Arquivo | março 2014

Especialidade de Araras, papagaios e periquitos: aprendendo a pesquisar

PsitacídeosO Brasil é considerado um dos países mais ricos em biodiversidade, sendo atualmente o 3º país em diversidade de aves, com cerca de 1700 espécies. A ordem Psittaciforme, da qual as araras, papagaios e periquitos fazem parte, é constituída por 332 espécies, das quais 72 ocorrem no Brasil. O Brasil é considerado o país mais rico em representantes da família Psittacidae, tendo sido denominado nos primeiros mapas como Terra dos Papagaios (Brasilia sive terra papagallorum). Das 72 espécies encontradas no Brasil, 14 estão ameaçadas de extinção, 1 é considerada extinta na natureza e um já está extinta. Os objetivos desta especialidade são desenvolver no desbravador o amor à criação de Deus por meio do conhecimento destes exemplares dos mais impressionantes da avifauna tropical e saber como é possível criar esses animais em conformidade com a legislação, desenvolvendo noções de cidadania e cuidado com os animais.

Veja aqui os requisitos para você aprender mais sobre este fascinante grupo de aves e concluir esta especialidade.

  1. EN-Araras_Papagaios_e_PeriquitosAs araras, os papagaios e os periquitos pertencem a qual ordem e qual família de aves? Quais são as principais características que diferenciam esta ordem dos outros pássaros.
  2. Dar o nome de 15 espécies de araras, papagaios e periquitos comuns em seu país e ser capaz de identificá-los ao ar livre, em cativeiro ou em fotos.
  3. Onde as araras, os papagaios e os periquitos constroem seus ninhos?
  4. Quais são as características destas aves chamam atenção e os tornam bons animais de estimação? Quais aves deste grupo são as mais criadas em seu país?
  5. Quais são as maiores ameaças enfrentadas pelas araras, papagaios e periquitos? Cite quatro espécies que estão ameaçadas de extinção?
  6. Escolher uma espécie entre as ameaçadas de extinção e dizer:
    1. Nome popular e nome científico;
    2. Habitat e distribuição geográfica;
    3. Alimentação;
    4. Principais ameaças;
    5. Estratégias de conservação.
  7. Escolher uma espécie não ameaçada de extinção e dizer:
    1. Nome popular e nome científico;
    2. Habitat e distribuição geográfica;
    3. Alimentação.
  8. Quais espécies estão representadas na insígnia desta especialidade?
  9. Onde é possível adquirir uma arara, um papagaio ou periquito com origem legal? Por que não se recomenda comprar animais que não tenham origem legal?

Logo abaixo estão as alguns sites com informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade.

Caso você tenham dúvidas ou indicação de fonte, nos deixe um comentário ou envie um e-mail.

1- Mateus

Testamos

Linha X-Series, da Sea to Summit

Linha X-Series

Linha X-Series da Sea to Summit é composta de diversos acessórios de cozinha colapsáveis feitos em silicone. Eles são leves e super compactos, não agregando peso ou volume significativos à sua mochila se comparados com os itens normais de cozinha, como: pratos, canecas, tigelas e etc. Uma ótima escolha para quem precisa ou gosta de se aventurar sem carregar peso extra.

A Linha X-Series é composta de seis itens diferentes, todos vendidos separadamente: (X-Plate; X-Bowl – 2 tamanhos; X-Cup; X-Mug e X-Shot). O X-Plate é um prato, os dois modelos do X-Bowl são tigelas e os itens X-Mug, X-Cup e X-Shot são respectivamente caneca, copo e copo pequeno.

As bordas do X-Cup e do X-Mug foram feitas de um material que impede que o calor dos líquidos queime os lábios ou os dedos do usuário, como é comum acontecer com as canecas metálicas. Já os fundos do X-Plate e X-Bowl são rígidos permitindo o uso de facas para cortar algum alimento sem que eles sejam danificados.

Características:
Material: Silicone e Nylon (produtos sem BPA)

Volume e Peso de cada item:
X-Plate (prato): Volume 1170 ml | Peso: 164 g
X-Bowl (tigela): Volume 650 ml | Peso: 80 g
X-Bowl XL (tigela grande): Volume 1150 ml | Peso: 110 g
X-Shot (copo pequeno): Volume 75 ml | Peso: 24 g
X-Cup (copo): Volume 250 ml | Peso: 45 g
X-Mug (caneca): Volume 480 ml | Peso: 60 g

Garantia: 06 (seis) meses contra defeitos de fabricação. Assistência Técnica permanente.

