Arquivo | novembro 2012

Testamos

Novo testamento à prova d’água

Certa vez, há quase 10 anos, participei de um acampamento com caminhada no início de janeiro. Levei uma mochila que não era tão resistente à água quanto a que eu costumava utilizar e não tomei as devidas precauções em relação aos meus pertences e a chuva. Resultado: todo meu material encharcado por algum tempo. Inclusive a minha Bíblia, que tinha há 4 anos na época. Desde aquele acampamento fiquei pensando como seria bom ter uma Bíblia à prova d’água, mas não encontrei nenhuma a venda no Brasil.

Essa dupla, água + Bíblia, deixou de ser um problema, pelo menos em parte: a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) lançou um Novo Testamento à prova d’água. Ela é impressa 100% em material plástico, totalmente impermeável, permitindo que a Bíblia seja lida em qualquer lugar – na praia, na beira da piscina, na chuva, até mesmo durante a prática de mergulho -, sem que ocorra qualquer tipo de dano à publicação.

Marcio Ponciano, praticante de mergulho autônomo, a 10 metros de profundidade lendo o evangelho de João, capítulo 5 e versículo 39 (“Vocês estudam as Escrituras Sagradas porque pensam que vão encontrar nelas a vida eterna. E são elas mesmas que dão testemunho a meu favor.”).

Inédita no mercado nacional, o Novo Testamento à prova d’água foi desenvolvido com tecnologia que permite fazer anotações em suas páginas com canetas esferográficas e lápis. É altamente resistente, e indicada especialmente para os praticantes de esportes, em particular os aquáticos e os de aventura. Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH) e adaptado à reforma ortográfica da língua portuguesa.

Recurso

Texto bíblico: NTLH

Vocabulário

Como encontrar ajuda no Novo Testamento

Mapas

Características

Código: NTLH250

ISBN: 978-85-311-1226-3

Páginas: 280 Formato: 12,0 x 18,0 cm

Cor da capa: Azul e laranja ou Rosa

As folhas são de plástico e bem finas, lembrando levemente a aparência do papel-bíblia, apesar de serem mais grossas e pesadas. Suas folhas realmente são impermeáveis, não se degradando quando molhadas. A letra é de um tamanho bom, bastante agradável à leitura. O texto bíblico da NTLH é bom para trabalhar com juvenis e adolescentes, pois é um texto que pode ser compreendido mais facilmente, por sua linguagem simples e coloquial, aproximando o texto bíblico da língua falada no dia-a-dia.

O vocabulário possui 8 páginas, com 125 verbetes. Pode parecer pouco comparado aos vocabulários de algumas Bíblias, mas é um bom número quando se leva em consideração a linguagem mais simples da NTLH.

O recurso “Como encontrar ajuda no Novo Testamento” possui 3 páginas é composto de duas partes: Ajuda em circunstâncias especiais e Confrontando sentimentos que perturbam. É semelhante aos encontrados em algumas Bíblias, com uma situação ou pergunta é textos bíblicos (nesse caso apenas do Novo Testamento) para a ocasião, porém com mais situações e perguntas que os outros que já encontrei.

Ela apresenta dois mapas: Mundo do Novo Testamento e Jerusalém nos tempos de Jesus. Outras Bíblias apresentam mais mapas referentes ao Novo Testamento, como as viagens de Paulo e a terra de Israel no tempo do Novo Testamento.

O plástico utilizado permite a utilização de caneta para se fazer anotações, porém a tinta pode borrar quando ainda fresca, portanto cuidado para não esfregar o dedo sobre a anotação. Da mesma forma, quando a tinta ainda está fresca é possível apagar a anotação (e os borrões) utilizando álcool, quando seca pode produzir borrões de tinta grandes. Já as anotações à lápis ficam muito boas e é possível apagá-las com borracha, sem que fique qualquer mancha. Não é bom escrever com força, pois as folhas ficam com marcas (tipo baixo relevo), semelhantes à quando se escreve com força em papel. Em relação à escrita esse plástico é um material muito bom, já que permite escrever e apagar, tanto à caneta quanto à lápis, o que não é possível em papel-bíblia.

As folhas podem grudar uma nas outras quando estão molhadas ou úmidas (fato comum quando encostamos duas superfícies plásticas com água entre elas) e elas demoram um pouco (algumas horas) até ficarem completamente secas novamente, soltando um pouco de água no início e ficando com algumas páginas grudadas, porém é fácil separá-las e praticamente não há risco de rasgá-las ao tentar separar uma página da outra.

Para mim é uma boa Bíblia para se levar em acampamentos, pernoites, trilhas, rapel e outras atividades ao ar livre, ou qualquer lugar no qual você queira ler sua Bíblia sem o risco de estragar alguma parte dela devido à água. Uma desvantagem é de ser apenas o Novo Testamento, e não a Bíblia completa.

Onde comprar? Na loja online da SBB.

Azul e laranja – http://www.sbb.com.br/detalhes.asp?idproduto=1116421

Rosa – http://www.sbb.com.br/detalhes.asp?idproduto=1116422

Teste você também e nos diga o que achou!

P.S.: Daqui há nove dias, no dia do aniversário de 2 anos do nosso blog, estaremos sorteando um Novo Testamento à prova d’água. Para concorrer basta acessar a nossa página do Facebook e se inscrever na promoção!

