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Especialidade de Coração e circulação: aprendendo a pesquisar

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O corpo humano sem dúvidas é a criação divina mais maravilhosa. Foi criada pelas suas próprias mãos. O estudo do corpo humano nos maravilha pela complexidade de cada detalhe, onde podemos ver, sem dúvidas, que foram as mãos de Deus que o fizeram.

Hoje vamos ver um pouquinho da especialidade de Coração e circulação e conhecer, entre outros, quais são os órgãos que constituem o sistema circulatório, suas funções, aferir pulso além de construir um estetoscópio caseiro! Isso mesmo, bem fácil e barato.

Abaixo estão os requisitos necessários para a conclusão desta especialidade.

  1. Quais são as estruturas que formam o sistema circulatório? Ilustrar e descrever as principais funções de cada uma.
  2. Descrever os tipos de vasos que compõem o sistema circulatório, ilustrando cada um deles.
  3. Saber localizar os seguintes pontos de pulso: carotídeo, braquial, radial, inguinal e poplíteo. Saber aferir a freqüência de pulso de 2 pessoas, usando um dos pontos acima.
  4. Registrar seu pulso em repouso, em seguida fazer exercícios (correr, nadar, subir escadas, etc.) por 10 minutos. Aferir novamente o seu pulso imediatamente e 5 minutos após o exercício. Fazer isso todos os dias por uma semana registrando seus resultados em um cartão ou gráfico. O exercício afetou os batimentos do seu coração?
  5. Fazer um estetoscópio simples e escutar o coração de alguém.
  6. Quais são as 4 câmaras do coração? Quais são as suas 4 principais valvas? Ilustre.
  7. Qual é a diferença entre pequena circulação e grande circulação?
  8. Qual o nome dos vasos que irrigam o próprio coração? Qual o nome da principal artéria do corpo?
  9. Listar, pelo menos, 5 coisas que ajudam a manter o sistema cardiovascular saudável. Pô-las em prática, caso você ainda não as pratique.
  10. O que é colesterol e como ele está relacionado à aterosclerose?
  11. O que é um eletrocardiograma e para que serve?
  12. Encontrar e memorizar 3 versos bíblicos que se referem ao coração.
  13. O que é o sistema linfático? Quais as suas funções?
  14. Descrever as principais estruturas do sistema linfático.

Logo abaixo estão alguns sites com informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade.

E, por último, no vídeo abaixo você confere como confeccionar seu estetoscópio caseiro!

Caso você tenham dúvidas ou indicação de fonte, nos deixe um comentário ou envie um e-mail.

1-Alberto

Excesso de peso na mochila pode ocasionar sérios problemas na coluna e estragar seu passeio

Aqui no Cantinho da Unidade já falamos bastante sobre a mochila para as atividades ao ar livre do clube, tratando sobre a escolha da mochila adequada, como organizá-la da melhor maneira possível e sobre o ajuste dela no corpo e como cuidar bem dela. Nesse post vamos tratar especificamente sobre o peso que podemos carregar na mochila.

Mochila - excesso de peso

Não existe uma definição certa do quanto a coluna suporta carregar além do peso corporal. O ortopedista Marcelo Ferrer afirma, no entanto, que o peso que ela suporta é de até 20% do peso do viajante. De toda forma, isso varia muito com o tempo de caminhada com a mochila nas costas e com a postura. O ideal é que o peso da mochila não seja carregado pela coluna e pelos ombros, mas pelas pernas e pelo quadril. Isso é feito por meio de mecanismos simples, como barrigueira estruturada, tira peitoral, ajuste de dorso e tira estabilizadora.

A ausência ou o ajuste errado de alguns desses itens pode causar sérios problemas não só à coluna, devido ao peso e à má postura, mas também aos joelhos e tornozelos. “Todas as articulações são prejudicadas com o uso de mochilas muito pesadas. O nosso centro de gravidade fica deslocado e, tal fato, pode levar a lesões de diversos tipos”, afirma a fisioterapeuta Nara Beatriz Matos.

Mochila - coluna

Fonte: Saúde Plena

Devemos escolher bem nossa mochila e arrumá-la corretamente, tanto na escolha do que levar (somente o que for necessário) quanto na distribuição do peso dentro dela. E nada de exagerar no peso que vamos colocar na mochila. Cuidado com a sua postura durante o período de descanso na caminhada, é nesse momento que grande parte dos problemas de coluna acontecem. E se o peso da mochila causar dores na coluna, procure um especialista.

