cabeça. [risada deboxada].

Desbravador (discípulo 7): Ô, André! Não acredito. Essa não! O que é que você quer com esse garoto com um cesto, cinco pães e dois peixes? Você não entendeu, André? São 5 mil pessoas. Deixe o garoto em paz!.

Líder: Traga o menino aqui. [Pega o cesta na mão, levanta pro alto e faz uma oração]. Tragam os cestos, vamos alimentar essa multidão.

Cada discípulo traz um cesto, líder vai repartindo o pão e colocando um pedaço em cada cesto. O cesto já deve está cheio de pães.

Líder: Entreguem à multidão.

Prepara um minipão como lembrança para cada membro da Igreja. Entregar junto com um cartão, dizendo algo mais ou menos assim: “faça você também alguém acreditar no impossível, traga 1 pão hoje à tarde, para que o Clube de Desbravadores possa distribuir a famílias carentes”. O legal é dias antes do programa você fazer a especialidade de Panificação com os desbravadores, e eles mesmos prepararem os pães.

Desbravadores discípulos saem com os cestos pela Igreja entregando os pães.

Cena volta para o sofá (enquanto os desbravadores discípulos entregam os pães para a Igreja)

Marcelo: Nossa mãe, que história! Um garoto tão pequeno ajudou Jesus alimentar uma multidão.

Mãe: Está vendo só, meu filho, é só nós acreditarmos e entregarmos tudo nas mãos de Deus, Ele pode fazer coisas impossíveis.

Marcelo: Eu quero entregar tudo que tenho para Jesus, mãe.

Mãe: Muito bem meu filho. Tive uma ideia. O que você acha de eu prepara alguns pães e nós irmos lá ao acampamento do Filipe, para ajudarmos eles a entregarem no sábado à tarde para as famílias carentes?

Marcelo: Sério mãe, eu vou poder ir no acampamento ajudar?

Mãe: Sim, você me ajuda a fazer os pães?

Mãe e filho saem de cena

Todos se sentam

O líder continua seu sermão

Líder: Essa pequena representação é para nos dar uma ideia do que estava acontecendo naquele dia.

Continue o sermão até o final.

_________________________________ FIM _________________________________

Essa é nossa proposta para o programa da manhã deste dia mundial dos desbravadores. Usamos o programa oficial, fazendo algumas adaptações. Espero que gostem! Orem por mim, pois preciso encontrar tempo para terminar o outro post.

Obrigado a todos e que Deus esteja sempre com vocês.

1- Paulo

Sermão do Dia Mundial do Desbravador 2015 – O menino que acreditou no impossível

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Atenção líderes!

Já está disponível para download o sermão e o cartaz oficiais do Dia Mundial do Desbravador 2015, a ser comemorado no dia 19 de setembro.

Baixe agora mesmo e já vá preparando o seu Clube para essa grande festa na sua Igreja! Fique de olho que postaremos aqui dicas para o culto divino, JA, ornamentação e muito mais!

Download SERMÃO

Download CARTAZ

1- Alberto

Dia mundial do desbravador 2014 – ideias para o JA

dia mundial do desbravador 2014 um personagem escondido

O LIVRO MISTERIOSO

Por Paulo Oliveira

Cena 01: Sala de Aula

NARRADOR: Era uma manhã fria de inverno, a temperatura deveria estar em torno de 5º, Cristina chega à sala um pouco antes dos alunos, ela quer revisar algumas provas antes dos seus alunos chegarem para a aula. Ela dá mais uma volta em seu cachecol, e se agasalha mais um pouco, pois realmente esta é uma manhã bastante fria.

Alunos começam a entrar para a aula, todos agasalhados por causa do frio, tocas, gorros e casacos.

CRISTINA (Professora): Bom dia Classe, esta manhã está realmente muito fria, é um excelente dia para estudarmos matemática.

Classe dá uma risada e alguém fala…

ALUNO: Professora, para a senhora é sempre um bom dia para estudar matemática, faça chuva ou faça sol. Nós é que não podemos dizer o mesmo.

Classe mais uma vez cai na risada

CRISTINA: Realmente eu amo a matemática, mas vocês também irão aprender a amá-la. Mas bem, vamos começar resolvendo alguns exercícios da aula passada, abram seus livros na pagina 78 para verem os exemplos, vocês devem me entregar esta atividade no final desta aula. Na próxima aula faremos a correção no quadro.

Enquanto a professora falava, ela é interrompida pela diretora Julieta, que chega à sala trazendo um novo aluno.

JULIETA:Com licença professora, bom dia classe, quero apresentar a vocês o Eduardo, ele é um novo aluno que está chegando por transferência, quero que vocês o recebam muito bem.

CRISTINA: Bem-vindo Eduardo, de onde você está vindo?

EDUARDO: Venho de Nova Andradina, no Mato Grosso do Sul, meu pai veio de transferência de trabalho para cá.

CRISTINA: Muito bem, mais uma vez seja bem-vindo Eduardo, e pode se assentar naquela carteira vaga, estamos fazendo alguns exercícios e já passo na sua carteira para explicar.

JULIETA: Professora, muito obrigado. Classe, tenha um bom dia e bons estudos.

Eduardo se assenta na carteira próximo a Joaquim e pega o livro de matemática. A professora vai até sua carteira, entrega o exercício e conversa com ele e então o deixa fazer os exercícios. Toda a classe começa a fazer as atividades e Cristina caminha entre as carteiras.

NARRADOR: Havia um ar de ministério em Eduardo que todos repararam logo que ele chegou. Ele era um garoto que estava bem vestido, vestia um casaco com um cachecol e um gorro e usava óculos que o deixava com um jeito meio intelectual, mas não era isso que deixava aquele ar de mistério, alguma coisa mais deixou todos curiosos. A professora, que continua a observar seus alunos caminhando entre as fileiras, percebe que Joaquim que está sentado na ultima carteira, parece estar com bastante frio, ela observa que ele usa um casaco surrado e fino, inclusive com alguns remendos.

CRISTINA: Está tudo bem? Você parece que está com frio?

JOAQUIM: Não se preocupe, professora, está tudo bem. Eu já estou acostumado.

CRISTINA: E os exercícios, como vão?

JOAQUIM: Estou com algumas dificuldades, não consigo me dar bem com esta tal de matemática.

CRISTINA: Tenha paciência, Joaquim, e persista sempre, não desista. Quando formos corrigir os exercícios você aproveita para tirar as duvidas que ficarem.

JOAQUIM: Tudo bem, professora.

Narrador: Cristina deixa aquela cena bem preocupada, o que ela poderia fazer por seu aluno? O que Cristina não sabia é que um outro personagem também observara aquela cena.

