Arquivo | maio 2011

Amarras, para as classes de Pesquisador de Campo e Bosque e Guia

Sem dúvidas, fazer móveis de acampamento é uma das habilidades mais apreciadas pelos desbravadores, sem contar que é uma marca registrada. Mesas, bancos, púlpitos, prateleiras, lixeiras, sapateiras… Estes são os móveis mais usados nos nossos acampamentos.

O desbravador começa a aprender a arte das pioneirias na classe de Pesquisador de Campo e Bosque, no requisito 8: “Aprender a fazer as quatro amarras básicas e construir um móvel de acampamento.” e deve levar esse aprendizado para toda sua vida como desbravador. Na classe de Guia, no requisito 3, o desbravador deve: “Construir e utilizar um móvel de acampamento em tamanho real, com nós e amarras”.

Fazer pioneirias é uma habilidade manual que, como todas, exige muito treino prático. Para fazê-las dispomos de 4 amarras básicas: quadrada (ou plana), circular (ou paralela), diagonal e contínua. Com estas é possível fazer uma infinidade de móveis, só depende da criatividade e dedicação de cada um!

Então, confiram os vídeos abaixo, e treinem as 4 amarras na casa e no Clube de vocês:

Amarra diagonal

Amarra quadrada

Amarra circular

Amarra contínua

Que móveis você já fez no seu Clube? Envie-nos as fotos, para que possamos compartilhar aqui no nosso Cantinho!

Especialidade de Aranhas: aprendendo a pesquisar

Você sabe identificar uma aranha? Que características elas têm? O que as diferenciam dos insetos?

Você vai aprender sobre os diferentes tipos de teias, suas utilidades para as aranhas e como elas são construídas. Você sabia que a teia das aranhas possui utilidades para o homem também? O que a Bíblia nos fala sobre as aranhas e suas teias?

Que benefícios e prejuízos as aranhas nos trazem? Quem são os inimigos das aranhas?

E como não poderia faltar, tem ainda a parte prática: descrever uma espécie conhecida de sua região e colecionar espécimes, desenhos ou fotos de aranhas.

Aqui estão os requisitos para começar a se tornar um aracnólogo.

  1. Quais são as principais características das aranhas? Quais são as principais diferenças entre as aranhas e os insetos?
  2. Qual a utilidade da teia para as aranhas? Qual a utilidade da teia de aranha para o ser humano?
  3. Fazer o desenho de uma teia esférica.
  4. Descrever outros tipos de teia existentes além da esférica ou orbicular.
  5. Do que se alimentam as aranhas? Observar teias de aranhas e listar as presas encontradas.
  6. Quais são os principais predadores das aranhas? Além de seus predadores, qual o principal inimigo das aranhas e por quê?
  7. Fazer um dos seguintes:
    • Coletar, identificar e preservar, pelo menos, 16 espécies de aranhas. Cada vidro deve conter uma etiqueta com o local e data de captura, nome do coletor e nome da aranha. (Ao cumprir este requisito, esteja certo de não estar infringindo nenhuma lei de seu país).
    • Desenhar e identificar, pelo menos, 16 espécies de aranhas, com suas cores naturais e em tamanho real ou ampliado.
    • Tirar fotografias coloridas e identificar, pelo menos, 16 espécies de aranhas. Colocar local e data onde a foto foi tirada.
  8. Escrever uma descrição de, pelo menos, 40 palavras sobre uma espécie de aranha conhecida em sua região ou País.
  9. Quantas espécies de aranhas venenosas existem no mundo? E em sua região? O que fazer em caso de picada de aranha?
  10. Como as aranhas podem ser benéficas ao homem? Como as aranhas podem ser prejudiciais ao homem?
  11. Encontrar duas referências bíblicas às aranhas e suas teias.

Para ajudar no requisito 7, leia também Especialidades de Estudo da Natureza, coleções e legislação ambiental.

Logo abaixo estão as alguns sites com informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade. Apesar de confiáveis, alguns deles podem apresentar informações sob a visão evolucionista, expressões como “milhões de anos”, “processos evolutivos”, “ancestrais”, “antepassados”, etc. Desconsiderem essas informações.

Caso você tenha alguma indicação de fonte, nos mande um e-mail ou deixe um comentário.

1- Mateus

Nossa Herança – Simulado

15 de maio, já estamos na metade de mais um mês… 2011 está voando. Você pode estar agora na reta final do semestre na faculdade; ou ter um trabalho bem difícil para entregar; ou as duas coisas! Mas, além das atividades do dia-a-dia, ainda temos as nossas responsabilidades com o Clube e com a Igreja. Semana que vem, dia 22, será a prova de líder aqui na APlaC.

