Arquivo | janeiro 2014

Jovem de valor: uma entrevista com Léo Ranzolin

IMG_0881Barretos, SP… [ASN] O pastor Léo Ranzolin dedicou 20 dos seus 80 anos de vida à liderança de jovens adventistas. Desde o segundo ano do curso de Teologia, quando foi designado para liderar uma Liga Volante, até a sua aposentadoria, ele se empenhou em salvar jovens do pecado e guia-los no serviço. Durante este período, presenciou o crescimento e consolidação do Clube de Desbravadores em várias partes do mundo, inclusive do Brasil, principalmente após 1975, ano em que o movimento completou 25 anos nos Estados Unidos. Na época, ele era o associado do então líder de jovens adventistas para o mundo, pastor John Hancock, responsável pela parte de desbravadores e acampamentos. Ranzolin ajudou a organizar diretamente o primeiro Campori Sul-Americano de Desbravadores, em 1983, na condição de líder mundial dos jovens, cargo a que fora designado três anos antes, se tornando o terceiro – sendo o primeiro brasileiro – a ocupar a posição. Um líder que aponta exatamente para a formação de líderes como o principal desafio dos desbravadores em território sul-americano.

Agência Sul-Americana de Notícias – Quando começou a sua história com os desbravadores?

Pastor Léo Ranzolin – Em 1956, quando voltei dos Estados Unidos, onde estudei, para o Brasil e fui eleito diretor de jovens da então Associação Paraná-Santa Catarina. Ali teve início meu interesse em trabalhar com a juventude, que se organizava na chamada Liga Volante. Naquele tempo não havia Clube de Desbravadores da forma como conhecemos hoje. Depois de um tempo, no Instituto Adventista de Ensino (IAE) fui presidente da Liga dos Jovens, naquela época conhecida como Missionários Voluntários (MV).

ASN – Quando teve início seu trabalho com os jovens no mundo?

LR – Mundialmente, minha história com os Desbravadores começa em 1970, quando fui eleito o primeiro brasileiro a trabalhar no departamento de Jovens da Igreja. O pastor John Hancock era o líder de jovens e me colocou para trabalhar como seu associado, com responsabilidade para desbravadores e acampamentos. Ali começou o período de 10 anos da minha vida em que eu trabalhei diretamente com os desbravadores e, em 1980, fui eleito diretor do departamento.

ASN – Olhando retrospectivamente, não ter sido um desbravador foi uma frustração?

LR – Eu não fui desbravador pois quando surgiu o clube no Brasil não tinha mais idade para ser. Mesmo se eu quisesse não daria para ser. Mas não foi uma frustração porque eu me envolvi muito com os jovens e desbravadores quando mais velho. Meus filhos, todos eles, foram e trabalharam com isso. Não tive o prazer de ter sido entre 10 e 15 anos. Minha fase foi diferente, mas foi muito gostoso também.

ASN – Qual foi o primeiro Campori que o senhor organizou?

LR – Antigamente nós não tínhamos a cultura de fazer grandes acampamentos. Tanto que o primeiro Campori Sul-Americano foi só em 1983, que foi o primeiro Campori em que eu estive diretamente envolvido na organização.

ASN – De seis mil participantes no primeiro Campori Sul-Americano, em 1983, para 35 mil agora. São mais de 180 mil desbravadores no território da Divisão Sul-Americana. O que falar desse crescimento? Ainda existem desafios?

LR – Quando eu cheguei nos Estados Unidos, fiquei desapontado, pois o movimento de desbravadores era forte somente ali. Só em 1975, quando celebramos o Jubileu de Prata, nós deslanchamos em outras partes do mundo, especialmente aqui no Brasil. O segredo para crescer foram os cursos de liderança que formaram líderes, pessoas que dedicam muitas vezes a vida inteira aos desbravadores. Fazer com que o desbravador se torne um líder: este é o grande desafio.

ASN – O senhor batalhou para que os desbravadores se desenvolvessem em outros lugares fora dos Estados Unidos, como aqui no Brasil. Hoje, é o Brasil que trabalha para desenvolver os desbravadores em outros países, como o exemplo do casal Marcos Eduardo e Ana Paula Lima, que irão ao Egito logo após o Campori. Como o senhor vê esse desenvolvimento?