 

1- Mateus

Alimentação saudável, para a classe de Amigo [PI]

 Food

Os adventistas do sétimo dia são [deveriam ser] conhecidos por sua postura firme em relação aos hábitos de saúde. Nossa mensagem é clara e Deus não faz dela algo de pequeno valor. Nosso “corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em nós, que nos foi dado por Deus e nós não somos de nós mesmos. Fomos comprados por alto preço. Portanto, glorifiquemos a Deus com o nosso corpo”. (1 Coríntios 6:19-20, adaptado).

O apetite é um dos principais veículos de satanás para desviar o povo de Deus dos Seus caminhos. Por isso mesmo, deve ser um dos pontos que mais dediquemos luta e oração para vencer às tentações.

Quanto mais velho nos tornamos, mais difícil de se modificar os hábitos alimentares. Por esse motivo, esse assunto é tratado na primeira classe do Clube de Desbravadores: Amigo!

Para que o aprendizado dos desbravadores seja efetivo, é necessário um bom preparo da instrução e 2 reuniões reservadas para o seu ensino, através das atividades sugeridas abaixo.

Caso você tenha sugestões de atividades para nos ajudar, deixe seu comentário ou entre em contato conosco. Abaixo segue o plano de instrução. Caso prefira, clique AQUI para baixar.

  1. Objetivos
    1. Conhecer os grupos de alimentos.
    2. Conhecer e entender a pirâmide alimentar.
    3. Saber porque é necessário ter uma alimentação balanceada.
  2. Materiais
    1. Alimentos.
    2. Cartolina.
    3. Catálogos/encartes de mercados.
    4. Canetas.
    5. Tesoura sem ponta.
    6. Cola.
    7. Rótulos de alimentos.
    8. Pano para vendar os olhos.
    9. Pratos descartáveis.
    10. Fitas adesivas ou pincéis atômicos nas cores verde, amarelo e vermelho.
    11. Manual para escolas.
  3. Trabalhos
    1. Fazer uma pesquisa sobre os principais grupos de alimentos: carboidratos, gorduras, proteínas e vitaminas/minerais. Dizer os principais alimentos de cada um dos grupos.
    2. Trazer rótulos de diversos alimentos que tenha em casa.
  4. Metodologia
    1. 1º encontro (50 minutos)
      1. Apresentar aos desbravadores os grupos alimentares. Trazer vários alimentos de cada um dos grupos.
      2. Fazer uma pequena explicação sobre o que são, porque são divididos dessa maneira e como eles se encaixam na pirâmide alimentar.
      3. Montar um jogo da memória, sendo que em uma das cartas, além da figura do alimento, deve constar também a qual grupo pertence. Quanto mais cartas e alimentos explorados melhor. Jogue com os garotos e garotas.
      4. Realizar a atividade Sabores: A prova consiste em vendar os olhos da criança e colocar algum alimento em sua boca para que ela tente identificá-lo através do sabor e da textura. As crianças são chamadas uma por vez e a prova é repetida quatro vezes com alimentos diferentes. Exemplos de alimentos que podem ser utilizados na prova: banana, maçã, pão, alface, tomate, mamão, kiwi, cenoura, repolho, pepino, tangerina, arroz, farinha, açúcar, macarrão.
      5. Realizar a atividade Montagem do prato: Cada criança recebe um prato [de preferência descartável]. O instrutor deve trazer figuras de diversos alimentos (pode utilizar os encartes de supermercados para isso). A seguir, pede-se que cada uma monte, com estas figuras, no menor tempo possível, um prato com alimentos saudáveis e balanceados segundo os princípios da pirâmide alimentar. Exemplos de figuras que podem ser utilizadas: grãos em geral (arroz, feijão, lentilha, soja, grão de bico), vegetais (alface, tomate, cenoura, chuchu, pepino, rúcula, batata, mandioca, brócolis, etc.), proteínas (ovo, carnes, leite e derivados, soja e derivados, etc.), óleos, gorduras e doces.
      6. Pedir aos desbravadores para fazerem o trabalho A.
      7. Pedir aos desbravadores para fazerem o trabalho B.
    1. 2º encontro (50 minutos)
      1. Atividade introdutória: realizar uma atividade diagnóstica sobre o conhecimento prévio dos desbravadores sobre o tema, por meio de algumas perguntas ao grupo. Anotar as respostas em um quadro e comparar ao final da aula.
      2. Realizar a atividade Montando a pirâmide: Fixa-se uma pirâmide vazia, feita de cartolina, em uma parede e ao lado, dispõem-se figuras de alimentos para colagem. As crianças terão alguns minutos para montar a pirâmide. Quanto mais alimentos tiver, melhor.
      3. Realizar a atividade Carrinho de compras: O carrinho deve ser previamente montado em três divisões: a primeira com fita verde a parte mais larga do carrinho, com fita amarela a parte intermediária e com vermelho a parte de baixo do carrinho. As crianças serão responsáveis por trazerem rótulos de alimentos. Em seguida, cola-se o carrinho saudável no quadro/parede, explicando-se para eles dizerem qual tipo de alimento ficaria na parte verde do carrinho, na parte amarela e na parte vermelha. Para isso, é fundamental que se explique que a parte verde representa os alimentos que deveriam ser ingeridos em maior quantidade, a parte amarela, os alimentos ingeridos com moderação e a parte vermelha, os alimentos que deveriam ser ingeridos com cuidado. Isto é, os alimentos do grupo dos pães, massas, cereais e tubérculos e o grupo das verduras e frutas deveriam ficar na parte verde do carrinho; ao passo que o carnes, ovos, leites e derivados na parte amarela do carrinho e, por último, o grupo dos açúcares e gorduras na parte vermelha do carrinho. A ideia é que a criança associe o cotidiano de fazer compras com os princípios da pirâmide alimentar, descritos anteriormente.
  5. Avaliação
    1. Verificar a execução do trabalho dos grupos alimentares
    2. Avaliar a participação do desbravador nas atividades desenvolvidas, ao montar a pirâmide alimentar e o carrinho de compras.
    3. Solicitar que faca uma cópia da pirâmide alimentar no caderno de atividades.