Na semana passada você viu AQUI no seu Cantinho da Unidade um simulado para essas provas. Como você foi? Se saiu bem? Independente disso, espero que tenha sido mais uma ajuda para o aprendizado de vocês. Procure nos livros as questões que vocês erraram e estudem mais essas partes dos livros.

Como prometido, confira hoje mais dois simulados, o tipo B de cada uma. Confiram AQUI e AQUI.

Nova Terra

“Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos. Um dia fala disso a outro dia; uma noite o revela a outra noite.” Salmo 19:1-2

“E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o sexto dia.” Gênesis 1:31. O nosso planeta, ao sair das mãos do Criador tinha uma beleza incalculável. Ao olhar para a obra de Suas mãos, o próprio Deus viu que tudo era “muito bom”!.

“Quando a terra saiu das mãos de seu Criador, era extraordinariamente bela. Variada era a sua superfície, contendo montanhas, colinas e planícies, entrecortadas por majestosos rios e formosos lagos; as colinas e montanhas, entretanto, não eram abruptas e escabrosas, tendo em grande quantidade tremendos despenhadeiros e medonhos abismos como hoje elas são; as arestas agudas e ásperas do pétreo arcabouço da terra estavam sepultadas por sob o solo fértil, que por toda parte produzia um pujante crescimento de vegetação. Não havia asquerosos pântanos nem áridos desertos. Graciosos arbustos e delicadas flores saudavam a vista aonde quer que esta se volvesse. As elevações estavam coroadas de árvores mais majestosas do que qualquer que hoje exista. O ar, incontaminado por miasmas perniciosos, era puro e saudável. A paisagem toda sobrepujava em beleza os terrenos ornamentados do mais soberbo palácio. A hoste angélica olhava este cenário com deleite, e regozijava-se com as obras maravilhosas de Deus.” Patriarcas e Profetas, p. 17.

É até difícil imaginarmos a cena, não? Vamos fazer um exercício, imagine o lugar mais bonito que você já viu… agora, imagine como ele poderia ser ainda mais bonito… multiplique infinitas vezes… agora podemos ter uma noção de como era a terra recém-criada!

Infelizmente, com a entrada do pecado neste mundo, a natureza também sofreu degradação. Após o dilúvio, os delicados traços da natureza foram apagados e pouco sobrou da sua beleza natural. Que terrível é o pecado!

Porém, ainda temos muitas belezas naturais ao nosso redor, as quais continuam proclamando a glória e poder do Criador.

Nesta semana vimos um vídeo montado a partir de uma sequência de fotos tiradas pelo fotógrafo norueguês Terje Sorgjerd, que passou uma semana sobre a montanha mais alta da Espanha, El Teide, para captar imagens impressionantes do céu. Confira abaixo:

 

O vídeo mostra cenas incríveis da natureza, de beleza extraordinária! Não há como pensar que tamanha beleza tenha surgido do acaso! Há um Deus Todo-Poderoso e detalhista por trás dessa obra! 

E pensar que a Terra original era muito mais bonita… Mas aqui temos uma grande promessa de Deus, Ele vai restaurar a Terra à sua forma original! “Então vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia.” Apocalipse 21:1.

Você quer viver nessa nova Terra? Então, é só entregar totalmente a sua vida a Jesus que Ele vai nos levar para morar lá! 

Vespas orientais alimentadas por “energia solar”

As vespas orientais (Vespa orientalis) têm uma habilidade única de capturar energia do Sol, segundo pesquisadores. Elas possuem uma estrutura especial em seu abdômen que é capaz de capturar a energia os raios solares e um pigmento que mantém essa energia.

A descoberta mostra que a listra amarela que elas têm no abdômen tem um propósito – é lá que está armazenado o pigmento. Quando elas ficam mais ativas e os dias ficam mais quentes, a listra fica mais grossa.

Isso esclarece porque as vespas são mais ativas no meio do dia – porque é quando recebem a maior quantidade de sol – ao contrário de outros tipos vespas, que são mais vistos pelo período da manhã.

Analisando o corpo das vespas em microscópios, cientistas perceberam que a parte amarela era diferente. Sua carapaça era mais fina e impedem que a luz seja refletida do corpo das vespas, capturando a energia solar com o pigmento xantopterina transforma luz em energia elétrica.

