Arquivo | fevereiro 2013

Preparando a instrução

“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma”. Eclesiastes 9:10.

Segundo o verso bíblico, podemos inferir que aqui temos uma obra a fazer!  Enquanto  estivermos aqui, então, teremos obra,  projeto, conhecimento e sabedoria. E isso é maravilhoso!

Qual é a obra que veio à sua mão para fazer? Instrução de classes e especialidades de desbravadores!

Então, vamos pensar um pouquinho: Quem é o instrutor? Qual é a sua função? Quais as suas responsabilidades? Qual a sua importância?

“Instrutores são pessoas que ensinam matérias específicas ou assuntos como Bíblia, crescimento pessoal, especialidade, trabalhos ao ar livre ou artes”. Manual Administrativo do Clube de Desbravadores.

É necessário realizar uma reflexão honesta e com base no que Deus espera de nós: “faze-o conforme as tuas forças.”  Em outras palavras: faça o melhor que puder.

E, para uma obra ser bem feita, é necessário haver um projeto, seja qual for essa obra, é necessário pensar, investir tempo, estudo, conhecimento, dedicação, amor…

Para ensinar algo a alguém devemos, além do conteúdo a compartilhar, ter um projeto, certo?

Devemos ter em mente: qual é a responsabilidade do instrutor? Será apenas ensinar algum conhecimento específico?

Nossa primeira responsabilidade é  com os nossos jovens, que devem receber nosso apoio e orientação para firmar sua fé em Jesus como seu Salvador pessoal e a usarem seu potencial para Cristo.” (Manual Administrativo do Clube de Desbravadores).

Ele deu uns como apóstolos, outros como profetas, outros como evangelistas, outros como pastores e mestres (ensinadores), tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos para o trabalho do ministério, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo…” Efésios 4:11-13.

O Manual Administrativo dos Desbravadores deixa muito claro que o instrutor tem responsabilidades que vão muito além de ensinar uma técnica ou um conhecimento. O compromisso do instrutor é com nosso Criador! É auxiliar seus filhos, que estão em formação, a desenvolverem seu potencial (habilidades e competências) para chegarem à medida da estatura de Cristo. Compreende a importância dessa obra para o Senhor?

E, como você ensina? Já parou para pensar se está ensinando “conforme as tuas forças”?

E como fazer o melhor, quando se trata de ensinar? Como fazer um projeto para se realizar uma instrução? É necessário planejar! Planejar,  por quê?

O plano de aula organiza as atividades do professor e do aluno, possibilitando melhores resultados e maior efetividade do ensino.

Antes de planejar, o que devo me perguntar?

  • Para quem vou ensinar? Quem é esse aluno/desbravador? Conheço quem é essa criança/adolescente? Em qual processo de desenvolvimento e transformação seu cérebro se encontra? Como ele/ela pensa, sente, aprende? Suas limitações e potencial.
  • O que pretendo alcançar? Quais são meus objetivos para esta aula específica?
  • Domino o conhecimento, as técnicas as quais vou ensinar? Estou preparado para ensinar?
  • Como alcançar esses objetivos? Qual estratégia de trabalho utilizarei para alcançar meus objetivos? Quais os métodos mais apropriados?
  • O que fazer e como fazer? Qual a melhor maneira de introduzir esta aula? Como posso transmitir o conteúdo desta lição de maneira atraente e interessante? Que tipo de aplicação seria mais eficiente nesta aula?
  • Quais os recursos que utilizarei para motivar esse desbravador à aprendizagem?
  • Em quanto tempo? Em qual prazo executarei as diversas fases dessa instrução? Quanto tempo gastarei para a introdução da aula? E no seu desenvolvimento? E na conclusão? Esse tempo será suficiente para auxiliar o desbravador a fixar este conhecimento?
  • Como concluir essa lição eficazmente a ponto de suscitar no meu aluno o desejo de retornar a classe na reunião  seguinte? Quais os procedimentos que deverei usar? De quais recursos deverei dispor? Como levar o desbravador a compreender qual a utilidade desse conhecimento para a vida dele? Em quais ocasiões poderá usar este mesmo procedimento ou conhecimento?
  • Como ele poderá generalizar e transpor, aplicando o conhecimento para novas situações?
  •  Como avaliar o que foi alcançado? Quais os instrumentos de avaliação que utilizarei? Em que período do processo de ensino deverei avaliar? No início? No meio? No final? Ou em todos?