 

Capelania e evangelismo

Olá! Seja bem-vindo!

Esta sessão foi criada para partilhar com você algumas ideias e experiências que podem ser úteis em suas atividades como capelão ou líder espiritual de seu Clube.

Pense como alguns textos bíblicos que passam rapidamente por nossos olhos durante o ano bíblico podem se aplicar a situações diárias quando paramos para refletir neles. Jó 6:6 é um desses textos: “Comer-se-á sem sal o que é insípido, ou haverá sabor na clara do ovo?”.

Há algumas coisas que não suportamos comer sem sal. Pipoca, por exemplo. Ninguém merece comer pipoca sem sal! Agora, clara de ovo é o fim! A não ser por receitas “médico-nutricionais” do tempo da vovó, ninguém se aventura a comer clara de ovo sem prepará-la e temperá-la com sal. É sem graça e até insuportável, quase uma tortura!

O mesmo ocorre com a vida religiosa de nossos juvenis e adolescentes, seja em programas específicos dentro da Igreja ou em atividades do Clube. Se não colocarmos um “tempero”, adaptando a transmissão e interiorização dos valores bíblico-espirituais através de uma metodologia apropriada para a faixa etária e os diferentes estilos de aprendizagem, podemos estar oferecendo algo destituído de significado para a vida deles ou, na pior das hipóteses, “torturando” aqueles que Deus colocou sob nosso cuidado. Isso é tudo o que não queremos.

Então, é isso! Esperamos que você aproveite o que compartilharmos aqui e que o Senhor seja honrado pelas atividades espirituais devidamente planejadas para seus desbravadores.

Maranata!

Nota: Para conhecer o perfil de Geraldo Beulke, acesse a página da nossa Equipe!

Pr. Udolcy fala sobre IV Campori de desbravadores da DSA

Atenção amigos desbravadores e líderes!

O pastor Udolcy Zukowski, líder sul-americano de desbravadores, fala pela primeira vez sobre o IV Campori da Divisão Sul-Americana, Encontro marcado na eternidade!

Confiram:

 

Cantinho da criatividade

Em algum momento você já se deparou com a situação de ter que criar algo que fosse barato, ou prático, ou criativo? Lembra-se do sentimento que te envolveu? Talvez um misto de insegurança e empolgação?

Nesta sessão instigaremos a percepção criativa que todos nós instintivamente possuímos.

Aqui você encontrará dicas e sugestões para:

  • Decoração de ambientes (externos e internos) para eventos sociais e cerimônias;
  • Lembranças fáceis, criativas e baratas que podem ser adaptadas para diversos eventos e ocasiões;
  • Programas criativos, dinâmicos e surpreendentes para todas as idades.

Considere sua realidade social, seu contexto financeiro, aplique disposição e esforço, misture com criatividade e as dicas dadas aqui, contextualize para seu evento e pronto: o resultado será surpreendente para você e todos que entrarem em contato com seu trabalho.

Mas lembre-se: tudo deve ser feito para a honra e glória de Deus! É Ele quem nos capacita com a criatividade que emana dEle. É só olhar à sua volta! E é com Ele que você deve contar para se abastecer de criatividade e retribuir para nosso maior objetivo: a propagação do evangelho a todos, abreviando assim a Sua vinda.

Um grande abraço!

Nota: Para conhecer o perfil de Elisama Beulke, visite a página da nossa Equipe!

Respeito às autoridades, para a classe de Excursionista na Mata

“Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas”. Romanos 13:1

Esse verso é, no mínimo, intrigante levando-se em consideração a sociedade em que vivemos. Porém, ele é tão atual quanto nos dias de Paulo. O governo romano, ao qual o povo de Israel estava politicamente submisso, era tão [ou mais] tirano e corrupto quanto o nosso sistema de governo.

Com esse cenário, como é possível, então, aplicar as palavras de Paulo? Ou mais difícil ainda, como é possível ensinar os adolescentes de 14 anos a colocarem em prática esse ensinamento?

Esse é um dos objetivos do primeiro requisito da classe de Excursionista na Mata: “Fazer uma apresentação escrita ou falada sobre o respeito que devemos ter para com a Lei de Deus e as autoridades civis, enumerando pelo menos 10 princípios de comportamento moral”.

Apesar de complexo, considerando-se a realidade à qual Paulo estava sujeito, não há escusas para não se aplicar o conceito bíblico, menos ainda para não ensiná-lo aos garotos e garotas. Assim, nosso objetivo hoje é ajudá-los, através de uma série de atividades, a desenvolverem esse tema.

Nossa seção Classes agora está em um novo formato. Colocaremos aqui não apenas ideias e materiais para se cumprir os requisitos, mas disponibilizaremos um plano de instrução, de forma que o requisito seja bem trabalhado e os desbravadores possam, de fato, assimilar o conteúdo. Acreditamos que esse formato pode, realmente, fazer diferença na vida futura do desbravador.

Caso você tenha sugestões de atividades para nos ajudar, deixe seu comentário ou entre em contato conosco. Abaixo segue nosso primeiro plano de instrução. Caso prefira, clique AQUI para baixar.