LR – Uma coisa interessante é que em 1969, o primeiro estudante missionário no Brasil ajudou a desenvolver o clube de desbravadores. Hoje ele está há 37 anos como líder de desbravador. Essa é uma vantagem do movimento, que não há perda de líderes.

ASN – O senhor dedicou 20 anos de sua vida aos jovens. Por quê? Como explicar essa paixão?

LR – Tudo começou quando eu era estudante. Fui líder do MV desde o segundo ano do curso de Teologia, em uma época em que só quem estava no quarto ano era colocado para liderar. Aquilo desenvolveu meu gosto em trabalhar com os jovens. Trabalhei com eles por meio das Ligas Volantes, em São Paulo, e em Maringá, onde eu era responsável por seis igrejas. Aquilo foi se desenvolvendo de tal forma que eu fui chamado para ser diretor de jovens na Associação Paraná-Santa Catarina. Mas eu fui estudar nos Estados Unidos. Foi bom porque que eu me preparei, aprendi o inglês, que me ajudou muito na preparação de materiais, que eram traduzidos. São fatores que desenvolveram minha paixão pelos jovens.

ASN – Pelo trabalho realizado em prol dos desbravadores, foi criada uma comenda com o seu nome. Qual o sentimento?

LR – Eu me senti muito honrado e digo humildemente que me marcou muito o povo do meu país se lembrar de mim, um líder aposentado. Foi realmente surpreendente, uma surpresa positiva ver o apoio dos atuais líderes para aqueles que trabalharam no passado como o pastor José Maria e Assad Bechara. Espero que no futuro eles também sejam reconhecidos. É um privilégio receber essa homenagem.

ASN – O que mais lhe marcou até agora neste Campori?

LR – O comportamento dos jovens. O próprio governador do Estado [de São Paulo], quando esteve aqui, elogiou o comportamento desses desbravadores. As pessoas que trabalham aqui no Parque do Peão estão impressionadas com nossos jovens. Quando cheguei no evento, vi 35 mil desbravadores, o maior Campori da minha vida, e poder sentir a amizade, o calor, o respeito, a disciplina e o entusiasmo é inspirador. Eu volto para casa e vou transmitir para os Estados Unidos e para o mundo o que vi aqui.

ASN – Deixe uma mensagem para os 35 mil desbravadores deste Campori e para aqueles que acompanharam o evento por outros meios.

LR – A mensagem é justamente os heróis que estamos falando durante as programações. Esses heróis testemunharam, apesar das lutas e dificuldades que enfrentaram. Virão lutas para os desbravadores, mas se eles tiverem a base e estiverem sólidos, vão defender a fé e, a exemplo de Paulo, completar a carreira.

[Equipe ASN, Lucas Rocha]

Regulamento de uniformes – novidades

Regulamento de uniformes

Por volta do mês de maio de 2013, poucos meses após o Pr. Udolcy Zukowski assumir o Ministério de Desbravadores da DSA, foi lançado um novo Regulamento de Uniformes, substituindo o anterior (publicado em 2011) que determinava vigência obrigatória até 1/1/13. Ou seja, 4 meses após o Regulamento estar em plena vigência, foi substituído por um novo, de início imediato.

Poucas foram as mudanças e talvez por isso não houve um período para adaptação. Entre as principais alterações observadas (no que diz respeito à seção dos Desbravadores) temos o uso das meias para as desbravadoras de 10-15 anos [anteriormente ¾ e atualmente soquete, sem alteração para as moças de 16 anos acima] e esclarecimentos sobre o uso de emblemas na faixa de especialidades.