Nota: Se o desenvolvimento da tecnologia de captação de energia solar e transformação em energia elétrica precisou de um ser inteligente para o projetar, com gastos de energia e tempo, como podemos acreditar que uma “máquina” da natureza, mais eficiente que a projetada pelo homem, tenha surgido sem um Designer?

“Ensinai as crianças a ver Cristo na Natureza. Levai-as ao ar livre, à sombra das nobres árvores do quintal; e em todas as maravilhosas obras da criação ensinai-as a ver uma expressão de Seu amor. Ensinai-lhes que Ele fez as leis que regem todas as coisas vivas, que fez leis também para nós, e que elas visam a nossa felicidade e alegria. Não as fatigueis com longas orações e exortações tediosas, mas, mediante as lições objetivas da Natureza, ensinai-lhes a obediência à lei de Deus.” O Desejado de Todas as Nações, página 516.

Primeira visão de Ellen White, para a classe de Companheiro

Ellen White foi, sem dúvida, uma mulher extraordinária! Sem instrução acadêmica (parou de estudar na 3ª série por problemas de saúde), escreveu muitos livros sobre saúde, mordomia, administração, vida familiar, história bíblica, relacionamentos… Apenas uma pessoa guiada por Deus poderia escrever com tanta habilidade todos esses assuntos.

Um detalhe muito interessante no ministério de Ellen White, que nos motiva, é que ela começou cedo! Deus a chamou quando ela era ainda uma adolescente de 17 anos, muito mais nova do que muitos de nós.

Ellen White foi a mensageira do SENHOR para propagar as últimas advertências a este mundo. Nossos desbravadores precisam conhecê-la, por isso, na classe de Companheiro de Excursionismo, na seção Avançado, requisito 2, temos o seguinte: “Ler a primeira visão de Ellen White e discutir como Deus usa os profetas para apresentar Sua mensagem à igreja (ver Primeiros Escritos, pág. 13-20)“.

Então, aqui vai a primeira visão que ela teve, extraída do livro Primeiros Escritos, p. 13-20. Leve-a para os seus desbravadores e, depois que eles lerem, discuta com eles e veja se eles têm dúvidas. No final segue um modelo de avaliação que você pode usar para verificar se o desbravador prestou atenção na leitura.

Sendo que Deus me tem mostrado as jornadas do povo do advento para a Santa Cidade e a rica recompensa a ser dada aos que aguardarem o seu Senhor quando voltar de Suas bodas, pode ser de meu dever dar-vos um breve esboço do que Deus me tem revelado. Os queridos santos têm de passar através de muitas provas. Mas a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação – enquanto não olhamos para as coisas visíveis, pois as coisas visíveis são temporárias, mas as invisíveis são eternas. Tenho procurado apresentar um bom relatório e algumas uvas da Canaã Celestial, pelo qual muitos me apedrejariam, da mesma forma como a congregação desejou apedrejar Calebe de Josué por seu relatório. (Núm. 14:10). Mas eu vos declaro, meus irmãos e irmãs no Senhor, que esta é uma terra muito boa, e devemos subir para possuí-la.

Estava em Portland, em visita à Sra. Haines, irmã em Cristo, cujo coração estava enlaçado ao meu. Cinco de nós, todas mulheres, estávamos ajoelhadas silenciosamente no culto da família. Enquanto estávamos orando, o poder de Deus me sobreveio como nunca o havia sentido antes.

O Espírito Santo me sobreveio, e parecia estar cercada de luz, e pareceu-me estar subindo mais e mais alto da escura Terra. Voltei-me para ver o povo do advento no mundo, mas não o pude achar, quando uma voz me disse: “Olha novamente, e olha um pouco mais para cima.” Com isto olhei mais para o alto e vi um caminho reto e estreito, levantado em lugar elevado do mundo. O povo do advento estava nesse caminho, a viajar para a cidade que se achava na sua extremidade mais afastada. Tinham uma luz brilhante colocada por trás deles no começo do caminho, a qual um anjo me disse ser o “clamor da meia-noite” Mat. 25:6. Essa luz brilhava em toda extensão do caminho, e proporcionava claridade para seus pés, para que assim não tropeçassem. Se conservavam o olhar fixo em Jesus, que Se achava precisamente diante deles, guiando-os para a cidade, estavam seguros. Mas logo alguns ficaram cansados, e disseram que a cidade estava muito longe e esperavam nela Ter entrado antes. Então Jesus os animava, levantando Seu glorioso braço direito, e de Seu braço saía uma luz que incidia sobre o povo do advento, e eles clamavam: “Aleluia!” Outros temerariamente negavam a existência da luz atrás deles e diziam que não fora Deus quem os guiara tão longe. A luz atrás deles desaparecia, deixando-lhes os pés em densas trevas; de modo que tropeçavam e, perdendo de vista o sinal e a Jesus, caíam do caminho para baixo, no mundo tenebroso e ímpio.

Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. Ao declarar Deus a hora, verteu sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com o esplendor da glória de Deus, como aconteceu com Moisés, na descida do monte Sinai.

Os 144.00 estavam todos sendo selados e perfeitamente unidos. Em sua testa estava escrito: “Deus, Nova Jerusalém”, e tinham uma estrela gloriosa que continha o novo nome de Jesus. Por causa de nosso estado feliz e santo, os ímpios enraiveceram-se e arremeteram violentamente para alcançar mão de nós, a fim de lançar-nos à prisão, quando estendemos a mão em nome do Senhor e eles caíram inermes ao chão. Foi então que a sinagoga de Satanás conheceu que Deus nos havia amado a nós, que lavávamos os pés uns aos outros e saudávamos os irmão com ósculo santo; e adoraram a nossos pés.

Logo nossos olhares foram dirigidos ao oriente, pois aparecera uma nuvenzinha aproximadamente do tamanho da metade da mão de homem, a qual todos nós soubemos ser o sinal do Filho do homem. Todos nós em silêncio solene olhávamos a nuvem que se aproximava e se tornava mais e mais clara e esplendente, até converter-se numa grande nuvem branca. A parte inferior tinha aparência de fogo; o arco-íris estava sobre a nuvem, enquanto em redor dela se achavam dez milhares de anjos, entoando um cântico agradabilíssimo; e sobre ela estava sentado o Filho do homem. Os cabelos, brancos e anelados, caíam-Lhe sobre os ombros; e sobre a cabeça tinha muitas coroas. Os pés tinham a aparência de fogo; em Sua destra trazia uma foice aguda e na mão esquerda, uma trombeta de prata.

Seus olhos eram como chamas de fogo, que profundamente penetravam Seus filhos. Todos os rostos empalideceram; e o daqueles a quem Deus havia rejeitado se tornaram negros. Todos nós exclamamos então: “Quem poderá estar em pé? Estão as minhas vestes sem mancha?” Então os anjos cessaram de cantar, e houve algum tempo de terrível silêncio, quando Jesus falou: “Aqueles que têm mãos limpas e coração puro serão capazes de estar em pé; Minha graça vos basta.” Com isto nos iluminou o rosto e encheu de alegria o coração. E os anjos tocaram mais fortemente e tornaram a cantar, enquanto a nuvem mais se aproximava da Terra.

Então a trombeta de prata de Jesus soou, ao descer Ele sobre a nuvem, envolto em labaredas de fogo. Olhou para as sepulturas dos santos que dormiam, ergueu então os olhos e mão ao céu, e exclamou: “Despertai! despertai! Despertai, vós que dormis no pó, e levantai-vos!” Houve um forte terremoto. As sepulturas se abriram, e os mortos saíram revestidos de imortalidade. Os 144.00 clamaram “Aleluia!”, quando reconheceram os amigos que deles tinham sido separados pela morte, e no mesmo instante fomos transformados e arrebatados juntamente com eles para encontrar o Senhor nos ares.

Todos nós entramos na nuvem, e estivemos sete dias ascendendo para o mar de vidro, aonde Jesus trouxe as coroas, e com Sua própria destra as colocou sobre nossa cabeça. Deu-nos harpas de ouro e palmas de vitória. Ali, sobre o mar de vidro, os 144.000 ficaram em quadrado perfeito. Alguns deles tinham coroas muito brilhantes; outros não tanto. Algumas coroas pareciam repletas de estrelas, ao passo que outras tinham poucas. Todos estavam perfeitamente satisfeitos com sua coroa. E todos estavam vestidos com um glorioso manto branco, dos ombros aos pés. Havia anjos de todos os lados em redor de nós quando caminhávamos sobre o mar de vidro em direção à porta da cidade. Jesus levantou o potente e glorioso braço, segurou o portal de pérolas, fê-lo girar sobre seis luzentes gonzos, e nos disse: “Lavastes vossas vestes em Meu sangue, permanecestes firmes pela Minha verdade; entrai.” Todos entramos e sentíamos Ter perfeito direito à cidade.