CRISTINA: Bem turma, vocês estão liberados para o intervalo e na próxima aula continuamos com esta atividade.

Todos deixam a sala, inclusive a professora e Joaquim fica na sala. Depois que todos saem ele pega alguns jornais e enrola em seu corpo por baixo do casaco para tentar aplacar o frio.

NARRADOR: O frio que Joaquim sentia era muito grande, atrelado a uma dor no estomago, porque esta manhã não tinha comido nada, ele ainda tinha dificuldades grandes em matemática e com todo o frio e fome que sentia, não tinha conseguido fazer nenhuma questão durante a aula.

Joaquim então deixa a sala.

Fim do 1º Ato.

 

Cena 02: Intervalo/Biblioteca

PATRÍCIA: Aninha, você notou que diferente este novo aluno?

ANINHA: Eu notei que ele é muito bonito, inclusive se veste muito bem!

PATRÍCIA: Mas não falo disso, agora há pouco passei por ele, e sabe o que ele comia de lanche?

ANINHA: Não, o quê? Já sei! Era um cachorro quente com bastante molho ou um pedação de pizza bem quentinha para aplacar o frio. Eu amo pizza.

PATRÍCIA: Não Ana, e pare de pensar em comida. Ele comia uma Maça e uma Laranja.

ANINHA: Uma maça e uma laranja? Que raio de lanche é esse?

PATRÍCIA: Eu não te falei que ele é estranho. Notei que ele acabou de ir à biblioteca, vamos lá dar uma olhada?

As duas meninas saem de cena e Eduardo chega e senta no sofá da biblioteca e começa a ler um livro. As duas meninas voltam e conversam

ANA: Patrícia, olhe ele ali sentado.

PATRICIA: É mesmo, está lendo alguma coisa, consegue ver o que é?

ANA: Não sei o que ele está lendo, vamos chegar mais perto para olhar melhor.

As duas meninas chegam mais perto e se sentam no sofá ao lado de Eduardo.

EDUARDO: Olá, vocês são da minha sala, não é mesmo?

PATRICIA: Somos sim, você veio do Mato Grosso, não é?

EDUARDO: Isso mesmo, meu pai veio transferido para esta cidade.

ANA: Que legal, mas desculpe a curiosidade, o que você está lendo? É que eu nunca vi este livro por aqui.

EDUARDO: É um livro que eu trouxe de casa, chama-se O Desejado de Todas as Nações.

PATRÍCIA: O Desejado de Todas as Nações? Que titulo interessante.

ANA: Já sei, é um livro de romance, onde o galã é desejado por todas as mulheres.

EDUARDO: Nada disso, na realidade o livro conta uma história onde o personagem principal é rejeitado muitas vezes pela maioria.

PATRÍCIA: Rejeitado pela maioria? Mas o livro não se chama o desejado de todas as nações?

ANA: Já entendi tudo, é um livro de suspense, onde retrata os opostos de uma sociedade, onde a rejeição é eminente e o personagem tem de lutar para quebrar paradigmas e conquistar seu lugar de respeito.

EDUARDO: Éehh… não deixa de ter muitos momentos onde o personagem principal quebra uma infinidade de paradigmas, mas não é bem este o foco do livro.

PATRÍCIA: Nossa, você está me deixando curiosa.

Neste momento toca a sirene de retorno à sala de aula.

EDUARDO: Agora não temos mais tempo, mas vamos combinar de amanhã eu contar para você um pouco sobre o que fala este livro.

ANA: Tudo bem, só espero que minha curiosidade aguente até amanhã.

NARRADOR: Aqueles breves momentos de conversa haviam deixado as duas garotas muito curiosas sobre que história continha naquele livro, de fato o titulo era muito interessante: “O Desejado de Todas as Nações”. Realmente este era um titulo no mínimo intrigante.

Fim do 2º Ato.

 

Cena 03: Sala de aula

NARRADOR: E começa mais um dia na escola, os alunos chegam para mais um dia de aula. Patrícia e Ana não veem a hora de irem para o intervalo e voltarem a conversar com Eduardo.

Os alunos vão entrando para a sala pra mais uma aula, mas Joaquim ao entrar percebe que tem um pacote sobre a sua mesa, endereçado à ele.

JOAQUIM: Nossa, que pacote será esse? “Para Joaquim, de um amigo”. Que estranho!

O garoto abre o pacote, e então percebe que é uma blusa de frio, faz uma cara de felicidade veste rapidamente o casaco e fica pensando em quem fez esta tão boa ação. Todos se sentam em seus lugares e a professora chega.

CRISTINA: Bom dia turma, abram seus livros na pagina 78 que faremos as correções dos exercícios da aula passada. Sentem-se em dupla com um colega para poderem um ajudar o outro.

Todos formam duplas, então Eduardo se aproxima de Joaquim.

EDUARDO: Olá, Joaquim, é seu nome não é mesmo?

JOAQUIM: Isso mesmo.

EDUARDO: Posso me sentar com você para fazer esta atividade?

JOAQUIM: Pode sim.

NARRADOR: Joaquim fica preocupado, porque geralmente ninguém queria fazer dupla com ele, porque ele tinha muita dificuldade em matemática, ele estava apavorado por ter Eduardo junto com ele, medo de Eduardo perceber que ele não havia feito nenhum exercício ainda.

CRISTINA: Bem turma, podemos ver no exercício número 1 que para resolver esta questão vocês vão precisar fazer uso da tabela que está na página anterior.

A professora então começa a escrever alguns números no quadro.

EDUARDO: Nossa Joaquim, você percebeu que nesta questão o segredo da interpretação está justamente em pegar o valor de “X” elevado à terceira potência e fazer o jogo de sinais aqui neste ponto?

JOAQUIM: É mesmo, olha só como estava simples essa questão.

NARRADOR: Então Eduardo e Joaquim fazem todos os exercícios juntos e Joaquim entende a matéria que durante dias havia lutado contra e achava que nunca iria entender. Joaquim estava muito feliz com a ajuda de Eduardo.

EDUARDO: Foi muito bom fazer dupla com você, você me ajudou muito. Não sei se teria conseguido sem você.

NARRADOR: Agora que Joaquim ficou confuso, como assim ele havia ajudado, ele não tinha feito nada.

EDUARDO: Temos de ficar sempre juntos nestas aulas.

JOAQUIM: Tudo bem, mas eu que te agradeço pela ajuda.

EDUARDO: Que é isso Joaquim? Você me ajudou muito mais. Agora no intervalo eu irei mostrar um livro que estou lendo para a Patrícia e Ana, você não quer ir junto conosco para a biblioteca?