O texto anterior dava a entender que todos os itens listados deveriam ser usados na faixa:

O que colocar na faixa

  1. Bandeira do país centralizada e bordada a 4 cm abaixo da costura do ombro medindo 5,2 cm X 3,3 cm

  2. Distintivos de classes regulares e de liderança. Usados acima da tira do nome

  3. Tira com o nome do desbravador, 8 cm abaixo da costura do ombro

  4. Tira com nome da última classe

  5. Distintivo de função na unidade, abaixo da tira da classe

  6. Distinções honrosas outorgadas oficialmente ao desbravador

  7. Distintivos das classes de aventureiros, se concluídas e investidas na idade correspondente

  8. Insígnias das especialidades alcançadas (na frente), agrupadas por grupo e conforme a cor de fundo, encabeçadas pela insígnia de mestrado (conforme orientação do Manual de Especialidades)

  9. Trunfos de eventos de Associação, Missão, Divisão e União nos quais tenha participado (atrás), e nestes deve constar o nome do evento, data e local. O uso de trunfos de eventos em que o desbravador ou líder não participou somente poderão ser usados no colete. O tamanho padrão de trunfos é de 7,2 cm quadrados

O novo Regulamento deixa especificado o que DEVE ser usado e o que PODE ser usado:

O que colocar na faixa

  1. Bandeira do país centralizada e bordada a 6 cm abaixo da costura do ombro medindo 5,2 cm X 3,3 cm

  2. Insígnias das especialidades alcançadas agrupadas por categoria e cores, e quando for o caso encabeçadas pela insígnia de mestrado (conforme orientação do Manual Administrativo do Clube de Desbravadores)

O que pode ser usado na faixa

  1. Distintivos das classes de aventureiros, concluídas e investidas na idade correspondente

  2. Distintivos das classes regulares e de liderança, com exceção do distintivo da última classe investida

  3. Tira com o nome do desbravador

  4. Tira com o nome da última classe investida ou em andamento

  5. Distintivo de função na unidade

  6. Tiras das classes concluídas, usadas atrás em local de preferência

  7. Trunfos de eventos de Associação, Missão, União e Divisão nos quais tenha participado (atrás) e nestes deve constar o nome do evento, data e local. O uso de trunfos de eventos em que o desbravador ou líder não participou somente poderão ser usados no colete. O tamanho padrão de trunfos é de 7,2 cm quadrados

Caso tenha alguma dúvida quanto ao uso do uniforme de gala, deixe seu comentário ou entre em contato com nossa Equipe.

1- Alberto

Conjuração ou voto de investidura?

Conjuração ou voto de investidura

Desde que entrei no Clube de Desbravadores (em 1999, não sou tão velho assim, rs) tenho ouvido o termo conjuração, sempre nas investiduras, com uma conotação de exortação, compromisso, juramento, bênção. Acredito que a maioria dos que nos leem também já ouviram, inclusive, o termo foi dito em alto e bom som na última sexta (10) durante a investidura do IV Campori Sul-Americano.

Mas enfim, o que quer dizer este termo tão “nobre” e “solene”?

Este assunto veio à tona quando em um grupo de amigos, um questionou o significado da palavra. A princípio, uma indagação sem sentido, porém, para todos foi uma grande surpresa! Vamos ver o que significa conjuração, conforme dicionário online Michaelis:

con.ju.ra.ção. sf (lat conjuratione) 1 Ato de conjurar. 2 Conspiração contra a autoridade estabelecida. 3 Combinação de várias pessoas para causar dano; maquinação, trama. 4 Esconjuro, exorcismo, imprecação.

Espanto para todos! Durante todos esses anos, fizemos exatamente o oposto do objetivo, estávamos amaldiçoando nossos líderes e desbravadores e levando-os a “causar dano, maquinação, trama”, “conspiração contra a autoridade estabelecida”. Após um tempo de discussão, foi feita uma sugestão de modificação do termo para VOTO DE INVESTIDURA, agora sim representando uma exortação de compromisso e dedicação cristãos.

Inclusive, o novo Manual Administrativo traz o termo voto de investidura. Por este motivo, solicitamos a todos que nos acompanham que optem pelo uso do termo VOTO DE INVESTIDURA, trazido pelo Manual, e façam uma campanha em seus Clubes e Igrejas, para que não mais usemos este termo de significado sombrio, e sim que possamos ajudar nossos desbravadores a assumirem um compromisso real ao lado do nosso grande líder Jesus!

1- Alberto

Como cuidar do zíper do seu equipamento?

Muitos dos equipamentos que utilizamos para acampar, ou mesmo no dia-a-dia, possuem zíperes. E provavelmente você já teve ou conhece alguém que teve problemas com eles,  porque engancharam, soltaram, separaram, etc. Nesse post veremos algumas dicas de manutenção de zíperes encontradas na internet.