Ali vimos a árvore da vida e o trono de Deus. Do trono provinha um rio puro de água, e de cada lado do rio estava a árvore da vida. De um lado do rio havia um tronco da árvore, e do outro lado outro, ambos de ouro puro e transparente. A principio pensei que via duas árvores. Olhei outra vez e vi que elas se uniam em cima numa só árvore. Assim estava a árvore da vida em ambos os lados do rio da vida. Seus ramos curvavam-se até o lugar em que nos achávamos, e seu fruto era esplêndido; tinha o aspecto de ouro, de mistura com prata.

Todos nós fomos debaixo da árvore, e sentamo-nos para contemplar o encanto daquele lugar, quando os irmãos Fitch e Stockman, que tinham pregado o evangelho do reino, e a quem Deus depusera na sepultura para os salvar, se achegaram a nós e nos perguntaram o que acontecera enquanto eles haviam dormido. Tentamos lembrar nossas maiores provações, mas pareciam tão pequenas em comparação com o peso eterno de glória mui excelente que nos rodeava, que nada pudemos dizer-lhes, e todos exclamamos – “Aleluia! É muito fácil alcançar o Céu!”- e tangemos nossas gloriosas harpas e fizemos com que as arcadas do Céu reboassem.

Com Jesus à nossa frente, descemos todos da cidade para a Terra, sobre uma grande e íngreme montanha que, incapaz de suportar a Jesus sobre si, partiu-se em duas, formando uma grande planície. Olhamos então para cima e vimos a grande cidade, com doze fundamentos, e doze portas, três de cada lado, e um anjo em cada porta. Todos exclamamos: “A cidade, a grande cidade, vem, vem de Deus descendo do Céu”; e ela veio e se pôs no lugar em que nos achávamos. Pusemos então a observar as coisas gloriosas fora da cidade. Vi ali casas belíssimas, que tinham a aparência de prata, apoiadas por quatro colunas marchetadas de pérolas preciosas, muito agradáveis à vista. Destinavam-se à habitação dos santos. Em cada uma havia uma prateleira de ouro. Vi muitos dos santos entrarem nas casas, tirarem sua coroa resplandecente, e pô-la na prateleira, saindo então para o campo ao lado das casas, para lidar com a terra; não como temos de fazer aqui, não, absolutamente. Uma gloriosa luz resplandecia em redor da cabeça, e estavam continuamente louvando a Deus.

Vi outro campo repleto de todas as espécies de flores; e, quando as apanhei, exclamei: “Elas nunca murcharão.” Em seguida vi um campo de relva alta, cujo belíssimo aspecto causava admiração; era uma vegetação viva, e tinha reflexos de prata e ouro quando magnificamente se agitava para glória do Rei Jesus. Entramos, então, num campo cheio de todas as espécies de animais: o leão, o cordeiro, o leopardo, e lobo, todos juntos em perfeita união. Passamos pelo meio deles, e pacificamente nos acompanharam. Dali entramos num bosque, não como os escuros bosques aqui temos, não, absolutamente, mas claro e por toda parte glorioso; os ramos das árvores agitavam-se de um para outro lado, e todos exclamamos: “Moraremos com segurança na solidão, e dormiremos nos bosques.” Atravessamos os bosques, pois estávamos a caminho do Monte Sião. No trajeto encontramos uma multidão que também contemplava as belezas do lugar. Notei a cor vermelha na borda de suas vestes, o brilho das coroas e a alvura puríssima dos vestidos. Quando os saudamos, perguntei a Jesus quem eram eles. Disse que eram mártires que por Ele haviam sidos mortos. Com eles estavam uma inumerável multidão de crianças que tinham também uma orla vermelha em suas vestes. O Monte Sião estava exatamente diante de nós, e sobre o monte um belo templo, em cujo redor havia sete outras montanhas, sobre as quais cresciam rosas e lírios. E vi as crianças subirem, ou, se o preferiam, fazer uso de suas pequenas asas e voar ao cimo das montanhas e apanhar flores que nunca murcharão. Para embelezar o lugar, havia em redor do templo todas as espécies de árvores; o buxo, o pinheiro, o cipreste, a oliveira, a murta, a romãzeira e a figueira, curvada ao peso de seus figos maduros, embelezavam aquele local. E quando estávamos para entrar no santo templo, Jesus levantou Sua bela voz e disse: “Somente os 144.00 entraram nesse lugar”, e nós exclamamos: “Aleluia!”