JOAQUIM: Que livro é esse?

EDUARDO: Chama-se O Desejado de Todas as Nações.

JOAQUIM: Nossa, que título interessante! Vamos sim, até eu fiquei curioso para saber o que o livro diz.

Toca-se o sino e todos saem. Os quatro (Ana, Patrícia, Joaquim e Eduardo) dirigem-se para a Biblioteca.

 

Cena 04: Biblioteca

Os quatros jovens entram na biblioteca e sentam-se no sofá.

EDUARDO: Bem, vamos falar do livro! Este livro conta a história de um personagem que assim que ele nasceu, o rei da cidade ficou muito bravo com a notícia de que uma criança que havia nascido por aqueles dias seria o novo rei. Só que o rei não sabia ao certo quem era a criança, então o rei fez um decreto mandando matar todas as crianças até dois anos de idade, justamente para assegurar que este futuro rei não tivesse chance de sobreviver.

ANA: Nossa, que crueldade, como é terrível este rei. Coitadinha das crianças.

EDUARDO: Realmente Ana, este rei era muito cruel, então os pais do menino fugiram para o Egito para protegerem a criança e ali ficaram até que este cruel rei morreu. Assim que eles receberam a notícia da morte do rei, eles voltaram para sua cidade para poderem criar seu filho.

PATRÍCIA: Então, Eduardo, o que aconteceu? O garoto voltou e tornou-se se rei?

EDUARDO: Nada disso, ele foi trabalhar com seu pai como carpinteiro e sua mãe o ensinava em casa. Então o menino crescia e se fortalecia em Espírito, cheio de sabedoria e graça.

NARRADOR: Eduardo, dia após dia, foi apresentando um pouco mais das maravilhas deste livro, e as verdades sobre este personagem. Passadas algumas semanas de estudos…

ANA: Eduardo, nossa que história linda essa, estou cada dia mais maravilhada com este personagem, me dá até vontade de conhecer ele de verdade.

PATRÍCIA: Eu digo a mesma coisa, eu queria fazer parte destas multidões que o seguiam. Nestas últimas semanas só penso nesse livro.

JOAQUIM: Mas Eduardo, até hoje você não nos disse qual o nome deste personagem, já se passaram semanas e você nada. Hoje você vai nos contar?

PATRÍCIA: Eu também estou muito curiosa, diga logo.

ANA: Não adianta mais enrolar. Vamos fale!

EDUARDO: Bem, este personagem, após todos grandes feitos que já contei, como curar doentes, multiplicar alimentos, ressuscitar mortos, muitas pessoas o seguiam. Mas dentre esta multidão existia um grupo de 12 seguidores que eram os seus amigos mais próximos. Quando a grande multidão se dissipava, estes 12 sempre estavam com eles. Presenciavam todos os seus grandes feitos e ainda podiam aprender tudo mais de perto diretamente com o mestre. Mas apesar de amado por muitos, existiam muitos que o odiavam e queriam que ele morresse o quanto antes. Então fizeram um plano juntamente com um de seus amigos mais íntimos, um dos 12 seguidores, para o levarem a julgamento e à morte.

ANA: Um plano feito com a ajuda de um de seus melhores amigos? Nossa, que traição!

EDUARDO: Isso mesmo, um traidor. E sabe como ele entregou nosso personagem ao grupo de revoltados?

PATRÍCIA: Como?

EDUARDO: Com um beijo no rosto. Conhecido como o beijo da traição. Os líderes da cidade não sabiam muito bem quem ele era, então, através deste beijo, identificaram o nosso protagonista e o levaram a julgamento. Multidões vieram presenciar o julgamento. Ele foi chicoteado, humilhado e chamado de impostor e o acusavam de não ser um rei. Mas mesmo sofrendo tudo isso Ele continuou manso e tranquilo, como uma ovelha levada ao matadouro.

JOAQUIM: Nossa, quanta coragem!

EDUARDO: Não só coragem Joaquim, muito amor. Aquele homem amava muito todas aquelas pessoas e estava disposto a morrer por elas. E Ele então foi condenado e o crucificaram.

PATRÍCIA: Como assim crucificaram?

EDUARDO: Ele foi colocado em uma cruz com pregos nas mãos e nos pés.

ANA: Acho que eu já ouvi uma história sobre um homem crucificado, não é…

JOAQUIM: Sim, Jesus! Jesus foi crucificado.

EDUARDO: Muito bem, o nosso personagem é Jesus.

PATRÍCIA: Nossa Eduardo! Mas eu nunca tinha ouvido todos estes detalhes da vida de Jesus!

ANA: Eu também, só descobrir porque você falou de morte na cruz.

EDUARDO: E sabem o que mais? Ele morreu por cada um de nós, Ele morreu pelos meus erros, pelos seus erros e pelos erros de toda a humanidade. Mas o mais importante nesta história é que Jesus ressuscitou e está hoje no céu, disposto a nos ajudar todos os dias.

JOAQUIM: Nossa Eduardo, como você sabe todas estas coisas?

EDUARDO: Eu aprendi desde pequeno, meu pai é pastor, por isso mudamos para essa cidade, ele veio ser pastor de uma Igreja aqui.

PATRÍCIA: Pastor! Nunca conheci um pastor ou um filho de pastor antes. Que diferente.

EDUARDO: Somos pessoas normais. Nada de diferente (rsrs).

JOAQUIM: Você é diferente sim, eu até já sei agora quem me deu esse casaco, foi você, não foi?

EDUARDO: Eu percebi que você estava com muito frio naquele primeiro dia. Só quis ajudar.

JOAQUIM: E ajudou muito, agora eu posso agradecer pessoalmente. Muito obrigado!

EDUARDO: Isso não foi nada.

ANA: Eduardo, eu gostei muito dessa história, quero ouvir mais sobre Jesus!

PATRÍCIA: Eu também!

JOAQUIM: Eu com certeza!

EDUARDO: Combinado, podemos nos encontrar sempre na hora do intervalo para conversarmos.

PATRÍCIA, JOAQUIM E ANA: Feito. Combinado.

Toca o sinal para voltarem para aula. Eles levantam e vão embora

NARRADOR: através do exemplo e de sua história, Eduardo conseguiu mostrar o personagem que muitas vezes deixamos escondido, mas é o mais desejado entre todas as nações: Jesus Cristo. O qual é o responsável pela nossa oportunidade de salvação. Aqueles três novos amigos de Eduardo estavam descobrindo justamente isso, que Jesus é nosso Salvador.