Primeiramente precisamos conhecer as partes básicas do zíper, os componentes de sua estrutura.

Estrutura do zíper

Catálogo de zíperes YKK. Disponível em: http://www.ykk.com.br/download/Catalogo-Ziper-YKK.pdf

Agora que já conhecemos suas partes, vamos aprender como consertar alguns dos problemas mais comuns.

  1. Como consertar um zíper de metal que está emperrado? http://www.ehow.com.br/consertar-ziper-metal-emperrado-como_37585/
  2. Como soltar um zíper preso? http://www.ehow.com.br/soltar-ziper-preso-como_51440/
  3. Como fazer um zíper deslizar facilmente? http://www.ehow.com.br/ziper-deslizar-facilmente-como_24435/
  4. Como consertar um zíper separado? http://www.ehow.com.br/consertar-ziper-separado-como_15515/

O Mário Nery adaptou as dicas para cuidado com os zíperes disponível no site da YKK, uma conceituada fabricante de zíperes, para evitar que a informação seja perdida, uma vez que o site da YKK está em construção atualmente. Clique na imagem para ampliar.

ziper

Fonte: Mário Nery – Adventure Zone

1- Mateus

Recomendamos

A DescobertaA descoberta

Quem aí foi para o Campori levanta a mão!!! \o/ Passeando pela loja da Casa Publicadora Brasileira lá no Campori (um dos únicos lugares em que você não suava litros mesmo que estivesse imóvel, rsrs), resolvi comprar o livro A descoberta. E que descoberta!

Lá mesmo no Campori eu abri o livro, e o resultado? Só consegui largá-lo quando eu acabei. Terminei a leitura à noite, dentro da barraca, usando uma lanterna de cabeça.

Você deve estar se perguntando, por que tanta ansiedade por causa de um livro?! Isso você vai descobrir quando começar a conhecer Carlos Biagioni, Laura e Beatriz (os personagens principais desta história que mistura romance, ciência e filosofia, com uma pitada de suspense).

Além de uma trama apaixonante, há profundos diálogos que nos estimulam a um raciocínio teológico mais amplo. E não para por aí, ao final do livro, há uma série de indicações bibliográficas para que você também possa fazer sua descoberta.

Confira abaixo uma entrevista com os autores do livro:

Já tem uma fila de gente no meu Clube esperando para ler o livro. Adquira você também e verás que é sucesso garantido!

1- Éveni

Livro do ano 2014 – Jovens

Universo ParaleloAlém da divulgação/alteração do livro do ano 2014 para desbravadores, a Casa Publicadora Brasileira também lançou, no IV Campori Sul-Americano, o livro de jovens, Universo Paralelo. Ele também já se encontra disponível no site da Editora. Confira abaixo a sinopse oficial!

Aos olhos mestiços de DANIELA, a vida não parecia fazer sentido. Quanto mais buscava encontrar a felicidade, mais se decepcionava. A frustração no exercício da medicina e nos relacionamentos fez com que ela se afastasse dos caminhos seguros.

LUIZ FERNANDO era um jovem médico brilhante que pensava estar no caminho certo. Queria apenas aproveitar a vida e fazer o melhor para alcançar fama e sucesso em sua carreira. O que ambos não sabiam era que havia alguém realmente interessado em unir essas duas histórias e ajudá-los a descobrir juntos uma nova medicina, o Deus real e o verdadeiro amor.

Universo Paralelo é um livro comovente e singular. Uma história que comprova a ação de Deus na vida de dois jovens que decidiram enxergar a vida com os olhos da fé.

1- Alberto

Insígnia de excelência – novidades

Uma das mudanças trazidas pelo novo Manual Administrativo diz respeito ao uso e entrega da insígnia de excelência. Anteriormente, todos os critérios eram definidos pelo Regulamento de Uniformes. Nos novos dispositivos, estes critérios estão elencados no Manual Administrativo, cabendo ao Regulamento de Uniformes apenas definir sua confecção e forma de uso no uniforme oficial.