  1. Objetivos
    1. Ensinar qual é a Lei de Deus.
    2. Levar os desbravadores a entenderem a Lei de Deus sob a óptica correta.
    3. Explicar os princípios que estabelecem as autoridades na sociedade.
    4. Ensinar os motivos pelos quais devemos ter respeito pelas autoridades.
    5. Correlacionar o respeito à autoridade de Deus e às autoridades humanas.
  2. Materiais
    1. Bíblia.
    2. Vídeos do Youtube.
    3. Equipamento para passar os vídeos (computador, caixa de som).
    4. Capítulo 9 da Revista Princípios – o conteúdo texto deve ser estudado antes do momento da instrução. Deve ser impressa uma cópia para cada desbravador.
    5. Reportagens.
  3. Vídeo interessante
    1. O preço do presente (Série Princípios) – vídeo de abordagem inicial ao requisito.
  4. Trabalhos
    1. Fazer um cartaz (estilo propaganda) elencando 10 princípios de comportamento moral. Usar frases, colagens, figuras, desenhos.
  5. Metodologia
    1. 1º Encontro (50 minutos)
      1. Atividade introdutória: assistir ao vídeo O preço do presente.
      2. Entregar a cópia do texto aos desbravadores e pedir para fazerem o estudo dirigido do tema (última página) no momento da instrução.
      3. Pedir para lerem o conteúdo em casa, para fixar a matéria.
    2. 2º Encontro (50 minutos)
      1. Atividade introdutória: realizar uma atividade diagnóstica sobre o conhecimento prévio dos desbravadores sobre o tema, por meio de algumas perguntas ao grupo. Anotar as respostas em um quadro e comparar ao final da aula.
      2. Usar as perguntas do estudo dirigido, de forma a solidificar as respostas corretas.
      3. Introduzir o assunto do respeito às autoridades humanas: dividir a classe em dois grupos de trabalho e propor uma questão para discussão: se os alunos tivessem que organizar politicamente o Clube (ou escola), criando uma estrutura de poder e de gestão, que medidas adotariam para que essa estrutura não fosse autoritária e garantisse o direito de todos? Após os trabalhos, pedir para que cada grupo exponha suas conclusões e propostas.
      4. Dirigir o assunto de forma a expor que as autoridades são necessárias para a ordem da sociedade e que não é fácil deter o poder que lhe é atribuído.
      5. Pedir aos desbravadores para fazerem o trabalho 1 para trazer no próximo encontro.
    3. 3º Encontro (50 minutos)
      1. Atividade introdutória: dividir a classe em dois grupos. Entregar a cada grupo uma das reportagens (cada grupo recebe uma). Discutir como ter leis em uma sociedade gera segurança e proteção. Discutir como as leis podem proteger as pessoas daquelas situações. O que é necessário para se aplicar as leis?
      2. Receber os trabalhos.
      3. Fazer uma discussão final, abordando os tópicos: importância e papel da Lei de Deus nas nossas vidas; importância e papel das leis humanas nas nossas vidas; por que devemos ter respeito pelas autoridades?
      4. Pedir aos desbravadores que comentem o que fizeram nos trabalhos, irá ajudar a dirigir a discussão.
      5. Pedir aos desbravadores para fazerem um relatório das atividades realizadas no caderno de atividades.

 

Especialidade de Peixes: aprendendo a pesquisar

peixes

Você vai aprender o que define um “peixe” e ser capaz de identificar as principais partes do corpo de um peixe típico. Existem cerca de 32 mil espécies diferentes de peixe e você terá uma compreensão dos seus fascinantes grupos, tais como peixes sem mandíbulas, peixes cartilaginosos e peixes ósseos.

  1. EN-PeixesDar o nome de dez famílias de peixes.
  2. Identificar, a partir de fotografias ou observação pessoal, dez peixes tropicais.
    1. Explicar seus hábitos de procriação.
    2. Mencionar habitat ou país no qual são encontrados.
  3. Mencionar e identificar dez peixes típicos de seu país. Explicar seus hábitos de alimentação e procriação.
  4. Definir as seguintes partes de um peixe:
    1. barbatana dorsal
    2. barbatana peitoral
    3. barbatana pélvica
    4. barbatana anal
    5. barbatana caudal
    6. linha lateral
    7. opérculo
    8. barbilhos
    9. bexiga natatória
    10. guelras
  5. Apresentar resumidamente o cuidado e alimentação apropriados para peixes de:
    1. zona tropical
    2. zona temperada
  6. Montar um aquário de, no mínimo, 20 litros, com quantidade equilibrada de plantas e peixes, e manter alguns deles pelo menos durante seis meses.
  7. Notar os efeitos, nos peixes e no aquário em geral, das seguintes condições:
    1. luz demais
    2. luz de menos
    3. alimento demais
    4. queda na temperatura da água
    5. poucas plantas para muitos peixes

Para ajudar no requisito 7, leia também Especialidades de Estudo da Natureza, coleções e legislação ambiental. Logo abaixo estão as alguns sites na internet com informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade. Apesar de confiáveis, alguns deles podem apresentar informações sob a visão evolucionista, expressões como “milhões de anos”, “processos evolutivos”, “ancestrais”, “antepassados”, etc. Desconsiderem essas informações.

Caso você tenha uma indicação de fonte, nos deixe um comentário ou envie um e-mail.