 1- Alberto

8 remédios naturais, para a classe de Guia

Remédios de Deus

O requisito 1 da seção Saúde e Aptidão Física da classe de Guia pede para que os desbravadores façam uma apresentação sobre os oito remédios dados por Deus.

Luz solar, água, exercício físico, repouso, alimentação saudável, temperança, ar puro e confiança em Deus. O segredo para uma vida longa e saudável está nestes oito remédios da natureza. A revista Estilo Saúde, em sua edição do 3º trimestre de 2013, trata exclusivamente destes remédios.

Além de discutir os principais desafios da sociedade atual em relação à saúde, os artigos e reportagens mostram quais os efeitos positivos do uso equilibrado dos recursos naturais, além de trazer receitas práticas para um estilo de vida mais saudável. A edição traz à tona novas descobertas feitas pela medicina e responde questões como: De que maneira aproveitar os benefícios do sol, maior fonte de vitamina D, sem oferecer riscos para a saúde? Como reduzir os efeitos da poluição do ar nas grandes cidades? Por que tomar água é tão importante para proteger o coração e o cérebro? E como lidar com os vícios, inclusive aqueles ligados ao trabalho (workaholics) e ao consumo de informação (dataholics)?

Outra fonte de material para conhecer os oito remédios naturais e preparar a apresentação é a seção de downloads do site da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que traz apresentações em powerpoint, textos em pdf e áudios sobre o tema. Clique aqui para acessar a página com os arquivos sobre os 8 remédios naturais.

1- Mateus

Mudar o estilo de vida pode reverter o envelhecimento celular

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Há algum tempo os adventistas eram conhecidos por serem vegetarianos (ao menos na região em que eu morava). Quando alguém convidava um adventista para almoçar nem se perguntava nada em relação aos hábitos de alimentação, a refeição era vegetariana e ponto final!

Mais ou menos marcante, conforme o lugar, o vegetarianismo é uma característica do povo adventista. Nossa mensagem de saúde é forte e precisa, ainda que em alguns lugares esteja um pouco ofuscada pelo estilo, de certa forma, insalubre das grandes cidades.