Uma excelente opção é o conjunto X-Set 3. Ele é composto por uma caneca, uma tigela e um prato. O conjunto é muito prático e versátil. Cabe facilmente em qualquer lugar, já que seus componentes são colapsáveis. São bons para usar tanto ao ar livre quanto no dia-a-dia. Não são difíceis de limpar. Não aquecem tanto quando algo quente é colocado dento deles ou quando são levados ao microondas. O conjunto vale mais a pena que comprar alguns itens separadamente. Por exemplo, em um dos sites o valor do kit é praticamente o mesmo que o valor do prato e do copo. E pra compensar ainda mais a compra do kit, ele vem dentro de uma bolsa de armazenamento, a X-Pouch, que não é vendida separadamente.

X-set 3 aberto

O X-Set 3 pode ser encontrado em lojas de materiais de camping, tanto lojas físicas quanto lojas online, como essas:

http://www.orientista.com.br/produto/2140-kit-sea-to-summit-xset-3-pecas

http://www.casadepedra.com.br/prod/busca/1452/7215/kit-sea-to-summit-x-series-full-set.aspx

http://www.mundoterra.com.br/acessorios-e-cia/aventura-e-cia/kit-xset-3_sea-to-summit.html

1- Mateus

Os magníficos pombos de Darwin

[Comentários entre colchetes e grifos são meus.]

Charles Darwin viu a [micro]evolução nos pombos. O princípio-chave da teoria da evolução de Charles Darwin é a seleção natural, isto é, a modificação de seres vivos ao longo de inúmeras gerações de acordo com a capacidade de se adaptar ao seu ambiente. Uma gazela lenta é devorada pelo leão que, ao matá-la, não permite que seus genes “lentos” passem adiante. Apenas as gazelas mais rápidas conseguem se reproduzir e as mais lentas são extintas. O mesmo ocorre com leões lentos e fracos: não conseguem propagar seus genes.

Em busca de confirmações Darwin compreendeu que a seleção artificial funciona de maneira semelhante, mas ao invés das características serem escolhidas naturalmente pela capacidade do animal sobreviver e se reproduzir são escolhidas por humanos que querem ver animais exóticos, com aparências curiosas. Darwin juntou-se ao clube de criadores de pombas da região onde morava, era o único nobre a participar da atividade. Mas obviamente não se interessava especialmente em pombos bonitos, mas nas evidências que a seleção artificial poderia agregar a sua teoria.

Junto com os criadores aprendeu que em algumas gerações um criador de pombos poderia selecionar qualquer característica física que desejasse: um bico curto ou pescoço longo ou penas encaracoladas. Basta reproduzir aves que exibem a característica desejada com outra semelhante, sempre selecionando os filhotes que tivessem estas características mais acentuadas. Repetindo o processo durante algumas gerações é possível chegar a resultados encantadores como os que você vê a aqui.

[tribulant_slideshow post_id=”4649″]

Darwin dissecou centenas, senão milhares destes pombos para explorar os processos por trás da seleção natural. Durante sua viagem ao redor do mundo ele conseguiu observar claramente que as espécies se modificam, mas não conseguia explicar como. Então ele usou as pombas para experimentar como as características podem ser herdadas pelas gerações seguintes e como os criadores usavam isto para manipular as espécies ao longo do tempo.

É incrível observar como todos estes pombos são, em realidade, variações de uma única espécie de pombo doméstico. Transportando essa noção para a seleção natural, ao longo de tempo e gerações suficientes é fácil de entender como uma espécie se transforma em outra de maneira muito gradual e lentamente [o difícil é aceitar como fato uma extrapolação como essa sem nenhuma comprovação]. A diferença é que na seleção natural é o ambiente que seleciona as características físicas.

É a velha piada darwiniana que todos conhecemos: quando você está passeando pelo zoológico com um amigo e um urso foge vocês começam a correr. Seu amigo diz: “nós não conseguimos correr mais rápido do que um urso” e você responde que não precisa ser mais rápido do que o urso, mas apenas mais rápido do que seu amigo. Se o seu amigo tem alguma característica indesejada para este ambiente, como obesidade, por exemplo, a tendência é que suas características desapareçam do acervo genético. Do contrário pode ser você que vire lanche de urso.

Estas fotos são do britânico Richard Bailey e retratam animais criados especialmente para exposições, feiras e exibições.

Fonte: Hypescience

O que Darwin observou nos pombos, tal qual ele observou nos tentilhões, são evidências que dão suporte à seleção natural, que é um fato. Mas a comprovação da seleção natural não implica em comprovação da macroevolução, só confirma que ocorre microevolução, ou “diversificação de baixo nível”, como define o biólogo James Gibson. Microevolução não é macroevolução. Assim como os tentilhões não se transformaram em outro tipo de ave, assim como os pombos domésticos de Darwin, por mais exóticos que tenham se tornado, continuam sendo pombos domésticos, ainda por cima da mesma espécie.