Uma Mensagem a Garcia

Em todo este caso cubano, um homem se destaca no horizonte de minha memória como o planeta Marte no seu periélio. Quando irrompeu a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos, o que importava a estes era comunicar-se rapidamente com o chefe dos insurretos, Garcia, que se sabia encontrar-se em alguma fortaleza no interior do sertão cubano, mas sem que se pudesse precisar exatamente onde. Era impossível comunicar-se com ele pelo correio ou pelo telégrafo. No entanto, o Presidente tinha que tratar de assegurar-se da sua colaboração, e isto o quanto antes. Que fazer?

Alguém lembrou ao Presidente: “Há um homem chamado Rowan; e se alguma pessoa é capaz de encontrar Garcia, há de ser Rowan “.

Rowan foi trazido à presença do Presidente, que lhe confiou uma carta com a incumbência de entregá-la a Garcia. De como este homem, Rowan, tomou a carta, meteu-a num invólucro impermeável, amarrou-a sobre o peito, e, após quatro dias, saltou, de um barco sem coberta, alta noite, nas costas de Cuba; de como se embrenhou no sertão, para depois de três semanas, surgir do outro . lado da ilha, tendo atravessado a pé um país hostil e entregando a carta a Garcia – são cousas que não vêm ao caso narrar aqui pormenorizadamente. O ponto que desejo frisar é este: Mac Kinley deu a Rowan uma carta para ser entregue a Garcia; Rowan pegou da carta e nem sequer perguntou: ” Onde é que ele está?”

Hosannah! Eis aí um homem cujo busto merecia ser fundido em bronze imarcescível e sua estátua colocada em cada escola do país. Não é de sabedoria livresca que a juventude precisa, nem instrução sobre isto ou aquilo. Precisa, sim, de um endurecimento das vértebras, para poder mostrar-se altivo no exercício de um cargo; para atuar com diligência, para dar conta do recado; para, em suma, levar uma mensagem a Garcia.

O General Garcia já não é deste mundo, mas há outros Garcias. A nenhum homem que se tenha empenhado em levar avante uma empresa, em que a ajuda de muitos se torne precisa, têm sido poupados momentos de verdadeiro desespero ante a imbecilidade de grande número de homens, ante a inabilidade ou falta de disposição de concentrar a mente numa determinada cousa e fazê-la.

Assistência irregular, desatenção tola, indiferença irritante e trabalho mal feito parecem ser a regra geral. Nenhum homem pode ser verdadeiramente bem sucedido, salvo se lançar mão de todos os meios ao seu alcance, quer da força, quer do suborno, para obrigar outros homens a ajudá-lo, a não ser que Deus Onipotente, na sua grande misericórdia, faça um milagre enviando-lhe como auxiliar um anjo de luz.

Leitor amigo, tu mesmo podes tirar a prova. Estás sentado no teu escritório, rodeado de meia dúzia de empregados. Pois bem, chama um deles e pede-lhe: “Queira ter a bondade de consultar a enciclopédia e de me fazer uma descrição sucinta da vida de Corrégio “.

Dar-se-á o caso do empregado dizer calmamente: “Sim, Senhor” e executar o que se lhe pediu?

Nada disso! Olhar-te-á perplexo e de soslaio para fazer uma ou mais das seguintes perguntas:

  • Quem é ele?
  • Que enciclopédia?
  • Onde é que está a enciclopédia?
  • Fui eu acaso contratado para fazer isso ?
  • Não quer dizer Bismark?
  • E se Carlos o fizesse?
  • Já morreu?
  • Precisa disso com urgência?
  • Não será melhor que eu traga o livro para que o senhor mesmo procure o que quer?
  • Para que quer saber isso ?

E aposto dez contra um que, depois de haveres respondido a tais perguntas, e explicado a maneira de procurar os dados pedidos e a razão por que deles precisas, teu empregado irá pedir a um companheiro que o ajude a encontrar Garcia, e, depois voltará para te dizer que tal homem não existe. Evidentemente, pode ser que eu perca a aposta; mas, segundo a lei das médias, jogo na certa. Ora, se fores prudente, não te darás ao trabalho de explicar ao teu “ajudante” que Corrégio se escreve com “C” e não com “K “, mas limitar-te-ás a dizer meigamente, esboçando o melhor sorriso.` “Não faz mal; não se incomode “, e, dito isto, levantar-te-ás e procurarás tu mesmo. E esta incapacidade de atuar independentemente, esta inépcia moral, esta invalidez da vontade, esta atrofia de disposição de solicitamente se pôr em campo e agir – são as cousas que recuam para um futuro tão remoto o advento do socialismo puro. Se os homens não tomam a iniciativa de agir em seu próprio proveito, que farão quando o resultado do seu esforço redundar em benefício de todos? Por enquanto parece que os homens ainda precisam de ser feitorados. O que mantém muito empregado no seu posto e o faz trabalhar é o medo de se não o fizer, ser despedido no, fim do mês. Anuncia precisar de um taquígrafo, e nove entre dez candidatos à vaga não saberão ortografar nem pontuar – e; o que é mais, pensam que não é necessário sabê-lo.

Poderá uma pessoa destas escrever uma carta a Garcia?

“Vê aquele guarda-livros”, dizia-me o chefe de uma grande, fábrica.

“Sim, que tem? ”

“É um excelente guarda-livros. Contudo, se eu o mandasse, fazer um recado, talvez se desobrigasse da incumbência a contento, mas também podia muito bem ser que no caminho entrasse em duas ou três casas de bebidas, e que, quando chegasse ao seu destino, já não se recordasse da incumbência que lhe fora dada “.