Esse templo era apoiado por sete colunas, todas de ouro transparente, engastadas de pérolas belíssimas. As maravilhosas coisas que ali vi, não as posso descrever. Oh! se me fosse dado falar a língua de Canaã, poderia então contar um pouco das glórias do mundo melhor. Vi lá mesas de pedra, em que estavam gravados com letras de ouro os nomes dos 144.000. Depois de contemplar a beleza do templo, saímos, e Jesus nos deixou e foi à cidade. Logo Lhe ouvimos de novo a delicada voz, dizendo: “Vinde, povo Meu; viestes da grande tribulação, e fizestes Minha vontade; sofrestes por Mim; vinde à ceia, pois Eu Me cingirei e nos servirei.” Nós exclamamos: “Aleluia! Glória!” e entramos na cidade. E vi uma mesa de pura prata: tinha muitos quilômetros de comprimento, contudo nossos olhares podiam alcançá-la toda. Vi o fruto da árvore da vida, o maná, amêndoas, figos, romãs, uvas e muitas outras espécies de frutas. Pedi a Jesus que me deixasse comer o fruto. Disse Ele: “Agora não. Os que comem do fruto deste lugar, não mais voltam à Terra. Mas, dentro em pouco, se fores fiel, não somente comerás do fruto da árvore da vida mas beberás também da água da fonte.” E disse: “Deves novamente voltar à Terra, e relatar a outros o que te revelei.” Então um anjo me trouxe mansamente a este mundo escuro. Algumas vezes penso que não mais posso permanecer aqui, a tristeza envolvia tudo que eu contemplava. todas as coisas da Terra parecem demasiado áridas. Sinto-me muito solitária aqui, pois vi uma Terra melhor. Oh! tivesse eu asas como a pomba, e voaria e estaria em descanso!

Oh! quão tenebroso me parecia este mundo! Chorei quando me achei aqui, e senti saudades. Eu vira um mundo melhor, que depreciara este para mim.

Relatei esta visão aos crentes em Portland, que creram plenamente provir de Deus. Todos achavam que Deus escolhera esse meio, depois do grande desapontamento de outubro, para consolar e fortalecer o Seu povo. O Espírito do Senhor acompanhava o testemunho e éramos impressionados com a transcendência da eternidade. Enchia-me um temor indizível de que, tão jovem e fraca, houvesse sido escolhida como instrumento pelo qual Deus outorgaria luz a Seu povo. Enquanto me achava sob o poder do Senhor, eu estava cheia de alegria, parecendo estar rodeada de santos anjos nas cortes gloriosas do Céu, onde tudo é paz e contentamento. Triste e amarga mudança foi o despertar-me para as realidades da vida mortal.


Dia do Desbravador comemorado com evangelismo no Ceará

Desbravadores em ação no Ceará

Marco, CE … [ASN] O Dia mundial dos Desbravadores foi comemorado no Ceará, com um impacto evangelístico na cidade de Marco. A ação faz parte da estratégia do projeto Terra de Esperança, que tem como objetivo a evangelização de seiscentas e cinquenta cidades do nordeste do Brasil, que ainda não tem presença da igreja. A cidade de Marco fica a 222 quilômetros da capital Fortaleza e tem uma população estimada em vinte e cinco mil habitantes. É conhecida por sediar uma das festas mais tradicionais do Ceará, o Chitão Maravilha.

Os duzentos e cinquenta desbravadores que participaram da ação evangelística em Marco viajaram por cerca de cinco horas, vindo de diversas cidades do estado. Na ocasião, foram distribuídos dez mil impressos, mil guias de estudos bíblicos e quinhentos DVDs O Grande Conflito, com sermões apresentados pelo pastor evangelista Luís Gonçalves. Os desbravadores visitaram os lares e conversaram com a população e responderam a perguntas sobre o que fazem e falaram da esperança da volta de Jesus. Para Carlos Eduardo, que coordena as atividades de cerca de oitocentos desbravadores, “a oportunidade de pregar em um lugar que ainda não tem a presença da igreja é extraordinária. Os desbravadores estão voltando para casa vibrando e motivados a continuar falando da volta de Jesus”.

Após a entrega dos impressos e dos DVDs, um culto foi realizado para que os participantes testemunhassem o que viveram durante o dia. Noventa minutos de relatos emocionantes e histórias de arrepiar, como a de Robson, um desbravador de 12 anos, do Clube Alvorada de Messejana em Fortaleza. Ele foi além das visitas de casa em casa, entrou na igreja matriz e entregou um exemplar do DVD para um líder religioso local, que agradeceu o presente e prometeu assistir as palestras. Eduardo Neto, coordenador de cerca de trinta clubes na macro região de Sobral, trouxe os dois filhos desbravadores para esse dia inesquecível e afirmou que “o alvo do clube foi cumprido em Marco. A Mensagem do Advento a Todo o Mundo em minha Geração, foi vivida na prática”.