E, então, elaborar o seu planejamento, seguindo os seguintes passos básicos: Clientela, Tema, Introdução, Objetivo , Metodologia, Duração, Recursos, Desenvolvimento, Conclusão  e  Avaliação (não só do desbravador, porém, em primeiro lugar, sua).

Tendo um bom planejamento em mãos, com flexibilidade, dispondo de um plano alternativo, em caso de surgir a necessidade de adaptar-se a imprevistos, sempre contando com a sabedoria do Senhor, tenha a certeza: sua instrução será um sucesso!!!  Seu desbravador subirá alguns degraus a mais na sua escada de habilidades e competências em direção ao céu.

“E o Senhor, certamente, dirá a seu respeito:  Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe com coração contente o teu vinho, pois já Deus se agrada das tuas obras.” Eclesiastes 9:7-8

1- Edneide

Como aprendemos? A importância de um plano de aula para as classes

Sempre que temos algo importante a realizar é comum surgirem em nossa mente pensamentos os mais diversos a respeito do tema. Imaginamos, planejamos, e nos preparamos, tendo em mente questões do tipo: O quê? Como? Onde? Quando? Para quem?…

Se planejarmos uma festa de aniversário, de casamento, a construção de uma casa ou até mesmo algo simples como comprar um presente para alguém especial, estas perguntas serão o eixo do nosso pensamento. E de como utilizamos estas respostas dependerá o sucesso ou o fracasso daquilo que planejarmos.

Quando assumimos funções como instrutores, professores, coordenadores, conselheiros, essas questões deveriam permanecer em nossas mentes por todo o período em que tivermos algo a ensinar. Se o desejo de fazer o melhor é o nosso direcionador, então as perguntas estarão presentes especialmente antes de iniciarmos o nosso trabalho, não é mesmo?

O objetivo do trabalho de um bom instrutor é que, ao final de sua instrução, todos saiam sabendo e praticando o que gostaria que aprendessem.

Já sabemos que o planejamento é essencial para que o conteúdo a ser transmitido siga o caminho desejado e que seu resultado seja um sucesso, pois o plano de ensino é um organizador das atividades do instrutor e do desbravador, possibilitando melhores resultados e maior efetividade do ensino.

Porém, algumas “perguntas desanimadoras” surgem em nossas mentes, quando planejamos e caprichamos em nosso planejamento e o resultado não é aquele que desejamos: O que aconteceu? Onde eu errei? Será que esses desbravadores têm algum problema? …

Então, buscando contemplar estas questões, faremos algumas reflexões, de forma bastante simplificada, sobre alguns aspectos de igual modo, simples, porém, bastante significativos para o sucesso de qualquer instrução: como nosso cérebro aprende?

A aprendizagem é um fenômeno extremamente complexo, envolvendo aspectos cognitivos, emocionais, orgânicos, psicossociais e culturais. A aprendizagem é resultante do desenvolvimento de aptidões e de conhecimentos, bem como da transferência destes para novas situações.

Durante o processo de aprendizagem, nós usamos, basicamente, duas partes da memória.

A primeira delas é a memória de longo prazo, que é aquela em que ficam registrados todos os conhecimentos que nós já temos e as coisas que já sabemos.

A segunda é a memória de trabalho, que é aquela na qual raciocinamos e aprendemos. Esta é bem menor, se comparada à memória de longo prazo.

Todos nós estamos inseridos em um ambiente externo, que nos provê estímulos, através dos nossos sentidos (visão, audição, tato, paladar e olfato). Estes estímulos vão cair na memória de trabalho, em forma de informações novas. Essas informações novas funcionam como uma espécie de ímã, que atrairá informações correlatas, que se encontram na memória de longo prazo. Assim, juntando as informações novas às armazenadas, previamente, são formadas novas ligações entre elas.

À medida que são formadas novas conexões, estas são armazenadas na memória de longo prazo e vão se tornando cada vez mais fortes à medida que haja repetições. Estas conexões tornam-se fortalecidas ao ponto de se tornarem fixas na memória de longo prazo e, então, a nova informação transforma-se em conhecimento adquirido.