Temos inúmeras razões para não comer carne e minha intenção aqui não é lista-las, você já sabe muito bem a maioria delas. Também não estou fazendo campanha contra o consumo deste alimento, cada um deve tomar suas decisões de acordo com a luz que recebeu. Quero apenas compartilhar com vocês este interessante estudo que encontrei há algum tempo.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/mudar-o-estilo-de-vida-pode-reverter-envelhecimento-celular

Estes estudos confirmam uma verdade que conhecemos há muito tempo. E não estou falando de quando a escritora americana Ellen White alertou sobre a nocividade dos produtos de origem animal. Se compararmos os anos vividos dos pré e pós-diluvianos veremos uma drástica redução.

Pré-diluvianos

Sete – 912 anos (Gen 5:8)

Enos – 905 anos (Gen 5: 12)

Jerede – 962 anos (Gen 5:20)

Pós-diluvianos

Serugue – 230 anos (Gen 11:22 e 23)

Naor – 148 anos (Gen 11: 24 e 25)

Abrãao – 175 anos (Gen 25:7)

Viu como a mudança é drástica? Em Gênesis 25:8 a Bíblia diz que Abraão morreu em boa velhice, avançado em dias. Ou seja, ele ainda viveu mais que os contemporâneos dele. E qual a principal diferença entre estes dois grupos? Exatamente! O consumo da carne.

Quando os seres humanos passaram a usar os animais como alimentos seus anos de vida reduziram significativamente. E agora este fato está começando a ser explicado pela ciência. Além de reduzir o risco de ter câncer, a dieta vegetariana associada a um estilo de vida regrado aumenta a longevidade.

Leia a reportagem completa e veja que interessante os resultados. Você pode usá-la também na instrução da especialidade de Temperança ou para requisitos das classes que envolvam o estudo da saúde física. Espalhe o conhecimento, afinal quem não quer viver bem por mais tempo?

1- Éveni

Café aumenta o risco de morrer!

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Uma coisa que me chama bastante a atenção é a maneira como algumas pessoas afirmam categoricamente que alguns dos escritos de Ellen White são absurdos e desprovidos de comprovação científica. Em alguns casos, afirmam que alguns princípios são  contra o que a ciência “comprova”.

O mais interessante da história é que com o passar dos dias, vemos nos jornais e na internet que as novas “descobertas científicas” são, na verdade, exatamente o que nossa irmã nos escreveu há mais de 100 anos! Apesar da linguagem não ser técnica, os princípios que foram revelados a ela são o tema de muitas “novidades” da comunidade acadêmica!

Esta semana, a Éveni me encaminhou um artigo bem interessante, publicado na BBC Brasil. Ele contraria um conceito muito forte na nossa cultura – o consumo do café, e reforça, mais uma vez, um princípio há muito deixado para o nosso povo. Acompanhe:

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos indica que as pessoas têm um risco maior de morrer prematuramente se tomarem mais de quatro xícaras (de 250 ml) de café por dia – especialmente as com menos de 55 anos.

No estudo, realizado por cientistas da Universidade da Carolina do Sul e divulgado na publicação científica Mayo Clinic Proceedings, a saúde de 43.727 participantes entre 20 e 87 anos de idade foi analisada por, em média, 17 anos, entre os anos 1971 e 2002.

No período, foram registradas 2.512 mortes, sendo que 32% dos óbitos foram causados por doenças cardiovasculares.

Homens e mulheres com menos de 55 anos mostraram ter mais tendência à mortalidade mesmo que tivessem consumido menos café. Mas, no caso de um consumo de mais de 28 xícaras por semana, os cientistas comprovaram um aumento de mais de 50% na incidência de óbitos (56% no caso de homens), incluindo-se todas as causas de morte, em relação aos que bebiam menos café.

Levando-se em conta homens de todas as idades, o mesmo consumo de café foi associado a um risco 21% maior de mortes prematuras.

No entanto, os cientistas não encontraram uma associação “estatisticamente significativa” entre número de mortes e consumo de café especificamente nos voluntários com mais de 55 anos.

“Nós criamos a hipótese de que a associação entre café e mortalidade pode ocorrer por causa da interação entre idade e consumo de café, combinado com um componente genético de vício à bebida”, diz a pesquisadora Xuemei Sui, que participou do estudo.

Fumo

Outro dado importante detectado pelos pesquisadores foi uma correlação entre café, fumo e baixa performance respiratória.

Os homens e mulheres que relataram ter consumido quantidades maiores de café apresentaram estatisticamente maior tendência a fumar e a ter pouco condicionamento respiratório, duas características comuns em quem desenvolve problemas cardíacos.