Será possível confiar-se a um tal homem uma carta para entregá-la a Garcia?

Ultimamente temos ouvido muitas expressões sentimentais externando simpatia para com os pobres entes que mourejam de sol a sol, para com os infelizes desempregados à cata do trabalho honesto, e tudo isto, quase sempre, entremeado de muita palavra dura para com os homens que estão no poder.

Nada se diz do patrão que envelhece antes do tempo, num baldado esforço para induzir eternos desgostosos e descontentes a trabalhar conscienciosamente; nada se diz de sua longa e paciente procura de pessoal, que, no entanto, muitas vezes nada mais faz do que “matar o tempo “, logo que ele volta as costas. Não há empresa que não esteja despendindo pessoal que se mostre incapaz de zelar pelos seus interesses, a fim de substituílo por outro mais apto. E este processo de seleção por eliminação está se operando incessantemente, em tempos adversos, com a única diferença que, quando os tempos são maus e o trabalho escasseia, a seleção se faz mais escrupulosamente, pondo-se fora, para sempre, os incompetentes e os inaproveitáveis. É a lei da sobrevivência do mais apto. Cada patrão, no seu próprio interesse, trata somente de guardar os melhores – aqueles que podem levar uma mensagem a Garcia.

Conheço um homem de aptidões realmente brilhantes, mas sem a fibra precisa para gerir um negócio próprio e que ademais se torna completamente inútil para qualquer outra pessoa, devido à suspeita insana que constantemente abriga de que seu patrão o esteja oprimindo ou tencione oprimi-lo. Sem poder mandar, não tolera que alguém o mande. Se lhe fosse confiada uma mensagem a Garcia, retrucaria provavelmente: “Leve-a você mesmo”.

Hoje este homem perambula errante pelas ruas em busca de trabalho, em quase petição de miséria. No entanto, ninguém que o conheça se aventura a dar-lhe trabalho porque é a personificação do descontentamento e do espírito de réplica. Refratário a qualquer conselho ou admoestação, a única cousa capaz de nele produzir algum efeito seria um bom pontapé dado com a ponta de uma bota de número 42, sola grossa e bico largo.

Sei, não resta dúvida, que um indivíduo moralmente aleijado como este, não é menos digno de compaixão que um fisicamente aleijado. Entretanto, nesta demonstração de compaixão, vertamos também uma lágrima pelos homens que se esforçam por levar avante uma grande empresa, cujas horas de trabalho não estão limitadas pelo som do apito e cujos cabelos ficam prematuramente encanecidos na incessante luta em que estão empenhados contra a indiferença desdenhosa, contra a imbecilidade crassa e a ingratidão atroz, justamente daqueles que, sem o seu espírito empreendedor, andariam famintos e sem lar.

Dar-se-á o caso de eu ter pintado a situação em cores demasiado carregadas? Pode ser que sim; mas, quando todo mundo se apraz em divagações quero lançar uma palavra de simpatia ao homem que imprime êxito a um empreendimento, ao homem que, a despeito de uma porção de empecilhos, sabe dirigir e coordenar os esforços de outros e que, após o triunfo, talvez verifique que nada ganhou; nada, salvo a sua mera subsistência.

Também eu carreguei marmitas e trabalhei como jornaleiro, como, também tenho sido patrão. Sei portanto, que alguma cousa se pode dizer de ambos os lados.

Não há excelência na pobreza de per si; farrapos não servem de recomendação. Nem todos os patrões são gananciosos e tiranos, da mesma forma que nem todos os pobres são virtuosos.

Todas as minhas simpatias pertencem ao homem que trabalha conscienciosamente, quer o patrão esteja, quer não. E o homem que, ao lhe ser confiada uma carta para Garcia, tranquilamente toma a missiva, sem fazer perguntas idiotas, e sem a intenção oculta de jogá-la na primeira sarjeta que encontrar, ou praticar qualquer outro feito que não seja entregá-la ao destinatário, esse homem nunca, fica “encostado” nem tem que se declarar em greve para, forçar um aumento de ordenado.

A civilização busca ansiosa, insistentemente, homem nestas condições. Tudo que um tal homem pedir, ser-lhe-á de conceder. Precisa-se dele em cada cidade, em cada vila, em cada lugarejo, em cada escritório, em cada oficina, em cada loja, fábrica ou venda. O grito do mundo inteiro praticamente se resume nisso: Precisa-se, e precisa-se com urgência de um homem capaz de levar uma mensagem a Garcia.

Helbert Hubbard

Esse texto é bem antigo e ainda assim bastante atual. É bastante conhecido no meio empresarial, mas pode ser aplicado a qualquer situação em que haja um trabalho a ser feito, uma missão a ser cumprida. Acho que esse texto tem muito a acrescentar no desenvolvimento da liderança, pois ele trata de uma característica de suma importância na formação de um líder: a iniciativa. Segundo o dicionário Michaelis, iniciativa é a “qualidade de quem concebe ou executa espontaneamente”.