Sendo assim, percebemos a importância de alguns elementos essenciais à aprendizagem significativa:

  1. Estímulos externos (professor, contato com o meio ambiente, uma comida nova, livros, um filme etc.). Quanto mais canais de entrada, através dos cinco sentidos, mais fácil o acesso à memória de longo prazo. Quando a informação é transmitida por canais multi-sensoriais, asseguramos ao aluno maior oportunidade de entrada dessa informação. Se a informação se realizar por um canal visual e a pessoa tem dificuldades na percepção visual, por exemplo, limitamos suas possibilidades de aprendizagem. Porém, se for apresentado a esta pessoa a informação por mais um canal auditivo, como uma música, provavelmente, o benefício será maior e se for oferecido, ainda, uma outra experiência tátil, certamente as conexões formadas serão mais significativas;
  2. Limitação na capacidade de aprender (memória de trabalho). É impossível aprender de uma só vez grandes volumes de informações, então, o melhor é que o conhecimento seja fracionado. Ao planejar sua instrução, considere a necessidade de prever tantos encontros quanto sejam necessários para assegurar que não haja uma sobrecarga de informações em uma única oportunidade, pois a memória de trabalho não conseguirá tratar o conteúdo de maneira dedicada e você, provavelmente, não atingirá o objetivo de uma aprendizagem efetiva;
  3. Repetição do processo de fazer conexão entre o conhecimento que já se encontra na memória de longo prazo e a nova informação para que o novo conhecimento seja fortalecido.
  4. É importante, ainda, ressaltar o tempo do desbravador para a aprendizagem. O instrutor deve ter em mente que cada pessoa aprende de acordo com um tempo próprio de aprendizagem. Porém, é igualmente importante compreender que o tempo adequado de exposição ao conteúdo permitirá novas oportunidades a essa pessoa que aprende, para que possa realizar as conexões que serão fixadas como conhecimento na memória de longo prazo.
  5. Atenção. É a nossa grande porta de entrada do aprendizado. É comum ouvirmos pessoas afirmarem que conseguem manter a atenção em várias coisas ao mesmo tempo. Porém, o que ocorre é uma rápida alternância do foco de atenção. É impossível ao cérebro, segundo a neurociência, manter a atenção em dois focos ao mesmo tempo. A atenção funciona como um filtro, que decide qual a informação que deverá ser processada de maneira especial e, apenas uma informação sobrevive a esse filtro e ganha acesso à memória de trabalho, que, como já vimos, é bastante limitada e só funciona com aquilo que está no foco da sua atenção. Portanto, se ela não tem uma única informação, essas informações não permanecem na memória de trabalho.

Então, sempre que o instrutor oferece recursos que favoreçam o despertar da atenção do desbravador, estará assegurando maior possibilidade de aprendizagem a ele.

Há ainda outros fatores que exercem influência positiva para o aprendizado. Neste momento, destacaremos apenas três deles:

  1. Prática: é a oportunidade de se consolidar um conhecimento. “Ninguém pode se tornar um bom pianista sem nunca ter tocado um dedo em um piano”.
  2. Motivação: é o querer aprender. É ela quem determina o empenho à prática. É o processo que mobiliza o organismo para a ação. Uma das grandes virtudes da motivação é melhorar a atenção e a concentração, nessa perspectiva pode-se dizer que a motivação é a força que move o sujeito a realizar atividades. Ao sentir-se motivado, o indivíduo tem vontade de fazer alguma coisa e se torna capaz de manter o esforço necessário durante o tempo necessário para atingir o objetivo proposto. Motivar passa a ser, também, um trabalho de atrair, encantar, prender a atenção, seduzir o desbravador, utilizando o que o juvenil/adolescente gosta de fazer como forma de engajá-la no ensino.
  3. Método: é importante lembrar que cada pessoa apresenta preferência por determinada forma de aprender. Há pessoas que realizam cálculo mental, por exemplo, de forma mais eficiente que cálculo escrito. Para que o instrutor seja apto a ensinar com qualidade deve conhecer os mais variados métodos de ensino, suprindo, assim, a necessidade daquele que aprende. Há métodos individualizados e socializados. Técnicas como o estudo dirigido, o trabalho em grupo, aula expositiva, demonstrativa, estudo de caso, saída de campo, etc. Qualquer método ou técnica só terá êxito nas mãos de quem os realiza com entusiasmo e espontaneidade.

