Arquivo | outubro 2011

Relacionamento dos jovens adventistas, para a classe de Excursionista

Vivemos em um mundo onde muitas pessoas não se preocupam em fazer o que a Bíblia nos ensina. Nós podemos nos relacionar com essas pessoas? Como Jesus agiu com pessoas marginalizadas e pecadoras?

Essas são algumas das questões que você precisa trabalhar com os seus desbravadores da classe de Excursionista, cumprindo o requisito 3 da seção Servindo a Outros: “Discutir como os jovens adventistas se relacionam com as pessoas, nas variadas situações do dia a dia.”

Devemos ter muito cuidado ao abordar os garotos de 14 anos com as diferenças entre o estilo de vida do jovem adventista e do jovem não adventista, para, ao invés de incentivá-los a mudar, afastá-los do Clube e de Deus. Para isso, sugerimos as seguintes atividades para ensinar esse requisito, retiradas do Manual da Classe:

Reúna sua classe e num debate:

  1. Identifique os contatos comuns do dia-a-dia de um adolescente. Por exemplo: família, amigos e vizinhos, motorista do ônibus, vendedor de lojas, professores, etc.
  2. Discuta as diferenças entre você e os amigos e colegas não adventistas. Por exemplo: alimentos, entretenimento, recreação, sábado, etc.
  3. Defina se você acha que estas diferenças tornam impossível estabelecer uma amizade. (Resposta: Não). Você pode estabelecer uma amizade conversando sobre as coisas que vocês têm em comum, por exemplo, as atividades da escola, interesses, desbravadores, jogos, esportes, etc. Ou, pode usar as diferenças como um ponto interessante da conversa, sem pregar! Por exemplo, porque escolhemos um estilo de vida que exclui o fumo, as bebidas alcoólicas, as drogas, esportes no sábado e etc.
  4. Uma amizade também pode ser formada simplesmente por se estar consciente da presença de outra pessoa, por exemplo, dizendo “oi”, ajudando sempre que possível, sendo cortês e educado, etc. Mesmo que a amizade não se forme, você terá dado uma boa impressão sobre si mesmo, sobre sua escola ou igreja.
  5. Converse sobre o poder da influência: como você pode influenciar os outros? Como os outros influenciam você? Lembre-se que, como nossa natureza humana tem uma tendência para o mal, é mais fácil que as pessoas sejam influenciadas a fazer o que é errado do que a seguir Jesus. O adolescente cristão precisa estar separado da multidão, mas não isolado. Comprometer princípios de comportamento ou convicção só para fazer amigos não é bom, mas o isolamento também não é aceitável.
“O verdadeiro cristão não escolhe a companhia dos não cristãos por amor da atmosfera que cerca as vidas sem religião, nem para inspirar admiração ou aplauso… a amizade com os não cristãos não nos fará mal se nos juntarmos a eles com o propósito de os ligar a Deus, e se formos fortes o suficiente para não sermos influenciados por eles”. 5T, p. 112, 113. Leia o capítulo “Em contato com os outros“, do livro A ciência do bom viver, de Ellen White, p. 483-496. Anote os principais temas sobre o ministério do relacionamento interpessoal e ensine esses princípios aos seus desbravadores. Por último, imprima as imagens a seguir (clique para ampliar) [ou clique AQUI para download] e entregue para os seus desbravadores cumprirem as tarefas.

  


Milagres atuais (2)

Certo dia em minha igreja o pastor Ivan Goes falou que precisamos contar às pessoas sobre os milagres que acontecem em nossa vida e senti que precisava contar a todas as pessoas (não só aos mais próximos) sobre uma das bençãos que Deus tem derramado em minha vida e, ao ler o texto da Éveni sobre o milagre de sua aprovação no exame da OAB, decidi contar também aqui no blog este milagre.

Decidi fazer o concurso do Corpo de Bombeiros, tanto para soldado quanto para o Curso de Formação de Oficiais (CFO) e fiz a minha inscrição para os dois. A primeira prova foi a do CFO, no dia 17 de julho, e a de soldado foi no dia 24 de julho. Fiz cursinho por um mês e todos da minha turma consideravam que eu estava bem preparado. Finalmente chegou o dia da prova. Eu tinha começado a ficar gripado, então minha capacidade de concentração ficou prejudicada e não consegui controlar bem meu tempo no dia da prova. Quando estava terminando de pintar as bolinhas do cartão de resposta, o sinal tocou dizendo que o tempo de prova tinha acabado. Não consegui terminar de marcar todas as questões que tinha respondido. Fui pra casa arrasado.

Quando cheguei em casa, fui conversar com um amigo na internet. Ele havia trabalhado aplicando o concurso e me disse que o tempo da prova não fora respeitado, que o sinal tocara 7 minutos antes do horário previsto, com esse tempo a mais eu conseguiria terminar de marcar tudo o que tinha feito. Uma amiga advogada me informou que eu poderia entrar com um mandado de segurança, pois o tempo do edital não havia sido respeitado. Então eu decidi entrar na justiça e comecei a orar pra que tudo desse certo no processo. Fui na Defensoria Pública da União para pedir um advogado gratuito para o meu processo. Não deu certo, pois a renda da minha família é “alta” demais (superior ao máximo estipulado por eles), então teríamos que pagar um advogado. Mas as condições financeiras da minha casa não estão bem assim para que contratemos um. Então eu desisti de entrar com o processo.

Depois disso, comecei a orar para que a pontuação que eu fiz (36 pontos, segundo o gabarito preliminar) fosse suficiente para que eu passasse para a 2ª fase do concurso. Fiquei orando assim por algum tempo. Depois eu vi que estava orando “errado”, e comecei a colocar nas minhas orações a vontade de Deus em relação a esse concurso, pedindo que fosse feita a vontade dEle, mas que Ele me consolasse caso a resposta fosse um não.

O resultado final saiu no mesmo dia que o da prova de soldado, no dia 15 de agosto (segunda-feira). Primeiro eu olhei o resultado da prova de soldado, pois havia ido muito bem na prova, enquanto na de oficial eu sequer tinha esperanças. Passei muito bem na prova de soldado, fui o 9º colocado. Depois fui olhar minha nota de oficial. Quando vi a nota, me surpreendi. Tirei 49 pontos, e não os 36 que eu acreditava. E a menor nota na lista de aprovados era 44, então os 36 pontos não seriam suficientes para a minha aprovação. Foi um milagre. No dia 17 de agosto eles disponibilizaram a folha de respostas para consulta. Quando vi, entendi o milagre que Deus tinha feito na prova de oficial: eu tenho o costume de fazer um pontinho nas questões que respondi para, só depois, pintar completamente as bolinhas. A máquina que lê o cartão de respostas não é programada para ler marcações incompletas, só as bolinhas totalmente pintadas. Mas no meu cartão ela leu todas as questões, mesmo as que estavam apenas com o pontinho.

Com isso vi várias coisas do meu relacionamento com Deus: preciso aprender a submeter mais a minha vontade à vontade de Deus, mesmo que os meu planos sejam bons; o sonho de Deus realmente é bem maior que o nosso, enquanto eu sonhava que o processo corresse bem ou que os 36 pontos fossem suficientes para ser chamado para a segunda fase, Deus tinha separado 13 pontos a mais para mim, me colocando na 41ª colocação na prova de oficial; as coisas correm muito melhor e mais tranquilamente quando aceitamos a vontade de Deus acima da nossa.

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