Ter iniciativa é algo incomum nas pessoas, porém o Cristão deve ser incomum, o Líder deve ser incomum. Em Mente, Caráter e Personalidade, Ellen White nos dá o seguinte conselho:

Deves cultivar a energia de caráter, pois o exemplo de um homem ativo é de vasto alcance e estimula à imitação. Ele dir-se-ia que tivesse uma energia elétrica sobre outras mentes. Os homens fervorosos são poucos em nosso mundo. Obstáculos e barreiras depararão a todo obreiro de Deus. Mas os homens devem ter iniciativa. O obreiro enérgico, fervoroso não permitirá que seu caminho seja impedido. Ele forçará as barreiras.

Ao ver algo que possa ser feito, devemos fazê-lo, sem esperar que alguém te dê a ideia de fazer ou peça para que você faça. Nem sempre conseguiremos enxergar alguma coisa para executá-la espontaneamente, sem que alguém nos peça para fazê-la. Mas ainda assim é possível ter iniciativa, mesmo quando recebemos uma incumbência sem tê-la percebido antes, por mais paradoxal que isso pareça. Me explicando: quase tudo que podemos fazer, pode ser feito de diferentes maneiras. Decidir de que forma fazer, escolher que meios utilizar para fazer, solicitar ajuda quando realmente necessário, tudo isso necessita de iniciativa. Ao receber um trabalho, não se deve fazer questionamentos desnecessários. Com certeza podem (e devem) ser feitas sugestões e perguntas que visem atingir o melhor resultado de algo, mas nada de perguntas e sugestões com o único intuito de fugir da tarefa, passá-la para outro, devem ser perguntas com o objetivo de aprender a fazer.

Outro aspecto interessante e importante sobre ter iniciativa é que ela é inspiradora. As pessoas não ficam inertes quando veem outras tendo boas iniciativas, elas têm vontade de contribuir, colaborar, ajudar. As ações passam a envolver mais pessoas, tomam outras dimensões.

É mais simples ter iniciativas em coisas simples, pequenas, que muitas vezes não são notadas pelos outros. Como disse Madre Teresa da Calcutá, “Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota”. Por mais que o reconhecimento no motive a ter iniciativa para fazer as coisas, esse não deve ser o nosso motor. Saber que “o mar seria menor se lhe faltasse uma gota” é muito mais importante. E muito mais que isso, ter a certeza de estar realizando um trabalho como gratidão a Jesus é motivo mais que suficiente para ter iniciativa.

A visão diferenciada das abelhas

Quando uma abelha voa de flor em flor para coletar o pólen, há uma série de adaptações no organismo do inseto que a ajudam nessa função. O modo como elas veem o mundo é um dos mecanismos que facilitam o trabalho das operárias.

O caminho que uma abelha faz para coletar o pólen não é fácil. Além da tarefa propriamente dita, ela precisa escapar de suas maiores predadoras, as aranhas, que têm um engenhoso método para caçar.

É o seguinte: as flores têm uma faixa de reflexão de raios ultravioleta provenientes do sol, em uma trlha que leva até o pólen. A abelha sabe disso, e possui um sensor de UV que a auxilia na coleta. As aranhas, por uma façanha da natureza, conhecem esse mecanismo, porque colocam as mesmas faixas refletoras de UV nas teias, esperando enganar suas presas.

É nesse ponto que a visão das abelhas é um aliado. Para escapar das teias, a abelha deixa de lado o sensor de UV e se orienta pela visão, buscando a luz polarizada no céu que a leva de volta à colmeia. A visão das abelhas, baseada nas diferenças de luz, é como uma imagem composta de pixels. Mas o olhar delas, ao contrário dos monitores de computador, tem apenas 5000 pixels.

É possível comparar a visão das abelhas com a do ser humano. Você já ouviu falar em Afacia? Basicamente, é uma doença (adquirida em cirurgia ou após um acidente) em que o paciente perde o cristalino do olho. Sem cristalino, não é possível filtrar a radiação UV nos olhos. O paciente que sofre de Afacia, conforme relatos, consegue enxergar de fato a radiação UV, como um feixe de luzes azuis. E é justamente isso que acontece com as abelhas: como se sofressem de Afacia, elas são capazes de ver a radiação UV. E usam essa condição como instrumento de trabalho.

O olho humano comum não é capaz de captar a radiação UV. Se pudesse, ela seria apenas mais uma cor como tantas outras, próxima do azul. A diferença entre nossa percepção de cores e a das abelhas, na verdade, é mínima. Nós absorvemos, basicamente, as radiações de verde, azul e vermelho, espectros de luz a partir dos quais saem todas as cores que vemos.

A abelha também recebe o azul e o verde, e apenas substitui a recepção do vermelho pela recepção de UV. A razão disso, segundo os pesquisadores, é muito simples. A abelha se orienta de volta à colmeia de acordo com os raios solares, que deixam um rastro de UV que serve de referência ao inseto. Mesmo em dias nublados, esse sistema funciona perfeitamente.

Fonte: Hypescience

Nota: A visão é um sentido que fascina o ser humano, e esse funcionamento perfeito intriga. Esse sistema deveria funcionar assim desde o “surgimento” das abelhas, ou elas não conseguiriam enxergar o rastro de UV e voltar à colmeia em quaisquer condições. Além disso, sem enxergar a radiação UV muitas ficariam presas nas teias de aranhas e morreriam. Quem as fez desse jeito?

Bandeira Nacional, para a classe de Companheiro de Excursionismo

Com frequência dizemos que estamos no mundo, mas não somos do mundo. Como cidadão do Reino Celestial, o desbravador tem que agir desta forma, devemos ser cidadãos cristãos diariamente. E conhecer os símbolos nacionais é uma demonstração de cidadania.