1- Mateus

Especialidade de Modelagem e fabricação de sabão

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Essa é uma especialidade que pode ser bem simples ou superinteressante, só depende de como você vai apresentá-la ao seu Clube! Enquanto a especialidade de Modelagem e fabricação de sabão – avançado tem o foco mais na fabricação e nos processos químicos envolvidos (afinal ela é direcionada aos desbravadores mais velhos ou mesmo para a direção) o nível básico explora uma parte mais lúdica, que é a modelagem.

É uma especialidade excelente para se fazer com crianças de 10 e 11 anos, pois estimula a coordenação motora e a criatividade. Tenho certeza que elas irão gostar muito.

Então vamos aos requisitos?

AH - MODELAGEM E FABRICAÇÃO DE SABÃO1. Quais são os componentes básicos usados para se fazer sabão?

NOSSA TERRA. Conhecendo um pouco sobre sabonetes glicerinados. Disponível em: <http://ganhecomartesanato.com.br/nossaterra/perguntas.html>. Acesso em: 1 fev. 2014.

INNATIA. Química do sabão. Disponível em: <http://br.innatia.com/c-sabonetes-e-velas/a-quimica-do-sabao-1160.html>. Acesso em: 1 fev. 2014.

2. Qual é a diferença entre o sabão e o detergente?

CLUBE DA QUÍMICA. O caso dos sabões e detergentes. Disponível em: <http://www.clubedaquimica.com/index.php?option=com_content&view=article&id=123:o-caso-dos-saboes-e-detergentes&catid=28:quimica-do-cotidiano&Itemid=15>. Acesso em: 1 fev. 2014.

3. O que causa a ação limpadora do sabão?

INNATIA. O que é saponificação? Disponível em: <http://br.innatia.com/c-sabonetes-e-velas/a-o-que-e-a-saponificacao-5320.html>. Acesso em: 1 fev. 2014.

4. Mencionar 7 tipos de sabão. Explicar as vantagens e desvantagens de cada um deles.

Essa é fácil, não é mesmo? Basta uma visitinha no supermercado que você vai encontrar a resposta.

5. O que é a espuma? Por que não necessariamente a quantidade de espuma determina a ação limpadora do sabão ou detergente?

FOGAÇA, Jennifer. Relação entre quantidade de espuma e eficiência da limpeza. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/quimica/relacao-entre-quantidade-espuma-eficiencia-limpeza.htm>. Acesso em: 1 fev. 2014.

6. Esculpir um objeto numa barra de sabão ou sabonete.

Para fazer esculturas é melhor utilizar sabão de coco ou de glicerina que são mais macios, sabonetes são muito duros e quebradiços. Abaixo você encontra vídeos tutoriais ensinando a fazer as esculturas. Estão em ordem crescente de dificuldade.

O primeiro vídeo está em espanhol e o segundo está em inglês, mas mesmo sem entender o que eles falam é possível aprender direitinho.

Este vídeo está em uma língua que eu nem sei qual é, rsrsrs, mas ele demonstra técnicas muito interessantes.

Depois que você terminar, não jogue os pedacinhos de sabão fora, bata-os no liquidificador com um pouquinho de água e vai virar uma espécie de sabão líquido que você pode usar para lavar roupa.

7. Decorar um sabonete para dar de presente.

GANGSTOE, Belle. Faça você mesmo: sabonete decorado com fitas em forma de cestinha. Disponível em: <http://bellartatelier.blogspot.com.br/2013/12/faca-voce-mesmo-sabonete-decorado-com.html>. Acesso em: 1 fev. 2014.

PAINEL CRIATIVO. Passo a passo decoupage em caixinha e sabonete. Disponível em: <http://www.painelcriativo.com.br/2012/10/08/passo-a-passo-decoupage-em-caixinha-e-sabonete>. Acesso em: 1 fev. 2014.

ATELIÊ FANTASY. Decoupage em sabonetes. Disponível em: <http://cacareco.net/2011/02/22/decoupage-em-sabonetes>. Acesso em: 1 fev. 2014.

Observações

Com essa especialidade as crianças podem aprender a fazer excelentes obras de arte (com o devido treino, é claro) que podem até mesmo serem vendias depois para levantar fundos para o Clube.

Nos vídeos que colocamos aqui vocês verão que são utilizadas algumas ferramentas especiais, a mais utilizada é a faca tailandesa. Mas também são utilizados formões e goivas. São um pouco difíceis de encontrar em lojas físicas, mas na internet você pode encontrar em sites nacionais e estrangeiros.

Encontrei essas ferramentas nesses dois sites. No site brasileiro é um pouco mais caro, nunca comprei nele, mas como eles também oferecem cursos, há endereço e telefone no site que podem ser verificados caso você queira fazer a compra.