FIM

1- Paulo

Dia mundial do desbravador 2014 – ideias para o culto

dia mundial do desbravador 2014 um personagem escondido

Vamos estruturar agora o nosso programa da manhã. A escola sabatina normalmente eu deixo a cargo dos departamentos da Igreja mesmo, o que sugiro é deixar alguns conselheiros responsáveis por ajudar os professores neste dia.

Todo o programa do culto já deve estar organizado, não deixe a Igreja esperando porque você não preparou as bandeiras, entrada dos desbravadores, músicas, ideais e etc. Seja organizado, os desbravadores são conhecidos por sua organização, deixe tudo pronto e comece pontualmente. Abaixo coloco a sugestão de sequência do programa.

Estrutura do Culto

  1. Entrada das bandeiras
  2. Entrada dos desbravadores
  3. Entrada da plataforma
  4. Ideais e hino dos desbravadores
  5. Boas vindas
  6. Oração
  7. Louvor congregacional
  8. Oração
  9. Ofertório
  10. Anúncios
  11. Momento infantil
  12. Mensagem musical especial (se possível um desbravador ou grupo de desbravadores)
  13. Sermão
  14. Musica final
  15. Oração.
  16. Saída do Clube e plataforma (se tiver uma lembrancinha, a mesma pode ser entregue à saída).

Momento infantil

O momento infantil é um momento muito especial, é a oportunidade que temos de já irmos despertando nas crianças menores o gosto pelo Clube de Desbravadores e já deixar lições valiosas para suas vidas.

Seguindo a linha do tema “Um personagem escondido”, contaremos às crianças uma história sobre Jesus. A história deverá ser contada às crianças de forma que elas só descubram no final o nome do personagem, que é Jesus.

Para isso você fará uso da imagem encoberta pela silhueta que não é possível distinguir quem é. Esta silhueta dever ser formada por peças que possam ser removidas (seis peças) e à medida que é removida vai revelando um pedaço do personagem que está ao fundo.

A imagem da silhueta com a interrogação deverá ser colocada ao centro Igreja, normalmente ali atrás do púlpito, uma imagem bem grande. Conforme o modelo abaixo.

Imagem3Ao fundo desta imagem deverá estar a figura de Jesus, no decorrer da história das crianças iremos retirando pedaços da silhueta. Escolha uma imagem de Jesus bonita e em boa resolução, tem algumas sugestões aqui que você pode usar.

Imagem1Imagem2

 

 

 

 

 

 

 

 

Nós iremos contar a história falando de fatos da vida de Jesus e a cada fato iremos retirando uma peça da silhueta, peça ajuda aos desbravadores para ir retirando as peças. Se possível, uma conselheira poderá contar esta história.

Vamos à história

Bem crianças, havia em uma cidade um casal muito temente a Deus, e eles estavam muito preocupados porque a esposa estava esperando um bebê. Quantos aqui já viram uma mulher gravida? Vocês já viram como a barriga dela geralmente fica bem grande?

Então este casal estava preocupado porque o bebê estava quase no dia de nascer, mas eles precisavam fazer uma longa viagem, e infelizmente eles não poderiam esperar para fazê-la após o nascimento do bebê. E para as mulheres que já estão quase perto de terem seus bebês, viagens podem ser muito difíceis. Então aquele casal se preparou e foi para a viagem (neste momento retirar a primeira peça do quebra cabeça).

A viagem não foi fácil, aquela mulher tinha muitas dificuldades em conseguir uma posição confortável e quando eles já estavam avistando a cidade para onde estavam indo, ela percebeu que a criança estava para nascer. O esposo desesperado começou a procurar um local onde eles pudessem ficar hospedados o mais rápido possível. (retirar a segunda peça).

Eles começaram a procurar, foram no primeiro hotel, chegaram na recepção e pediram um quarto, mas o homem informou que todos estavam ocupados. Então eles saíram e foram procurar de hotel em hotel um local onde pudessem ficar. E sabe crianças, não existia nenhum local onde eles pudessem ficar. (retirar a terceira peça).

O casal já estava desesperado porque a mulher estava para ter o bebê e eles ainda não haviam encontrado um local para ficar, foi aí que, ao baterem em outro hotel, o dono do local falou: – Eu não tenho mais quartos disponíveis, mas tem um local aqui nos fundos onde vocês podem ficar, não é um local muito agradável, mas é o único lugar que tenho. (retirar a quarta peça).

Não tendo mais alternativas, o casal aceitou o local, quando chegaram lá viram que realmente era simples, não tinha mesa, guarda-roupas, nem mesmo uma cama. O jeito foi acomodar a mulher em cima de um monte de palhas de forma que parecesse uma cama e esperar o bebê nascer. Então naquela noite, ali naquele local despreparado, a mulher teve o seu filho e nome dele é? (retirar a quinta peça). Alguém já descobriu?

Isso mesmo, esta é a história de Jesus. (retirar a ultima peça)

Crianças, Jesus nasceu em uma estrebaria, alguém sabe o que é uma estrebaria? É um local onde ficam os animais à noite. Jesus nasceu ali porque seus pais, Maria e José, não conseguiram nenhum outro lugar para ficar. Mas sabe o que é mais importante? É que Deus cuidou deles.

Jesus então cresceu e pregou para muitas pessoas por onde ele passava, fez grandes milagres e depois morreu em uma cruz para que nós pudéssemos ser salvos.

E hoje, no Dia Mundial dos Desbravadores, assim como todos os outros Clubes ao redor do mundo, os desbravadores do Clube “Nome do seu Clube” querem mostrar a todas as pessoas que nós devemos sempre seguir a Jesus

Vocês notam que pelo corredor central da Igreja tem uma trilha? Então, esta trilha termina aqui justamente onde Jesus está. Porque o melhor caminho que nós podemos seguir é o caminho que nos leva a Jesus.

Quantos aqui querem seguir pelo caminho que leva a Jesus?

Muito bem, neste momento vamos orar.

Termine com uma oração.

Deixe o rosto de Jesus descoberto que irá completar agora sua decoração da trilha, que estava passando pelo corredor central da Igreja.

Ideias para o sermão

Usaremos como base o sermão oficial do Dia Mundial dos Desbravadores que tem por título “Um personagem Escondido”.

Ilustração:

O sermão oficial já tem uma ilustração especial que usará os seguintes materiais:

  1. Tigela ou recipiente de vidro (transparente) média ou grande
  2. Uma pedra média (máximo de 500 gramas)
  3. Dois ovos de galinha.

Faça conforme é sugerido pelo sermão, a mesma é dividida em três partes, a primeira com um desafio à Igreja, a segunda com o ovo se quebrando e a terceira com o ovo sendo protegido. Se você ainda não leu o sermão, pode acessá-lo AQUI e ver como funciona a experiência.