Na classe de Companheiro de Excursionismo, requisito 1, devemos “Saber a composição, significado e uso correto da Bandeira Nacional”.

De uma forma resumida, a Bandeira Nacional é composta por um losango amarelo em campo verde, tendo no meio a esfera celeste azul, semeada com 27 estrelas e atravessada por uma zona branca com a inscrição “Ordem e Progresso” em verde.

Vamos agora trabalhar na composição e significado da Bandeira Nacional de uma forma mais detalhada.

Lema

“Ordem e Progresso” é o lema nacional da República Federativa do Brasil a partir do momento de sua formação. A expressão é o lema político do positivismo, forma abreviada do lema de autoria do positivista francês Augusto Comte: “O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim”. Seu sentido é a realização dos ideais republicanos: a busca de condições sociais básicas (respeito aos seres humanos, salários dignos etc.) e o melhoramento do país (em termos materiais, intelectuais e, principalmente, morais).

Estrelas

As constelações que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889 (doze horas siderais) e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste.

A Bandeira Nacional deve ser atualizada sempre que ocorrer criação ou extinção de Estados, sendo que os novos Estados serão representados por estrelas que compõem o aspecto celeste descrito no parágrafo anterior, de modo a permitir-lhes a inclusão no círculo azul da Bandeira Nacional sem afetar a disposição estética original, e serão suprimidas da Bandeira Nacional as estrelas correspondentes aos Estados extintos.

A grandeza e brilho das estrelas e sua posição no céu não estão retratadas de forma exata, havendo diversas distorções.

Formas e dimensões

A feitura da Bandeira Nacional deve obedecer às seguintes regras:

  • Para cálculo das dimensões, tomar-se-á por base a largura desejada, dividindo-se esta em 14 partes iguais, sendo que cada uma das partes será considerada uma medida ou módulo: 1 M.
  • O comprimento será de 20 M. A distância dos vértices do losango amarelo ao quadro externo será de 1,7 M.
  • O círculo azul no meio do losango amarelo terá o raio de 3,5 M.
  • O centro dos arcos da faixa branca estará 2 M à esquerda do ponto do encontro do prolongamento do diâmetro vertical do círculo com a base do quadro externo.
  • O raio do arco inferior da faixa branca será de 8 M; o raio do arco superior da faixa branca será de 8,5 M.
  • A largura da faixa branca será de meio módulo (0,5 M).
  • As letras da legenda “Ordem e Progresso” serão escritas em cor verde. Serão colocadas no meio da faixa branca, ficando, para cima e para baixo, um espaço igual em branco. A letra P ficará sobre o diâmetro vertical do círculo. As letras da palavra Ordem e da palavra Progresso terão 0,33 M de altura. A largura dessas letras será de 0,30 M. A altura da letra da conjunção E será de 0,30 M. A largura dessa letra será de 0,25 M.
  • As estrelas serão de cinco dimensões: de primeira, segunda, terceira, quarta e quinta grandezas. Devem ser traçadas dentro de círculos cujos diâmetros são: de 0,30 M para as de primeira grandeza; de 0,25 M para as de segunda grandeza; de 0,20 M para as de terceira grandeza; de 0,14 M para as de quarta grandeza; e de 0,10 M para a de quinta grandeza.

Cores

Apesar de ser bastante popular a interpretação de que o verde representa as florestas; o amarelo, os minérios; e o azul, o céu, e da explicação de um agente diplomático em 1823 de que a cor verde era em referência à casa de Bragança, da qual fazia parte D. Pedro I, e a cor amarela simbolizaria a casa de Habsburgo, da qual fazia parte D. Leopoldina, não há nenhuma lei ou decreto explicando o significado das cores adotadas na Bandeira Nacional.

Foram mantidas as cores verde e amarela da bandeira imperial, pois o decreto n.º 4, de 19 de novembro de 1889, que criou a bandeira republicana, afirma que: “[…] as cores da nossa antiga bandeira recordam as lutas e as vitórias gloriosas do exército e da armada na defesa da pátria e […] que essas cores, independentemente da forma de governo, simbolizam a perpetuidade e integridade da pátria entre as outras nações”.

Agora que já sabemos a composição e o significado dos elementos da Bandeira Nacional, vamos ver alguns pontos principais quanto ao seu uso correto.