É necessário que, ao planejarmos uma instrução, esses fatores sejam os principais direcionadores do processo de ensino e aprendizagem, então as “perguntas desanimadoras” terão pouca chance de aparecerem novamente.

Com esse novo conhecimento em mãos, nossa seção Classes agora está em um novo formato. Colocaremos aqui não apenas ideias e materiais para se cumprir os requisitos, mas disponibilizaremos um plano de instrução, de forma que o requisito seja bem trabalhado e os desbravadores possam, de fato, assimilar o conteúdo. Acreditamos que esse formato pode, realmente, fazer diferença na vida futura do desbravador.

Inclusive, nosso primeiro post nesse formato foi publicado ainda no ano passado, confiram AQUI. E se liguem, pois temos muito mais novidades por aí!

1- Edneide

Recomendamos

Série Super Aventura

No meu Clube de Desbravadores havia uma biblioteca, eu me lembro que esses foram os primeiros livros que peguei emprestado. Não  há nada mais entusiasmante para uma criança de 10 anos do que um livro colorido cheio de histórias de aventura! Essa série é assim.

São livros para se ler em um dia, portanto, são perfeitos para levar para o Cantinho da Unidade e fazer o rodízio entre as crianças. São histórias bem humoradas, interessantes que sempre trazem uma lição para a vida. E no final do livro sempre tem um apêndice com curiosidades sobre cavernas, plantas e etc. Vale muito a pena!!!

Veja as sinopses de cada um:

Acidente na Gruta Sem Fim – Um grupo de garotos resolve explorar as belezas naturais de algumas cavernas conhecidas. Deny é o mais entusiasmado. Medo? Sem chance! de repente, fica tudo escuro. Suspense… imaginação… adrenalina… Um terrível acidente pode acontecer a qualquer momento.

Descoberta Espacial – Alimentação saudável e tempestades espaciais misturam-se neste episódio, causando mudanças radicais em Deny. Descubra-as

O Desafio da Selva Amazônica – Deny e seu pai vivem uma incrível aventura na selva amazônica, ao pesquisar plantas medicinais. Viva intensamente cada minuto dessa expedição, começando por Manaus, capital do Amazonas.

Tempestade no Deserto – Chove no deserto do Saara? Deny sabe responder. Cheio de coragem, enfrenta o terrível deserto, começando exatamente… no banheiro de sua casa.

Maremoto – Uma excursão a Parati… Uma redação inacabada… Uma paixão frustrada… Somente as águas claras da “Pérola do Atlântico” – Fernando de Noronha -, com suas inigualáveis paisagens, para fazer Deny descobrir novos sentimentos e… amadurecer.

Nem sei qual é o meu favorito, são todos tão legais!!! E o melhor é que são baratinhos, você pode comprar um por mês e logo terá um ótimo início para a biblioteca do Clube ou da unidade.

Pais divorciados

É notável o aumento alarmante do número de divórcios a cada ano em todo o mundo.

A grande maioria dos jovens com pais divorciados terminam vivendo com um deles. Outra parte “ganha uma família nova”. E não é incomum ver alguns adolescentes assistirem um segundo divórcio de um dos pais.

Existem estudos que apontam que os filhos que moram com um dos pais têm o dobro ou o triplo de chances de padecer de problemas emocionais e comportamentais, são mais propensos a serem expulsos, suspensos da escola ou até a abandonar os estudos. Aumenta-se o risco de gravidez na adolescência, uso de drogas e de terem problemas com a justiça.

Não é difícil encontrar esses indivíduos enfrentando dificuldades na vida adulta. Essas dificuldades costumam ser observadas na hora de estabelecer um relacionamento amoroso, construir uma família e até para conseguir um emprego estável.

Os “filhos do divórcio” costumam reagir com depressão, retraimento, pesar, medo, raiva, vergonha, queda no rendimento escolar e sentimento de perda ou rejeição.

Esse é sem duvida um dos problemas modernos que mais necessitam de ajuda profissional, para ajudar a superação desse momento crítico.