O café é uma complexa mistura química que consiste em milhares de componentes. Estudos recentes demonstraram que a bebida é uma grande fonte de antioxidantes na dieta e traz benefícios na redução das inflamações e na melhora das funções cognitivas.

Entretanto, o café tem efeitos adversos por causa da cafeína, que leva à liberação de adrenalina, inibe a atividade da insulina, aumenta a pressão sanguínea e os níveis de homocisteína – um tipo de aminoácido associado a problemas no coração e demência.

“Todos estes mecanismos (bons e ruins) podem contrabalançar uns aos outros. Pesquisas também sugerem que aqueles que consomem o café excessivamente podem apresentar riscos adicionais por meio de mecanismos genéticos, devido aos efeitos de outros fatores de risco com os quais o consumo de café está associado”, explica a pesquisadora que liderou o estudo, Junxiu Liu, do Departamento de Bioestatística e Epidemiologia, da Universidade da Carolina do Sul.

Devido às conclusões da pesquisa, os cientistas sugerem que pessoas mais jovens, em particular, evitem o consumo de mais de 28 xícaras por semana, ou quatro xícaras num dia. Entretanto, eles enfatizam que mais estudos são necessários em diferentes populações.

Além disso, mais pesquisas seriam necessárias para entender melhor a possível relação entre consumo demasiado de café e mortes por qualquer tipo de doença ou, mais especificamente, a relação entre o alto consumo da bebida e mortes por doenças cardiovasculares.

Para Carl Lavie, do Departamento de Doenças Cardiovasculares do Centro Médico Ochsner, em New Orleans, e coautor do estudo, “continua a haver um debate considerável sobre os benefícios da cafeína e do café, principalmente com alguns estudos sugerindo a toxicidade da bebida e outros relatando seus benefícios”.

O texto confirma muitos dos pontos que Ellen White escreveu em A Ciência do Bom Viver, até mesmo algumas construções do texto são semelhantes:

A ação do café, e de muitas outras bebidas populares, é idêntica. O primeiro efeito é estimulante. São agitados os nervos do estômago, que comunicam irritação ao cérebro, o qual, por sua vez, desperta para transmitir aumento de atividade ao coração, e uma fugaz energia a todo o organismo. Esquece-se a fadiga; parece aumentar a força. Estimula o intelecto, torna-se mais viva a imaginação.

Em virtude desses resultados, muitos julgam que seu chá ou café lhes faz grande benefício. Mas é um engano. Chá e café não nutrem o organismo. Seu efeito produz-se antes de haver tempo para ser digerido ou assimilado, e o que parece força não passa de excitação nervosa. Uma vez dissipada a influência do estimulante, abate-se a força não natural, sendo o resultado um grau correspondente de abatimento e fraqueza.

O uso continuado desses irritantes nervosos é seguido de dores de cabeça, insônia, palpitação, indigestão, tremores e muitos outros males, pois eles gastam a força vital. Os nervos fatigados necessitam repouso e sossego em lugar de estimulantes e hiperatividade. A natureza necessita de tempo para recuperar as exaustas energias. Quando suas forças são aguilhoadas pelo uso de estimulantes, conseguir-se-á mais durante algum tempo; mas, à medida que o organismo se enfraquece mediante o uso contínuo, torna-se gradualmente mais difícil erguer as energias ao desejado nível. A exigência de estimulantes se torna cada vez mais difícil de controlar, até que a vontade é vencida, parecendo não haver poder capaz de negar a satisfação do forte apetite contrário à natureza. São exigidos estimulantes mais fortes e ainda mais fortes, até que a natureza exausta já não pode corresponder.

O estudo comprova o aumento de morte somente para aqueles que consomem mais que 4 xícaras por dia. Porém, isso não quer dizer que, abaixo disso, estamos livres para ingerir. Precisamos ter em mente que essa é uma pesquisa pioneira, foram 17 anos de estudo e eles chegaram a um resultado. Ainda não temos uma “comprovação científica” dos malefícios de uma ingestão menor, o que não implica dizer que eles não existem, apenas que não há pesquisas nesse sentido.

Isso me faz concluir que, quando não temos uma evidência científica sobre um trecho de Ellen White (principalmente os que dizem respeito à saúde), prefiro acreditar e esperar, pois, ainda que levem mais 100 anos, o Espírito de Profecia mais uma vez prevalecerá!

1- Alberto

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