Introdução do sermão

Esta parte é para caso você tenha conseguido montar a tirolesa dentro da sua Igreja. Antes de começar a pregar, orador deverá começar a falar sem que a Igreja o veja. Ou seja, ele estará escondido, então descera pela tirolesa até a frente da Igreja e fará o desafio da ilustração conforme está descrito no sermão.

Após lançar o desafio, o sermão é introduzido pela cena na sala de aula. Neste momento faremos uso do cenário da sala de aula, que pedimos que você montasse no post sobre ideias para a decoração. Este senário será usado agora e também no J.A especial.

O pregador falará sobre os nomes diferentes que podemos encontrar em I Crônicas capítulos 1 ao 6. Então ele mencionará o que está descrito em I Crônicas 4:9,10 (conforme o sermão).

O orador continuará

1. O nome:

a. Nos tempos antigos, todos os nomes tinham um significado. Esse era o costume e quando alguém dizia o nome, todos sabiam o significado desse nome. Por outro lado, muitas vezes o nome tinha que ver com as circunstâncias do nascimento da criança ou com seu caráter.

Imaginem uma sala de aula cheia de alunos e com uma professora que iniciará a chamada. Neste momento entra os alunos que ocuparão as mesas do cenário e uma professora que senta na cadeira do professor, começando a chamada da seguinte forma:

  • Isaque (um aluno responde presente)
  • Jacó (um aluno responde presente)
  • Esaú (um aluno responde presente)
  • Miriam (uma aluna responde presente)
  • Ester (uma aluna responde presente)
  • Dor de Parto (um aluno responde presente)

Todos os alunos começam a rir ao ouvir o nome Dor de Parto.

O pregar fala: – como é? Deixe-me ver se entendi, professora, qual o nome deste aluno?

Professora: Dor de Parto.

Pregador: pode parecer engraçado, mas este é o nome deste personagem descrito nos versos que lemos, seu nome é Jabez, que significa literalmente dor de parto.

Enquanto o pregador vai falando, todos vão deixando a cena da sala de aula.

Imagine que todas as vezes que lhe perguntavam o nome ele respondia: Jabez (“dor de parto”). Sem dúvida, todos riam dele! Pensem no dia em que Jabez foi para a escola e toda vez que conhecia um novo amigo e lhe perguntavam o nome, havia risada por todos os lados! Quando a professora fazia a chamada, ele não queria que ela chegasse no seu nome!

Continue o sermão conforme o sugerido no modelo oficial.

O sermão sugere fragmentar a oração de Jabez em cartazes para que sejam usados como ilustração ao longo do sermão. Faça isso, prepare cartazes bem bonitos que os desbravadores possam levar à frente. As frases fragmentadas da oração estão abaixo, leia o sermão atentamente para sabem em que momento usar cada uma destas frases.

  • Jabez orou ao Deus de Israel: ‘Ah, abençoa-me’.
  • “E aumenta as minhas terras!
  • “Que a tua mão esteja comigo.
  • “Guardando-me de males e livrando-me de dores”

Conclua o sermão e faça o apelo como sugerido.

Amigos, espero que tenham gostado das dicas.

Um grande abraço a todos!

1- Paulo

 

Dia mundial do desbravador 2014 – ideias para ornamentação

dia mundial do desbravador 2014 um personagem escondido

Meus amigos de lenço do Cantinho da Unidade, já faz algum tempo que não apareço por aqui. A vida vai nos prendendo na correria e quando vemos já estamos sem tempo pra nada. Mas o Dia Mundial do Desbravador está chegando (que agora de fato é mundial, rsrsrs). Eu não poderia deixar vocês sem a postagem de ideias para este dia tão especial.

O tema deste ano é “Um Personagem Escondido”. Assim que li o tema muitas ideias começaram a vir à minha cabeça, o mais difícil é organizá-las de forma a compartilhar com vocês.

Então, vamos começar por partes, desta forma acredito que consigo deixar as coisas mais claras.

Todo ano enfoco a importância de uma decoração que chame a atenção. Como esta já é praticamente uma “regra áurea”, este ano não seria diferente. A decoração precisa ser impactante, sempre gosto de dizer que a primeira impressão marca, seja de forma positiva ou negativa. Mas vamos à prática.

Saguão de entrada | Primeiramente, à porta você deverá ter um grupo de desbravadores que recepcionará os membros da Igreja.

Hall de entrada | Tente montar uma mata, onde você deverá colocar árvores, pedras, folhas, algumas barracas, uma fogueira. Nesta decoração você deverá camuflar algumas coisas, pode deixar alguma mensagem na entrada que diga: “tente encontra o que está oculto”. Então você esconderá uma porção de versos bíblicos (embaixo de pedras, atrás das árvores, camuflado por folhas, enfim, onde for possível). Os versos podem ser Salmo 119:11 “Escondi tua palavra no meu coração para não pecar contra ti”, João 17:17 “Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade”, Salmo 119:40 “ tua palavra é muito pura; portanto, o teu servo a ama” e outras que você jugar interessante.

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Corredor central | Saindo da mata da entrada, a ideia este ano é fazer um corredor com cordas entrelaçada entre os bancos e no meio fazer uma trilha como se fosse uma trilha de caminhada dos desbravadores, com galhos, folhas, sinais de pistas e etc.

Púlpito | A Igreja deverá ter na parte direita uma sala de aula com carteiras e uma mesa de professor, se possível um quadro. Na parte esquerda uma biblioteca com sofás e uma estante com livros. No centro deverá ter o púlpito e a frente dele você pode destacar o tema bem grande (um personagem escondido) e colocar um ponto de interrogação em uma imagem em formato de silhueta (aquelas imagens pretas que mostram o perfil das pessoas). Esta imagem pode ser colocada na parede atrás do púlpito. Esta imagem deverá ter peças que serão removíveis revelando um personagem escondido (no caso Jesus Cristo). No post sobre o momento infantil explicarei como esta imagem será revelada.

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Nas paredes da Igreja você deverá colocar imagens de silhuetas com pontos de interrogação, justamente para se criar a ideia do personagem escondido.

Na nossa Igreja iremos montar também uma tirolesa. Como a nossa cabine de som fica no mezanino, na parte de trás da Igreja, iremos montar uma tirolesa, saindo da cabine de som e chegando ao púlpito. Esta é uma ideia opcional, no próximo post irei explicar melhor a utilização dela.