Vamos citar aqui algumas das causas do conflito na vida dos adolescentes:

  • O aumento mundial desse fenômeno: nos últimos 30 anos o aumento dos divórcios cresceu assustadoramente em todo o mundo.
  • Falta de modelo do papel feminino e masculino: 8 de cada 10 casos a guarda dos filhos fica com a mãe. O fato de se verem pouco dificulta a formação de modelos parentais saudáveis. Embora a guarda compartida seja possível, ainda é muito rara.
  • A insuportável dor da perda: é muito comum escutar dos adolescentes que o divórcio dos pais foi a experiência mais dolorosa que viveram. O trauma emocional e a dor de perder os pais por causa da dissolução do casamento sem dúvida é um dos fatores que mais contribuem para os conflitos que o adolescente sofrerá em seguida.
  • O gênero: o divórcio afeta mais os meninos que as meninas. E quanto mais idade ele tiver, mais dificuldades escolares ele terá.
  • Saúde emocional dos pais: esse é outro fator que pode prejudicar o adolescente. Os pais ficam menos capazes para realizar seus papeis parentais, têm dificuldade de manter a disciplina e podem cobrar excessiva maturidade dos filhos e se mostrarem menos afetuosos.

Os pais devem preparar-se para ajudar esses filhos a enfrentarem esse período da forma menos daninha possível.

Aqui vão algumas dicas para esses pais:

  1. Esperar o luto: entender que esse divórcio é inconscientemente elaborado como um luto. É preciso ter paciência e esperar o tempo necessário para que o impacto seja absorvido.
  2. Permitir a raiva: de todos os estágios que existem na superação do luto, a raiva é o maior e mais intenso deles. Tente dar a ele a oportunidade de expressar a sua raiva e expressá-la de forma não violenta e nem negativa.
  3. Esperar sentimento de culpa: isso acontece principalmente nos primeiros meses após o ocorrido. A terapia pode ajudar muito nesse aspecto, facilitando a compreensão do conflito.
  4. Ajudar a evitar problemas na escola: buscar ajuda de tutores, orientadores, psicopedagogos e até psicólogos, a fim de minimizar as possíveis dificuldades escolares.
  5. Não obrigá-lo a ser intermediário do conflito: isso acontece quando o jovem se vê obrigado a transmitir informações de um elemento do ex casal para outro. Isso é nefasto. A ansiedade e angústia geradas podem ser agonizantes.
  6. Não esperar que a outra família resolva os problemas: os problemas eventuais que surjam do divórcio são de responsabilidade dos pais e não dos cônjuges da segunda família.
  7. Atenção ao risco de suicídio: as pesquisas mostram que a taxa de suicídio é maior no caso de filhos de pais divorciados. Um profissional psicólogo pode ser de grande ajuda.
  8. Esperar efeitos duradouros.

Embora seja um fato lamentável, devemos usar de sabedoria para ajudar nossos filhos a enfrentarem essa situação da maneira menos dolorosa possível.

Espero que essas dicas sejam uteis também a você que é filho de pai separado, para que ao identificar-se com algum ponto mencionado, entenda que esse processo é doloroso, mas que existe ajuda possível e profissional para todos.

Um grande abraço a todos e até a próxima coluna.

Sumário alfabético do novo Manual de Especialidades

No novo Manual de Especialidades da DSA as especialidades estão organizadas em cada área de acordo com a sua data de criação. É uma organização interessante, que permite que novas especialidades sejam inseridas no manual de forma organizada. Porém essa organização dificulta a busca das especialidades no manual, principalmente porque o sumário também não está em ordem alfabética.

Por esse motivo a Equipe do Cantinho da Unidade elaborou um sumário alfabético de cada uma das áreas. As configurações de tamanho da página e margens no arquivo são aproximadamente as mesmas utilizadas no Manual de especialidades. Agora é só baixar o arquivo, imprimir e perfurar as páginas. Na hora de imprimir, configure para impressão  frente e verso. Se quiser um papel semelhante ao do manual, recomendamos o papel couché. Se preferir, você pode levar o arquivo em uma gráfica, junto com seu manual.

Abaixo temos duas opções de arquivos, a primeira sem círculos no local para perfurar e a segunda com os círculos.

Sumário alfabético do Manual de Especialidades.

Sumário alfabético do Manual de Especialidades com furos.

Veja abaixo como ficou o sumário.

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