CARVING STUDIO. Facas e jogos para esculpir frutas e legumes. Disponível em: <http://www.carvingstudio.com.br/loja/index.php?route=product/category&path=60>. Acesso em: 1 fev. 2014.

E há também esse site chinês. Diversos amigos compraram e receberam a mercadoria sem nenhum problema, além da demora de cerca de 60 dias para a entrega. A vantagem é que é muito mais barato e você pode pagar por boleto bancário (nem precisa usar o cartão de crédito). A desvantagem é que sempre existe uma parcela de risco em comprar da China, mas se você verificar direitinho o conceito do fornecedor o risco é bem pequeno mesmo.

ALI EXPRESS. Frutas vegetais carving ferramentas. Disponível em: <http://pt.aliexpress.com/w/wholesale-fruit-vegetable-carving-tools.html>. Acesso em: 1 fev. 2014.

Outra alternativa é improvisar ferramentas. Em cidades do interior sempre tem alguém que trabalha com alumínio (reformando panelas ou fazendo tachos). Essas pessoas podem fazer adaptações em pequenas chapas de alumínio que vão fazer efeito semelhante ao da ferramenta comprada.

Ou ainda, pode-se fazer ferramentas de madeira como essas que são mostradas nesse vídeo (veja a partir de 1m e 09s)

Entretanto, para fazer essas esculturas mais simples como a do coração e da borboleta, é possível usar somente um joguinho de estiletes especiais como esses aqui, que comprei na papelaria por R$25,00.

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1- Éveni

Crítica construtiva?

crítica construtiva

Aposto que você já ouviu essa expressão em algum lugar. Acertei? Ela é usada geralmente pelas pessoas mais próximas para amenizar a “paulada” que vem depois. Mas convenhamos, a crítica, mesmo a que leva o nome de construtiva, pode destruir a autoestima de uma pessoa.

Como bem menciona Dale Carnegie em seu famoso livro Como fazer amigos e influenciar pessoas, “não há meio mais capaz de matar as ambições de um homem do que a crítica dos seus superiores.”

Há várias explicações psicológicas para isso, mas empiricamente posso afirmar que isso ocorre principalmente pela vergonha e pela sensação de fracasso que advém de perceber que não atendemos a expectativa de alguém.

No Clube de Desbravadores trabalhamos com uma das classes mais sensíveis às críticas, as crianças e adolescentes. Por uma ou outra palavra de censura podemos afetar grandemente a autoestima dos nossos meninos e meninas.

Os motivos para crítica são muitos, às vezes é a letra feia, outras um relatório que não está bem escrito ou ainda o uniforme não está bem limpo e passado. Mas antes de abrir a boca para dizer alguma coisa precisamos pensar como aquilo que diremos afetará o desbravador.

Cada ser humano possui uma personalidade distinta. Analisar os traços típicos do seu desbravador vai te ajudar a ter mais tato na hora de falar de alguma coisa que precisa ser corrigida. Por exemplo, uma menina perfeccionista ficará arrasada se for criticada em relação ao seu caderno. Já um menino mais relaxado não estará nem aí se você disser que o uniforme dele está imundo.

É por isso que broncas gerais são uma péssima ideia. Colocar o Clube em forma e fazer com que desbravadores que não merecem escutem um “sermão” junto com aqueles que precisam ser corrigidos magoa uns e não afetam os que realmente estavam precisando ouvir.

Por isso deve-se prestar muita atenção no que se diz e em como se diz. Para os mais sensíveis, a abordagem deve ser em forma de sugestão, ou ainda perguntar a opinião deles sobre o assunto. Geralmente eles já até reconheceram o erro, mas não sabem como melhorar. Sua tarefa então será ensinar e motivar.

E quando o desbravador é mais “difícil”? Ainda assim é necessário ser cuidadoso. Precisamos saber quais são as circunstancias pessoais pelas quais ele está passando. Muitas coisas podem afetar o comportamento da criança ou adolescente (veja quais são algumas delas no Manual Administrativo do Clube de Desbravadores, seção II). E quando alguém está passando por um problema, a última coisa que ele precisa é de críticas. Assim, seja carinhoso mesmo com aqueles que dão muito trabalho.

É necessário ainda ressaltar que esses mesmos cuidados devem ser observados com os adultos também. Se você é diretor, deve prestar muita atenção em como fala com seus conselheiros e associados. A motivação da sua equipe também depende de como você os trata.

Para não ter erro é só pensar em como Jesus tratava as pessoas. Gastar tempo meditando no caráter de Cristo fará com que você também adquira sabedoria e brandura para saber se relacionar bem com os outros.

1- Éveni

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