Amigos, estas são as ideias para a decoração, agora vou tentar correr contra o tempo para escrever sobre o J.A, ideias para o sermão e momento infantil. Orem por mim, porque o tempo é curto e os desafios são grandes.

Um grande abraço!

1- Paulo

Mensagem especial

Amigos desbravadores e líderes!

O tão esperado Dia Mundial do Desbravador está chegado! Para isso, o pr. Udolcy Zukowski, líder dos desbravadores da Divisão Sul-Americana, gravou uma mensagem especial para todos nós! Além da mensagem, lançou um desafio que acredito ser do interesse de todos aqui, quem participar estará concorrendo (por sorteio) a 5 vagas para o V Campori da Divisão Sul-Americana, que ocorrerá em janeiro de 2019!

Confira você mesmo:

 1- Alberto

Sermão do Dia Mundial do Desbravador 2014 – Um personagem escondido

Um personagem escondido

Atenção líderes de plantão,

Já está disponível para download o sermão e o cartaz oficiais do Dia Mundial do Desbravador 2014 (com a readequação da data por parte da Divisão Sul-Americana, agora sim estamos comemorando uma data mundial).

Baixe agora mesmo e já vá preparando o seu Clube para essa grande festa na sua Igreja! Fique de olho que postaremos aqui dicas para o culto divino, JA, ornamentação e muito mais!

Download SERMÃO

Download CARTAZ

1- Alberto

Como não transformar a Cerimônia de Admissão em um pesadelo

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No início do ano recebemos comentários de várias pessoas dizendo que receberam diversos desbravadores novos. Isso é uma grande bênção! Mas cuidado, se seu Clube não estiver preparado, podem ocorrer sérios problemas. Fizemos questão de fazer um post sobre isso, pois já trabalhamos vários anos como regionais e vimos muitas situações chatas acontecerem por pura falta de planejamento.

A Cerimônia de Admissão precisa ser algo marcante e bem organizada, por isso fique atento a esses “detalhes” não tão pequenos assim.

Data

Geralmente os Clubes faziam a Cerimônia de Admissão no Dia do Desbravador, em abril. Entretanto, agora o Dia Mundial do Desbravador é em setembro e não se pode deixar para entregar o lenço tão tarde assim. Por isso é necessário programar a data da cerimônia com a Igreja o mais rápido possível. De acordo com o Manual Administrativo, o desbravador deve ser admitido três meses depois de entrar no Clube, então, se suas atividades começaram em fevereiro, a entrega do lenço deveria ser ainda esse mês ou no mais tardar em maio.

Uniforme

Também está bem claro no Manual Administrativo que o desbravador só pode receber o lenço se estiver com o uniforme de gala completo. Por favor, não passem por cima dessa regra. Se você abrir uma exceção para a entrega do lenço, os pais vão se acomodar e vai ser muito mais difícil conseguir um uniforme para aquele desbravador depois.

Se os pais da criança não têm condições, faça um carnê em que o pai possa pagar parcelado ou consiga um padrinho, mas não deixe a menina ou o menino sem uniforme. Também é possível fazer um contrato de empréstimo do uniforme de gala (explicaremos esse sistema em um próximo post).

Receber o lenço de camiseta e saia (ou calça) jeans é a coisa mais sem graça do mundo! (Digo isso por experiência própria) Não faça o seu desbravador passar por isso.

Outro detalhe importante sobre o uniforme de gala é que ele precisa ser bem costurado. Arrume uma pessoa de confiança, que, de preferência, não seja parente de ninguém do Clube, e explique que a roupa precisa seguir estritamente o modelo do manual, do contrário vocês não receberão os uniformes.

Obviamente, você só poderá fazer isso se não estiver em cima da hora para a investidura, por isso trate de providenciar os uniformes com urgência.

Preparação do desbravador

De nada adianta organizar uma linda programação, providenciar uniformes impecáveis se a criança não sabe o mínimo necessário para ser um desbravador. Aquele cartãozinho “Nosso Clube” é um excelente guia de requisitos e, em nossa opinião, todos deveriam adotar. É inadmissível que uma criança receba o lenço se não souber TODOS os ideais na ponta da língua ou se desconhece informações básicas sobre o Clube (quando foi fundado, quem compôs o hino, quem desenhou os emblemas e etc.).

Por isso prepare todos os aspirantes a desbravadores e certifique-se com ao menos duas semanas de antecedência que eles sabem tudo o que for necessário. Assim você evita deixar pendências (o que vai tirar o senso de responsabilidade do futuro desbravador) ou decepcionar a criança (e arrumar confusão com os pais) por não entregar o lenço para quem não cumpriu os requisitos.

O desbravador lembrará para sempre da Cerimônia de Admissão dele. Faça o possível para dar a ele boas lembranças. Estamos fazendo esse alerta para que você não deixe nenhuma situação chata acontecer com seu Clube.

1- Éveni

Dramatização cristã

Dramatização cristã

Uma das novidades do novo Manual de Especialidades foi a especialidade de Dramatização Cristã, que foi traduzida do manual da Divisão Norte-Americana. Clique aqui para ver os requisitos necessários para a conclusão desta especialidade.

A dramatização cristã é um instrumento de evangelização que vem sendo cada vez mais utilizado nas igrejas e é uma ferramenta frequentemente utilizada nos Clubes de Desbravadores. Porém, é comum haver divergências na Igreja sobre a utilização de dramatização cristã ser correta ou não.

Segue abaixo um texto que o Pr. Alberto Timm escreveu sobre a utilização da dramatização na Igreja, o qual faz um apanhado sobre o assunto na Bíblia, nos escritos de Ellen White e no uso pela Igreja, além de definir alguns critérios necessários para o estabelecimento de parâmetros para a utilização correta deste recurso evangelístico.

Todos os direitos reservados à Igreja Adventista do Sétimo Dia

Todos os direitos reservados à Igreja Adventista do Sétimo Dia

O uso de dramatizações na igreja

O Antigo e o Novo Testamento estão permeados de dramatizações simbólicas.

Alberto R. Timm

Especialistas na área de comunicação têm afirmado que aprendemos 83% das informações do mundo exterior através da visão; 11% através da audição; e 6% distribuídos entre o tato, o olfato e o paladar. Isto significa que nos lembramos muito mais daquilo que vemos do que daquilo que meramente ouvimos.

Se a visão é tão eficaz no processo da comunicação, deveria a Igreja Adventista do Sétimo Dia valer-se apenas de recursos auditivos na proclamação do “evangelho eterno” (Apoc. 14:6)? Até que ponto poderia esta denominação incorporar recursos visuais e dramatizações em seus serviços religiosos, sem com isso infringir princípios expostos na Bíblia e nos escritos de Ellen White?