Para o pastor Herbert Cleber, líder dos Desbravadores para o estado do Ceará e Piauí, “a ação evangelística desse domingo, fortaleceu os ideais do Clube. Formamos um laço de amizade com a população da cidade e quando as atividades da igreja forem iniciadas, os desbravadores serão uma ponte para o evangelismo e para o estabelecimento da igreja”. Ainda no domingo, 1º de maio, o pastor Cleber e os líderes dos Clubes que participaram do impacto, foram recebidos pelo prefeito José Grijalma, que na ocasião fez a doação de um terreno para a construção de uma igreja e de uma sede para os desbravadores em Marco. Entusiasmados com o futuro da igreja, vários líderes se colocaram a disposição, para trabalharem como voluntários na construção do templo e na formação do clube. “Teremos um clube de Desbravadores aqui! Já escolhemos o nome. Será chamado Marco da Esperança”, contou feliz ao diretor, a desbravadora Sabrina, de 13 anos. [Equipe ASN, da Redação]

Fonte: ASN

Especialidade de Anfíbios: aprendendo a pesquisar

O que é um anfíbio? Você vai aprender sobre sapos, pererecas, rãs, salamandras e tritões. O que os sapos fazem quando está frio ou durante os períodos secos? Como os anfíbios se protegem? Como pode um sapo tão pequeno fazer um barulho tão grande? Você sabia que alguns anfíbios podem crescer mais de 1,5 metros?

Então, tem também o ponto mais importante – proteger os anfíbios. Você saberá as respostas dessas perguntas quando completar a especialidade de Anfíbios. Você vai conhecer o ciclo de vida de um anfíbio. E terá a opção de algumas atividades práticas com anfíbios. Ouça com atenção. Que sapo fez aquele barulho?
Confira abaixo os requisitos para ingressar no mundo da herpetologia, que é o estudo dos anfíbios e répteis.

  1. Quais as características dos anfíbios?
  2. Dar o nome das 3 ordens pertencentes à classe Amphibia e citar as principais diferenças entre elas.
  3. Popularmente, para se diferenciar entre anuros utilizam-se os nomes sapos, pererecas e rãs. Como podemos fazer para diferenciar entre estes 3 tipos de anuros? Use imagens.
  4. Como os anfíbios se protegem?
  5. Fazer uma coleção através de fotos ou imagens retiradas de livros ou internet de 10 diferentes espécies de anfíbios encontrados em seu Estado ou País.
  6. Descrever ou esquematizar o ciclo de um anuro.
  7. Explicar o valor econômico dos anfíbios.
  8. Onde os sapos passam o inverno ou a estação seca?
  9. Qual parte do corpo é usada para amplificar o som que os anuros produzem? Tanto machos quanto fêmeas são capazes de coaxar? Para que os anuros utilizam seus coachos?
  10. Observar um anfíbio em seu habitat natural ou cativeiro por cerca de 15 minutos e escrever um relatório sobre o que observou.
  11. Do que e como a maioria dos anuros se alimenta?
Logo abaixo estão as alguns sites com informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade. Apesar de confiáveis, alguns deles podem apresentar informações sob a visão evolucionista, expressões como “milhões de anos”, “processos evolutivos”, “ancestrais”, “antepassados”, etc. Desconsiderem essas informações.
Caso você tenha alguma indicação de fonte, nos mande um e-mail ou deixe um comentário.
1- Mateus

Nossa Herança – simulado

No mês de março, vimos AQUI no nosso Cantinho, um material de apoio para ajudá-los na prova de história denominacional da classe de líder. Todos os líderes que eu já tive contato ficaram no mínimo preocupados com essa prova.

Tanto a prova de doutrinas bíblicas quanto a de história denominacional são bem dinâmicas e costumam mudar todos os anos. Aqui na APlaC mesmo funciona assim, a cada ano temos novas versões delas. Então, para ajudá-los, cliquem AQUI, AQUI e AQUI para conferirem alguns simulados, para que vocês possam fixar melhor o conteúdo estudado.

Dica: não façam as provas antes de terem terminado os livros e não se baseiem somente nelas também. Elas são apenas mais um instrumento de estudo e não o objeto de estudo. Por isso, estamos postando hoje apenas os modelos A da prova. Depois de terminá-los, confiram as respostas nos seus livros e corrijam os erros. Na semana que vem, postaremos aqui as versões B delas. Não percam!