  • A Bandeira Nacional pode ser usada em todas as manifestações do sentimento patriótico dos brasileiros, de caráter oficial ou particular.
  • A bandeira poderá ser apresentada das seguintes formas:
    1. hasteada em mastro ou adriças, nos edifícios públicos ou particulares, templos, campos de esporte, escritórios, salas de aula, auditórios, embarcações, ruas e praças, e em qualquer lugar em que lhe seja assegurado o devido respeito;
    2. distendida e sem mastro, conduzida por aeronaves ou balões, aplicada sobre parede ou presa a um cabo horizontal ligando edifícios, árvores, postes ou mastros;
    3. reproduzida sobre paredes, tetos, vidraças, veículos e aeronaves;
    4. compondo, com outras bandeiras, panóplias, escudos ou peças semelhantes;
    5. conduzida em formaturas, desfiles, ou mesmo individualmente;
    6. distendida sobre ataúdes, até a ocasião do sepultamento.
  • Hasteia-se a bandeira:
    1. diariamente nos órgãos públicos federais, estaduais e municipais, nas missões diplomáticas brasileiras e nas unidades da Marinha Mercante;
    2. nos dias de festa e de luto nacional, também nos estabelecimentos de ensino e sindicatos;
    3. pelo menos uma vez por semana, em caráter solene, nas escolas públicas ou particulares.
  • A bandeira pode ser hasteada e arriada a qualquer hora do dia ou da noite, mas normalmente isso é feito às 8 horas e às 18 horas, respectivamente. Apenas no Dia da Bandeira (19 de novembro), o hasteamento é realizado às 12 horas, em solenidade especial. Durante a noite a bandeira deve estar iluminada.
  • Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas simultaneamente, a bandeira brasileira é a primeira a atingir o topo e a última a dele descer.
  • Se a bandeira estiver a meio-mastro ou a meia-adriça, em sinal de luto, no hasteamento ou arriamento, deve ser levada inicialmente até o topo. Em marcha, o luto é assinalado por um laço de crepe atado junto à lança.
  • Hasteia-se a bandeira em funeral, em todo o País, quando o presidente da República decretar luto oficial, salvo nos dias em que o luto coincida com alguma festa nacional. Quando não for decretado luto oficial, o hasteamento em funeral fica limitado à Casa Legislativa ou ao Tribunal em que haja ocorrido o falecimento de um de seus membros.
  • A bandeira deve sempre ocupar lugar de honra, em posição central, destacada à frente de outras bandeiras e à direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou de trabalho.
  • Nas missões diplomáticas em países estrangeiros, estas regras podem-se tornar mais flexíveis em atenção às leis, usos e costumes do país hospedeiro.

Para saber mais sobre a a composição, o significado e a utilização correta da Bandeira Nacional, sugerimos a leitura do Decreto nº 4, de 19 de novembro de 1889, e principalmente da Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, que também trata dos outros Símbolos Nacionais.

Como construir diferentes tipos de abrigo, para a classe de Guia de Exploração

Os acampamentos são uma das atividades mais comuns aos desbravadores, e uma coisa muito legal para se fazer em um acampamento é construir um abrigo e passar uma noite nele. Só quem já passou uma noite em um abrigo construído com suas próprias mãos (usando materiais naturais ou artificiais) consegue descrever a sensação.

Na classe de Guia de Exploração é pedido para três tipos diferentes de abrigo, explicar seu uso e utilizar um deles em um acampamento.

Ao escolher o tipo de abrigo que faremos devemos observar alguns pontos:

  • Tempo meteorológico: parâmetros como temperatura, chuva, vento, umidade, etc. devem ser considerados ao escolher o tipo de abrigo. Por exemplo, abrigos que servem para dias chuvosos podem não ser os mais recomendados para dias ensolarados, assim como locais que têm ventos fortes exigem abrigos diferentes dos locais que têm ventos fracos.
  • Disponibilidade de material: ao construir um abrigo devemos levar em consideração os materiais que temos à disposição, tanto materiais naturais quanto artificiais. Devemos pensar também nas outras utilizações que esses materiais podem ter durante o acampamento. Por exemplo, a madeira pode ser utilizada também na construção de pioneirias e como lenha para fogueira.
  •  Tipos de abrigos:
    • Abrigos permanentes: são os construídos com material da região e destinados a dar condições de permanência na mata por um longo período de tempo.
    • Abrigos temporários: são os construídos com material da região, utilizando também, se necessário, partes do próprio equipamento e destinados a permitir a permanência na mata por curtos períodos de tempo.
  • Disponibilidade de tempo:
    • Qual a duração do acampamento? Se o meu acampamento é curto, não compensa gastar muito tempo na construção de um abrigo permanente, muito elaborado e trabalhoso, a menos que as condições de tempo meteorológico exijam um abrigo desse tipo.
    • Caso o meu acampamento seja móvel, também não há necessidade de gastar muito tempo na construção de um abrigo permanente.

Observando esses pontos com bom senso, com certeza teremos uma atividade construtiva.

Veja abaixo dois vídeos de abrigos que podem ser construídos, cada um para condições bastante diferentes:

Clique na imagem abaixo para ver no site da Discovery o passo a passo deste tipo de abrigo rápido e simples, bem como a escolha do lugar onde montá-lo.

E agora mais algumas imagens (retiradas do manual de Abrigos e Barracas, Coleção Tafara, Série Ar Livre, nº 2) de modelos de abrigo que podem ser utilizados em seu acampamento, tanto com utilização de lona quanto sem sua utilização. Vários outros modelos podem ser desenvolvidos, basta colocar a criatividade e o conhecimento de amarras em prática.

Particularmente, sou contra derrubar árvores e cortar galhos para a construção de abrigos e pioneirias, tanto pela curta duração dos nossos acampamentos quanto pela “necessidade” de degradar o meio ambiente para essa finalidade. Considero que abrigos suspensos, apesar de serem bonitos, funcionais e utilizarem bem os conhecimentos de amarras, não são muito interessantes sob o ponto de vista ambiental, pois é difícil encontrar a quantidade de madeira nas dimensões necessárias sem derrubar árvores, portanto, o ideal é que só fossem utilizados em caso de real necessidade.

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