A fim de respondermos a estas questões, consideraremos, inicialmente, alguns antecedentes do uso de dramatizações na literatura bíblica e nos escritos da Ellen White.  Procuraremos, então, identificar alguns princípios básicos que poderão nos ajudar a estabelecer parâmetros seguros sobre o assunto.

No Antigo Testamento

A liturgia do Antigo Testamento centralizava-se nos rituais simbólicos, primeiro, dos altares patriarcais; depois do tabernáculo mosaico; e, por último, do templo de Jerusalém. Esses serviços ministrados por sacerdotes (cf. Êxo. 28 e 29; Lev. 8) constituíram uma prefiguração dramática da salvação  que haveria de se concretizar através do sacrifício e do sacerdócio de Cristo. Animais representavam a Cristo; a imolação desses animais simbolizava a morte de Cristo; e o sangue deles prefigurava o sangue de Cristo. Também as festas de Israel eram marcadas por inúmeras dramatizações (ver Êxo. 12:1-27; Lev. 16 e 23). Ellen White denomina todo esse sistema centralizado no santuário de “o evangelho em figura”[1].

Outro ato religioso dramático do Antigo testamento era a cerimônia da circuncisão. Esse ato foi ordenado por Deus como um símbolo exterior do concerto entre Ele e Seu povo.

Em números 21:4-9, Deus ordenou que Moisés preparasse e levantasse uma “serpente de bronze”, como um símbolo de Cristo. Todos aqueles que olhassem com fé para aquela serpente, viveriam.

Dramatizações são encontradas também nos livros proféticos do Antigo Testamento. O próprio Deus usou recursos pictóricos para descrever realidades sócio-políticas e religiosas nas visões proféticas registradas em tais livros, como Ezequiel, Daniel e Zacarias.  Por exemplo, no capítulo 2 do livro de Daniel, a Segunda Vinda de Cristo é representada pela grande pedra que feriu os pés da estátua. Já no capítulo 1 de Oséias, encontramos Deus ordenando que o próprio profeta (Oséias) dramatizasse a apostasia espiritual de Israel, casando-se com uma prostituta.

Portanto, o uso de recursos visuais (incluindo dramatizações) permeava o culto do Antigo testamento. Tais recursos eram parte do serviço do santuário, da cerimônia da circuncisão e dos ensinos proféticos. Mas o emprego de tais recursos visuais não se limita apenas ao Antigo Testamento.

No Novo Testamento

Os quatro evangelhos apresentam inúmeras ocasiões em que Cristo usou ilustrações vívidas da natureza e da vida diária para ensinar lições espirituais. Ele não apenas se valeu do recurso didático das parábolas, mas até comparou-Se  a Si mesmo com tais figuras como a água (João 4:10), o pão (6:41 e 48), a luz (8:12), a porta (10:9), o pastor (10:14) e a videira (15:1-5).

A própria cerimônia do Batismo é uma dramatização simbólica, instituída por Cristo para marcar o início de uma vida de consagração a Deus. Cristo não apenas submeteu-Se a essa cerimônia (Mat. 3:13-17), mas também ordenou que ela fosse ministrada a todos quantos aceitassem o evangelho (28:18-20).

Até mesmo Sua morte dramática sobre a cruz tinha propósitos didáticos. Ellen White declara que “a cruz é uma revelação, aos nossos sentidos embotados, da dor que o pecado, desde o seu início, acarretou ao coração de Deus” [2]. Ela acrescenta que “o Calvário aí está como um monumento do estupendo sacrifício exigindo para expiar a transgressão da lei divina” [3].

Esse evento dramático ocorreu sobre uma cruz com o objetivo de tocar os “nossos sentidos embotados” [4]. Ele é relembrado simbolicamente através da cerimônia da Santa Ceia (ver Mat. 26:17-30;  João 13:1-20), que é, por sua vez, uma dramatização litúrgica ordenada por Cristo para ser repetida periodicamente por Seus seguidores (cf. João 13:13-17; I Cor. 11:23-26).

À semelhança de alguns livros proféticos do Antigo Testamento, o conteúdo do Apocalipse de João é caracterizado por dramatizações simbólicas, que descrevem pictoricamente o desenvolvimento do plano da salvação no contexto do grande conflito entre as forças do bem e os poderes do mal.

Por conseguinte, o Antigo e o Novo Testamento estão permeados de dramatizações simbólicas. Especialmente o Batismo e a Santa Ceia são dramatizações do plano de salvação, instituídas pelo próprio Cristo como parte da liturgia da igreja.

Nos Escritos de Ellen White [5]

Analisando-se os escritos de Ellen White, percebe-se, por um lado, que ela: (1) endossa reiteradas vezes as dramatizações litúrgicas do Antigo Testamento (o cerimonial do santuário, etc.); (2) enaltece as dramatizações litúrgicas do Novo Testamento (o Batismo, o Lava pés, a Santa Ceia, etc.); (3) engrandece o ritual sacerdotal de Cristo no Céu; (4) não criticou a dramatização a que assistiu na Escola Sabatina de Battle Creek, em 1888 [6], (5) não condenou a encenação do Natal de 1888, em Battle Creek, mas simplesmente expressou sua aprovação aos pontos positivos do programa e sua desaprovação aos pontos negativos [7]; e (6) não condenou o uso das bestas de Daniel e do Apocalipse como ilustrações evangelísticas.

Por outro lado, várias citações de Ellen White desaprovam o uso de qualquer tipo de exibicionismo teatral [8]. Estariam essas citações condenando indistintamente todo tipo de dramatização? Eu creio que não, pois, se assim fosse, teríamos que eliminar até mesmo o Batismo e a Santa Ceia de nossas Igrejas.

É interessante notarmos que as próprias citações de Ellen White que desaprovam o uso de exibições teatrais identificam também as características negativas básicas que a levaram a se opor a tais exibições. Dentre essas características destacamos as seguintes: (1) afastam de Deus; (2) levam a perder de vista os interesses eternos; (3) alimentam o orgulho; (4) excitam a paixão; (5) glorificam o vício; (6) estimulam o sensualismo; e (7) depravam a imaginação [9].

Na Igreja Adventista

Grupos de dramatização têm participado freqüentemente em vários programas de TV mantidos pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, ao redor do mundo. Elencos especiais de dramatização foram necessários também para a produção de filmes e/ou videocassetes Um em Vinte Mil (EUA), O Grande Conflito (Argentina), Heróis da Fé (Austrália), O Barquinho Azul (Brasil) e muitos outros. Evangelistas adventistas usam um número significativo de filmes em suas séries de conferências públicas.

