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Bons livros

Essa semana, o Joêzer Mendonça publicou em seu blog, Nota na Pauta, essa tirinha muito interessante:

O Nota na Pauta adverte: ler Dostoievski (e/ou Tolstoi, GK Chesterton, John Steinbeck, Jorge Luis Borges, Umberto Eco, Zygmunt Bauman) causa uma irreversível melhora nos hábitos de leitura. Indicado para portadores de um cérebro.

As palavras dele são a mais pura verdade. Ler é muito importante, o enriquecimento cultural é enorme, sem contar no aumento do vocabulário. Sempre gostei muito de ler, tanto que, aos 11 anos, já tinha lido mais que 50 livros… Por isso, gosto tanto de escrever essa seção do blog. Sei que ultimamente não tenho feito muitas recomendações… a verdade é que os livros que andei lendo esses últimos meses, como por exemplo, Teoria dos Direitos Fundamentais de Alexy, não vão interessar a maioria dos leitores do Cantinho, rsrsrs.

Se você fizer uma pesquisa vai ver que a maioria dos livros recomendados são da CPB. Existem 3 bons motivos para isso: a qualidade dos livros, principalmente para o público infanto-juvenil, é excelente; fora os livros da escola/faculdade, eles são a maior parte dos livros que eu já li e podemos recomendá-los sem medo de ser uma leitura inapropriada.

É obvio que há ótimos livros além dos editados pela CPB, mas quando se trata de autores que não seguem estritamente os mesmos princípios que nós, todo cuidado é pouco na hora de selecionar a leitura. Foi por isso que depois que vi a tirinha publicada pelo Joêzer decidi escrever esse post. Ele cita vários autores que não são necessariamente cristãos, mas que escreveram verdadeiras jóias literárias.

Mas então, como escolher um bom livro? Vou colocar aqui 5 diretrizes escritas por alguém que é muito mais especialista nesse assunto que eu. Na verdade, essa autora escreveu mais de 40 livros sobre diversos temas. Estamos falando de Ellen G. White, ninguém melhor que ela para ela para falar desse assunto, não acham?

1. “A leitura limpa e sã será para o espírito o que é para o corpo o alimento saudável”. (Mente, Caráter e Personalidade I, p. 107). 

Assim como sabemos que ao comer tranqueiras como frituras e doces estaremos destruindo nosso corpo, ao ler coisas não saudáveis, estaremos destruindo a nossa mente. Da mesma forma que devemos ter cuidado com a alimentação do corpo, temos que “manter a consciência limpa”. 

2. “A natureza da experiência religiosa de uma pessoa revela-se na espécie dos livros que ela prefere em seus momentos de lazer”. (Mente, Caráter e Personalidade I, p. 108). 

Pela contemplação somos transformados, imagine então se você gostaria de se transformar nos personagens dos livros que você lê. Esses personagens são pessoas que estariam habilitados a morar no céu? Se a resposta for não, há uma enorme chance de o livro ser completamente inapropriado! 

3. “Muitos dos livros que se acham empilhados nas grandes bibliotecas do mundo confundem mais a mente do que auxiliam a compreensão”. (Mente, Caráter e Personalidade I, p. 108). 

É muito perigoso alimentar a mente com literatura que apresenta conceitos distorcidos de assuntos que deveriam ser claros na mente dos cristãos, como, por exemplo, a questão da natureza do bem e do mal, a origem da vida na Terra e outras grandes questões sobre a existência humana. “A mente humana é facilmente encantada pelas mentiras de satanás”. (Mente, Caráter e Personalidade I, p. 109). 

4. “Contos de amor e narrativas frívolas, excitantes, constituem outra espécie de livros que são uma praga a todo leitor. Pode o autor atribuir boa moral à sua obra, e através de toda ela entretecer sentimentos religiosos, todavia, na maioria dos casos, satanás está apenas trajando vestes de anjo, para mais eficazmente atrair e enganar […] Os leitores de contos frívolos, excitantes, tornam-se inaptos para os deveres que têm pela frente”. (Mente, Caráter e Personalidade I, p. 110-111). 

Não preciso nem comentar sobre vampiros bonzinhos e anjos caídos do céu que vêm ter relacionamento com mocinhas da Terra que se distanciam da família e se tornam rebeldes. O texto já fala por si, esse tipo de literatura só degenera a mente e faz com que a pessoa passe a viver num mundo de fantasia. 

5. “Não é razoável supor que o espírito possa assimilar um excesso de alimento mental; e é pecado tão grande sobrecarregar a mente como o é sobrecarregar os órgãos digestivos”. (Mente, Caráter e Personalidade I, p. 112). 

Ler é muito bom! Há livros como Além da magia; Lucy, a garota que esperou Jesus; Projeto Sunlight e Histórias de minha avó que não temos vontade de parar de ler até terminar. Mas é altamente prejudicial ler demais, mesmo os bons livros. A paixão pela leitura não pode atrapalhar as outras atividades, como os deveres escolares, a comunhão com Deus e, até mesmo, a prática do exercício físico. A palavra-chave é temperança! 

Seguindo esses critérios simples, podemos ter certeza que estaremos desenvolvendo as faculdades mentais e nos tornando cada vez mais robustos intelectualmente. 

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