Com relação à sua regulamentação, confira algumas das mudanças:

Imagem1Uma das novidades que chama atenção é que agora a insígnia pode ser entregue aos membros da diretoria, e em caráter definitivo, o que não ocorria em nenhum dos regulamentos anteriores! Neste caso, o critério é àqueles que se dedicaram ao movimento por, no mínimo, cinco canos seguidos, desde que seus atos estejam sempre em conformidade com os ideais e com a filosofia do Clube de Desbravadores.

Por último, o Manual Administrativo frisa o fato de a insígnia ter prazo de validade, devendo o diretor, ao final do ano, recolher a insígnia de todos os desbravadores, mesmo daqueles que a receberão novamente. O objetivo é que os desbravadores entendam a excelência do programa e lhe deem valor, caso não a alcancem em um ano, deverão se esforçar no ano seguinte e, assim, estarão sempre se desenvolvendo.

O que acharam das mudanças? Deixe seu comentário!

1- Alberto

Lançado novo Manual Administrativo do Clube de Desbravadores

Anterior - 1991

Anterior – 1991

Atual - 2013

Atual – 2013

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Após uma espera de 22 anos, a Divisão Sul-Americana lançou, na última semana, durante o IV Campori Sul-Americano de Desbravadores um novo Manual Administrativo!

A novidade não está apenas na capa e novo layout. Trata-se de muito mais que uma simples readaptação do texto antigo. Após o trabalho realizado por 7 revisores/autores e 7 colaboradores, o novo Manual tem a proposta de regulamentar procedimentos em todas as esferas do Clube de Desbravadores. Ainda, foi escrito seguindo a lógica de funcionamento do Clube de forma que, ao ler todo o material, qualquer pessoa saiba o necessário para iniciar um novo Clube!

Quer saber mais? Adquira o seu agora mesmo pela Editora Sobre Tudo e fique de olho, que postaremos aqui algumas das principais novidades!

1- Alberto

Desbravadores escrevem toda a Bíblia em tempo recorde de cinco minutos

Desbravadores-escrevem-toda-a-Biblia-em-tempo-recorde-de-cinco-minutos

A operação consiste na divisão do livro sagrado entre os participantes, que decoram os versículos e os escrevem simultaneamente. De acordo com o pastor Daniel Benitez, diretor de jovens para o Paraguai e organizador desta atividade no Campori, os 31.278 versículos bíblicos foram divididos entre os clubes pela secretaria de modo que todos os desbravadores participaram da escritura, que aconteceu por volta da 9h30min deste sábado, 11.

O estudante Maxwel Tofoli, de 11 anos, do clube Araucária, no Sul do Brasil, participa de um Campori pela primeira vez e se alegra por iniciar sua trajetória em um evento dessa natureza. Para o juvenil, que escreveu o versículo de Lucas 22: 20, a escritura da Bíblia será um dos momentos inesquecíveis do programa porque trouxe um sentimento de valorização a Deus.

Reconhecendo a importância do livro, o desbravador Gustavo Querino também estimou a ação e destacou que as histórias dos reis e dos ensinos dos discípulos são fundamentais para o crescimento. Ele é membro do clube Jóias Preciosas, também do Sul do País.

Desbravadores-escrevem-toda-a-Biblia-em-tempo-recorde-de-cinco-minutos2O líder de desbravadores na América do Sul, Udolcy Zukowski, se regozija com o feito. “Quando o clube estiver desanimado, o diretor junta e fala que já escreveram a Bíblia em cinco minutos. Então, no espírito de equipe, eles podem conseguir resolver os problemas. Se cada um fizer um pouquinho, todo mundo consegue fazer muito coisa”, declara.

A primeira vez que adventistas escreveram todo o livro nessa mesma dinâmica foi na Romênia, em 2001, em um tempo de 28 minutos. O pastor Zukowski afirma que já participou de escrituras, a exemplo de uma no Chile, em um congresso sul- americano de jovens em Picarquin, em 2002, onde escreveram em 16 minutos, e em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, no Campori Marcha da Vitória, em 2008, onde os acampantes fizeram o mesmo em 14 minutos.

Porém, considera: “Não há nenhum outro lugar no mundo que fez em pouco tempo assim. […] Este momento é a glória, porque o desbravador vai voltar pra casa e dizer: ‘Além de tudo que eu fiz no Campori, participei de um recorde: escrevi a Bíblia em cinco minutos’”.