Dramatizações fazem parte ainda da vida da grande maioria dos internatos mantidos pela denominação. Elas são usadas também em nível de Igrejas locais, tanto em programas alusivos ao Dia das Mães e Natal, como nos departamentos infantis da Escola Sabatina.

Várias dessas dramatizações têm elevado espiritualmente tanto os apresentadores como os que a ela assistem. Existem, no entanto, aqueles que pensam que os fins justificam os meios e que as boas intenções são o único critério determinante para a aceitação de um determinado programa. Mas se restringíssemos os critérios apenas ao nível das intenções, certamente incorreríamos no grave erro de abrirmos as portas a todo e qualquer tipo de programação “culturalmente” aceitável.

Critérios Básicos

Cuidadosa consideração deve ser dada não apenas às intenções, mas também à própria natureza do programa, à escolha dos participantes, bem como ao tempo e local adequados tanto para o ensaio quanto para a apresentação da cena.

As dramatizações devem: (1) evitar o elemento jocoso e vulgar; (2) evitar o uso de fantoches (animais e árvores que falam, etc.); (3) ser bíblica e historicamente legais aos fatos, como estes realmente ocorrem; e acima de tudo, (4) exaltar a Deus e a Sua palavra (e não os apresentadores da programação).

Já os apresentadores devem ser pessoas cuja vida espiritual e conduta estejam em plena conformidade com os princípios adventistas, e que estejam dispostos a acatar as orientações da liderança da congregação local e das organizações superiores da denominação. Prudente seria que todos os participantes de um elenco de dramatização fossem escolhidos com base nas diretrizes sugeridas pelo Manual da igreja Adventista do Sétimo Dia para a seleção dos “membros do coro da igreja” [10].

A liderança da Igreja, por sua vez, é responsável por prover orientações adequadas aos apresentadores das dramatizações. A ela compete exercer uma função equilibradora, para que as programações sejam um meio (e não um fim) de melhor glorificar a Deus e de mais efetivamente comunicar o evangelho ao mundo. Jamais deve permitir que dramatizações venham obliterar a centralidade da pregação da palavra na liturgia adventista.

Portanto, as dramatizações permeiam a liturgia tanto no Antigo como no Novo Testamento; Ellen White, por sua vez, não condena todo o tipo de dramatização, mas apenas as exibições teatrais que afastam de Deus, levam a perder de vista os interesses eternos, alimentam o orgulho, excitam a paixão, glorificam o vício, estimulam o sensualismo e depravam a imaginação.

Se alegarmos que toda e qualquer dramatização é inapropriada, teremos consequentemente, de suspender: (1) o uso de filmes, que são o produto de dramatizações; (2) a maior parte das programações dos departamentos infantis na Escola Sabatina (colocar coroas na cabeça das crianças, cenas do céu, etc.); (3) todas as “cantatas” e grande parte das apresentações musicais de nossas igrejas; e, até mesmo (4) a celebração da cerimônia do Batismo e da Santa Ceia.

Por outro lado, devemos ser cuidadosos tanto na avaliação da natureza do programa, como na escolha dos apresentadores e do tempo e do local dos ensaios e da apresentação. O uso adequado de dramatizações implica não meramente agirmos em conformidade como nossa própria consciência (sendo ela santificada), mas também com base nos princípios bíblicos e dos escritos de Ellen White. Toda cena deve glorificar a Deus e não aos apresentadores.

 Referências

  1. Fundamentos da Educação Cristã, pág. 238.
  2. Educação,  pág. 263.
  3. Caminho a Cristo, pág. 33.
  4. Educação, pág. 263
  5. Para um estudo mais detido das declarações de Ellen White sobre dramatizações, ver Arthur L. White, “Representações Dramáticas em Instituições Adventistas” (documento disponível no Centro de Pesquisas Ellen White, Instituto Adventista de Ensino – Campus Central, Engenheiro Coelho, SP). Tais declarações podem ser mais bem compreendidas através da leitura do artigo intitulado “Divertindo as Massas”, de Benjamim McArthur, em: Gary Land, ed. , The World of Ellen G. White (Washington, DC: Review and Herald, 1987), págs. 177-191.
  6. A. L.  White, “Representações Dramáticas em Instituições Adventistas”, pág. 1.
  7. Idem, págs. 5 e 6.
  8. As principais citações de Ellen White nas quais ela expressa sua desaprovação ao uso de exibições teatrais, encontram-se no livro Evangelismo, pág. 136-140.
  9. Ver A. L. White, “Representações Dramáticas em Instituições Adventistas”.
  10. Ver Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia, 8ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1992), pág. 111.

Fonte: Centro de Pesquisas Ellen G. White

1- Mateus

Conjuração ou voto de investidura?

Conjuração ou voto de investidura

Desde que entrei no Clube de Desbravadores (em 1999, não sou tão velho assim, rs) tenho ouvido o termo conjuração, sempre nas investiduras, com uma conotação de exortação, compromisso, juramento, bênção. Acredito que a maioria dos que nos leem também já ouviram, inclusive, o termo foi dito em alto e bom som na última sexta (10) durante a investidura do IV Campori Sul-Americano.

Mas enfim, o que quer dizer este termo tão “nobre” e “solene”?

Este assunto veio à tona quando em um grupo de amigos, um questionou o significado da palavra. A princípio, uma indagação sem sentido, porém, para todos foi uma grande surpresa! Vamos ver o que significa conjuração, conforme dicionário online Michaelis:

con.ju.ra.ção. sf (lat conjuratione) 1 Ato de conjurar. 2 Conspiração contra a autoridade estabelecida. 3 Combinação de várias pessoas para causar dano; maquinação, trama. 4 Esconjuro, exorcismo, imprecação.

Espanto para todos! Durante todos esses anos, fizemos exatamente o oposto do objetivo, estávamos amaldiçoando nossos líderes e desbravadores e levando-os a “causar dano, maquinação, trama”, “conspiração contra a autoridade estabelecida”. Após um tempo de discussão, foi feita uma sugestão de modificação do termo para VOTO DE INVESTIDURA, agora sim representando uma exortação de compromisso e dedicação cristãos.

Inclusive, o novo Manual Administrativo traz o termo voto de investidura. Por este motivo, solicitamos a todos que nos acompanham que optem pelo uso do termo VOTO DE INVESTIDURA, trazido pelo Manual, e façam uma campanha em seus Clubes e Igrejas, para que não mais usemos este termo de significado sombrio, e sim que possamos ajudar nossos desbravadores a assumirem um compromisso real ao lado do nosso grande líder Jesus!

1- Alberto

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