Faça você mesmo: fogareiro à álcool de latinhas de alumínio

Quem já passou pela experiência de acampar e não encontrar madeira seca para fogueira por causa de chuva? Existem técnicas que nos ajudam a fazer fogo na chuva, mas se mesmo depois de tentar fazer o que sabemos e não conseguir, não devemos ficar sem nossa refeição. Uma excelente alternativa são os fogareiros à álcool. Eles são leves, ocupam pouco espaço, de fácil manuseio, de fácil confecção e funcionam muito bem.

Vamos apresentar aqui dois modelos diferentes de fogareiro feitos de latinhas de alumínio.

Dica: Quando for fazer algum destes fogareiros e quando for utilizá-los é muito importante tomar todos os cuidados possíveis, pois você estará lidando com materiais perfuro-cortantes e também com combustível altamente inflamável. Portanto, MUITO CUIDADO! Recomendamos que um nenhuma criança faça o fogareiro sem a supervisão de um adulto e, de preferência, um adulto o faça.

Modelo 1

Ferramentas:

  • 1 tesoura;
  • 1 martelo;
  • 1 faca pequena de ponta afiada;
  • 1 alicate pequeno;
  • 1 prego pequeno com ponta afiada;
  • 1 pedaço de lixa;
  • 1 régua (ou fita métrica);
  • 1 compasso (ou moeda de 10 centavos, para riscar um círculo).

Material:

  • 3 latas de alumínio.
1 – Iniciar fazendo os furos no fundo da lata, distante 0,5 cm um do outro.
2 – Colocar a moeda no fundo da lata e riscar um circulo.
3 – Furar o centro.
4 – Com a faquinha cortar em cruz o círculo à partir do furo.
5 – Recortar à partir da base, para formar uma abertura quase circular, e uma boa grade para prender o tubo central.
6 – Riscar a lata com 5,5 cm medindo do topo acima dos furos.
7 – Cortar bem alinhado.
8 – Fazer dois cortes até a borda mais dura, tirando um filete obliquo pequeno.
9 – Corte para facilitar o encaixe.
10 – Bater com o cabo da tesoura na quina para um encaixe perfeito do fundo.
11 – Corte uma lâmina de 4,5 cm do que sobrou da primeira lata.
12 – Faça um tubo na medida do orifício da primeira peça e que encaixe bem nas garras,
13 – Para prender o tubo use fitas finas retiradas da lata, ou arame fino e macio. Faça quatro furos triangulares pequenos dispostos em cruz (este tubo é o segredo do bom funcionamento do fogareiro, capriche).
14 – Encaixe o tubo com a parte lisa na grade, e com a parte furada para receber o fundo da lata.
15 – Corte outra lata com 6,5 cm medindo da parte alta do fundo.
16 – encaixe as duas partes com cuidado.
17 – Pressione até o tubo ficar firme e bem assentado no fundo.
18 – Corte o excesso da lata com a tesoura.
19 – Dê acabamento com a lixa e está pronto seu fogareiro.
20 – Faça o abafador (que serve para apagar o fogo) cortando o fundo de uma lata e deixando uma parte para dobrar e servir de cabo.
Tenha cuidado de proteger o fogareiro ao guardá-lo para não amassá-lo.
Uma informação importante: depois de aceso demora 3 ou 4 minutos para o fogo sair pelos orifícios, daí em diante a chama fica azul e forte. Use protegido do vento para um ótimo aproveitamento.
O autor diz que tem utilizado sempre álcool combustível, que é bom e barato. Segundo ele, para abastecer o fogareiro o nível máximo é um pouco acima do meio do tubo e dá para cozinhar mais ou menos 30 minutos.

Fonte: http://bicicloturista.blogspot.com/2009/07/dica-de-camping-fogareiro-de-latinha.html

Modelo 2

Ferramentas:

  • 1 lixa;
  • 1 lâmina de estilete;
  • 1 alfinete;
  • 1 alicate.

Material:

  • 2 latas de alumínio;
  • 1 punhado de lã de vidro;
  • 1 cabide de roupas (para fazer o suporte);
  • Álcool (preferencialmente combustível).

Fonte: http://aventuranaveia.blogspot.com/2008/12/fogareiro-de-lata-de-refrigerante.html

Podemos ainda utilizar algumas idéias de um modelo, adaptando-as para o outro modelo, conforme julgarmos melhor.

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