Os capitães de unidade ergueram os bandeirins no início da escrita e foram abaixando conforme a unidade concluía sua participação. Fogos celebraram o término da atividade. E os desbravadores vibravam envolvidos pelo grito de Zukowski: “Com a Bíblia nós vamos pra o céu. Com a Bíblia nós temos um encontro marcado na eternidade”.

Fonte: [Equipe ASN, Deijeane Morais]

A importância do grupo de pares para o adolescente

4245-teen-action-group-tacomaA maioria dos adolescentes, inevitavelmente, dá muito mais importância ao seu grupo de amigos do que à sua família. Esta se ressente, tenta reverter a situação conversando ou então alertando sobre o perigo das “más” companhias, mas tudo isso às vezes parece inútil.

O que acontece de fato é que os adolescentes precisam dessa convivência para desenvolver habilidades sociais que começaram a adquirir com a família. Papéis sociais importantes como liderança, par sentimental, amizades permanentes, palhaço, negociador e tantos outros só são aprendidos na convivência com o grupo de pares. Não é exagero dizer que a entrada em um grupo é um acontecimento inevitável na passagem da infância para o mundo adulto. Faz parte do processo de elaboração da identidade. Quando chega a puberdade, o adolescente não se contenta mais apenas com a rede protetora da família e busca fora de casa outras referências para se formar como sujeito. É por isso que, nessa hora, os amigos crescem em importância. Por meio deles, o jovem exercita papéis sociais, se identifica com comportamentos e valores e busca segurança para lutar contra a angústia da solidão típica da fase.

Se a família inibe esse exercício, terá consigo um indivíduo com habilidades sociais pouco desenvolvidas e, o que é pior, com a exigência dessa mesma família para que viva os papéis que não aprendeu, de forma inteligente e bem sucedida.

Ao invés de atormentar o adolescente com ameaças e avisos, muitas vezes descabidos, os pais deveriam acompanhar os seus filhos à meia distância, cuidando para que a sua individualidade e autonomia não sejam desconfirmadas, mas demonstrando que o seu filho não é alguém solto no mundo, avulso e desamparado.

Aqui vão algumas dicas aos pais para viver melhor esta fase:

  1. Saiba o máximo que puder sobre as pessoas as quais o adolescente se ligou e como o grupo funciona. Há, em muitos grupos, um excesso de agressividade e morbidez.
  2. Não tente fazer parte da turma. Não é por aí que a coisa funciona.
  3. Nem todo adolescente “esquisito” é maconheiro. Não generalize e nem fale mal sem argumento dos amigos de seus filhos para evitar que se revoltem, já que o sentimento de rebeldia frente às injustiças é muito grande nessa etapa do desenvolvimento.
  4. No entanto, as drogas são uma possibilidade real no grupo. Saiba identificar os sinais que demonstram quando alguém está usando.
  5. Abra todos os canais de comunicação para saber, sem dar palpites, como o adolescente está se sentindo no grupo – suas queixas e demandas.
  6. A entrada, desde pequenos, em grupos como aventureiros, desbravadores, grupos de oração entre outros, cujos objetivos sejam espirituais, vai fazer com que este sentimento de pertencimento se desenvolva e sem os riscos de se unirem a grupos pouco recomendáveis.

Acredito que para evitar problemas maiores na adolescência como o uso de substâncias indevidas, grupos de pares perigosos e etc., é importante construir laços sólidos de amor, confiança e apoio desde a infância a fim de evitar que os conflitos sejam muitos entre pais e filhos na adolescência. Crie seu filho cercado de amor, afeto e genuína comunicação. Pois como a Bíblia mesma afirma em Provérbios 22:6 “ensina a criança o caminho que deve andar e ainda quando for velho, não se desviará dele”. Os valores ensinados na infância, mesmo que temporariamente deixados de lado na adolescência, deverão voltar com mais força, atendimento e aceitação quando esta esteja sendo finalizada. Trabalhe desde hoje e confie na promessa do Senhor de que tudo volta ao seu caminho original.

Um abraço a todos e até a próxima.

1- Samira

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